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História Portal para o desconhecido - Mas que lugar é esse?


Escrita por: Mara-Kuchiki

Notas do Autor


E ia pessoal!
Sei que prometi postar só no Sábado, mas não resisti. Estou tão feliz com todos os reviews que recebi, que como presente para todos que deixaram seus comentários tão lindo, decidi postar antes.
Dedico esse capitulo á todos que leram e deixarem reviews. ^_^
Boa leitura!

Obs: Essa fic foi corrigida por ßChihiro. Porem, mesmo depois dela já ter revisado, na maioria das vezes eu acrescento mais algumas coisas. Por esse motivo se tiver alguns erros é de minha inteira responsabilidade.

Capítulo 3 - Mas que lugar é esse?


Fanfic / Fanfiction Portal para o desconhecido - Mas que lugar é esse?

No capítulo anterior:

 

O sol finalmente se pôs na linha do horizonte, dando lugar a uma lua cheia e belíssima, iluminando os jovens que tentavam buscar abrigo em meio ao desconhecido.

 

— Rukia, tem certeza de que não estamos na Soul Society? — pergunta o ruivo, que tentava arrancar algumas frutas de uma árvore com sua zampakito.

 

— Tenho sim, porém tem uma coisa que chamou minha atenção nesse lugar — coloca a mão no queixo, pensativa.

 

— Humm... Que foi? — pergunta, ao ver a cara de pensativa que ela fez.

 

— Tenho certeza de que não estamos na Soul Society sim, mas... Esse lugar tem partículas espirituais, como lá — olhou para ele, notando a cara de confuso que o rapaz fez, prosseguiu: — No mundo dos vivos não tem partículas espirituais como na Soul Society, mas aqui eu consigo sentir.

 

— Se sente essas tais partículas espirituais, então o que te faz ter certeza de que não estamos na Soul Society? — pergunta, intrigado.

 

— Pelo simples fato de que não sinto presença espiritual alguma, nem mesmo a minha ou a sua Ichigo.

 

O ruivo arregala os olhos, assustado.

 

• • •

 

— Você não consegue sentir nem mesmo a minha presença espiritual? — ficou confuso.

 

— Não! Percebi isso ontem, quando cheguei aqui. Tentei sentir a reatsu do nii-sama e dos outros e não consegui; foi então que notei, não apenas a deles,  a nossa também. É como se houvesse alguma espécie de escudo bloqueando nossas energias — explica a baixinha, com a feição mais pensativa que a anterior.

 

— Cada vez mais esse lugar se torna um ponto de interrogação — murmura o ruivo, coçando a cabeça confuso.

 

— Anda logo com essas frutas, Ichigo. Já está escuro e precisamos de um lugar para nos abrigar. Não sei se é impressão minha, mas parece que a temperatura por aqui fica baixa durante a noite — disse, pegando algumas frutas que estavam caídas pelo chão.

 

— Percebi também — resmungou, tentando ignorar o fato de que a morena estava mandando nele desde a hora em que saíram da caverna. Não importava quanto tempo havia passado, a tenente continuava a mesma mandona e autoritária de sempre.

 

Andaram por mais alguns minutos, saindo da mata fechada e voltando para as margens do rio. A pequena olhou à sua volta para tentar visualizar outra caverna onde poderiam passar a noite, porém, naquele local em que estavam não tinha muitas montanhas, apenas o verde da floresta que rodeava as águas.

 

Ichigo olhou além e conseguiu avistar, com a ajuda da luz do luar, algo parecido com uma casa, do outro lado do rio. Não tinha certeza, mas, se fosse, eles teriam onde passar a noite.

 

— Rukia, olha aquilo, é uma casa? — apontou para a direção onde estava a suposta residência.

 

— Não sei, Ichigo. Fica difícil de saber à essa distância, está escuro e têm muitas árvores tampando meu campo de visão.

 

— Vamos ate lá, se for mesmo uma casa será um bom abrigo — falou, animado.

 

— Tem razão. Vamos, Ichigo!

 

Eles correram rapidamente sobre as águas gélidas do rio usando um shunpou, e em poucos instantes chegaram ao local. A visão que tiveram era meio macabra: uma cabana velha, com algumas vegetações subindo pelas paredes de madeira bem gastas e castigadas pelo tempo.

 

— É uma cabana — diz Rukia, animada, pois teriam um lugar para se abrigar.

 

— Ou pelo menos o que sobrou dela. Vamos entrar, estou congelando aqui fora — propôs o ruivo, que foi atendido pela garota pontualmente, já que estava também sentia o frio da noite.

 

— Nossa! Parece que ninguém vem aqui há muito tempo — falou a morena ao constatar que o lugar tinha muita poeira e teias de arranhas.

 

— Ver pelo lado bom, aqui é quentinho e vai nos aquecer do frio que faz lá fora — disse o ruivo. A pequena apenas balançou a cabeça, concordando com o que ele falara.

 

A velha cabana tinha apenas um cômodo com uma cama de solteiro, um armário que parecia ser de guarda roupas, uma mesa pequena com três cadeiras. Em um dos cantos tinha uma cozinha improvisada com fogão de barro à lenha, umas prateleiras de madeira que guardavam algumas locas e uma cuia que deveria ser usada como pia.

 

Ao que parecia, aquele lugar não havia servido de morada para ninguém por anos. A poeira tomava conta do local e os poucos móveis que decoravam o espaço estavam em péssimo estado de conservação.

 

— Eu não entendo. Estamos andando o dia inteiro atrás de alguém que possa nos falar que lugar estranho é esse, e tudo que encontramos é essa cabana que parece estar abandonada há décadas. Mas que tipo de lugar é esse? — Rukia olhou em volta, tentando encontrar uma resposta para sua pergunta.

 

— O melhor que temos a fazer é arrumar um jeito de dormir, Rukia. Amanhã saíremos atrás de respostas — falou o ruivo, na tentativa de tranquilizar sua amiga.

 

— Você tem razão, eu fico com a cama — a baixinha muito malandra, correu e saltou na direção da cama

 

— Ah, nem vem! Você já viu o estado desse chão? Não tem a menor possibilidade de alguém dormir nessa imundice — cruza os braços e vira a cara, irritado.

 

— E onde quer dormir? Na cama comigo que não vai ser — falou, irônica, debochando do pobre ruivo que ficou com cara de bobo.

 

— Maldita! — saiu para fora batendo o pé, irritado com a astúcia da “amiga”

 

Alguns minutos depois:

 

— O que você tá fazendo, Ichigo? — perguntou curiosa ao ver várias folhas similares às de coqueiro e bananeira na mão do ruivo.

 

— Vou forrar o chão com essas folhas, assim vai ficar mais quentinho, além de me proteger desse chão imundo — espalhou folha por folha no chão.

 

— Como você é mimado, Ichigo! Larga de frescura e arruma logo um jeito para dormir e me deixa dormir também, amanhã é um longo dia — falou, deitando-se na cama.

 

— Muito engraçadinha você. Fala de mim, mas tô vendo que arrumou a cama e ainda trocou os lençóis. Onde arrumou roupa de cama limpa? — apontou para a cama.

 

— Eu achei em um baú debaixo da cama. Estão com cheiro de guardado, mas tá melhor que os que estavam. Toma, pode ficar com esse — jogou um cobertor para o ruivo, que ficou mais emburrado do que já estava.

 

— Muito obrigado, Rukia, tô impressionado o tamanho da sua generosidade — disse, irônico.

 

— Disponha Ichigo. Agora cala a boca e vamos dormir, amanhã será um longo dia — virou-se para o canto da parede, deixando o ruivo soltando fogo pelas ventas.

 

O substituto da shinigame arrumou sua cama improvisada e se deitou. Rolou de um lado para outro na tentativa de achar uma posição confortável, mas não conseguia. Suspirou fundo por não conseguir pegar no sono. Colocou a cabeça em cima dos braços e ficou fitando o telhado de malha da velha cabana.

 

Não adiantava ficar se enganando. A verdade é que o ruivo sabia muito bem que sua insônia tinha nome e sobrenome: Kuchiki Rukia.

 

Não sabia bem como explicar a estranha sensação que sentia por estar dormindo tão próximo da pequena. Isso estava lhe causando um desconforto muito grande. Apesar dela ser sua amiga, ele não podia evitar pensar que tinha a pouco mais de um metro uma mulher perigosamente próxima de si.

 

Não se perdoaria se perdesse sua amizade.

 

E não era uma mulher qualquer; era Rukia, a pessoa que ocupou seus pensamentos durante o tempo que ficaram sem se ver, e as coisas só pioraram depois que se reencontraram na luta contra os fullbring. O rapaz percebera que a morena tinha o evitado desde então, mas agora que estavam sozinhos naquele mundo desconhecido, ele tinha medo de não conseguir reter seus sentimentos.

 

Depois de muito se virar, e entre um pensamento e outro, o ruivo finalmente conseguiu dormir para alegria de Rukia, que não conseguiu pegar no sono também devido à inquietação do amigo.

 

Ao amanhecer:

 

— Eu acho que essas frutas são comestíveis. Achei em uma árvore próxima ao lago e trouxe mais lenha para o fogo — falou o ruivo, deixando as coisas sobre uma mesa junto ao fogão.

 

— Que ótimo! Estou fazendo um chá que achei no armário, tô louca para beber algo quente depois dessa noite fria — disse a morena, satisfeita.

 

— Eu que o diga da noite fria, né. Quem dormiu no chão duro e gelado foi eu — resmungou o rapaz.

 

— Não seja reclamão, Ichigo. Tinha que agradecer por temos um teto para dormir. Lá fora durante a noite é incrivelmente frio — deixou as xícaras de chá sobre a mesa e continuou: — O que me deixa ainda mais intrigada em relação a esse local é que nunca ouvi falar de nenhum lugar dentro ou fora da Soul Society parecido com esse — falou, intrigada.

 

— Por mais confortáveis que estejamos, aqui não podemos ficar, Rukia. Se Byakuya e os outros estão mesmo neste mundo como você disse, não temos certeza se sobre suas cabeças tem um teto para se abrigarem do frio que faz aqui durante a noite. Precisamos encontrá-los e arrumar um jeito de sair daqui — falou o ruivo, preocupado.

 

— Você tem razão. Não podemos ficar aqui, temos que ir atrás de nii-sama e os outros.

 Continua ...  


Notas Finais


Não foi muito grande, mas espero que tenham gostado. Eles ainda estão em faze de reconhecimento do local onde estão, mas em breve as coisas vão mudar drasticamente.
Deixem reviews ta, e por favor, não leia sem deixar um comentário, pode ser pequeno, não ligo, o importante é saber como estou indo.
Obrigada!


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