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História Portal para o desconhecido - Sexto mês: Novo Lar


Escrita por: Mara-Kuchiki

Notas do Autor


E aqui estou eu! Com dor de cabeça e muita dor de dente... Mas adivinhem o que eu trouxe? acertou quem pensou em um capítulo novinho da fic mais D-I-V-A de IchiRuki u.u
Bem, aqui é a Mye-san, a Autora-san teve um problema com a internet e me pediu para eu postar o capítulo, pois ela pensa muito em seus leitores *-* Não tem autora mais atenciosa que essa <3

E sem mais delongas, ai está mais um capítulo fresquinho. Ah! Não se esqueçam de comentar, nem que seja com um simples "gostei" pois só isso é o suficiente para arrancar sorrisos bobos na Mara e não esqueçam da notinha que tanto ajuda a fic.

Capítulo 52 - Sexto mês: Novo Lar


Fanfic / Fanfiction Portal para o desconhecido - Sexto mês: Novo Lar

Capítulo 52

Nova lar 

 

- Porque tem que ser amarelo, Ichigo? Ainda nem sabemos o sexo dos bebês. – resmunga a morena com um rolo de tinta nas mãos.

- Por isso mesmo oras! Se ainda não sabemos o sexo deles, não podemos pintar de azul nem rosa, amarelo é uma cor neutra que vai servir para ambos os sexos. – explica o ruivo enquanto pintava as paredes do quarto onde dormirão seus filhos.

- Pode ser que ao invés de terem dois meninos ou meninas, seja um casalzinho. – falou de forma natural Inoue que também estava no local ajudando a pintar o quartinho dos pequenos. Ichigo e Rukia se olharam meio assustados, ainda não haviam pensado nessa possibilidade. A ruivinha até que era bem esperta quando queria.

- Um casal? – disse a morena pensativa.

- A menina teria cabelos negros como os da mãe e olhos castanhos como os do pai, e o menino teria cabelos castanhos como os do pai e olhos azuis como os da mãe. Ai... Seriam lindos! – dispara a peitudinha com os olhinhos brilhando de empolgação.

- Sendo assim, amarelo é perfeito para os dois. – Rukia sorri e volta a pintar as paredes. Ichigo sorriu com a ideia de ser pai de um casal, mas não tinha importância o sexo de seus filhos, ele os amaria da mesma forma.

- Kurosaki, já terminamos de pintar o outro quarto. – aparece Ishida na porta acompanhado de Sado. – Onde mais vai pintar?

- Amorzinho você está todo sujo de tinta! – exclama a ruivinha que vai de encontro a seu namorado e limpa seu rosto.

Ichigo e Rukia se olharam espantados com o “amorzinho” eles sabiam que os amigos estavam namorando, mais ainda soava bem estranho vê-los nessa “melação” toda.

- Agora só falta pintar a sala. – disse Kurosaki meio encabulado ao presenciar as carícias que Inoue fazia no Quincy. Ela tentava limpar seu rosto que tinha poucas manchas de tinta. Algumas vezes deslizava a mão nos negros cabelos do rapaz que estava ficando vermelho como um tomate, sua namorada era tão carinhosa, mas tais intimidades na frente de seus amigos não pegavam bem.

- Então e-eu... Vou ir pintando – as palavras quase não saíram, estava constrangido. Ele sai do quarto sem que o casal pudesse dizer algo.

- Espera amorzinho, eu vou com você. – Inoue deixa o rolo que estava em sua mão jogado no chão e sai em disparada atrás do rapaz. Sado dá um meio sorriso para o casal Kurosaki e vai atrás do Quincy e sua namorada estabanada.

- Amorzinho, acho que somos apenas nós agora. – Rukia fala de forma debochada, e seu  esposo sorri.

- O que você acha de aproveitarmos? – pega na cintura da morena e a puxa para junto de si.

- Acho ótimo! – ela sela seus lábios aos dele. O ruivo não perde tempo e introduz sua língua saliente na boca da morena intensificando o beijo. Eram raros os momentos em que ele conseguia ter intimidades com sua mulher. Ela sempre o evitava, nunca estava disposta. Mesmo à contra gosto, ele entendia, afinal a esposa estava esperando seus dois filhos e o mínimo que podia fazer era dar todo apoio e assistência que a mesmo precisasse.

Não estava sendo nada fácil dormir todos os dias ao seu lado e não poder fazer amor, lhe desejava tanto. A última vez que teve o corpo da nobre nu junto ao seu foi em sua noite de núpcias, e pelo andar da carruagem só a teria novamente depois que seus herdeiros nascessem.

As mãos de Ichigo deslizavam entre as costas de Rukia. Sua boca sugava com avidez os lábios da morena, parecia mais que ia devorá-los de tamanho desejo que sentia ao saborear seus lábios suculentos.  

- I-Ichi-gooo... Assim você me sufoca. – resmunga a garota ao se libertar dos braços possessivos de seu marido.

- Sempre diz isso quando vou te abraçar e beijar, Rukia – faz bico. – Sinto tanto sua falta.

- Eu também sinto, mas... Você tem um cheiro enjoativo, Ichigo. Embrulha meu estômago – ela faz cara de nojo e acaricia seu ventre. Não era agradável falar essas coisas para o rapaz, até porque ele ficava com uma carinha tão triste que dava dó.

- Ai amor, será que isso vai passar depois que os bebês nascerem? Ficar sem te beijar tem sido uma tortura. – faz uma expressão tão desanimadora que deixou Rukia cheia de remorso pelo que disse.

- Eu espero que sim, senão eu terei que dar um jeito nesse seu cheiro enjoativo. – ela até queria falar alguma coisa legal para levantar a bola de seu marido, mas não era muito de seu feitio ficar mimando ele, visto que o rapaz já era mimado além do normal.

Ichigo abriu a boca para tentar falar algo, mas foi interrompido por um indivíduo que acabara de adentrar ao local que seria o quarto de seus filhos.

- Rukia não acredito que esse miserável do Ichigo está deixando você trabalhar, meu Taichou não vai gostar nadinha de saber disso. – reclama o tenente de cabelos vermelho.

- Renji! – ela dá um largo sorriso, coisa essa que não passou despercebido por seu nada satisfeito marido – Faz tempo que não vem me visitar, estava com saudades.

- Não é pra tanto Rukia, ele veio na semana passada. – Ichigo resmunga de cara fechada.

- Me diz, como está nii-sama? Sinto falta dele. – a morena fala ignorando totalmente as queixas do rapaz.

- Preocupado com você. Desde que descobriu que está esperando gêmeos não para de dizer que você deveria ficar na mansão, lá teria mais assistência. E além do mais...

- O que Byakuya está pensando hein?! – O ruivo o interrompe aos berros – Rukia é minha mulher e vai ficar comigo!.

- Não fala assim do meu nii-sama seu idiota. – dá um chute em seu estômago. – Ele só está tentando ser gentil.

- Isso mesmo, Ichigo! Deveria ser grato por meu Taichou querer o melhor para Rukia e os bebês. – Renji fala com um tom de superioridade.

- Não estou nem aí! O que eu sei é que Rukia vai ficar aqui comigo. – agora sim ele estava irritado.

- Para de ficar arrumando tumulto por nada, Ichigo. – A morena pega na mão do tenente e diz: – Vamos Renji, quero que me conte todas as novidades da Soul Society.– Virasse para Ichigo e diz: - Continue pintando Ichigo, quero terminar o quarto dos bebês ainda hoje. – dá um beijo no rosto do rapaz e sai animada conversado com Renji.

Ichigo ficou parado totalmente sem reação. Perto dele Rukia só ficava resmungando e de mau humor, já com Renji era só sorrisos? Como assim? Tinha algo de muito errado nessa história toda, e a última coisa que ele ia fazer naquele momento era pintar o quarto.

Alguns minutos depois:

- O capitão sente muito sua falta, Rukia,. Mesmo não falando nada ele demostra, eu o conheço muito bem. – sorri.

- Eu também sinto falta do meu nii-sama, mas no estado em que estou, não posso ficar indo para Soul Society e sei que ele também não pode vir sempre me ver – fala meio triste.

- Ah, mas não se preocupe! Assim que ele tiver um tempinho vem te ver – Tenta animá-la – E como está a gravidez? Quantos meses mesmo?

- Vou para o sexto mês. – fala toda orgulhosa.

Eles conversavam no quarto do casal, que apesar de ainda não está totalmente arrumado, era o lugar da casa mais convidativo. Já tinha cama, alguns móveis e dois pufes, que era onde eles estavam sentados.

Ichigo escondeu-se atrás da porta que estava entre aberta, no intuito de escutar o que os amigos estavam conversando de tão divertido, que fazia Rukia ficar com um sorriso estampado de canto a canto no rosto.

Renji pousou a mão na barriga de Rukia e fez um tímido carinho. Eles se olharam e Ichigo pode ver o sorriso no rosto de ambos, aquilo fez seu sangue esquentar. Como aquele patife tinha coragem de colocar as mãos imundas em sua mulher?

- Mas o que... – Ichigo murmurou totalmente fora de si ao ver Renji se agachar próximo de Rukia e levar o rosto no ventre da morena e beijar.

Agora seu sangue ferveu. O substituto ficou ensandecido.

- O que pensa que está fazendo?! – o ruivo empurrou a porta com fúria, pegou Renji pelo colarinho e o lançou para o outro lado do quarto.

- Ichigo! – exclamou Rukia boquiaberta.

- Qual seu problema, Ichigo! – Renji levanta-se do chão, vai em direção ao ruivo e o empurra. Kurosaki dá apenas nalguns passos para trás.

- Ichigo não me vem dizer que está com ciúmes do Renji?! – Fala a morena indignada – Ele estava apenas sentindo os bebês que estavam mexendo. Não precisava fazer esse drama todo.

- Não liga, Rukia. Já estou indo. Não tenho paciência para as idiotices do Ichigo, não hoje. – o tenente dá um beijo na testa dela e sai do quarto. 

A morena fica olhando seu marido com uma cara nada amistosa.

- Acho que peguei pesado mesmo.– fala de cabeça baixa.

- Eu vou para casa, vê se termina de pintar ainda hoje o quarto dos bebês. – se a morena pudesse fatiava o ruivo em picadinhos. – E não volte para casa antes de terminar. – grita de forma autoritária ao sair do local.

Ichigo suspirou fundo. Não fora certo a forma como tratou Renji, o rapaz só estava sendo carinhoso com sua esposa, afinal eles eram amigos de longa data. Agora por culpa de seu temperamento, Renji tinha ido embora chateado com ele e Rukia estava de mau humor, bem mais que o normal.

 

Mais tarde:

- Kuchiki-san não vai descer para jantar, Onii-chan? – indaga Yuzu ao ver seu irmão sentar-se à mesa sem a esposa. O ruivo olhou sério para a garota e ficou pensativo sobre que resposta daria.

 

Pensamento de Ichigo:

- Não fica com essa cara, Rukia! Eu já te pedi desculpas, o que mais quer que eu faça? – Ichigo tentava fazer sua esposa falar com ele. Desde que chegou ao seu quarto ela ainda não tinha dirigido a palavra à ele e estava de cara emburrada.

- Não estou com a menor vontade de conversar, Ichigo. – fala enquanto ajeitava a cama.

- Não vai jantar? – pergunta meio hesitante.

- Não! Estou com sono.  – fala friamente, e logo em seguida se deita na cama ficando de costas para ele. O rapaz abaixa a cabeça e fica triste com a forma frígida que sua mulher o estava tratando, mas no fundo sabia que ela tinha seus motivos, fazia tempo que ele vinha implicando com Renji. Nem Ichigo mesmo sabia explicar o porquê, só não se sentia à vontade com a forma calorosa que a esposa tratava o amigo e quando era com ele, ela sempre estava indisposta e de mal humor.

Não adiantava ficar ali tirando o sossego da morena, ela era teimosa demais e se havia dito que queria dormir, o melhor a fazer seria deixá-la descansar em paz.

Fim do pensamento.

 

- Ele já foi dormir. – fala remexendo em sua comida, não parecia muito animado para comer.

 - Rukia-chan indo dormir tão cedo?! O que você fez para ela, Ichigo? – Pergunta Isshin preocupado.

- Por que tem que ser “eu” a fazer alguma coisa? Poderia ser o contrário. – fala emburrado.  Todos que estavam sentados à mesa de jantar ficaram olhando para o rapaz como quem diz “É obvio que foi você a fazer algo de errado, imagina se a santa da Rukia o faria.” – Ok! Admito que eu possa ter deixado ela zangada, mas não era pra tanto, Rukia está ficando muito mimada. – resmunga.

- Ichi-nii não seja resmungão! Ela está carregando dois filhos seu, o mínimo que dever fazer é trata-la como uma rainha. – Karin fala irritada com ele.

- Eu sei que não é fácil para ela, mas... – olhou para sua família que estavam fitando ansiosos para ouvir o que ele tinha a dizer – Fala sério! Não vou ficar falando sobre minha vida conjugal com vocês. – grita com sua família.

- Não seja bobo filhão, nós estamos aqui para te ouvir e ajudar. – Isshin fala com seu jeito “paizão” de ser.

Bom, como todos já podem imaginar o jantar não fora nada tranquilo, típico da família Kurosaki. Isshin ficou o tempo todo irritando Ichigo que por sua vez não ficava para trás. Yuzu tentava apaziguar a confusão e Karin fazia sua refeição alheia aos tumultos de sua família.

Passando a confusão lá estava o ruivo, se via parado de frente à porta de seu quarto meio hesitante, não sabia se deveria entrar ou passar a noite na sala. Talvez Rukia não fosse querer tê-lo perto dela depois da cena que fez com Renji.

Já havia optado por não entrar, estava se afastando de seu quarto quando escutou a porta abrir. Virou-se para fitar a bela morena que estava parada o olhando confusa.

- Ichigo aonde vai? Não vai dormir comigo?.

Continua...

 

 


Notas Finais


É isso meus queridos leitores, espero que tenham gostado e já vou avisando: Preparem seu coraçõezinhos porque eu lhes garanto que teremos ótimos momentos de pura emoção. Enquanto não chega, bora curtir essa calmaria que o nosso casal está tendo. Depois de tantos desencontros e confusões eles merecem uma folguinha rs.
Até a próxima ;)


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