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História Por Trás Das Estrelas - Capítulo 16 - Passado escondido


Escrita por: Miahlu

Notas do Autor


Boa leitura! ^^

Capítulo 17 - Capítulo 16 - Passado escondido


Fanfic / Fanfiction Por Trás Das Estrelas - Capítulo 16 - Passado escondido

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_ Natsu! – Lucy chamou enquanto o seguia. Achou estranho ele ter saído sem explicação da sala de Makarov, sem escutar tudo que tinham para dizer. Ele parou de descer as escadas e se virou para ela. – O que aconteceu? – Perguntou receosa.

_ Na verdade, nada. Eu só estou um pouco... Frustrado. – Riu sem humor. Voltando a descer para o salão.

_ Frustrado com o que? – Ela o seguiu.

_ Comigo mesmo... – Respondeu, sentando-se em uma das mesas, afastando alguns copos da festa que ainda estavam por ali.

_ E porquê está frustado? – Sentou ao seu lado. Não gostava nada de vê-lo daquele jeito.

_ Na verdade, Lucy... – Não sabia explicar e bufou. – Desculpe, tô fazendo drama, não é? – Ela segurou sua mão e o encarou seriamente.

_ É por minha causa?

_ Lucy. – Olhou para ela e falou sério. – Você foi a melhor coisa que me aconteceu nos últimos sete anos. Quero que entenda isso está bem? – Ela assentiu e Natsu suspirou. – Apesar de que, de certa forma, a culpa é sua. – Murmurou.

_ Desculpe! – Lucy disse surpresa de cabeça baixa. Ele ergueu seu queixo fazendo-a o encarar.

_ Não, você entendeu errado! Eu disse, você foi a melhor coisa que me aconteceu, o problema é que eu não estou sabendo lidar com isso. Nem com as consequências disso. – Suspirou novamente. – Eu estou feliz que você tenha se lembrado de tudo e que tenham te encontrado, estou muito feliz mesmo, mas... Eu não quero que você me deixe, Lucy! – Disse com tristeza. – Não quero que vá embora! Sei que estou sendo egoísta pensando assim, só que esperei minha vida inteira para te encontrar! Não quero te perder!

_ ... Eu gostaria de ficar se pudesse, mas... – Disse a loira frustrada. Independente de sua vontade, tinha que voltar para casa, para seu reino, para sua família.

_ Não se preocupe, eu entendo... Quer dizer, na verdade eu não entendo mais nada. – Encarou a bagunça do baile no salão. Se Lucy tinha vindo pelo seu pedido a estrela, ou melhor, pedra cadente, por que agora ela estava querendo levá-la de volta? Era tão injusto!

_ Deve ser mesmo confuso. – Comentou a loira. – Você ter descoberto de uma hora para outra que sou de um reino distante, que sou tão das pessoas que conhece... É compreensível que se sinta assim.

_ É... – Disse um pouco desconfortável com o assunto. – Isso é confuso sim.

Para piorar ainda tinha mais problemas. Como ele diria a ela que também era príncipe? Não conseguia pronunciar nada, porque mesmo que falasse, nada mudaria. Ele continuaria na terra e ela voltaria pro seu reino.

Se perguntou como estaria seu reino agora. Aqueles campos floridos, os caminhos que levavam ao castelo, os solares que sempre o mimavam apesar de suas travessuras... Queria tanto ver tudo isso de novo. Pelo menos por um segundo, voltar a pôr seus pés sobre o lugar que era seu. Ah, e matar a saudade que tinha de sua família. De sua mãe e principalmente de seu pai. Como queria perguntar a ele o motivo de tudo aquilo, o porque seu pai o mandou ali e a demora para buscá-lo, se é que um dia iria buscá-lo.

Do alto da escada, Erza, Athos e Makarov os observavam.

_ Então ele... É o príncipe Dragneel. – Athos murmurou pensativo. Seu olhos fixos no rosado, tentando decifrar sua mente pelas expressões sérias e frustradas que ele demonstrava, observava também Lucy e a relação entre os dois.

_ Se eu já não tiver enlouquecido, sim. É ele. – Erza confirmou.

O cavaleiro sorriu vendo os dois conversarem. Soraia tinha realmente se metido nesses assuntos de novo. O mais importante era que Lucy estava bem e Natsu tinha sido encontrado... O sorriso esmaeceu. Aquilo acarretaria outro tipo de acontecimento que desejava não ver nunca mais.

_ Mas é estranho... – Makarov sussurrou também. – Porque esse moleque não disse nada? Sequer está falando sobre isso para ela.

_ Posso pedir algo a vocês? – Athos falou e os dois concordaram. – Quero ver o que ele tem em mente, o porquê não está falando nada. Se está com medo de falar, precisamos respeitar. Então não digam nada que me contaram sobre ele, por favor.

_ Mas então como ficará sua situação? Se ele não se manifestar... O reino dele, a família... ? – Erza se preocupou.

_Tudo dependerá dele. Temos algum tempo... – Voltou a observar os dois. – Se ele realmente quiser sua vida de volta, terá que tomar para si novamente seu reino e se assumir príncipe, quanto a isso não podemos interferir, é uma decisão que cabe só a ele.

_ Mas...? – Makarov sabia que havia um “mas”.

_ Mas se ele escolher não fazer isso, não quer dizer que fugirá de suas responsabilidades. Como falei antes, ele é importante em um evento que logo acontecerá. Não é algo que se possa fugir. Enquanto estiver vivo seu destino está traçado! Ele seria encontrado por mim ou por outro. – Disse sério, quase num sussurro.

_ Então, que bom que foi por você, meu rapaz. – Makarov sorriu. – Deixarei esse moleque em suas mãos. Por hora eu preciso ir me ausentar.  Estou muito velho para tanta informação em um dia, nos vemos de manhã. – Se despediu do cavaleiro. – Erza, cuide da estalagem deles, por favor!

_ Tudo bem, mestre. Boa noite!... – Erza respondeu vendo o mestre subir as escadas indo para os dormitórios. Assim que ele sumiu de vista, voltou-se para Athos. – Voltando ao que você falou, sobre “enquanto o Natsu estiver vivo ele será encontrado”, não entendi bem o que quis dizer.

_ Os quatro reinos tem certa obrigação de manter seus herdeiros “vivos” digamos assim. – Explicou. – Eles são necessários para o reino e para o universo, para que haja harmonia e paz com os moradores da cada reino, enfim, são o equilíbrio. Os quatro reis se dispuseram no inicio para as buscas do Príncipe Dragneel, mas agora, apenas o meu continua.

_ Continuo sem entender. O que isso tem a ver com ele ser encontrado enquanto estiver vivo? – Insistiu a ruiva.

_ Escute Erza... – O cavaleiro ficou ainda mais sério, surpreendendo-a. – Natsu era alguém querido por todo seu povo e os reinos são pacíficos entre si, sem intrigas, mas de repente ele sumiu, sem explicação, e veio parar nesse planeta, muito distante de onde nasceu. Não acha que alguém tenha culpa? Ou acha que simplesmente o Natsu quis se perder? – Indagou.

_ Então ele foi vitima de uma armadilha... Mas achei que tivesse dito que os reinos são pacíficos! – Disse preocupada.

_ E são. – Athos confirmou.  – Mas nunca se sabe. Por isso disse que ele seria encontrado. Se alguém o queria longe... – Olhou para Natsu que continuava conversando com Lucy. – Vão querer a garantia de que ele fique longe.

_ Essa história está ficando muito estranha. – Erza comentou seguindo o olhar do albino. – Ah, tem algo que me esqueci de contar. Quando o Natsu foi encontrado, havia mais alguém com ele.

_ Mais alguém? Tem certeza? – Perguntou sem surpresa.

_ Sim. Segundo Gildarts, Natsu estava ao lado de um homem, mas chegou até a pensar que estava morto. Ele voltou ao local depois que trouxe Natsu, mas parece que o homem tinha sumido.

_... Pode me dizer como era esse homem? – Athos perguntou depois de pensar um pouco.

_ Não, ele não me disse como era. Mas... – A ruiva estranhou. – Por que não parece surpreso? Digo,  você sabia que mais alguém havia sumido?

_ Não... Eu realmente não sabia. – Respondeu sincero. – Mas agora que você me contou, me ajudou a esclarecer algumas dúvidas.

_ Que bom, então, acho... – Disse intrigada. – Se me permite novamente falar, não pareceu muito surpreso quando descobriu sobre o Natsu.

_ Mas eu estou realmente contente, senhorita Erza. Apenas não demonstro tanto.  – O albino sorriu para a ruiva de modo sapeca. – Sou alguém que pensa muito e demonstra pouco.

_ Sei... – Erza riu e ele a acompanhou.

_ Além do mais, eu já esperava eu mesmo encontrá-lo... Eu precisava encontrá-lo, essa é a verdade. Imagina se esse que fez o Natsu parar aqui, o encontrasse primeiro? – Sugeriu e Erza sentiu um frio na espinha.

_ Prefiro nem imaginar. – Respondeu. – Mas se alguém ousasse fazer mal ao Natsu eu mesma cuidava dele. – Disse com sangue nos olhos.

_ Você parece gostar muito dele.

_ Sim eu gosto, ele é muito especial, é como se fosse meu irmão de verdade. Cuido como se fosse. – Disse mais calma.

_ E não tem medo? – Athos perguntou e ela fez com que não entendeu a pergunta. – De perdê-lo... Sabe, se ele escolher voltar para o reino terá que deixar vocês.

_ ... Não tenho que ter medo. – Falou depois de um tempo pensando. – Fiz por ele de toda forma. Ele sempre disse amar muito seu reino. Seria egoísmo meu privá-lo de tal felicidade... Minha nossa! – Exclamou pondo as mãos no rosto.

_ O que foi?

_ Eu que tanto o julguei louco por essas histórias, cá estou acreditando em tudo isso.

_ Ainda duvida? – O cavaleiro riu.

_ Bem, eu não vi nada do que me contam... O que os olhos não vêem o coração não sente e o cérebro não acredita. – Deu os ombros.

_ Quem sabe um dia não possa ir lá?

_ Ahm... Não sei se seria uma boa ideia nem se seria bem recebida. – Riu com o comentário, de tão impossível que achou.

_ Os solares são hospitaleiros. – Athos disse tentando convencê-la. – Mesmo estando com dificuldade agora, assim que receberem seu sol de volta, voltarão a alegria de  sempre.  – Completou olhando para Natsu. – E vão querer agradecer aqueles que o ajudaram durante todo esse tempo.

_ É uma oferta muito tentadora. Mas acho que permanecerei aqui. Estou bem onde estou. – Disse a ruiva por fim.

No salão, a conversa entre Lucy e Natsu continuava.

_ Eu não queria que você ficasse assim. Não quero que fique triste por minha causa. – Lucy disse chamando atenção do rosado.

_ Para falar a verdade, eu não poderia estar mais feliz agora. – Comentou. A loira o encarou séria, duvidando. – Estou muito feliz, Lucy, sério!

_ Então porque não parece? – Pôs a mão em seu rosto vendo a expressão nada feliz que ele tinha.

_ É que...  – Pôs sua mão sobre a dela. – Me incomoda pensar que tudo poderia ter sido de outro jeito... Que poderíamos agora estar... Você e eu... – Não conseguiu terminar nenhuma frase deixando a loira confusa.

_ Você fala como se nós já nos conhecêssemos antes. – Sorriu com a declaração.

_ Não nos conhecemos de fato, mas... No fundo, eu sempre soube quem você é. – Disse sorrindo também, aparentando finalmente a felicidade que dizia sentir. – Desde que te encontrei eu sabia, de alguma forma, quem era você. E é por isso que estou tão feliz.

_ E como você sabia quem eu era? – Lucy perguntou com olhos semicerrados, fazendo ele sorrir ainda mais.

_ Dos meus sonhos. – Respondeu e se aproximou mais de onde ela estava sentada. – Você é a mulher que eu sonhei durante toda minha vida. – Sussurrou encarando os orbes chocolate de Lucy e vendo-a enrubesceu com seu comentário. – Mas a realidade é bem melhor do que o sonho, preciso admitir... – Disse erguendo a mão para o rosto dela.

_ Então, eu estou aqui agora! –Declarou desviando o rosto enrubecida. A mão que ia a sua direção caiu na mesa junto com suspiro de Natsu.

_ É, está! Mas por quanto tempo?... – Perguntou retoricamente olhando para o teto.  – Não pense que estou te cobrando nada, eu só estou desabafando.

_ Quero que você entenda, eu precisarei voltar para meu reino, Natsu. Mesmo não querendo deixar você.... – Lucy disse fazendo-o a encarar. – E-E nem a Erza também, claro, e toda a Fairy Tail!... – Concluiu ruborizada.

_ Você tem mesmo que ir? – Disse triste já sabendo a resposta.

_ Sim. Eu tenho. – Respondeu.

_ É, eu acho que estou sem sorte. Mal encontro você e já estou te perdendo. – Riu sem humor nenhum.

_ Por que não vem comigo? – Sugeriu esperançosa segurando suas mãos.

_ O quê?

_ Vem comigo, Natsu? Para o meu reino, tenho certeza que Athos não vai se opor...

_ Eu não posso, Lucy. – “Não posso entrar no seu reino, a não ser que seja como príncipe do meu.” Pensou. – Eu agradeço sua oferta, mas não posso.

_ Mas eu achei que... Que pudéssemos ficar juntos.  – Disse triste e com as bochechas vermelhas, ela estava tão envergonhada com sua palavras. –  Sei que a Fairy tail é importante para você, você nunca a abandonaria, me desculpe! – Natsu sorriu ao vê-la tão envergonhada. Era tão bom sentir seu nervosismo perto dele, ver seu rosto vermelho a cada palavras...

_ A Fairy Tail é importante sim, apesar de querer ficar com você mais do que tudo! – Respondeu. – Você é importante para mim! Mais do que qualquer coisa, inclusiva da Fairy Tail! – E sem parar para pensar, a abraçou enterrando seu rosto na curva do pescoço dela enquanto a envolvia com os braços, querendo que ela nunca mais saísse dalí.

Lucy correspondeu o abraço e fechou os olhos. Devia haver algo que ela pudesse fazer. O que sentia por aquele garoto não era comparado a nada que já sentiu por alguém, mesmo que não tivesse coragem de dizer. Mas precisava dizer, antes que ela fosse embora e se separassem para sempre.

_ O que você sente por mim, Natsu? ... – A loira criou coragem para perguntar.

_ ... O que eu sinto? – Repetiu erguendo o rosto sem se desfazer completamente do abraço. – Como posso resumir? – Falou calmo, com um tom pensativo.

_ Natsu... – Ela o chamou.

_ Sim... – Disse carinhosamente. Ao encarar outra vez o olhar doce da garota soube finalmente quais eram as palavras que falaria.

_ Posso fazer algo que fazemos no meu reino? – Ela ainda envergonhada o encara também. Ele apenas assente, curioso. Fechando os olhos, a loira encosta sua testa na dele e segura seu rosto suavemente enquanto ele, em reação, aperta mais o abraço. – Quando queremos dizer que gostamos de alguém, mas não se tem coragem... – A loira explica abrindo os olhos. – Essa é uma forma de se expressar. – Diz sorrindo.

O sorriso em resposta foi instantâneo. Natsu não poderiam estar mais feliz com aquelas palavras.

_ Posso fazer algo que fazemos aqui quando queremos dizer que gostamos de alguém? – O rosado pergunta olhando aqueles olhos chocolate. Ela assente e ele segura seu rosto e sela seus lábios com os dela num beijo apaixonado e tão esperado por ele, deixando-a surpresa com tal ato.

_ Eu te amo... Luce! – Ele diz sorrindo, recebendo um sorriso também em resposta. 

_ Entendi... Você já tentou fazer isso antes... No quarto da Erza... – Lembrou e Natsu corou com a lembrança.

_ É... – Riu nervoso lembrando-se da cena. Pensou. Ele colocou a franja dela atrás da orelha. – Queria que você soubesse que é importante para mim... O que achou? – Perguntou lembrando do beijo.

_ Eu gostei... Muito! – Lucy tinha um sorriso tímido no rosto, que na opinião do rosado, deixava-a ainda mais linda.

_ Que bom, porque eu também gostei! – Disse beijando-a outra vez. Mas para decepção de Natsu ela se afastou assim que tentou aprofundar o beijo. – O que foi?

_ Desculpa, eu... – Ela falava enrubescida. – Não sei o que fazer... Isso é estranho pra mim.

_ Então, parece que eu vou ter que te ensinar. – Riu.

_ Desculpe! - Falou nervosa com as borboletas revirando seu estômago.

_ Não, eu que tenho que te agradecer. – A corrigiu. – Eu vou adorar fazer isso! – Se aproximou de seu ouvido e sussurrou dando um beijo pouco abaixo da orelha.

_ Mas o que eu te ensinar você só pode fazer comigo...

_ Nenhuma objeção. – Concluiu sorrindo.

_ Ótimo! Vamos a lição número 1... Tente fazer o que eu fizer, mesmo que pareça estranho... Ou se quiser, apenas siga seus instintos! – Ela assentiu e ele se aproximou novamente.

Natsu segurou a nuca de Lucy buscando mais apoio e lentamente separou os lábios dela, encaixando seu lábio superior entre os dela. Pediu passagem novamente e dessa vez ela concedeu. Assim como Natsu pediu ela tentava fazer o mesmo que ele. Não era difícil, por mais estranho que fosse, ela estava gostando da sensação. Lucy apoiou as mãos em volta do pescoço do rosado e o puxou mais para si, fazendo-o sorrir entre o beijo. 

Natsu deu um último selinho antes de se separarem e a encarou vendo-a corada enquanto ele não se aguentava com o sorriso em seu rosto.

_ Fui bem? – Lucy perguntou, vendo o garoto em sua frente com um sorriso que ia de orelha a orelha.

_ Perfeita. – Respondeu fazendo carinho em sua bochecha rosada. – Não faz ideia do quanto esperei por isso.

Do andar de cima, Erza e Athos tinham assistido a tudo com um sorriso no rosto. Apesar de que Athos também estava tão corado quanto a loira.

Ouviu-se então, alguém bater na porta da Fairy Tail. Antes que qualquer um se disponibilizasse a atender, Erza desceu as escadas deixando Athos no andar superior. Atravessou o salão correndo, praguejando por alguém estar incomodando uma hora daquela. Só ela podia atrapalhar seu irmão, ninguém mais tinha esse direito. Assim que abriu a porta, foi surpreendida.

_ Voltamos, Erza! – Disse Mira acompanhada de seus irmãos. – Desculpe chegar tão tarde da noite, acabamos a missão e quisemos voltar o quanto antes.

_ Mirajane... L-Lisanna... – Disse Erza um pouco tensa encarando a albina mais nova.

_ Elfman. – Disse Elfman vendo que foi esquecido. – Lembrar de todos é coisa de Homem!

_ Hã, Erza, não vai nos deixar entrar? – Perguntou Lisanna vendo que a ruiva barrava a entrada.

_ Vou é que... Eu achei que vocês iam demorar mais, como foi a missão? – Os enrolava enquanto tentava de algum modo chamar a atenção de Natsu do outro lado do salão.

_ Quem é? – Perguntou Lucy vendo Erza na porta gesticulando com a mão escondida atrás da porta.

_ Não sei, mas nunca vem boa notícia uma hora dessas. – Respondeu Natsu se levantando e indo com Lucy até a porta.

_ Tá bom, Erza! Nós contamos mais detalhes pela manhã agora queremos descansar. – Lisanna passou pela ruiva e deu de cara com Natsu e Lucy. – Ah, oi!

_ Oi... – Natsu disse surpreso. – Achei que fosse demorar mais...

_ Erza disse a mesma coisa. – Riu ao lembrar. Só então notou que os dois estavam de mãos dadas. – E você é? – Perguntou a Lucy.

_ Lucy. E você? – Respondeu educada.

_ Lisanna... Namorada do Natsu? – Perguntou diretamente para o rosado, que soltou a mão de Lucy que segurava e bagunçou os cabelos...

_ Então, Lisanna... – Riu sem graça e ficou sério. – Precisamos conversar!

 

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Notas Finais


...
Então tá, né!
Espero que tenham gostado!
Agradecendo aos mais de 200 favoritos, e aos 20 comentários do capítulo anterior!
Você me emocionam! :')
Até o próximo! ^^
(Capítulo de 'Corda Bamba' postado! confere lá!)


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