1. Spirit Fanfics >
  2. Por quê eu? (Chansoo) >
  3. Duvida cruel.

História Por quê eu? (Chansoo) - Duvida cruel.


Escrita por: AlexKimJin

Notas do Autor


Oi meu povo.
Demorei uma vida mais voltei.
Vou admitir que não gosto desse capítulo, mas em toda a história acondessse coisas para que o resto se encaixe certo? Então tenham a mente aberta assim como eu.

Capítulo 15 - Duvida cruel.


Fanfic / Fanfiction Por quê eu? (Chansoo) - Duvida cruel.

  Kyungsoo on.

                 Me joguei na cama pronto para dormir e com um pesar no meu coração. O jantar tinha sido um fracasso total e eu não sabia o que fazer ou como olhar para o Chanyeol amanhã. “Não que eu pensasse que seria fácil para Minseok se dar bem com uma pessoa estranha que ele mesmo não entendesse o porquê dessa aproximação repentina. Ele sabia que estava relacionado a mim, mas eu ver com os seus próprios olhos uma pessoa que amo tratar mal uma que gosto era um tanto frustrante.”

             Enterrei a cabeça no travesseiro quando escutei alguém entrar no meu quarto e se jogar na minha cama, e só tinha uma pessoa descarada assim para entrar sem pedir permissão. Encarei aquele chinês sem vergonha que sorria para mim e fiz o mesmo.

            — Por que esse cara de quem morreu? — Bati em seu braço e ele riu. — Não fica assim Kyung. Olha, eu acho que para a primeira vez que o Minnie ter contado com um homem que quer namorar o Omma dele tudo foi muito bem.

            — Você acha mesmo? Min ignorou Chanyeol a noite toda, Luhan, e sinceramente. Eu não quero me afastar dele.

              Luhan me abraçou mais apertado e enterrei minha cabeça em seu peito. Eu queria que eles se dessem bem, já que eu sentia que poderia amar o Chanyeol e no futuro termos uma relação mais forte.

            — Tenha calma ok. Minsoek é uma criança e crianças são assim mesmo. Ele logo vai perceber que vocês se gostam de verdade — Ele passou a fazer carinho na minha cabeça. — Fico feliz que você tenha encontrado alguém Kyung, fico mesmo.

             Kyungsoo off.
              …. ….
            Narradora on.


            Luhan olhava aquele parque aquático um tanto irritado. Sehun não havia dito que eles iriam ao um clube que ele frequentava, então que coisa era aquele? Ele pensou em reclamar mais desistiu ao ver os garotos sorrindo como o gato da Alise do País das maravilhas. “Crianças e suas manias por piscinas.”

           — Gostaram? — Sehun dizia sorridente piscando para si. — Aqui está um pouco maior do que a última vez que eu estive aqui, mas acho que dá para se divertir, não é?

            — SIM!!! — Os garotos responderam alegremente.

             O chinês evitou revirar os olhos, pois o chefe de Kyungsoo estava perto de si e entrando junto com os outros para o vestiário masculino, para que todos pudessem trocar de roupa e irem nos brinquedos aquáticos.

            — Você não respondeu se gostou? — Sehun aproximou-se de si após trocar de roupa.

              — Eu não gosto tanto assim…

                O menor perdeu a fala quando olhou para o loiro encostado no armário ao seu lado. Sehun vestia uma bermuda de praia com listras azuis e tinha seu peito nu que, para falar a verdade, era bem malhado mesmo que não aparentasse nas roupas sociais que o empresario vestia, pois, seu porte magro enganava bastante nelas. Uma risada despertou Luhan que encarava tempo demais para o abdômen do outro, e o chinês ficou sério fechando o armário com força demonstrando seu desgosto por ter sido descoberto pelo maior.

            — Me diz a verdade, Por que não gosta de mim?

              — Além de você ser convencido demais, eu não tenho nada contra você.

             — Tem provas para confirmar isso?

           O maior se debruçou um pouco na sua direção o deixando tenso e irritado consigo mesmo. Luhan não gostava da forma que seu coração parecia querer sair pela boca quando estava perto do Park mais novo. Já bastava Kyungsoo naquela situação com um deles, e ele não seria o próximo, não quando o chinês tinha coisas demais guardadas dentro de si.

           — Sai para lá. — Luhan o empurrou mesmo mais Sehun não parecia se importar com aquilo. — Viemos aqui pelas crianças não é? Então para de bancar o espertinho para cima de mim Park Sehun, pois, não vai rolar. — Disse ele e saiu de perto do maior.

            — Você gosta mesmo de provoca-lo Hun, cuidado, não quero que o Soo fique com raiva.

           — Sei o que faço Chan, não se preocupe.

            Sehun olhava o chinês dos garotos que terminavam de trocar de roupa do outro lado do banheiro e sorriu. O loiro não sabia explicar mais gostava do gênio do mais velho, além de se sentir atraído por ele desde a primeira vez que o viu.

                    …. ….

           — Vamos naquele tio! Vamos, vamos, vamos!!!

             Minseok pedia freneticamente ao ver um escorrega quase tão alto quando um prédio de 5 andares. O ruivinho já tinha pedido para seu hyung ir com ele, mas o brinquedo precisava que um adulto acompanhasse uma criança, o que fazia Luhan ficar com um pé atrás, pois, ele não queria deixar Jongdae com Sehun, e sabia que o sobrinho não iria com Chamyeol o que o deixava em uma saia justa.

              — Eu não sei não, Minnie… - O menor fez um bico chorão e o chinês não resistiu. — Tudo bem. — Ele se virou para Sehun já que Chanyeol também iria com eles no brinquedo. — Cuidado com o meu filho, ou eu te afogo numa piscina dessas.

            Luhan resmungava ao Park mais novo enquanto Minseok corria para primo com um sorriso no rosto.

             — Você vai ver eu descer né Hyung? – Minseok segurou o braço do primo.

              — Claro Min. — O castanho sorriu e ganhou um beijo na bochecha do primo e corou na mesma hora.

             Chanyeol, Luhan e Minseok foram até o brinquedo, e por se tratar de um clube particular não havia tantas pessoas na frente deles, e Sehun e Jongdae foram para a piscina onde os outros dois iriam parar depois que descessem pelo brinquedo, esperando-os ansiosos.

             — Senhor Park…

             — Sehun, Jongdae, lembra? Somos amigos. – O menor concordou.

           — Sehun… Posso lhe fazer uma pergunta?

           Sehun quase riu do jeito educado do garoto, já que o pai do mesmo de educado tinha quase nada, pelo menos não consigo. Mas havia aquele ditado não é. Quem não sabe ensina.

            - O senhor gosta do meu Appa? – A pergunta pegou o maior de surpresa que encarou o castanho que ficou um tanto sem graça. – Ah… o senhor Park Chanyeol gosta do tio Kyung, você gosta do meu Appa assim também?

               — Se eu dissesse que sim, você ficaria chateado? – O menor negou e sorriu.

             — Não, Appa sempre teve tempo só a mim, Minnie e o tio. Eu não entendo muito bem, mas acho que todo mundo tem que ter um par sabe, como os pinguins. Eles não conseguem viver sozinhos, pois precisam de alguém para amar, então Appa também deveria ter.

              — Você entende que se seu Appa tiver um namorado ou casar com alguém ele vai ter que dividir a atenção que era só sua com essa pessoa? – O mais novo assentiu.

           — Eu sei que meu Appa me ama, e mesmo que ele tenha outra pessoa, eu sempre serei o primeiro em seu coração, não importa o que aconteça.

               — Você podia dizer isso para o seu primo também? – Os dois riram. – Eu gosto dele, Jongdae, mas acho que ele não goste de mim.

             — Não acredito. Sabe, Appa é igual ao Minnie. Ele não está acostumado a ter mais alguém connosco. Vai levar tempo até ele dizer que gosta de você como o Min demorou para assumir que tinha medo de dormir no escuro.

               Sehun se sentia impressionado com a logica do garoto de apenas 10 anos, pois Jongdae tinha uma mente bem madura ao mesmo tempo, que inocente, para aquele tipo de coisa. Ele compreendia as coisas mesmo que não as entendessem completamente. “Esse garoto é realmente impressionante.” O maior olhou para criança de cima a baixo e quando pensou em perguntar algo quando escutou gritos e risadas escandalosas vindo do tobogã.

                   ….. …..

            — O que você está achando do Minseok? — O garotinho ignorou sua presença do maior outra vez.

            Luhan e Sehun tinham ido pegar algo para eles almoçarem. “A contra gosto do Chinês ao ter que ir com o mais novo dos Park.” Mas Sehun o convenceu dizendo que era uma ótima oportunidade para que Chanyeol conversasse um pouco com Minseok, e os dois pela primeira vez concordaram deixando Jongdae com eles para apaziguar o clima, já que o garotinho mais velho conseguia fazer milagres quando se tratava de Minseok.

                — Min, o Sr. Park está falando com você. – Chen cutucou o primo.

                — Tudo bem, Jongdae, ele não precisa responder.

               Os três estavam sentados em uma das mesas perto da piscina esperando os outros dois voltarem com seus lanches, mas Jongdae não estava gostando do modo que o primo tratava Chanyeol, já que fazia 15 minutos que o maior falava com o ruivinho, e mesmo só ganhava ignorância da parte dele. Jongdae pensava que gostando ou não Minseok tinha que respeitar o mais velho, e os tratá-lo com educação, pois tinha sido assim que eles haviam sido criados, e não agir daquele jeito por pura birra.

           — Mas isso é feio senhor Park! Tio Soo vai ficar triste se souber que ele está fazendo isso com o senhor! — Disse e Chen se virou para o primo o puxando pelo braço para baixo em repreensão. — Responda a pergunta do senhor Park, Min!

             — Não! — Resmungou o menor.

           — Minseok!

           — Meninos por favor, não precisa disso.

            O mais velho tentava acalmar a situação já que os dois pequenos pareciam irritados um com o outro por causa daquilo. Apesar de Minseok ainda o ignorar ele estava se divertindo no clube, e aquilo era o mais importante, e também. Chanyeol não queria apresar as coisas. A amizade deles viriam com o tempo e não forçada.

           — Eu não vou falar com esse homem chato hyung, ele quer roubar o Omma de mim! Não gosto dele, não gosto dele. Não gosto!

            — DO MINSEOK!

          Chen deu um tapa no rosto do primo. O que chocou tanto o ruivinho como Chanyeol que não soube o que fazer, e quando Jongdae se deu conta do que fez arregalou os olhos. Ele não queria ter bater no primo, nunca tinha feito isso antes, mais havia se irritando tanto com o mesmo pela sua má criação que, agiu sem pensar.

           — Minnie…

        — Eu te odeio!

          O menor saiu correndo e Chanyeol se desesperou, as crianças estavam sobre a sua responsabilidade e olha o que tinha acontecido tudo graças a sua insistência em fazer amizade com o ruivinho.

           — Vamos atrás do seu primo, Jongdae. Essa área e das piscinas fundas, e eu não quero que ele acabe entrando numa delas. — Disse Chanyeol e se virou para o garotinho que chorava olhando para sua mão.

        — E-eu... bati no Minnie, senhor Park… ele me odeia. – O maior respirou fundo entendendo a situação e se agachou segurando as duas mãos no garoto, ficando frente a frente com o mesmo.

             — Ele não te odeia Jongdae.

              — Ele disse…

           - Minseok está chateado, mas vocês são família, e família se ama não importa o que aconteça. – Sorriu para o garoto que parava de chorar aos poucos. — Vamos procurar por ele e você pede desculpas sim? Sei que não é certo o modo que ele agiu comigo, mas Minseok precisa de tempo para me conhecer melhor, então não o force, quero que ele goste de mim por si mesmo.

              — Se isso ajuda. Eu gosto de você, senhor Park. — O menor limpou o rosto. — Do seu irmão também, e tenho certeza que o Minnie também vai gostar.

              Chanyeol sorriu se levantando do chão e chamando um funcionário para que se avisa ao seu irmão quando ele retornasse o que tinha acontecido e o mesmo assentiu. O maior segurou a mão do castanho passando a procurar o ruivinho por todos os lados. O clube era grande e um pouco difícil de se achar uma criança, mas por não estar muito cheio eles não demoraram para encontrar o ruivinho na piscina de ondas e foram até ele.

            Minseok viu os dois se aproximarem dele e entrou mais na piscina, pois, não queria ficar perto de ninguém já que estava triste e irritado com seu hyung por ter batido nele.

         Péssima ideia.

       Na mesma hora uma onda artificial se formou na piscina puxando o menor mais para dentro e Minseok foi engolido por ela. Chanyeol não pensou dias vezes ao ver a cena e pediu para tudo que era mais sagrado que Jongdae não saísse de onde estava e adentrou na piscina, mergulhando de olhos abertos na mesma que não era muito funda para um adulto, mas para uma criança sim. Um tanto desesperado o maior procurou pelo ruivinho conseguindo achá-lo no fundo da piscina o pegando e trazendo para o raso.

             — ALGUÉM ME AJUDA AQUI!

               Gritou o maior ao perceber que o menor não respirava, mas não tinha nenhum salva-vidas por perto. Chanyeol viu Jongdae se aproximar dele voltando a chorar por estar assustado, e o adulto pediu para tudo que era mais sagrado que as aulas de primeiros socorros que fez quando ainda estava na faculdade voltassem a sua mente naquele momento.

                Ele aplicou os primeiros socorros na ruivinho levantando a cabeça do garoto e massageando o peito mesmo sem fazer tanta pressão por ele ainda ser uma criança, e quando o mesmo tossiu a água abrindo os olhos começaram a chorar, e Chanyeol o abraçou tentando contar as próprias lágrimas para não assustar as dias crianças.

             — Shi… Tudo bem, vai ficar tudo bem.

            — Quero o meu Omma senhor Park. — Minseok dizia entre soluços agarrando mais o maior que o apertava.

               — Eu vou levá-lo até ele, Minseok, não se preocupe.

                      .…. .….

               — Eu não me importo!  Meu feche entrará com um processo, quem já se viu um parque aquático sem salva-vidas! - Suho gritava ou telefone no escritório com o dono do clube. Havia sido uma louca e todos estava exaltado pelo que aconteceu.

              Após todo o ocorrido, Chanyeol procurou pelo irmão contando o que havia acontecido a ele e Luhan, e o chinês se amaldiçoou por ter escutado a ideia idiota do Park mais novo e ter deixado Chanyeol sozinho com as crianças. Claro que, Luhan não culpou o empresário, sabia como sobrinho podia ser tão cabeça dura quanto ele mesmo, mas de qualquer forma, todos acharam melhor sair do clube e Luhan fez questão ele mesmo falar com Kyungsoo sobre o que aconteceu, já que tinha mais intimidade com o mesmo, e todos concordaram.

             Os Park levaram Minseok para um hospital para ter certeza que a criança estava bem, e depois da comprovada que ele não tinha sofrido nenhum dado, o ruivinho logo foi liberado, mas o médico pediu para que ficassem a tentos a qualquer coisa de estranha que pudesse acontecer. Luhan e as crianças pouco tempo depois meio afobado para ver como filho estava.

              Tanto Chanyeol como Sehun se desculparam mil vezes com o moreno de olhos grandes por deixarem algo com aquilo acontecer ao filho dele, mas Kyungsoo preferiu não dizer muitas palavras, apenas falou que Minseok precisava descansar e que conversaria com eles depois. Chanyeol concordou na mesma hora e deu o resto da semana de folga para o namorado ficasse em casa com o ruivinho, e o mesmo agradeceu apesar de não lhe dar muita atenção, o que o maior tentou não levar para o lado pessoal, já que aquilo era algo delicado que ambos e eles deveriam discutir em outra ocasião. Os irmãos Park’s se despediram e sairão da casa dois demais em direção ao hotel.


             Sehun saiu do escritório após ver que, aquela conversa do seu hyung com o dono do clube iria demorar e entrou no quarto do irmão vasculhava as coisas do mesmo a procura de alguma coisa que o fizesse parar com aqueles pensamentos. O mundo era cheio de coincidências e mesmo depois de tudo o que tinha acontecido aquele dia, sua mente não parava de trabalhar. E depois que ele chegou em casa aquilo ficou rodeando e rodeando sua cabeça como um mantra.

           — Achei! - Ele disse um tando algo até lembrar que Chanyeol estava ali perto tomando banho na tentativa de acalmar seu espirito.

            Ele tirou a caixa de sapatos em que Chanyeol guardava como um tesouro, e saiu de fininho do quarto do irmão e voltou para seu quarto. “Que seja só uma loucura da minha cabeça.” O loiro pedia ao entra em seu quarto e sentar em sua cama, abrindo a caixa com recortes e fotos antigas da ex-cunhada e sobrinho.

                 Sehun pegou uma foto antiga em meio de tantas. Ela tinha sido tirada no dia do acidente em que tirou a vida da sua cunhada Haenim e do pequeno Jiwon. Aquela foto tinha sido poucas horas antes do aniversário de um ano do seu sobrinho.
O corpo do loiro tremeu ao ver a marca de nascença na perna direita do sobrinho. Marca que todos os Park’s tinham que mais parecia um pequeno X avermelhado, e ele olhou para si mesmo vendo a marca em si, só que a sua ficava um tanto acima da virilha, e um nó se formou em sua garganta.

              “Será possível…” As mãos de Sehun tremiam ao encarar o pequeno Jiwon. Sua mente trabalhava rápido demais e ele se perguntava se tudo o que estava acontecendo não era o destino que tentava lhe mostrar algo que ninguém havia visto, ou sua mente louca tentando lhe pregar pesas depois de tudo que aconteceu naquele dia. Seu coração se apertava só de imaginar se aquilo era verdade.


Notas Finais


Me desculpem os erros.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...