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História Por Trás do Orgulho saiyajin - Do pó ao pó


Escrita por: SonTata

Notas do Autor


ULTIMO CAPÍTULO GENTE
cheio de emoções e vou admitir, eu chorei escrevendo. :'(
Primeiramente quero agradecer, pelos seus comentários e por acompanharem minha história, vocês são incríveis demais! Obrigado, muito obrigado mesmo! eu não queria terminá-la agora, mas ela já tinha sido concluída por si só. Leiam as notas finais anjos
Boa leitura

Capítulo 59 - Do pó ao pó


-O quê? – Gaguejou Bulma surpresa. Ela tinha ouvido direito? Bulma engoliu em seco e tocou o peito, emocionada. Vegeta ainda a encarava, o olhar semi-serrado, só esperando a resposta. Nu na frente dela, Bulma não sabia o que responder a esse homem, na verdade como ela responderia? Ela simplesmente não sabia o que falar, ou como falar. – Você... – Ela riu achando, ou esperando, ser uma piada. Mas ao ver a feição de Vegeta continuar séria ela fechou o olhar.

-Bulma – Ele chamou a atenção dela. Foi até ela e agarrou seu rosto com as mãos, fazendo carinho em sua pele macia. – Ainda há muito tempo para ficarmos juntos, aceita ser minha esposa? Digo, me daria a honra de ser o seu companheiro? – Ele disse com dificuldade.

Conseguiria ela tomar conta de um planeta? Conseguiria ela ser esposa de Vegeta? Ela estava à altura dele? Tantas coisas passavam-se pela cabeça dela naquele momento. Mas o que gritava em sua cabeça era Vegeta. Somente ele. Ela faria tudo por ele. Ela é dele, de corpo e alma.

Bulma sentia tremores em todo o corpo, seu peito apertou e a vontade de chorar era tão grande que lágrimas molharam suas bochechas coradas.

-Eu não quero ser rainha desse planeta. – Ela disse emocionada. Ele sorriu. 

-Não precisa ser. Apenas seja minha.

-Eu aceito. – Ela disse e o beijou com intensidade, o mesmo sorriu e a abraçou com força sem conseguir controlar a felicidade. Ela seria dele, completamente dele. Ele abraçou a cintura dela, trazendo-a mais para perto, ela sentiu a ereção dele em sua barriga. Bulma arrepiou-se e sua excitação aumentou.

-Espere – Falou Vegeta parando o beijou e a olhou intensamente. Ele engoliu em seco, e com dificuldade confessou. – Eu te amo. Porra, eu amo você. – Ele falou bruscamente. Bulma praticamente derreteu. – Eu quebro todas as minhas regras. Por você.

Ele agarrou ainda mais o rosto dela e a beijou. O beijou quebrou Bulma por dentro, ela sentiu seu corpo explodir e seu coração implodir. As emoções eram tantas que estava difícil respirar. Ela começou a arfar e Vegeta, preocupado, parou o beijo e a olhou com os olhos arregalados.

-Machuquei você? – Ele perguntou tocando o rosto dela com mais delicadeza. Ela o encarou e o beijou longamente.

-Você pensa que me machucou? – Ela perguntou emocionada, Bulma pôs as mãos no peito de Vegeta. – Você apenas me consertou Vegeta.

Vegeta não podia ficar mais feliz, ou satisfeito com a resposta da mulher. Ele a agarrou pela cintura levantando-a para que ficasse com a boca na altura da sua. Ele a prensou contra a parede. Bulma prendeu a respiração.

Ouviram-se batidas na porta fazendo Bulma sobressaltar. Vegeta bufou. – Ainda não terminamos. – Falou ele.

O mesmo vestiu uma toalha e foi até a porta. Ele sabia que era algo importante para importuná-lo, ele torcia para que fosse. Não queria matar nem um incompetente, pelo menos, não agora.

-O que foi? – Perguntou ríspido ao ver Kakarotto na sua frente. O mesmo parecia tenso.

-Pelo visto as Forças Especiais Ginyu estão aqui, em Vegeta. – Kakarotto não parecia preocupado.

-Me espere lá em baixo. – Falou Vegeta e Kakarotto assentiu. Vegeta virou-se para Bulma e suspirou. – Teremos que terminar isso depois. – Ele tocou seu rosto e deu-lhe um beijo cálido na testa. – Eu já venho. Fique aqui.

Vegeta vestiu-se rápido e saiu do banheiro dando uma ultima olhada em Bulma. Bulma suspirou e enrolou a toalha mais forte contra seu corpo e depois saiu do banheiro. Pegou uma muda de roupas que estava em cima da mesa de trabalho de Vegeta. Ela se mudaria para o quarto dele, andaria ao lado dele como igual, ajudaria ele com seus problemas. Deus, ela iria casar com ele. E só conseguiu pensar em Chichi, como ela ficaria feliz.

Bulma vestiu-se com um sorriso no rosto. Amarrou o cabelo em um rabo de cavalo e quando estava calçando o sapato algo lhe agarrou por trás e calou sua boca impedindo-a de gritar. Bulma desesperou-se e uma voz maligna e sanguinária foi-se sussurrada em seu ouvido:

-Dessa vez você não vai fugir... – Ele falou e Bulma logo viu mais dois homens, ela os conhecia. Eram os guardas das forças especiais. Bulma gelou e lágrimas brotaram em seu rosto. – Temos uma surpresa para você!

Os malvados trouxeram um homem, ele estava sendo arrastado. Estava derrotado, por onde o arrastavam deixavam uma marca de sangue pela varanda até o quarto. Eles ergueram o rosto do homem e Bulma ficou sem ar. Aquele belo rosto. Slade.

Ela debateu-se contra os braços do homem tentando, sem sucesso, soltar-se. Bulma soltou um grito, que mal parecia um grito, completamente estridente. O som do nome de Slade foi abafado pela mão do homem que a segurava. Slade ainda estava vivo, ele abriu um pouco os olhos azuis e pôde ver Bulma.

-Bulma – Falou ele desesperado. Tentou se levantar, mas suas costelas foram esmagadas pela sola do sapato de um dos soldados.

-Seu namoradinho está chamando por você – Zombou o homem atrás de Bulma. O ódio preencheu o corpo de Bulma e com força ela virou o rosto e assustou-se ao ver o comandante Ginyu. Ela estava perdida. Slade também.

Quando Bulma o viu ela soube que estava perdida, ela soube que iria morrer. Bulma deixou de fazer força.

-Desistiu? – Ele perguntou. – Pensei que tinha determinação, estou muito chateado com você Bulminha.

-Vai se ferrar – Ela chiou e foi-se ouvido um baque.

A porta tinha sido aberta. Bulma olhou na direção da porta quando o homem a soltou e entrou em desespero ao ver Chichi. Não. Isso não aconteceria, ela podia até morrer, mas Chichi não. Bulma correu até Chichi, mas antes de agarrá-la Chichi voou até os guardas atacando-os com força. Bulma estava pasma. Chichi lutava com maestria, nem um soco fora lhe dado. Ela estava furiosa, e a cada golpe ela gemia brutamente puxando mais força para o próximo. Os homens estavam caídos ao chão. Chichi olhou para seu próximo adversário, mas ao sentir o Ki do mesmo ela soube que perderia. Então o que ela podia fazer era atrasá-lo. O monstro a olhou, fascinado e assustado. Nunca vira uma mulher tão forte. Ele a observou juntar as mãos em forma de concha e uma bola de energia formar-se em suas mãos. Ele riu, debochado.

-Não acha que vai me derrotar com isso, acha?

-Não – Ela sorriu – mas eu consigo atrasá-lo.

E com isso Chichi jogou a pequena esfera de energia no homem.

 

                                              ...

Vegeta e Kakarotto nem se dispuseram a lutar, a luta estava fraca e tediosa. Eles deixaram que os outros saiyajins acabassem com esses malditos de uma vez. Kakarotto nem se dispôs a chamar seu pai, para quê afinal? Ele estava tão feliz ultimamente, com uma luta broxante dessas seu pai ficaria realmente decepcionado. Mas uma coisa martelava na cabeça de Kakarotto.

-Vegeta? – Chamou Kakarotto. Vegeta tirou a atenção das lutas e encarou o amigo. – Eu tinha certeza que o líder deles estava aqui.

Ambos ficaram olhando-se e se tocaram de que algo não cheirava bem. Voaram ao castelo em velocidade máxima.

                                                                           ...

 

Elas estavam correndo pelo castelo. Bulma podia ouvir o próprio batimento cardíaco. Chichi carregava Slade nas costas e corria tão rápido quanto Bulma, deixando a mesma surpresa.

-O que você é, a Super Girl? – Perguntou Bulma. Chichi riu nervosa.

-Quem dera.

-Aqui Chi. – Falou Bulma apontando para uma porta, era ali que ficavam os mantimentos de limpeza. Chichi olhou para a porta e depois para o corredor e entrou junto com Bulma. Slade estava desmaiado. Deus, o que fizeram com ele? – Como acharam ele? Ele estava viajando não estava? – Perguntou Bulma perigosamente alto, Bulma gritava quando estava nervosa e nesse momento, ela nem sabia como ainda estava viva com seus batimentos tão rápidos assim.

-Shiu. – Falou Chichi olhando-a com cara feia. – Quer morrer, droga?

Bulma calou-se e escorregou suas costas pela parede até sentir sua bunda ao chão, Bulma tinha uma face desesperada. Chichi tinha Slade deitado em suas cochas e Bulma só conseguia pensar que iria perdê-lo, ela não podia perdê-lo.

-Nós vamos morrer – Falou Bulma convicta. Ela tinha a cabeça enfiada em suas pernas. Chichi olhou para ela.

-Ei, olhe para mim – Chichi se esticou e ergueu o rosto vermelho e inchado de sua amiga. – Seja forte. Não se mata uma alma guerreira, ela é imortal! – recitou Chichi e Bulma agarrou a mão de Chichi, procurando forças. A porta foi aberta e ambas gelaram no chão. Viram uma cabeleira vermelha e Bulma sugou o máximo de ar possível ao ver Suno em sua frente.

-Suno? – Sussurrou Bulma e correu até a menina abraçando-a forte e se tocou que estavam em perigo. – Entra você não pode ficar aqui. – Falou Bulma e fechou a porta, ainda sem soltar a garota. Chichi e Chandra trocaram um olhar e Chichi chamou Bulma.

-Bulma, essa não é a Suno. – Falou Chichi, mesmo sabendo a verdade. Agora não era hora de sentimentalismo. Bulma olhou para a garota e balançou a cabeça negativamente.

-Não, não. Essa é a Suno, eu lembro Chi. – Falou Bulma dessa vez olhando para Chichi e depois engoliu em seco. Mas como? Era quase gêmea então. Bulma soltou-se da garota e sorriu tristemente. – Desculpe.

-Tudo bem. – Ela falou e sorriu educadamente sem mostrar os dentes, mas seu sorriso desapareceu ao ver o pobre homem nas pernas de Chichi. – O que aconteceu com esse coitado? Foram aqueles caras maus? – Perguntou ela.

-Sim, eh... – Bulma pigarreou para coçar a garganta e sentou no chão tocando o cabelo de Slade. – Como você veio parar aqui?

-O que aconteceu com Tarble? – Perguntou Chichi temerosa.

-Ele está bem.

-Espere um instante, Tarble? Quer dizer que você é a garota do Tarble? – perguntou Bulma, sem entender. – Você é a Chandra? – Bulma já ouviu falar dela, era só o que as servas falavam. Que o príncipe estava apaixonado por uma escrava e que mal saía de casa. Bulma havia ficado curiosa sobre a garota, e se soubesse que a mesma era tão parecida com Suno ela teria ido até a casa de Tarble vê-la. Chandra assentiu.

-Tarble e eu viemos até aqui porque Tarble queria falar com o rei e no caminho vimos devastação e a luta, ele me trousse até aqui achando que eu estaria segura, mas pelo visto estava enganado. – Falou ela baixando a cabeça sem conseguir encarar Bulma e a azulada franziu o cenho.

-Temos que sair daqui. – Falou Chichi – Slade vai morrer. O Ki dele está muito fraco, se continuarmos aqui... – Ela não terminou de falar, foi o suficiente para que elas entendessem. Bulma engoliu em seco.

-Chi, a Medical Machine não fica muito longe. – Falou Bulma e Chichi assentiu.

-Pera ai, vocês estão querendo sair? Pensei que tinha alguém atrás de vocês. – Perguntou Chandra.

-E tem, mas não podemos deixá-lo morrer. – Disse Chichi. – Pode ficar aqui se preferir.

-Não, eu vou com vocês. – Disse Chandra. Chichi olhou para Bulma e a mesma estava olhando para o nada. Chichi ia chamar sua atenção, mas a mesma acordou do transe e olhou para elas.

-Chi, você sabe como é o Ki. Ele está com um scouder, vai sentir seu Ki e vai acabar te achando e matando a todos nós. – Falou Bulma e Chichi negou, sabendo o que Bulma queria dizer. – É o único jeito.

-Não. – Bradou Chichi com sua voz estridente. – Você não vai ficar para trás. Eu não posso deixá-la para morrer.

-Não se mata uma alma guerreira, ela é imortal, lembra? – Disse Bulma sorrindo tristemente, lágrimas já caiam de seu rosto. Chandra achou a frase familiar, mas dispersou o pensamento. Chichi balançou a cabeça freneticamente. –Chichi – Falou Bulma irritada. – se esse homem morrer porque você nega o óbvio eu nunca vou te perdoar. Eu amo Slade e não quero que ele morra, nem você.

Lágrimas mancharam o rosto de Chichi e ela abafou um soluço.  Bulma pegou o rosto de Chichi e deu-lhe um beijo na bochecha sentindo o gosto das lágrimas de sua irmã.

-Amo você – Ela disse e Chichi assentiu.

-Eu te amo. Você tem que me prometer que não vai desistir. – Elas se abraçaram e ali ficaram. Chandra estava emocionada, era a cena mais comovente que ela já vira. Ela já tinha visto tanta atrocidade, mas nada era pior que saber que vai morrer ou saber que a pessoa que você ama vai morrer.

-Prometo. Agora vão. – Disse Bulma levantando-se. Chichi fez o mesmo e pôs Slade em seus ombros. – Chandra, você vai ter que correr o mais rápido que puder. – Chandra assentiu e por instinto abraçou Bulma a mesma recebeu o abraço.

-Sinto muito Bulma. – Ela disse e abriu a porta.

-Vai dar tudo certo. – Falou Bulma tentando tranqüilizar Chichi. Chichi lhe deu um sorriso de partir o coração, ambas estavam quebradas.

Bulma observou Chichi e Chandra correrem e depois sumirem no corredor. Bulma pegou toda a coragem que lhe restou e virou de costa para onde as meninas foram.

-Aí está você. – Falou o capitão Ginyu ao vê-la parada no corredor. Bulma congelou no lugar, não adiantava correr. Mas aí pensou no que prometeu à Chichi, ela disse que não desistiria. Bulma correu em toda sua velocidade, ela ouviu a risada do maldito.

-Pode correr – Ele gargalhava – Eu adoro uma caçada.

Bulma correu, e correu. Ela olhou para trás e ficou aliviada ao ver que ninguém a seguia, quando foi virar o rosto para frente bateu-se de cara com o capitão Ginyu. Ele a pegou pelo pescoço sufocando-a.

-Agora você é minha. – Ele disse e Bulma já estava perdendo a consciência, mas ele foi golpeado indo parar longe. Antes de Bulma cair no chão alguém a segurou nos braços.

-Meu amor – Chamou Vegeta, ela reuniu forças e sorriu. Ela forçou a garganta. – Não force minha azuladinha. Eu vou acabar com ele.

-Chichi, Chichi – Ela sussurrou, mas Kakarotto que estava atrás de Vegeta se alarmou.

-O que tem ela? – Perguntou ele e Bulma sorriu aliviada, ele a salvaria e salvaria Slade.

-Ela pode estar em perigo. – Falou Bulma e isso foi o suficiente para que Kakarotto desaparecesse.

Vegeta sentou Bulma no chão e deu-lhe um selinho.

-Eu vou estraçalhar aquele maldito por ter feito isso a você. – Ele disse trincando os dentes ao olhar o pescoço vermelho dela. – Eu já volto.

Vegeta levantou e andou firmemente até pegar vôo e atravessar as paredes do castelo que o corpo do maldito havia atravessado. Vegeta o encontrou ainda no chão, gemendo. Ele não deixou de sorrir.

-Eu poderia matar você rapidamente – Falou Vegeta, a voz sanguinária aparecendo – Mas você machucou alguém muito importante para mim. – Vegeta pisou no braço de Ginyu e quebrou os ossos do mesmo causando um barulho delicioso aos ouvidos de Vegeta. – Isso vai ser divertido.

Após alguns minutos de tortura o capitão ginyu encontrava-se quase perdendo a consciência no chão. Todo o seu corpo tinha espasmos, a esse ponto, que todos os ossos dele estavam quebrados, ele nem estava sentindo mais dor; ou sentia muita dor.

-Acho que já perdeu a graça. – Comentou Vegeta limpando o sangue do homem estirado no chão. Vegeta abanou a mão no ar fazendo sangue espirrar no ar.

-Se você... – Ginyu cuspiu sangue, a esse momento havia muito sangue em seu pulmão ele estava quase morrendo. – Acha que eu vou morrer sem fazer você sofrer... Está engana...

-Enga o que? – Zombou Vegeta. – Eu quero que morra assim, sofrendo.

Vegeta virou de costas e começou a andar, mas parou ao sentir uma pequena fonte de energia atrás de si e zombou.

-Se você acha que vai pelo menos me arranhar com esse poder você está mesmo alucinando. – Falou Vegeta sem se virar.

-Não é para você – Cuspiu Ginyu e Vegeta não entendeu, até que sentiu o Ki de Bulma, ele olhou na direção de seu Ki e ela estava ali, em meio aos escombros. Antes que Vegeta pudesse assimilar, Bulma fora atingida pela bola de energia de Ginyu, fazendo o mesmo morrer na hora com o ato. Ela fora arremessada com brutalidade pela janela atrás de si.

Vegeta voou até Bulma pegando-a no ar e agarrou à seu corpo.

-Bulma – Ele a chamou desesperado, mas ela não respondia. Ele pousou no chão do lado de fora do castelo, ainda tentando acordá-la. Vegeta deitou-a no chão e fez massagem cardíaca nela. – Bulma, não me deixe. – Ele pedia, implorava.

Ela acordou cuspindo sangue,Vegeta sentiu alivio em todo seu corpo. Mas ela ainda cuspia sangue.

-Anjo, anjo. – Ele a chamou, acalmando-a. – Vamos vou levá-la até a Medical Machine. – Ele ia pegá-la no colo, mas ela gemeu. Vegeta olhou para onde havia tocado, não havia nada. Ele rasgou a blusa dela e viu o enorme hematoma. – Por Deus, Bulma.

-Vegeta – Ela o chamou, ele a olhou agradecendo por ouvir essa voz angelical. – Eu te amo. – Ela disse com lágrimas nos olhos. Por incrível que pareça, ela não sentia nada. Se tivessem arrancado suas pernas agora, ela não saberia. Vegeta falava, mas ela não conseguia ouvir mais nada, somente o batimento de seu coração, que estava ficando cada vez mais fraco. Ela começou a ouvir de uma vez só.

-Você não pode morrer – Ele falou pegando-a nos braços. Bulma ergueu a mão até o rosto de Vegeta, mas a mesma caiu. Ela não tinha mais forças. Ele pegou a mão dela e a botou em seu próprio rosto, que era onde ela queria tocar. Ele segurou a mão dela ali.

Bulma sentiu na ponta dos dedos as lágrimas de Vegeta.

-Vegeta...

-Anjo, estou te levando para a Medical Machine. – Ele falou voando com ela em seus braços até o castelo.

-Cuida da Chi... – Foi a ultima coisa que ela conseguiu dizer.

Bulma sentiu seu corpo ficar leve, sentiu toda a dor e a escuridão ir embora. Sua mente suavizou, ela podia olhar o desespero de Vegeta, mas era como se não olhasse. Como se já não estivesse em seu próprio corpo. Ela estava morrendo, mas não se importou, ela sabia que seria imortal.

Sua visão ficou turva e depois não havia mais nada...

-Bulma? – Vegeta chamou desesperado. Ele caiu ao chão, de joelhos com ela em seus braços. – Não. – Gritou ele, chorando desesperadamente. Ele a abraçou, ainda sentindo seu cheiro. Uma terrível sensação de incompetência atravessou Vegeta. Se ele tivesse matado o maldito mais rápido isso não teria acontecido. 

Ele não sentia seu Ki, não sentia mais nada. Ele perdeu tudo que tinha.

 Bulma morreu. E ele não tinha mais nada. 


Notas Finais


Primeiramente, não me odeiem por isso, mas o final tinha que ser assim, a história desde o começo foi escrita com esse proposito. O final da Fanfic foi mórbido. :\ Gente, me digam se irão querer uma segunda temporada. Se sim, vai demorar um pouco. Mas se quiserem ela será postada, e nela terá a participação das esferas do dragão (se a quiserem). Comentem meus anjos. Ah, e a propósito eu acho que irei cancelar a minha outra fic Não se esqueça. Explicarei o motivo na mesma. Beijs Odeio despedidas, então só direi um até mais. Pois continuarei escrevendo, por vocês. Amo vocês.


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