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História Porcelain. Jikook (ABO) - Capítulo 5


Escrita por: thequila

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 5 - Capítulo 5



Pés no chão, é como se o mundo tivesse parado e você continuasse correndo tentando não perder o foco. Estou a um passo de estar a dois passos longe de Jeon Jungkook. As mãozinhas tremendo e suando como se fosse a primeira vez, jimin se concentra. 

- Por quê está nervoso? Você já viu ele.- Disse Irene atrapalhando meu momento de reflexão. 

- Olha irene, eu estou nervoso porque dessa vez eu sei que todo meu curso está ansiando por isso, eu não posso falhar e eu estou com medo dele.- De certa forma o que eu disse era verdade mais não completamente, eu estava nervoso desta vez por causa das mensagens e ligações de jeon, principalmente sua última mensagem de ontem à noite. 

"Amanhã vou estar esperando ansiosamente por você meu pequeno" 

O que eu poderia dizer? Estou ferrado. Droga, eu estou perdendo a calma. 

- jimin.- irene chamou e fiz um barulho com a garganta sem a olhar, péssima ideia, ela odeia ser ignorada. Fui virado para sua frente com suas mãos em meus ombros e me sacudindo.- O que você está me escondendo? - Me encarou como se pudesse ver através de meus olhos, ou de minha alma, o que viesse primeiro. 

Me soltei e falei. 

- Eu não estou escondendo nada, eu só estou nervoso.- Tentei soar o menos nervoso possível olhando para outro lugar, eu definitivamente não sabia mentir. 

Antes que ela voltasse a desconfiar eu acabasse falando demais, sua atenção foi tirada de mim para uma movimentação à vista, estávamos na recepção aonde se passava milhares de pessoas à todo momento. Vestidas elegantemente fazendo você se sentir mal por estar ali, com toda aquela gente de nariz empinado se achando superior isso se já não fossem. 

A nossa frente as pessoas iam se afastando lentamente dando passagem ao rei da empresa, bem, poderia ser isso e era isso mas estávamos falando de  Jeon Jungkook o rei da porra toda. Droga, estou perdendo até a razão. 

Ele caminhava em nossa direção tão intimidante que dava vontade de ir para trás e o deixar passar como todos ali faziam, mas irene não se intimidava fácil e ela estava comigo então fiquei apenas parado vendo seu corpo caminhar tranquilamente até nós. 

Ele estava com aquele lindo terno bem passado, mas que merda de terno que o deixava mais ainda desejado. Todas ali fariam qualquer coisa para abrir as pernas para ele, mas eu não faria isso. Ele era namorado de minha irmã, ela foi a Felizarda que conseguiu o coração de Jungkook. 

Ele parou em nossa frente sorrindo com os dentes incrivelmente brancos e abaixei a cabeça, eu não controlava aquilo ele era muito intimidante. 

- Se encostar um dedo em meu irmão eu arranco sua cara.- Minha irmã disse e eu apenas ignorei limpando minhas mãos do suor que escorria delas.

- Não se preocupe cunhadinha, eu não vou fazer nada demais.- Ele ousou dizer e nossa que voz! A voz dele pareceu ficar mil vezes mais sexy e rouca e eu só pude respirar fundo, péssima ideia. O perfume dele era inebriante, era forte e másculo.

- Não me chame assim.- Ela rosnou e ele deu uma risada que me arrepiou por completo. 

- Então vamos jimin.- Seu sotaque chinês se fez presente o fazendo parecer inacreditável, eu assenti e ele pegou em minha mão me surpreendendo. Levantei a cabeça para o olhar e ele apenas começou a caminhar e me puxar para o elevador. Olhei para irene e ela tinha um semblante serio para cima de Jungkook que ainda sorria. Parecia que eles já se conheciam a anos e se odiarem a anos, irene não era de não gostar alguém sem conhecer mas ela não gostou de Jungkook. 

Todas ficavam nos olhando enquanto passávamos de mãos dadas e algumas mulheres me lançavam olhares mortais, tive esse incentivo e coragem para puxar minha mão de volta. Como se já não bastasse ele me guiou para dentro do elevador com um braço em minhas costas, minhas costas já tremiam e eu estava não entrar em pânico com seu toque que fazia eu me arrepiar.  

Ele ficou ao meu lado e eu acordei finalmente de meu transe que nem percebi quando começou, a única coisa que sei que começou foi essa entrevista com ele. Espero que não me arrependa disso algum dia. 

O elevador se fechou lentamente e eu esperava que alguém entrasse de ultima hora como da última vez, mas nada aconteceu nada mesmo. Jeon se manteve um pouco longe e calado, era pior do que ter que ouvir sua voz. Foi um silêncio matador e constrangedor, minhas bochechas queimavam junto a minha garganta. 

As portas se abriram revelaram o corredor que esteve em meu sonhos a noite toda. Caminhei para fora sem ao menos prestar atenção no alfa a meu lado, como se fosse possível eu não prestar atenção no deus grego que caminhava ao meu lado. Foco Jimin. 

Paramos de frente a sua sala e ele entrou e o segui para dentro do local. Ele tinha um semblante serio de repente e me perguntei se ele era bipolar, seu humor mudava muito rápido para uma pessoa normal. 

- Você vai ficar me olhando ou vai se sentar, jimin.- Falou suavemente e observei seus cotovelos sobre a mesa e suas mãos entrelaçadas, e seu rosto sobre elas. 

- hum... Certo.- Me encaminhei para cadeira à sua frente enquanto ele me olhava atentamente como se eu fosse um outro tipo de humano.- Para! 

- Parar com o quê exatamente? - Perguntou sorrindo e senti todo meu rosto queimar e meu coração acelerar, apertei minhas mãos uma na outra enquanto segurava meu bloco de notas. 

- Pare de me olhar assim.- Falei tentando de algum jeito me tranquilizar- .D-Desse jeito.. 

- Que jeito? - Perguntou e não me importei em responde-lo e ele mudou novamente seu humor ficando mal humorado, ele é louco.- Não gosta quanto te encaram muito ou não gosta que eu em particular não encare você? É impossível não olhar para você. 

Legal, agora ele acha que sou uma atração de circo por quê sou estranho. Meu pai tinha razão. Essas palavras doem. 

- O que há? Por quê está ficando pálido? - Ele pareceu preocupado mas eu só conseguia ficar nervoso. 

- Podemos começar? - Me referia entrevista que já tinha esquecido que iria fazer, e também não queria continuar aquela conversa. Eu não aguentaria. 

- Está bem, comece.- Disse e abri meu caderninho com as perguntas que havia preparado e revisado varias vezes. 

- Como se sente sendo o mais novo... Jung.. Senhor Jeon oque está fazendo? - Vi ele se levantar e andar até meu lado e se sentar na outra cadeira à meu lado. 

- Me sentando ao seu lado, continue.- Ele se virou para minha frente.- Quero que sinta-se à vontade senhor... Park

- Esta bem.- Tirei os pés do chão sentando na cadeira em posição de índio ele me olhou sorrindo.- Por quê está rindo? 

- Nada, nada. Apenas continue.- Ele continou sorrindo fazendo meu estômago revirar. 

- Como se sente sendo o mais novo empresário da Coréia, e sendo conhecido em mais de quatorze distritos diferente? É cansativo eu imagino como consegue lidar com o estresse? 

- Isso que eu chamo de ficar à vontade.- Murmurou ainda sorrindo.- Mesmo sendo novo eu tive preparo desde a adolescência para ficar no lugar de meu pai, não vejo estresse algum no que faço. Meu trabalho é minha vida e eu gosto disso.- Escrevia enquanto ele falava e me lembrei de algo. 

Como pude me esquecer de gravar ele falando? Que droga. 

- Eu... Esqueci de ligar o gravador.- Ele soltou outra risada confortável. 

- Deus! Você é muito fofo.- Ele disse serio logo sorrindo. - Quer que eu repita? 

Meu corpo arrepiou com seu comentário e fiquei constrangido mais ainda. 

- Hm... Na verdade sim.-Falei mexendo nos bolsos de minha calça levantando um pouco da assento para tirar o mine gravador.- Está bem, você só precisa repetir. 

Ele repetiu corretamente enquanto meu braço estava apontado para ele com o mine gravador, tive que encará-lo e ver que ele me olhava atentamente enquanto dizia as palavras corretamente novamente. Ele pareceu ter escrito em meu rosto e agora esta lendo. 

- Quantos anos tem? - Perguntei, aquela pergunta não estava em nenhum site e eu havia sublimando ele em meu bloco de notas. Eu estava um pouco curioso confesso, mas ele não me responde.

Essa pergunta o fez se remexer desconfortado ao meu lado, ele não gostava daquela pergunta mas por quê? 

- Não há necessidade de você me perguntar isso, não tem nada melhor para perguntar? Como anda a empresa, sobre os matérias e outras coisas de minha transportadora? Isso é oque, uma entrevista para o jornal da escola?.- Ele foi rude totalmente diferente de seu humor anterior, como ele consegue? 

- Tudo bem, não precisa ficar assim ok? Eu só estava curioso além do mais o que tem essa pergunta que te deixa desta forma? - O encarei no fundo de seus olhos como irene faria, tentando farejar qualquer rastro de mentira em seu olhar mas era quase impossível. Ou ele mentia muito bem ou ele não mentia. 

Ele respirou fundo se controlando e me pergunto por que Tammy namorava um cara assim, ele parece controlar demais do tipo eu faz qualquer um de submisso. Talvez seja esse motivo para irene não gostar dele. 

- Eu não gosto desta pergunta porquê tem haver com minha vida fora da empresa, entendeu? - Eu apenas assento já que não tive outra escolha. - Minha vida pessoal não interessa à ninguém. 

- Desculpe.- Não pude me controlar, eu precisa pedir desculpas ou não ficaria em paz. Não gosto de deixar as pessoas desconfortáveis, isso me deixa desconfortável. 

- Só não faça outra vez.- Ele pediu, mas pareceu uma ordem. Então, ele mandou.

Suspirei voltando a focar minha atenção ao bloco de notas. 

- Você fez faculdade cedo, como foi ter que assumir responsabilidades da empresa tão de repente? 

- Como sabe que entrei na faculdade cedo? Poderia ser na idade normal de um adolescente. - Destacou e Mirei minha atenção nele. 

- Você mencionou isso na pergunta anterior.- Balancei o aparelho de gravação em minha mãos. 

- Você é esperto. Eu não tinha nada que me prendia na adolescência em particular, ir para faculdade e assumir minha responsabilidade foi fácil já que eu já gostava de administração e contabilidade desde pequeno. - Ele a todo momento me olhava não querendo perder nenhuma de minhas expressões. 

- Você tem ótimos acordos com muitas empresas famosas, como a empresas Stylus' da família Duran, na qual você fornece as peças e eles constroem e vendem as jóias mais famosas de quase toda a Ásia. Poderia explicar mais sobre tudo isso? - Aproximei o gravador dele depois de terminar a pergunta, ele nesse momento estava relaxando me fazendo ter uma nota mental sobre ele.

- No ramo dos negócios tudo é questão de acordos, você não pode manter uma boa empresa se não ter o suporte necessário. É preciso saber negociar e fechar acordos, cada peça que minha transportadora trás é uma porcentagem à mais que é preenchido nos lucros. Uma empresa se aliando à outra e ambas beneficiadas. 

- Mas como você disse, no “ ramo dos negócios" sempre existe divergências por quê uma ganha mais que a outra e isso gera questões, estou certo? - Essa pergunta não estava escrito nem planejada, eu apenas perguntei para saber mais sobre minha pesquisa. 

- Existe uma coisa que chamo de ” plano se ouro" nesse plano você vê lucros, você vê dinheiro jogado fora com a transportadora de peças. Essas peças vem de algum lugar jimin, por isso existem acordos. - Explicou parando para prestar atenção em minha face, percebi aquilo e fiz outra nota mental.Nesse plano se "ouro" tem muito dinheiro envolvido e acaba cobrindo os gastos feitos para por em ação, esse dinheiro é o bastante para não haver divergências e nenhuma quebra de acordos. Então no caso nenhum dos lados liga para quem está ganhando mais, apenas o..

- Que ganha mais está sabendo e se importando já que é o mais esperto, pelo simples fatos de passar a perna em todo mundo sem ninguém se dar conta.- Completei e ele franziu a testa. 

- Não sei o que esperar de você jimin, vejo um garoto do ensino médio à minha frente mas imagino que seja mais do que isso.Comentou dando um tempo antes de continuar. Não chamo de passar a perna senhor park, eu chamo de " plano de ouro”. Sabe como se fecha negócio em uma sala com dois representantes significativos, e acaba sendo o que elabora o plano de ouro? 

Perguntou, aquilo estava saindo dos padrões da entrevista mas irei cortar essas partes não planejadas. Pensei em sua pergunta por um instante antes de responder. 

- Seja o cara mais esperto da sala.- Respondi.

- Estou surpreso sr Park, gostaria de ter um empregado aqui na empresa como o senhor- .Destacou o " senhor" lentamente. 

- Próxima pergunta.- O ignorei voltando para o bloco de notas. - Eu não vou colocar na entrevista essa parte do plano de ouro, eu não tinha planejado a pergunta que o levou a falar daquilo. 

- Eu sei.- Continuou me analisando. 

Continuei a entrevista com perguntas leves nada fora do comum, aquilo não podia sair dos limites que meu "chefe" Marcus impôs. E eu ainda estava nervoso com tudo aquilo, eu tinha que ser o melhor jornalista mirim para poder subir de nível. Um ômega nunca chegou até ali. 

- Acabou. - Falei desligando o gravador e me certificando que tinha gravado tudo, deu cerca de três horas de gravação e a metade é conversa atoa. 

- Arrume sua coisas que vou mandar preparar o carro para você.- Ele se levantou agora serio, ele ficou assim desde a penúltima pergunta. 

Apenas revisei algumas respostas que havia escrito e Fechei o caderno, quando percebi Jackson já havia voltado e me chamava. Saímos da sala em silêncio logo entramos no elevador, decidi puxar conversa. 

- Vai me levar até em casa ou vai mandar alguém me levar? - Ele ainda estava aéreo a tudo nem sei que ele me ouviu, ele se aproximou dos botões do elevador e apertou um com a coloração vermelha. O elevador parou e as luzes de emergência se acenderam e eu o encarei. 

- Eu preciso te pedir uma coisa. - Disse finalmente. 

- Ah? Parou o elevador para isso? -Ele não pareceu se importar com meu comentário. 

- Olha só, sua irmã quer que eu vá jantar hoje na sua casa quando eu for te levar mas eu tenho coisas mais importantes para fazer. Da para você inventar uma desculpas para ser amanhã o jantar? - O encarei com a sobrancelha erguida. O que ele estava falando? 

- O que é mais importante a ponto de você preferir fazer outra coisa ao invés de conhecer a familia da sua namorada? Tammy está esperando muito para isso, e se ela planejou de última hora deve da dando tudo de si para dar certo entendeu? Você não pode simplesmente cancelar e eu não sei o que você quer que eu faça. 

- Apenas vai entre na casa diga que tive que viajar para China de última hora e mandei alguém ir te levar.- Ele pareceu não ter dado a mínima para mim novamente, quem esse cara pensa que é afinal. 

- Eu não sei Jungkook, não sei mesmo. Não posso fazer isso com minha irmã, além do mais eu minto muito mal e ela vai desconfiar e eu vou acabar contando. 

- É só você não dar uma de boca aberta entendeu? Faça isso, ou não deixarei que publique uma só palavra sobre essa entrevista na internet ou em qualquer outro lugar. - Ele ameaçou e abri minha boca para retrucar mas nada saiu. Eu não podia fazer isso com Marcus e nem com minha irmã, então o que devo fazer? - Vai fazer o que te pedi ou não? 

- Por quê você é assim? Só liga para você mesmo e não se importa com as outras pessoas. - Disse e fiz esforço para na gaguejar nenhuma vez diante do olhar que ele me lançava, ele se aproximou do botão do elevador fazendo o voltar ao normal. 

Ele não estava nem ai para mim e sua mudança de humor era a todo momento. 

- Não ligo para nada que você diz, você é apenas um garoto de dezessete anos.- Ele murmurou enquanto as portas do elevador se abriram e saímos em silêncio. 

Estávamos no estacionamento da empresa na qual só havia carros importados e caros. Cada carro ali vália mais que mil vidas minhas. Andamos até o carro de Jeon, ele parou na frente de um carro preto. O carro era extremamente caro e fiquei com medo de abrir a porta e acabar quebrando alguma coisa ali. 

Ele abriu a porta do carro e antes que eu entrasse ele fechou a porta e me prensou contra o carro, uma mão ao lado de meu rosto me proibindo de fugir, seu outro braço estava em volta de minha cintura. Minha respiração ficou curva. 

- É engraçado sabia? - Ele de repente de serio foi para um semblante divertido no rosto. 

- O que é engraçado? - Falei baixinho o suficiente para ele ouvir. 

- Você. - Ele se afastou me deixando com frio. Estava já escuro e o vento estava gelado, ficamos muito tempo fazendo a entrevista que nem vi o tempo passar.- Desculpe, pelo que eu disse eu estava brincando com você. - Ele cruzou os braços fazendo seus músculos ficarem expostos por de baixo da peça, como na primeira vez. 

- Você é louco.- Falei e ele riu. - Vamos embora. 

Ele voltou a abrir a porta do carro importado e me ajudou a subir e entrar, vi ele tirando o paletó e antes que eu perguntasse o que ele estava fazendo ele me estendeu. 

- Vista está frio.- Ele disse ríspido, era uma ordem. 

Vi ele passar de frente do carro depois de fechar a porta do carro com apenas sua camiseta social de mangas, ele tinha muitos músculos e pude ver uma corrente em seu pescoço. 

Ele entrou no carro e girou a chave começando a dirigir e nossa, o perfume dele passou para dentro de todo carro e as janelas estavam entre abertas. Vesti seu paletó sentindo o cheiro dele mais forte ainda, eu estava enlouquecendo com aquele homem. 





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