1. Spirit Fanfics >
  2. Por você! >
  3. Capítulo XVIII - Eu te amo!

História Por você! - Capítulo XVIII - Eu te amo!


Escrita por: LealVi

Notas do Autor


O ranço/ódio que eu tô dessa novela me deu um bloqueio surreal pra continuar essa fic. Mas, pela fé, tô tentando seguir com essa história onde PEDRESA é real, minha gente!

TEVE RECONCILIAÇÃO SIM!

Capítulo curtinho, pra tirar as teias de aranha e aquecer o coração desse fandom que não aguenta mais sofrer! ❤🥰😘

Capítulo 18 - Capítulo XVIII - Eu te amo!


O homem, mais uma vez, puxou a mulher para um beijo. Desta vez, era quente, com voracidade e desejo. Teresa já havia cedido a algum tempo. Ela acreditou nas palavras de Pedro e sabia que Luísa era, de fato, capaz de tamanha atrocidade. 

- Acho que a chuva nos ama tanto quanto eu amo. Naquela noite, foi ela que me levou até você e, hoje, ela nos uniu novamente... E, se posso confessar, te ver assim, toda molhada, com a roupa grudada sobre o corpo e os cabelos pingando pelo chão... Teresa, Teresa... Eu nunca vou deixar você ir embora.

 

--------------------------------------------------------------------

 

Pedro afundou o nariz pelo pescoço de Teresa, sendo inebriado pelo cheiro do corpo da mulher e sentindo o corpo inteiro queimar. 

Teresa bradava insultos, à sua frente, e ele quase não conseguia se concentrar nas palavras de ofensa da Imperatriz. Quando percebeu as roupas molhadas, marcando cada curva do corpo de Teresa, ele só quis poder acariciá-la e sentir o gosto da mulher  em sua boca. 

- O seu cheiro... A sua pele... O seu toque... – O homem falava, pausadamente, engolindo seco entre as frases. – Não sei viver se você, Teresa! O que você faz comigo... o que você me faz sentir... Eu estou aqui, parado na sua frente, olhando pra sua boca, e eu não consigo pensar em outra coisa que não seja beijá-la. – O homem tinha uma voz sedutora, um olhar de caça, de fome. Com a ponta dos dedos, acariciou a boca da mulher, que fechou os olhos ao receber o carinho.

- Pedro, Pedro... como eu odeio te amar... – Teresa arfou antes de tomar a iniciativa e agarrar o marido num beijo ardente. 

O imperador aproveitou a investida da mulher para fazer real todos os pensamentos indecentes que insistiam em vagar pela sua mente. Ele desabotoou cada botão da camisa molhada da monarca. O corpete, por debaixo da blusa, acentuava o formato dos seios, enquanto Teresa respirava ofegante. A mulher repetiu o ato do marido e, também, desabotoou os botões da camisa dele. Os lábios não se desgrudaram em nenhum momento. Mesmo quando precisavam respirar, o imperador não permitia que a esposa se afastasse. As mãos de Teresa dançavam pelos cabelos de Pedro, ela fazia uma variação de carinho e alguns leves puxões bastante sedutores. Ele tinha sede. Passeou, com a boca, pelo pescoço e pelo colo da esposa, mapeando cada curva e sentindo o gosto da pele de Teresa. Ele se sentiu vivo, seguro, confortável, em casa. O corpo de Teresa era a casa de Pedro e ele estava, extremamente, feliz por estar em casa novamente. Ele a amou com voracidade, com força e delicadeza ao mesmo tempo. No caminho até a fazendo, teve medo de não ter o perdão da mulher e o fato de tê-la, novamente, em seus braços o fez desejar nunca mais ter que soltá-la. 

Teresa se entregou ao momento da mesma forma que o marido, na mesma intensidade. Ela sentiu tanta raiva quando viu a cena forjada pela condessa, tanto medo de que o amor de Pedro por ela não fosse verdadeiro... A monarca conhecia o marido melhor que qualquer outra pessoa no mundo inteiro, ela soube que ele dizia a verdade no momento em que olhou nos seus olhos. Apesar de todos os erros cometidos, Pedro, nem ele sabe o porquê, nunca conseguiu mentir para Teresa. 

Aquele quarto, naquele final de tarde, foi testemunha do amor que Pedro e Teresa sentiam um pelo outro da forma mais externada possível. Os dois estavam deitados no chão, sobre algumas almofadas e com um lençol branco cobrindo parte dos corpos. Teresa estava apoiada sobre o peito do marido, que fazia um carinho nas costas da amada. 

- Porque sempre tem que dar alguma coisa errada? Parece que o universo não gosta de mim... – Teresa reclamou, lembrando de tudo que havia passado. – Eu não aguento mais! Só quero paz, Pedro! Só quero viver esse amor em paz. 

- Eu juro, por Deus, que nada e ninguém nesse mundo vai nos separar outra vez! – Ele disse, selando os lábios da esposa, como promessa. - Você ia mesmo desistir de mim, de nós? 

- Eu te amo, que dói, Pedro! Que me dá medo! Se for pra te perder toda vez que em que estivermos felizes, eu prefiro não te ter... Eu te amo e não quero perder você de novo, nunca mais! Eu não sou ingênua, eu sempre soube de tudo, de todas...

- Meu Deus, como eu fui um tolo, um covarde... Você sempre soube? 

- Já passou e eu já te perdoei... talvez a culpa fosse um pouco minha também...

- Nunca diga isso! Você sempre foi perfeita! Impecável em todos os seus papéis, inclusive no de mulher! Eu que sempre fui um cego, tomado por arroubos de sentimentos impulsivos e momentâneos... Nunca mais lhe farei passar por isso novamente, juro por nossas filhas! Você é a pessoa que mais amo em minha catastrófica vida. Eu não te mereço, mas irei fazer de tudo para merecer!

- Io te voglio bene... – Teresa não impediu que uma lágrima escorregasse de seu rosto. Eram uma mistura de sentimentos, lembranças, mas ela não sofria naquele momento. A conversa era sincera, assim como o sentimento que dividiam.

- Eu odeio ter que interromper esse momento... Eu adoro a visão de ter você deitada, em meus braços, nua, apenas para mim... Eu ficaria aqui, com você, por incontáveis horas, mas precisamos voltar. – Pedro, apesar de amar estar longe de todos os problemas do Rio de Janeiro, tinha uma questão inadiável para resolver. Ainda tinha Tonico Rocha e as malditas cartas da condessa de Barral. 

- Agora? Pedro, já é tarde, creio que seja imprudente voltarmos agora. Está chovendo. Vamos esperar pelo amanhecer, si?! – Teresa insistiu. – Mas confesso que adoraria um tempo, longe de todos, com meu marido...

Pedro sorriu. Ele era incapaz de contestá-la, estava completamente rendido pela mulher, por sua própria esposa. Quando ele a olhava nos olhos, todos os problemas eram quase irrelevantes.

- Va bene, dona Teresa Cristina! Jamais desacataria uma ordem da Imperatriz do Brasil! – Ele disse, com ironia, puxando a mulher para um beijo em meio à um sorriso. – Vossa majestade quer jantar? 

- Si! Estou morta de fome... mas antes, precisamos de um banho! 

Pedro assentiu, levantou-se e apoiou Teresa pelo braço. 

Ele preparou a banheira com água quente, sentou-se e chamou pela esposa. Teresa aceitou o convite e se acomodou entre as pernas do marido. 

- Eu quero tomar banho com você todos os dias! – O imperador afirmou, enquanto lavava as costas da mulher, com delicadeza.

- No meu ou no seu quarto de banhos? – Ela perguntou, virando o pescoço, tentando olhar nos olhos do homem.

- No que você escolher, mas ele será nosso! Se você  concordar, gostaria que voltássemos a dividir o mesmo quarto. A ideia de dormir longe de você chega doer...

Teresa recebeu as palavras de Pedro da melhor forma possível. Desde o dia em que começaram a dormir em quartos separados, ela esperava, ansiosamente, pelo dia em que voltariam dividir a mesma cama por todas as noites. 

- Tem certeza de que não podemos ficar aqui, na fazenda, por mais alguns dias? – Ela, praticamente, implorou com uma expressão quase infantil,  fazendo manha. 

- Eu adoraria, acredite! – Pedro encostou a mão sobre o rosto da mulher, fazendo um carinho. – Infelizmente, tenho alguns assuntos inadiáveis. Mas eu te prometo que, o mais breve possível, teremos um tempo só nosso. Até lá, você não desgruda de mim! Agora vamos, estão nos esperando para servir o jantar. 

Ambos se vestiram com as roupas de dormir. Teresa usava um robe azul escuro e Pedro um de tecido vermelho, bastante elegante. A casa da Fazenda despunha de poucos funcionários naquela dia, o que deixou o casal mais confortável para fazer a refeição naqueles trajes. 

O jantar foi único. Apenas Pedro e Teresa, sobre a iluminação de algumas velas, boa comida, bom vinho e o silêncio e paz que o campo proporcionava. A imperatriz sempre fora perdidamente apaixonada pelo marido, ela o olhava com amor e esperança. Pedro, que havia descoberto o sentimento a pouco, admirava a beleza da mulher como se estivesse sobre o efeito de uma sereia. 

- O que passa? Não me olhe assim... – Teresa virou o rosto, em sinal de timidez. 

- Já lhe disseram que você é a mulher mais linda que existe?! – Disse, Pedro, tocando sobre as mãos da mulher. – São mais de vinte anos juntos e você tem o mesmo rosto de menina...

- Amore mio, você só está sendo gentil! As marcas do tempo já são evidentes em meu rosto. Espero que quando eu for uma senhora, o meu marido ainda continue tendo essa mesma opinião, si!

- Você é e sempre será... – Pedro beijou o dorso da mão de Teresa  - a mulher mais linda que os meus olhos tiveram o prazer de admirar e, para a minha sorte, você é minha.

Ambos sorriam, apaixonados. O clima não poderia ser melhor, se não fossem os pensamentos que, hora ou outra, passavam pela cabeça de Pedro. – Malditas cartas! Maldito Tonico! – Ele era atormentado, enquanto sorria. 


Notas Finais


Sim, eu tô com ódio do fato de Teresa não ser mais a incendiária! Ao menos aqui esse fandom tem voz!
Deem opiniões! 😘😘😘


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...