História O Abismo Por Trás De Um Herói - Sentimento Apreensivo

   Fionna: [...] – Cantarolando. Isso é ótimo! Tomar um banho após um dia tão cansativo é maravilhoso! Mas... O que era aquele sentimento de tranquilidade quando Finn estava por perto?

Finn: Eu te amo, Fionna!

Fionna: Hã!? Como assim!? Por que você está no banheiro enquanto eu estou tomando banho!? Seu pervertido!!!

Finn: [...] – Beijou-a

Fionna: Para!!! O que esta fazendo, Finn!? AH!!! – Acordando. Que tipo de sonho foi esse!? Por que eu e ele estávamos... No que eu estou pensando!?

Finn: Você acordou? – Lendo um livro. Fionna, Você tá legal? Você tá muito vermelha, está com febre? – Fechou o livro e colocou sua testa na dela

Fionna: [...] – Deu um soco nele

Finn: Por que fez isso!?

Fionna: E-Eu que pergunto! P-Por que fez isso!?

Finn: “Isso” o quê!?

Fionna: Encostar testa com testa.

Finn: Não te ouvi direito!

Fionna: Deixa pra lá, seu pervertido! – Disse levantando da cama e indo a sala

Finn: Não entendo essa mina. - Pensou. Ei, eu preciso falar com a Jujuba, então vou ao reino, você vem comigo?

Fionna: N-Não vou.

Finn: Sério, por que esta tão manhosa desde que acordou!?

Fionna: Isso não é da sua conta, seu perv-

Finn: “Pervertido” começou a ficar repetitivo.

A loira estava assistindo TV agarrada a um travesseiro, meio envergonhada ainda lembrando de seu sonho picante e enquanto conversava com Finn não sabia como responder suas pergunta, o que a deixava mais confusa.

Fionna: Pode ir, eu não vou! – Jogou o travesseiro nele

Finn: [...] – Encarou ela por alguns segundos

Finn: Fionna.

Fionna: Sai da frente, está atrapalhando o meu filme!

Finn: Olhe no fundo dos meus olhos!

Fionna: Por que isso!?

Finn: Fionna, se tem algo te incomodando, eu não me importaria de escutar, porém se você não me disser nada não vou adivinhar!

Fionna: Ah, não sei como responder... Ele está bem na minha frente, me encarando com esses olhos. – Pensamento

Finn: Não me deixa no vácuo!!!

Fionna: [...]

Finn: [...] – Fechou o olho pra pensar

Fionna: Ele é tão lindo, esse cabelo tão cheiroso, esse olhar penetrante. – Pensamento

Finn: Acho que é melhor desistir, afinal se ela não quiser me con-

De repente os pensamentos de Finn pararam, quando ele estava prestes a desistir sentiu algo “estranho”. Os lábios da garota e o dele haviam se encontrado, não sabia exatamente o porquê, estava apenas deixando fluir aquele lento beijo.

Fionna: F-Foi mal! E-Eu não queria fazer iss-

Finn: [...] – Interrompeu com outro beijo

Finn: Se você estava apenas querendo me beijar, devia ter dito logo. – Desviou o olhar

Fionna: [...] – Risadinha. Vamos pro reino logo, não quero ficar nessa casa sozinha com um tarado como você!

Finn: QUÊ! EU SOU O TARADO AINDA!?

Fionna: Hehe, vamos logo!

...NO REINO...

Gumball: Bem-vindos, o que queria conversar com a gente?

Finn: Gumball, a Fionna está ficando doida!

Fionna: Quem está chamando de doida!?

Jujuba: Cheios de energia como sempre!

Jujuba: E então, o que você queria conversar comigo Finn?

Finn: Eu quero deixar isso apenas entre nós, mas eu preciso ficar mais forte.

Jujuba: Não estou te entendendo.

Finn: Apenas a gente está nesse laboratório?

Gumball: Sim.

Finn: Eu aceitei minha existência como demônio, porém apenas aceitar não é o bastante. Acho que vocês não viram, mas na batalha contra Lucífer... Eu quase morri. Além da maior parte do tempo sendo dominado pela força dele, quando ele estava canalizando seu poder em uma bola de magia, eu perdi todas minhas forças, de repente senti um cansaço enorme e pude perceber meu poder se esvaziar. Como eu estava desesperado, tentei pedir ajuda para minha espada demoníaca e ela me disse que viver como demônio teria suas consequências, assim sendo, ter um poder enorme em algo que não suporta tal, pode acarretar sérios problemas.

Gumball: Entendo

Finn: Caso ocorra outro ataque como o de Lucífer, iremos depender de você, Fionna.

Fionna: Pode deixar!

Finn: Então é só isso. Jujuba, Gumball, não espalhem essas informações, seria um problema todos ficarem preocupados comigo.

Jujuba: Certo.

Finn: Então, até mais.

Fionna: O que foi?

Finn: Esta um belo dia hoje.

Fionna: Como assim? Parece um velho falando.

Finn: Não tô com vontade de voltar pra casa, quero matar alguns monstros e explorar algumas masmorras.

Fionna: Isso não é uma má ideia!

Finn: Vamos fazer uma aposta, quem matar mais monstros ira servir o outro por um dia inteiro.

Fionna: Fechado!

...ALGUMAS HORAS DEPOIS...

Jake: Caramba! Já são quase 18 e 45 e eles não chegaram!

Cake: É verdade! Onde será que estão!

[...] – Vozes

Fionna: Chegamos! – Abrindo a porta

Finn: Hoje eu cansei... Parece que não faço isso a anos.

Fionna: Você perdeu nossa aposta, então amanha será meu escravo!

Finn: Merda!

Cake e jake: [...] – Encarando. QUE DEMORA!!! ONDE VOCÊS ESTAVAM!?

Cake: EM UM ENCONTRO!?

Jake: VOCÊS ESTÃO NAMORANDO E NÃO NOS DISSERAM!? VOCÊS SÃO TERRIVEIS!!! – Chorando

Fionna: ERRADO!!! A gente só estava em uma aventura, não é? – Olhou para Finn

Finn: [...] – Desviou o olhar

Jake: VIU!!! EU SABIA!!!

Fionna: Responda, Finn, seu maldito!

Finn: Ah, parem de drama! Por que estavam nos esperando!?

Jake: Eu queria entregar isso a você, pega.

Finn: O que é isso? Um presente?

Jake: Abra logo!

Finn: M-Meu capuz! – Disse encantado

Cake: Foi difícil fazer um novo! Ficamos muito tempo fazendo ele!

Finn: Obrigado! –Colocou o capuz. Estou de volta!

Jake: Bom, era só isso.

Fionna: Vocês já vão?

Cake: Sim, não queremos atrapalhar o casal!

Fionna: Não é nada disso, poxa!

Fionna: De onde eles tiraram essa ideia!?

Finn: [...]

Fionna: ME RESPONDA!!!

Finn: Ah, foi mal.

Fionna: Esse capuz é tão valioso pra você!?

Finn: Sim, eu ganhei um capuz assim da minha mestra, ou melhor, mãe. Esse capuz era a única coisa que ela deixou pra mim, porém ele já foi queimado pelas minha próprias chamas, mas mesmo assim gosto muito de usar ele. Enfim, eu tô todo suado, então vou tomar um banho antes de usar ele.

Fionna: Espere, já ouviu falar do termo “as damas primeiro”

Finn: Foi mal, não sou tão cavalheiro.

Fionna: Aff, que cara chato! Mas esses dias poderiam durar pra sempre. Hã!? O que eu tô falando!? –Pensamento