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História Por Trás do Orgulho saiyajin - O passado de Tights part 1


Escrita por: SonTata

Notas do Autor


Oi lindos e lindas
Esse cap é um pouco diferente, há uma parte nele em que se passa no passado, na Terra. mostrando também novos personagens, e tal. Espero que gostem
Boa leitura

Capítulo 49 - O passado de Tights part 1


Quatro anos atrás

Pov Tights

 

 

 

O meu mundo sofria um ataque, de aliens. Todos lutavam para sobreviver. Eu fui uma jovem, rica, escritora e talentosa. E agora pedia comida nas ruas, rezando para que não fosse um saiyajin.

A Terra que um dia fora tão bela, com seus defeitos, mas ainda sim um lugar incrível. Agora estava em ruínas, e como se alguma força maior soubesse do quão fudidos estamos o céu estava sempre cinzento. Sem aquele azul incrível, as nuvens que antes me acalmavam causa repulsa e náuseas. Hoje mesmo tive que beber água de uma poça do chão, nem sabia direto se aquilo era água. A vida agora não era mais vida, dependia de sobrevivência.

Desci um barranco e continuei andando pelo beco da rua das madeiras, novo nome dado. Olhei para os lados quando cheguei a frente ao museu onde ficavam os abrigos, não havia ninguém então entrei. Enquanto eu andava para chegar ao subsolo, eu pude cumprimentar os homens que nos protegiam. Obvio que são nada na frente de um saiyajin, mas de qualquer maneira eles podiam avisar e daria tempo de fugir. Chegando lá em baixo, Pan ergueu o rosto e sorriu.

Era sempre assim, quando uma de nós sai a outra sempre imaginava o pior. Mas sempre chegávamos bem, é melhor ser surpreendida do que decepcionada. Ela segurava uma das crianças no colo, me ajoelhei a altura delas e ergui um pedaço de pão sujo, aquilo era ouro, então mostrei por baixo do manto. Se os outros vissem, não pensariam duas vezes.

-Coma! – Eu disse pondo o pão rapidamente em sua mão.

-Você já comeu? – Não, eu não comi.

-Sim, apenas coma.

Fazia nove dias em que eu não comia. Minha barriga doía, mas a de Pan... Sou encarregada de cuidar dela, não deixarei nada acontecer a ela. Observei ela comer e dar um pedaço maior para a menininha em seu colo, eu tenho tanto orgulho de Pan. Sei que quando eu morrer, ela será uma boa menina.

-Mai chegou? – Perguntei preocupada. Fazia horas que ela não voltara.

Mai é dois anos mais velha que eu, ela cuidou de mim quando tudo começou.

-Sim, ela está lá trás, com o...

-Nem precisa dizer. – Levantei do chão, Mai tinha que parar com isso de uma vez. Desde quando uma pessoa pode ter um caso com um saiyajin? Isso era idiotice, Trunks até podia ser legal e do bem. Mas ele veio do futuro. Claro, antes era impossível acreditar, mas ao ver uma maquina da Corporação Capsula aparecer bem no nosso nariz no meio do nada, você acaba aprendendo que esse tipo de coisa é normal no nosso mundo.

Cheguei ao pequeno cômodo e Trunks dormia. Mai cuidava de um ferimento em sua perna.

-Hey! – Eu disse cumprimentando-a.

-Você chegou! – Ela disse baixinho e me abraçou quando fiquei da altura dela me sentando no chão.

-Como você está? O que houve com o seu joelho?

Ela me lançou um olhar como se dissesse “É óbvio”. Algum saiyajin deve ter quase achado ela. Trunks começou a gritar uns nomes que não entendi direito. Ele ergueu a espada e pulamos do chão para ajudá-lo.

Odeio quando ele tem pesadelos durante o sono, Mai virava bicho durante a noite. Não dormia, ficava o observando. Eu confio em Trunks, mas tenho medo que a machuque durante o sono. Ele tinha muitos pesadelos. Mai havia me dito que a mãe dele morreu, no futuro. Trunks é como nós somos, sobrevivente. Mas, nele e na Mai... Havia algo, que eu realmente não entendia. Eles eram diferentes de nós.

-Minha nossa. – Eu disse quando conseguimos acalmá-lo. – Acho melhor ficar perto dele. Só nós sabemos como ele fica calmo com você por perto.

Ela ficou vermelha. Se ela soubesse que todo mundo sabia que eles eram apaixonados...

-Err, eu nem sei do que você está falando! – Ela disse gaguejando. Revirei os olhos.

-Tá ouvindo isso? – Perguntei ouvindo um pequeno ruído de pessoas. Arregalei meus olhos e Mai me acompanhou. Corremos quarto a fora e o que vimos foi devastador. – Nos descobriram.

Mai correu pra dentro do quarto para acordar Trunks. E eu corri atrás de Pan, alguém puxou a parte de trás da minha blusa me erguendo no ar como se eu fosse um bebe.

-Não, me solte seu imundo! – O saiyajin olhou pra mim e riu, meu estomago revirou. Que Ser assustador. O sorrido dele me rasgou por dentro.

-Maldita humana. – Ele ainda me olhava, eu preferia ser morta a continuar sob aquele olhar. – Mas quem sabe tenha um gosto bom...

Ele me jogou no chão e rasgou minha calça, me fazendoeu ficar somente com uns pedaços da calça e minha calcinha. Eu nem ligava para mim, procurei Pan, mas não a achei.

-Trunks, socorro! – Gritei.

-Ninguém vai ajudar você agora, garota suja e imunda. Eu vou comer o seu cu e decido se te mato ou como você mais um pouco. – Ele me virou bruscamente, meu queixo bateu no mármore. O que estavam fazendo com a Pan?

-Solte-a! – Trunks apareceu e partiu o Saiyajin ao meio. Ele parecia furioso, e porra, eu agradeci. Sangue me cobriu. Mai me ajudou a levantar enquanto vários saiyajins iam ao encontro de Trunks, eu odiava não poder fazer nada, eu odeio não fazer nada. É a pior coisa: Não poder fazer nada, e ver tudo ao seu redor se desmoronar. Sua casa, sua família.

Agradeci por termos Trunks. Corri do jeito que estava e procurei Pan entre as pessoas que os saiyajins matavam. E estupravam.

Eu a achei agachada ao chão tentando parar o sangramento de um homem. Alivio inundou meu corpo, olhei para Mai e ela sorriu aliviada.

-As esferas estão a salvo? – Mai perguntou à Pan o que eu iria perguntar.

Ela apenas assentiu e tirou as mãos do homem quando viu que já não tinha jeito. Olhamos pro Trunks e ele já havia matado os saiyajins, e eu sorri. O cara é o cara mesmo. Começamos a examinar algumas pessoas, digamos que poucos conseguiram viver.

-Alguns saiyajins fugiram, então temos que ir embora antes que voltem com mais alguém.

-Ótimo, vamos reunir todos! – Eu disse e Mai segurou minha mão. – Por que estão me olhando assim?

-Vamos sozinhos! – Disse Pan.

-O que? – Eu não entendia.

-Isso é necessário, com esse monte de gente ferida, vai chamar muita atenção! –Falou Trunks tentando me tranqüilizar.

-Eu também não gosto disso, mas é necessário. – Disse Mai.

Sobrevivência é uma merda.

-Eu não vou deixá-los, vão e se protejam. Essas pessoas pvecisam de mim. – Lágrimas inundaram meus olhos. Mas eu estava convicta que iria ficar.

-Não, você precisa vir. – Pan me abraçou e chorou. A dor era insuportável. – Ou então você vai... – Ela me abraçou mais forte.

Eu a afastei e beijei sua testa. Tão nova e tão sabida, Pan tinha só quatorze anos, mas não parecia. Era mais adulta que qualquer um ali.

-Chega Pan, seja forte! – Disse Mai. Sempre dura quando se tratava de lágrimas. – E você...

Eu estava pronta para a ouvirela dizer que eu não devia ir, mas ela me segurou pelos ombros.

-Fique bem.

Assenti – Eu vou. – Olhei para Trunks e o puxei para um abraço. – Você é incrível.

-Que isso... – Ele me olhou e depois suspirou – Fique bem.

-Ficarei. – Sussurrei em seu ouvido: - Cuide delas.

 

...

Atualmente

 

-Quer ver uma coisa? – Perguntou Vegeta com o olhar malicioso, Chichi ergueu uma sobrancelha.

-Aí depende, o que você quer mostrar?

-Algo que vai te deixar de boca aberta.

-Mostre-me então.

Vegeta parou de sorrir. Chichi começou a sentir uma pressão em seu corpo e se preparou. Ela não sabia o que ele queria mostrar, até ele começar a rugir.

-Vegeta? – Ela chamou. Veias pendiam em sua testa, os braços estavam ficando maiores, as pernas mais musculosas.

E ele piscou como uma lanterna. Chichi arregalou os olhos não se permitindo fechá-los. E com uma explosão de energia os cabelos dele ficaram loiros e os olhos, azuis.

Chichi caiu no chão com a explosão do Ki, a sala havia estava com o teto e o chão rachados.

-Mas o que...

-Isso, Chichi... Chama-se Super Saiyajin! – Chichi engoliu em seco, até que nível aquela saga iria? – E adivinhe? Kakarotto também é um.

-Por-r-rque ele não me co-o-ontou?

-Bom, eu não sei. Talvez por vocês estarem com essa briguinha besta.

-O seu Ki é...

Vegeta conteu um sorriso.

-Poderoso. – Ele disse.

-Vegeta alguém mais sabe desse poder?

-Só você e Kakarotto vai me matar, mas eu tinha que contar, eu queria ver essa sua cara.

Chichi tentava organizar tudo.

-Desde quando estão assim? – Ela se referiu ao poder e à transformação.

-Faz umas duas semanas. – Ele saiu da transformação voltando ao normal.

-Oh meu deus, você...

-É eu posso me transformar a hora que eu quiser.

-Você vai ter que me contar mais sobre essa transformação. – Ela pediu levantando-se do chão.

 

                                              ...

 

-Bulma? – Vegeta batia na porta de Bulma, mas ela não atendeu. Ele abriu a porta com medo de que algo tivesse acontecido, mas nem a viu. Ele andou pelo quarto e abriu a porta do banheiro. Seu corpo vacilou ao vê-la na banheira soprando as bolhas.

Seus cabelos amarrados e algumas mechas azuis pendiam-lhe a testa. Porra.

Bulma brincava com as bolhas e pensava no quão era bom aproveitar esse momento relaxante. As velas ao seu lado cheiravam tão bem, ela levantou as pernas e brincou com os pés fora d’água.

-Eu podia te ver o dia todo. – Ela levou um susto com a voz de Vegeta.

Ela olhou para a porta e lá estava ele. Sem camisa, somente com a calça do treino. Ela afundou um pouco na banheira.

-O que faz aqui? – Ela chiou. – Pensei que estava treinando.

Vegeta a deixava incrivelmente nervosa, e isso fazia a ter raiva dele.

-Eu acabei. Chichi me mandou vir te chamar para jantar!

-Bom, eu esto-o-ou avisada. – Gaguejou – Pode ir.

Mas ele ficou ali parado, olhando para ele. O rosto indescritível. Ele andou em sua direção e ela continuou o encarando, completamente incapaz de fazer um movimento quando ele a olhava assim.

Ele sentou na beira da banheira e tocou seu queixou e foi descendo os dedos pelo maxilar.

-Como eu gostaria de estar aí com você. – Ele disse, a voz rouca causando arrepios em Bulma. Ela baixou a cabeça; como se tivesse percebido agora o quão perto ele estava.

-Mas você não pode. 

 

 

Querendo ou não, nós mudamos conforme a dor que passamos. 


Notas Finais


Espero que entendam a "dureza" de Tights <3 e espero que tenham gostado. E obg principalmente a NandaBriefs que sempre comenta <3 bjs


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