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História Por trás de portas fechadas - Grifinória versus Lufa-Lufa


Escrita por: Jaque_Stories

Notas do Autor


Olá, pessoal!
Segue mais um capítulo!
Boa leitura ♥

Capítulo 10 - Grifinória versus Lufa-Lufa


 

Estádio

 

Apesar dos dissabores provocados pela gestão de Umbridge, a vida em Hogwarts seguia pulsante, bem como o campeonato de quadribol. Era dia de jogo da Grifinória contra a Lufa-Lufa e Harry estava ansioso por vencer mais essa partida.

A Grifinória já havia derrotado a Corvinal no primeiro jogo e era a hora desse segundo desafio, dessa vez contra os lufanos.

Na arquibancada, Draco procurava se conter diante de seus amigos. Sua torcida por Harry e, consequentemente, pela Grifinória precisava ficar em segredo. Caso contrário, acabaria enfrentando a ira de seu pai novamente.

Como a existência da Armada de Dumbledore era um absoluto segredo, o loiro não se preocupava que sua aliança com Harry fosse denunciada. Falar sobre isso implicaria falar sobre a AD e ninguém ali estava disposto a trair os demais membros do grupo por uma fofoca.

Harry entrou em campo e Draco não escondeu o sorriso. Não estava pronto para admitir isso em voz alta, mas Harry era um grande jogador de quadribol.

O capitão da Grifinória movimentou a arquibancada com sua entrada e seus colegas de casa o aplaudiam sem cessar.

– Potter! Potter! – a torcida da Grifinória se agitava nas cadeiras.

– Não vejo nada de tão interessante na forma como ele joga, não passa de um sortudo esse Potter – Crabbe comentou e Draco permaneceu em silêncio.

– Esse ano é nosso, da Sonserina, não é, Draco? – Goyle se virou para o loiro, tentando puxar conversa. Desde que misteriosamente deixou a Brigada, Draco pouco falava com os amigos, sempre se mantendo afastado e quieto.

Crabbe e Goyle já estavam acostumados com as variações de humor do loiro, mas dessa vez, sentiam que havia algo a mais. Mas não conseguiam romper aquela barreira de gelo por nada nesse mundo.

 – Sim, claro... A Sonserina vai vencer todas as partidas... – Draco respondeu de forma casual.

– Vai começar, tomara que os grifinórios percam de lavada! – Crabbe comentou sorrindo.

Draco ignorou as palavras de Crabbe e voltou seu olhar para o campo. Os catorze jogadores subiram bem alto com suas vassouras, Harry como quase sempre voando mais alto que todos, seus olhos buscando o pomo de ouro.

Haviam se passado poucos minutos desde o início da partida, mas o jogo já se mostrava tenso. Um balaço quase atingiu o apanhador da Lufa-Lufa, que, para alívio da parte lufana da arquibancada, conseguiu desviar. Apesar disso, conforme a partida corria, a Lufa-Lufa abria vantagem sobre a Grifinória. Harry precisava se concentrar em pegar o pomo, pois com certeza seria a captura da pequena bolinha que poderia salvar a Grifinória de uma derrota.

Draco observa as vassouras voarem, sempre sem desviar o olhar de Harry.  Realmente, a Lufa-Lufa parecia estar num dia inspirado, sobretudo Zacharias Smith que, para desgosto do loiro, parecia estar vivendo seu momento como artilheiro.

Mas, no final das contas, Harry conseguiu apanhar o pomo de ouro e a Grifinória reverteu a situação, conseguindo vencer por 240 a 210.

– Grifinória, Grifinória!!! Ei, Ei, Ei, Potter é nosso rei! – a torcida bradava e Goyle fez uma careta.

– Pura sorte daquele testa rachada estúpido, mas na próxima ele vai perder – o sonserino disse contrariado.

Mas o olhar de Draco estava fixado em Harry, que recebia felicitações de seus companheiros de time e... de Zacharias Smith?

Draco se levantou indignado, ao ver que Zacharias se enroscou no pescoço de Harry para felicitá-lo. Por que aquele lufano gostava tanto de se engraçar assim? Por Merlin, ele tinha acabado de perder a partida, por que não estava com raiva?

– Não se preocupe, Draco! Nós vamos acabar com a Grifinória quando chegar o dia da nossa partida! – Crabbe disse com satisfação ao ver a contrariedade no rosto do loiro. Ficar chateado com a vitória da Grifinória pelo menos era sinal de que Draco estava mais perto da normalidade.

Draco não respondeu, apenas olhava para Harry que sorria feito bobo quando Smith pediu para trocar de camisa com ele. Por que diabos aquilo o estava irritando tanto? Às vezes, jogadores trocavam a camisa do uniforme entre si num gesto de cordialidade, então por que ele se incomodava que Smith vestisse a camisa de Harry e vice-versa?

O loiro deixou o estádio cabisbaixo. Para não gerar mais desconfiança em torno de si, sequer poderia felicitar Harry. Mas ele poderia dizer ao grifinório pessoalmente o quanto sua atuação tinha sido brilhante quando o encontrasse mais tarde na Sala Precisa...

...E aproveitaria para alertar Harry sobre Smith.

                               

 

 

Sala Precisa

Noite

 

– Parabéns, Harry! Você fez uma grande partida hoje! – Draco felicitou o amigo, quando pôde finalmente ficar a sós com ele.

– Obrigado! Mas a partida foi tensa, pensei que íamos perder... – Harry confessou.

– Sei...

– Sério, os lufanos estavam inspirados hoje... – Harry comentou, lembrando da atuação dos artilheiros.

– Posso te perguntar uma coisa? – Draco olhou para Harry hesitante.

– Claro!

– Qual é a daquele Zacharias com você? – o loiro questionou, fazendo uma careta.

– Não entendi...

– Ele é muito grudento, não gosto do jeito que ele se pendura em você! – Draco se queixou e Harry riu. – Que foi?

– Do jeito que você falou parece que está com ciúmes – o grifinório provocou e Draco o olhou indignado.

– Não é ciúmes, Pottah... Só estou preocupado, ele tem cara de sonso aquele lufano – o loiro disse, fazendo um beicinho.

– Continuo sem te entender. O Zach é legal – Harry disse e Draco revirou os olhos.

 Zach...

– Você é muito ingênuo mesmo, ele está mal-intencionado, tenho certeza... – o loiro disse com um ar petulante.

– Mal-intencionado? Draco, você está exagerando... – Harry suspirou.

– Não gosto dele e você até agora não apresentou nenhum argumento que me faça mudar de ideia...

– Mas o que eu poderia dizer? – Harry perguntou, surpreso com a cisma de Draco no pobre Zach.

– Nada, porque eu estou certo... Agora vem cá, me empresta esses óculos de novo – o loiro disse, fazendo voz manhosa.

– Não, eu não enxergo direito sem eles, e você deveria comprar seus próprios óculos, já que gosta tanto – Harry riu.

– Só um pouco, não seja chato – Draco insistiu, segurando o braço de Harry com uma das mãos e tirando os óculos do grifinório com a outra.

Os olhos de Draco pousaram sobre os de Harry e o loiro, pela primeira vez, se deu conta do quão bonitos eram aquele par de olhos verdes, olhos que pareciam o chamar para si.

E, então, como se estivesse enfeitiçado por aquele olhar, Draco se aproximou e beijou Harry. Foi um beijo leve e breve, mas o suficiente para o loiro sentir seu peito aquecer. Que sensação era aquela que ele nunca havia sentido antes?

– Draco... – o grifinório murmurou, surpreso que estava com o que o loiro acabara de fazer.

Draco olhou para Harry e deixou os óculos do Grifinório escaparem de sua mão, ao levar os dedos aos próprios lábios, também ele surpreso com o que acabara de fazer.

– Harry, me desculpa, eu...

– O que significa isso? – Harry perguntou, completamente ruborizado.

– Desculpa, me desculpa... – Draco disse, dando um passo para trás e saindo correndo da Sala Precisa logo em seguida.

– Draco, espera! – Harry disse, pegando seus óculos do chão e saindo atrás do loiro.


Notas Finais


Enganei vocês com esse título, né? rs
Espero que tenham gostado!
Até o próximo!


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