História Por que você? Justo você? (Hiatus) - Capítulo II

| ° π ° | •°•°• CAPÍTULO II •°•°• | ° π ° |

(S/N) acordou sonolento, com nenhuma vontade de levantar, mas teria de fazer isso; afinal, tinha que ajudar sua mãe a arrumar a casa, tirar as coisas das caixas, limpar, organizar, cozinha e se matricular na escola. Era meio tedioso para sua rotina, afinal nunca gostou de arrumar a casa, mas quem gosta? Porém era sua obrigação assim como estudar e tirar boas notas. 

Levantou-se e foi em direção ao banheiro, fez sua higiene e escovou seus dentes, despiu-se e entrou no box, ligou o registro e deixou com que a água morna bainhas se seu corpo por completo, fazendo seus músculos relaxarem tranquilamente e então dando um despertar em sua sonolência. Desligou o chuveiro assim que terminou seu banho, enrolou-se em uma toalha verde clara e saiu do banheiro entrando em seu quarto. A temperatura que havia no local era fria, fez com que seu corpo se arrepiasse. Secou-se rapidamente colocando a toalha em seu cabelo, pegou sua Langeri azul de renda e uma calça de moletom cinza juntamente com  uma camiseta larga branca. Tirou a toalha de sua cabeça e começou a esfregar seus cabelos deixando-os  pouco úmidos. 

Desceu as escadas indo em direção à cozinha. Onde sabia que sua mãe estava à sua espera. Chegando lá, avistou sua mãe sentada em uma cadeira tomando seu café, foi até a mesma lhe dando um selar na testa, logo sentou-se à sua frente, preparou uma torrada e pegou seu suco, café, estava fora de seus plano, não gostava do sabor, amava o cheiro, mas não suportava o gosto amargo dele, nem com açúcar conseguia melhor seu gosto, e colocar demais poderia lhe causar diabetes e ficar doente era o que ela menos queria. 

Sua manhã fôra silenciosa, sabia que sua mãe poderia estar cansada, e assim como ela sua mãe sabia que a filha estava cansada demais para conversar. Levantaram-se e começaram a arrumar a casa, subiram para os quartos tiraram todos os seus objetos e roupas das caixas, ajeitar a elas no quarda-roupas. Logo desceram para a sala, assim fazendo as mesmas coisas com as caixas anteriores. O dia foi seguindo dessa maneira, cansativa e dolorosa, pelo menos a bendita música fôra colocada para que não ficassem tedioso demais. As duas se divertiram durante aquela faxina na casa. 

[...] 

— Não precisa me por em uma escola particular, você sabe mãe. — disse a ruiva com um certo tom de tédio em sua voz. 

— Eu sei, mas eu quis, e assim vai ser. — Disse Júli usando sua autoridade. 

A garota não reviso, afinal respeitava sua mãe e era a única pessoa que tinha, e sinceramente, não queria sair de casa tão jovem. 

Quando terminaram de fazer a inscrição voltaram para casa se arrumar. À noite teria um jantar com os pais de seu falecido marido, eles à tratavam como se fosse uma filha nada mais justo depois de descobrir o preconceito que recebeu dos pais. Ainda doía na mulher falar sobre isso, afinal eram seus pais, e continuava amando eles, mas só voltaria no momento em que eles lhe pedissem desculpas, coisa que seria difícil já  que os dois são orgulhosos demais, até para pedir perdão à sua amada filha. 

[…] 

À noite chegou e as duas já estavam indo em direção para à casa dos mais velhos. Chegando na residência desceram do carro e foram em direção à campainha, tocaram duas vezes e foram recebidas por um homem jovem, que por sinal, elas na pareciam conhecer. O mesmo chamou os mais velhos que vieram nos atender. 

—Ah, que saudades. Entrem por favor. — disse a senhora de meia idade com seus cabelos jaz grisalhos sorrindo para nós. 

Sorrimos de volta e entramos em sua casa, nos comprimentos e nos abraçamos. Sim, (S/N) sentia muita falta de seus avós coreanos, a última vês que os virá foi aos seus nove anos de idade. 

Se juntaram em volta da mesa e começaram a comer. Sim, aquelas duas brasileiras sentiam falta da comida preparada pela mais velha, sabiam muito bem que ela fazia com amor por mais que seu coração estivesse tomado de tristeza pela morte de seu filho, ela não podia fazer nada, elas sabiam que ficar se lamentando por isso deixaria o falecido triste, — se é que é possivel— por isso sempre manteve seu sorriso em seu rosto. A família jantou em felicidade, e o rapaz que atendeu a porta era o primo de (S/N), porém como era pequena não se lembrava do mais velho. Enfim todos tiveram uma ótima noite, riram e conversaram sobre sua vida passada, relembrando alguns momentos antigos em família. 

Tardou rapidamente, (S/N) e Júli voltaram para sua residência, se ajeitaram e foram para seus quartos. Júli sabia que seria um dia cansativo, afinal sua sogra pediu para que tomasse conta de seu restaurante, por causa de sua velhice, já está debilitada à continuar. E (S/N), bom ela também teria um dia cansativo, nove horas de aula seria como o inferno, já que no Brasil as coisas eram totalmente diferentes, quatro horas de aulas já era um tédio, agora imagina nove, é pedir para morrer não? Mas e se valesse apena ficar essas horas na Escola. Seria bem mais divertido. 

A garota fechou seu olhos e rapidamente entrou em um sono profundo. 

Parece que agora era pra valer. Sua vida, definitivamente seria recomendada a partir de amanhã.