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História Por Trás do Orgulho saiyajin - Conversa


Escrita por: SonTata

Notas do Autor


Oi anjoss <3 Amanhã é feriado aqui em Fortaleza e é possivel que tenha cap Bonus <3
Boa leitura

Capítulo 38 - Conversa


Pov Bulma

Acordei sentindo dedos no meu rosto e fui despertando aos poucos, mesmo não querendo. Tava tão gostosa. Chichi sabia colocar alguém para dormir. Procurei-a pelo braço, ainda grogue e com os olhos fechados e deitei minha cabeça nas pernas dela. Eu estava cansada demais.

-Estou com fome. – Eu disse quando minha barriga roncou, mas eu não queria levantar.

Ouvi um pigarro forte e nervoso. Abri os olhos e lentamente levantei meus cabelos atrapalhando minha visão, mas não me impediu de ver quem era.

-Vegeta? – Perguntei nervosa. Ele pareceu engolir em seco, provavelmente eu estava babada, pois ele olhou todo o meu rosto detalhadamente. Limpei minha boca disfarçadamente. –O que você tá fazendo aqui?

-Eu... Âhn... Queria ver você.

Fiquei surpresa com a resposta. Ajeitei meu cabelo e percebi que estávamos perto de mais, me afastei e respirei fundo. Eu queria abraçá-lo.

-Também senti sua falta, tivemos pouco tempo juntos! – Eu falei o obvio. Senti-me uma ridícula. O rosto dele parecia mais amigável do que antes, e obvio, ele mudou e muito. Estava mais alto, mais forte. Estava muito mais bonito. Pensei que não era possível.

-É tivemos. E...

-Sinto pelo seu pai – Eu o impedi de continuar. Eu tinha de parecer sentir pena. Porque eu estava, na verdade, feliz. Ele analisou meu rosto e sorriu. Senti minhas pernas fraquejarem.

-Sabemos muito bem que nenhum de nós sentiu falta dele. – Eu não sorri.

-Vegeta... – Eu queria dizer o que o pai dele me fez, o que realmente me fez de mal. Mas como?

Abracei-o e ele retribuiu imediatamente, tão rápido que me fez rir. Já que estávamos sentados eu estava um pouco em cima dele. Tentei sair de seus braços, mas ele não deixou.

-Vegeta... – Eu disse, chamando sua atenção para me soltar.

-Só mais um pouco. - Ele pediu. A voz rouca em meu ouvido. - Eu senti sua falta.

Derreti-me em seus braços. E o apertei bem forte. Eu dei uma risada leve, saí um pouco de seus braços e o olhei nos olhos. Me arrependi. O que senti é difícil de explicar. É um... Como se diz? Borboletas no estomago. Mas ao invés de borboletas eram rinocerontes discutindo território. Meus lábios ficaram secos de repente, então lambi meu lábio inferior. Os olhos de Vegeta foram diretamente para minha boca. Saí da cama em um pulo. Slade estava lá em baixo. O que eu estava fazendo?

Vegeta me olhou e levantou também, a boca semi-aberta, os olhos um pouco arregalados. Virei meu rosto, e saí do quarto.

 

 

Na cozinha

 

Pov Chichi

Turles insistia em me segurar pela blusa. Kakarotto olhava pra mim como se eu fosse um animal selvagem, que ele tinha de por para fora.

-Desculpe mesmo. Eu não vi...

-Imagina se não houvesse alguém em casa, o que você faria? – Ele disse. Os braços cruzados frente ao corpo. Ele parecia tão “Vegeta” há três anos. O olhei boquiaberta.

-Acredite, não estaríamos falando. – Turles disse e fiquei vermelha na hora. Mas gostei isso calou a boca de Kakarotto. Olhei para a sala e tive uma idéia. Soltei Turles e o beijei, um selinho.

-Fique aqui. – Eu disse e fui até a sala. Encontrei o famoso Slade vendo TV. Ele me percebeu e levantou, nervoso. Como se fosse conhecer a mãe da namorada aos 14 anos. Eu ri.

-Oi – Eu disse bem simpática e ele esticou a mão, devolvendo o cumprimento. Eu o abracei e sentei do lado dele.

-Nossa você... Finalmente te conheci. – Eu ri.

-Sou tão famosa assim?

-Ah, sim... Acredite, todos os dias ela falava de você pra mim. – Nós sorrimos juntos e me aconcheguei ao sofá – Ela dizia o quanto sentia saudade e ás vezes ela só dizia como você era.

-O que ela disse?

-Disse que você é cabeça quente e isso atrapalha suas decisões. – Ele pareceu embaraçado de dizer esse tipo de coisa e tentei acalmá-lo.

-Bom, isso eu acho que é verdade. Mas uma coisa martela minha cabeça, já que você era o inimigo me diga como vocês ficaram juntos?

Ele pareceu respirar fundo – Simples, a Bulma conquista as pessoas. Todos os dias eu ia visitá-la. Levava comida, escondido é claro. E ficamos amigos com o tempo. Tirei a corrente das pernas dela, e lhe foi oferecido um emprego, ou ela escolhia o emprego ou a vida dela e de quem ela ama seria posta em jogo. Então durante esses anos ela me ajudou a treinar, com sua tecnologia e inteligência, é claro. Viramos amigos, logo depois aconteceu. Eu a amo. Ela sabe. – Ergui uma sobrancelha, não duvidei. Só que eu gostei do jeito que ele cuidou dela.

-Obrigado. – Eu falei e ele pareceu não entender. – Por cuidar dela. Você criou um espaço no meu coração por isso. – Toquei no braço dele e ele sorriu. Ele era realmente lindo. De repente tive uma idéia. – Fique aqui, provavelmente Bulma ficará eu não vou deixá-la sair, então fique aqui também. Tem muitos quartos e o anfitrião é um amor.

-Do jeito que você disse “é um amor” ele deve ser mesmo. – Ele sorriu – Tudo bem, eu fico. Obrigado Chichi, eu estava mesmo pensando onde eu ficaria.

Bulma apareceu na sala e sorriu quando nos viu.

-Vejo que você conheceu o Slade. – Ela andou até nós e sentou no meio de nós dois. Eu toquei a mão dela.

-Eu gostei dele.

-O mesmo. – Ele retribuiu e vi que Bulma estava um pouco estranha, mas deixei pra lá. Turles vinha na sala e me olhou. Levantei e fui até ele.

-Oi – Eu sussurrei. Ele enfiou as mãos no meu cabelo e me beijou. Os beijos de Turles eram de tirar o fôlego.

-Oi – Sussurrou de volta. – Vamos lá pra casa. – Ele pediu quase ronronando em meu ouvido.

-Eu não posso. Bulma vai dormir aqui, eu quero ficar ao lado dela o máximo que eu puder. – Ele fez bico e eu ri.

-É uma pena, - A boca dele ficou a um centímetro do meu ouvido – queria ver a cor da sua calcinha hoje. É a vermelha ou a preta de rendinhas?

Corei violentamente, ele só disse aquilo porque sabia que Kakarotto estava ouvindo, estava tentando marcar território. Dei uma tapa muito forte no braço dele. Ele tinha que parar com isso, Kakarotto já não falava comigo, faltava ele me expulsar de casa.

-Cala a boca – Eu disse e dei um selinho nele. Fiquei observando ele sair pela porta. Sentei no sofá e dois segundos depois a campainha tocou. Bufei para o casal e eles riram. Abri a porta e dei de cara com Kaori. Eu tinha de admitir que ela é linda. Os cabelos volumosos as coxas eram duas da minha, e os olhos eram puxados. Uma beleza exótica. Ela, na verdade, exalava sexo. Eu não era mais virgem, aconteceu uma vez com Turles e não tivemos mais tempo. Desde esse diz Kakarotto não falava comigo, talvez por vergonha de mim. Eu nem sabia como ele soube do ocorrido. Mas eu gostei, Turles foi muito carinhoso, e foi em um diz que nós dois não estávamos bem. Eu não voltaria atrás, eu gostei. Mas era chato ouvir os gemidos da Kaori e principalmente o barulho da cama batendo na parede.

-Não vai me deixar entrar, escrava? – Sério? Escrava? Era o melhor xingamento que ela conseguia achar?

-Pode entrar megera! – Eu sorri quando vi seu olhar de ódio para mim. Bulma e Slade nos acompanhavam com os olhos.

-Onde está meu noivo? – Olhei para o chão, coloquei as mãos dentro do meu bolso.

-Aqui ele não está Baby. – Ela me ergueu uma sobrancelha, me olhando da cabeça aos pés com desdém.

-Hm, vou procurá-lo.

-Eu não estou prendendo você. – Ela lançou faíscas para mim antes de ir atrás de Kakarotto. Bufei e sentei ao lado de Bulma novamente.

-O que? – Perguntei quando eles me olhavam.

-Nada – responderam em uníssono. Dei de ombros e mudei de canal.

 

***

-Então ele vai ficar na sua casa?

-Sim, já que a Bulma vai então o Slade também fique provavelmente Chichi já o tenha convidado.

-Você fica de olho? – Perguntou Vegeta preocupado.

-Claro, mas ela já é grandinha cara.

-Eu sei, eu sei...

-Mozinho? – Kakarotto ouviu Kaori o chamar.

-Que porra... – Disse Vegeta gargalhando da cara do amigo.

Kaori chegou à sala de Kakarotto.

-Oi amor, senti sua falta. –Ela o abraçou e Vegeta se dirigiu a porta, o olhar de Kakarotto implorava para que Vegeta ficasse.

-Vou deixar o casal a sós. – Ele piscou para Kakarotto e foi embora.

-Amor – Disse Kakarotto com falso entusiasmo. Ela levantou uma perna ao redor do corpo de Kakarotto. Ele tinha que admitir o único momento em que agüentava Kaori era na hora da transa.

 

“Então vamos viver porque tá tudo bem, assunto resolvido isso é passado, Amém. Vamos seguir em frente”.

 

 

 


Notas Finais


Gostaram? Obg pelos meus novos favoritos <3 MUITO OBG mesmo meus amores <3 vcs são TUDO DE BOM


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