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História Por uma eternidade? - Por favor entenda - part 2


Escrita por: lapis_caneta

Notas do Autor


Boom diiia, tudo já começou bem animado, nessas ferias eu pretendo fazer o meu melhor ''''

Capítulo 11 - Por favor entenda - part 2


 

Eu ali, parada cara a cara com um homem lindo, mas a genética de personalidade horrível. Ele me deu um brecha, um oportunidade única e eu deveria aproveitar.

--Bom, pra começar vocês me assustam e olha que eu não tive contato com todos vocês.—falei o mais seria que eu conseguia

--Vá direto ao ponto, não tenho muita paciência de ficar te ouvindo tagarelar! – aquela palavra doeu mais do que eu esperava, mas era necessário seguir em frente.

--Quantos membros da sua família estão vivos e atualmente moram aqui?—ele me encarou

--É mais fácil você perguntar quantos não morreram, atualmente somos em seis eu sou o mais velho, Reiji vem logo depois, ai nasceram os trigemios Ayato, Kanato e Laito, pra finalizar o mais novo Subaru. Nós somos irmão ligados por um pai que atualmente está vivo, mas presente aqui.—ele usou um tom de desdém ao falar do pai isso me incomodou um pouco, mas eu tinha meus problemas com o meu pai.

--Certo...e vocês tem empregados? – foi um pergunta desnecessária, mas eu precisava saber quem me serviviria uma boa comida

--É claro, não somos homens das cavernas.

Eu soltei um riso

--Entendi, como era a minha mãe?—aquilo doeu e não só em mim

--Hm...—ele parecia incomodado— de aparência igual a sua não muda nada, mas Leilan era calma e tinha modos incríveis fazia as pessoas gostarem dela com facilidade era uma excelente cuidadora, todos nós a amávamos...---ele terminou sem um final

--Qual era o laço de vocês com ela? O que a fez ir embora? e por que vocês não sabiam que eu existia?—pronuncie tudo tão rápido que fiquei ofegante.

Eu percebi que fui alem dos limites com Shuu, o mesmo acabou se levantando, caminhou ate a porta e saiu, deixando o eco produzido por um batida forte dentro do quarto. Eu fiquei ali parada sem reação, ele nem sequer olhou para mim, eu queria chorar, mas ao invés disso peguei um travesseiro e gritei abafando o som.

O dia ainda poderia ser aproveitado e depois de ser deixada falando sozinha nesse quarto enorme resolvi que iria dar uma volta pela casa, aposto que uma biblioteca deveria existir nesse lugar. Então calcei um tênis e sai do quarta, a  minha vista fora das quatro paredes era de um corredor enorme com algumas portas e uma escadaria no meio, fui caminhando por ele era pouco iluminado por castiçais antigos e velas novas provavelmente colocadas essa manhã. Nem um ruído sequer saia das portas, mas eu fiquei sem coragem de abrir, se fosse o quarto de alguém eu estaria encrencada, mas um porta chamou minha atenção ela estava disposta no lado direito, cheia de correntes e acessórios para ser lacrada, pelo jeito alguém gostaria muito de esconder o que havia atrás dessa porta. Passei meus dedos sobre o cadeado frio e eu pude ter certeza que ele se mexeu dei uma passos pra trás e continuei em frente. Estava me sentido uma detetive naquela casa cheia de segredos, mas se cada um deles estivesse ligado a minha mãe eu faria questão de desvendá-los.

 As paredes tinham desenhos antigos, tudo parecia ser feito a mão e isso me intrigava, logo cheguei a escadaria enormes degraus a minha frente, eram cobertos por um lindo tapete empoeirado vermelho, desci devagar olhando para cada um dos lados, eu estava com medo e tinha que espanta-lo, então acelerei o passo e cheguei ao hall por onde eu havia entrado, vi aquela enorme porta que havia se aberto para mim no dia em que cheguei. Tinha caminho aberto para a direita e para a esquerda, como eu já havia ido para a sala de estar e infelizmente não tive lembranças muito boas preferi ir para a esquerda.

Uma sala de jantar enorme, com uma mesa de madeira para dez convidados, ao lado havia um toca musicas antigo, mas muito bem lustrado, as lamparinas eram todas em cristal que brilhava sob as velas e eu fui em direção a uma porta sanfonada que me levou direto a uma cozinha, com tantos balcões, parecia a cozinha do bar em que eu trabalhava, mas ai eu me lembrei que era dez vezes menor. Meu estomago roncou, fazia tempo que eu não o alimentava.

--Vamos ver o que tem nessa belezinha -- falei indo ate a geladeira —uau.—meus olhos não acreditavam no que estavam vendo.

Tão cheia de legumes, carne, fruta, doces, era tudo tão farto que eu em três meses de trabalho não conseguiria encher a minha geladeira assim, eu queria comer um pouco de tudo, então vesti o avental e preparei bife acebolado com molho, uma salada bem colorida, suco de uva e pra finalizar bolo de morango com chantilly. Tudo estava cheirando tão bem que atraiu uma pessoa, logo após eu servir a mesa para minha refeição.

--Quero bolo..—um voz mansa quase que de criança ocupava o corpo de Kanato me observando comer.

--É..que susto... vou colocar um pedaço pra você—peguei o prato e coloquei um pedaço bem grande para ele.

Kanato era o que eu podia dizer de um adulto com forma de criança, seu rosto era bem atraente e suas roupas delicadas, mas uma coisa chamou minha atenção, ele segurava um ursinho bege claro entre os braços.

--....bom...muito bom...hm—ele suspirava, e eu adorava principalmente quando era com a minha comida.

--É...Kanato... vocês sempre mantém a geladeira assim?--- perguntei enquanto eu dava uma garfada na salada.

--Hm.. não, geralmente é um ótimo lugar para as aranhas depositarem suas teias – disse enquanto terminava o bolo—quero mais.

Coloquei mais um pedaço no prato dele, eu estava quase terminando minha refeição.

-- Que piada engraçada, então vocês só mantém assim para as visitas? –eu disse com ironia, mas não esperava por aquela resposta.

--Não qualquer visita, mas sim, para você. Ayato insistiu que a cachorrinha dele deve ser bem alimentada—ele riu e me entregou o prato vazio novamente.

Peguei meus pratos e me virei para colocar na pia.

-- Não é assim que funciona, é melhor todos vocês pararem de brincar desse jeito comigo.—eu disse seria, mas sem tirar os olhos dos pratos.

--Não se preocupe, Larinha, você vai adorar a brincadeira—a voz foi sumindo

Eu me virei para dar uma reposta bem afiada, mas ele havia sumido

--Droga! Não vou dirigir a palavra a esses irmãos novamente! – eu estava disposta a conseguir o que eu queria sem ter que falar com nenhum dos seis, era só eu me controlar e ficar na minha, mas minha esperança era que eles fizessem o mesmo.


Notas Finais


Jaja tem mais <3


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