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História Positivo - Clínica


Escrita por: AyaSttar_

Capítulo 2 - Clínica


Fanfic / Fanfiction Positivo - Clínica

— Se arruma Hinata. Nós vamos sair. — Sakura anuncia. 

— P- pra onde ? 

— Vamos ao ginecologista! 

Sem pensar duas vezes, Hinata levanta-se e começa a procurar o que vestir. Dessa vez, ela resolveu ousar. Escolheu algumas de suas roupas super caras e saiu do quarto como se fosse uma atriz famosa.

— Como estou ? — Perguntou. 

— Estranha. Põe uma roupa normal, por favor. 

— Não! Eu não quero ser reconhecida.

— Eu sei. — Sakura suspira. — E por isso eu escolhi uma clínica de luxo. Agora vai trocar ?

— Você sabe que não.

Sakura revira os olhos e concorda negando. 

As duas chegam à clínica e ficam aguardando na ala de espera. Sakura se distraia jogando em seu celular e Hinata roía as unhas nervosa. A Hyuga perdeu a conta de quantas vezes chorou essa semana. De um dia pro outro ficou grávida e ela nem sabe dizer quem é o pai do bebê. Isso era frustrante. 

— Estou atrasado ? — Kiba aparece sem fôlego. — Corri um pouco.

— O que ele tá fazendo aqui ?! — Hinata grita. 

— É só pro caso de alguém não pensar que você é mãe solteira. — Sorriu.

— Mesmo assim! Deveria me perguntar. 

— Tá bom, desculpe. 

— Qual o problema ? Eu sou seu amigo.

Hinata fica sem o que reponder e apenas  sorrir forçado. Mas na verdade, ela não sabe como encarar o seu primeiro amor estando grávida de outro. Tudo bem que ele namore, mas não é fácil esquecer assim.

— Então... você realmente não tem nenhuma informação sobre esse homem ? — Kiba pergunta. 

— Por quê ?

— Está grávida. Não deveria ao menos localizá-lo ? — Falou o óbvio. 

A Hyuga se surpreende. Ficou tão preocupada com si que nem pensou na possibilidade de procurá-lo. 

— ..... Eu acho que ele falou que seu trabalho principal era monitorar.

— Monitorar ?! — Sakura indaga incrédula. — O que ele é ? Segurança ?

— E- eu não sei.... só me lembro disso.

— Ótimo, você dormiu com um segurança e agora tá esperando um filho de um zé ninguém.

— O que foi que você disse ? — Hinata se levanta. 

— O quê ? Eu menti ? 

— Gente. — Sakura fala.

— Você está me julgando! 

— Gente...

— Ah, me desculpe por eu falar a verdade.

— Caralho! — Sakura grita e as pessoas olham na sua direção. — Sorry. I don’t speak portuguese very well. 

Todos voltam aos seus afazeres. 

— Ficou doido Kiba ? Como pode falar com Hinata dessa maneira ? Não te chamei aqui pra isso! Se veio julgar e falar merda, pode ir embora. O mundo tá cheio de babacas assim. 

— Desculpem. — Ele murmura baixo. 

— Oh Hinata.... não é o uniforme que as crianças da sua escola usam ? 

A Hyuga levantou o olhar e viu sua aluna ao lado de homem. Hinata se assustou e tentou não pensar que ela também estaria grávida e logo de um homem bem mais velho. Sem pensar duas vezes, ela correu até a menina e tocou seus ombros. 

— Não se preocupe Izy, eu vou te ajudar! — Declarou ela quase chorando.

— P- professora?! 

— Não assuste, estou aqui! 

— Acho que.... 

Rapidamente a Hyuga vira para o homem e o pega pelo colarinho como se fosse ameaçá-lo e ela iria. 

— VOCÊ! — Gritou. — Ela é só uma criança! Como pôde..... 

Sua boca trava e seu coração palpita. Era ele! O homem dos olhos azuis! 

— Endoidou Hinata ?! — Sakura a puxa. — Me desculpem, ela não tomou os remédios hoje. — O que pensa que estava fazendo ? 

— É ele. — Respondeu num sussurro. 

— Quem ? 

— O- o pai do bebê. 

— QUÊ ?! 

Nese momento, Sakura resolveu analisar o homem. Terno bem vestido, sapatos caros e relógios caros e loiro dos olhos azuis. Chegou a conclusão de que segurança ele não era. 

— Que coincidência engraçada encontrar você aqui. — Kiba se aproxima. — Como pôde seduzir a minha Hinata e engravi- — Hinata  tampa a sua boca com as mãos.

— Cala a boca ou eu mato você. — Sussurrou ameaçadora. 

Mais afastados, Hinata passa a prestar atenção na conversa dos dois.

— Quem é ela ? — O loiro pergunta.

— Ah, é minha professora. — Izy olha para a morena. — Esse é meu padrinho.

— É mesmo seu padrinho ? — Sakura indaga duvidosa. 

— Não tenho documentos legais, mas tenho fotos que possam provar. Quer ver ? 

— Não é necessário....

— E qual é o seu nome ? — Kiba pergunta para o loiro.

— Não te interessa. — Respondeu seco. 

— É Naruto. — Izy responde com vergonha pela forma que o padrinho agiu. — Mas então.... o que faz aqui professora ?

— Hã... bem.... minha amiga está grávida. 

— Hum... entendi. 

— Hinata Hyuga, é sua vez agora. — Uma enfermeira aparece chamando-a.

— Depois explico. — Hinata murmura constrangida e vai de encontro ao consultório.


— Está grávida de 6 semanas. — A médica sorrir. 

— Ah.

— Desculpa perguntar, mas está tudo bem ? Não está sozinha, não é ? 

— F- fui pega de surpresa. 

— Entendo. Continuando, eu quero que se alimente bem e beba bastante água, ouviu ? Não se esqueça. Se exercite durante as semanas e mês que vem quero te ver aqui para outro teste de urina. Tudo bem ? 

— Só preciso fazer isso ? 

— Por enquanto, sim. Algum problema a mais ? 

— Eu não consigo dormir direito e as vezes tomo alguns remédios.

— Por ora, pare. Procure algum hobby que possa fazê-la dormir sem comprimidos. Se não conseguir, volte aqui e eu mesma vou lhe receitar um remédio caseiro. 

— O- obrigada.

— Eu que agradeço. E meus parabéns! Felicidades ao casal. 

Hinata apenas sorrir e se retira indo direto aos amigos.

— Como foi ? — Sakura pergunta. 

— Estou de 6 semanas. — Respondeu. 

— Tudo bem. — Sakura toca seu ombro. — Estou aqui. 

— O que ele tá fazendo aqui ? — Hinata pergunta para os amigos.

— Senhorita Hyuga! — A enfermeira de antes aparece eufórica. — Esqueceu o ultrassom do seu bebê. 

Hinata fecha os olhos com força e solta um suspiro. 

— Podemos conversar ? — Naruto pergunta. — Por favor. 

— Tomem o tempo que precisar, eu vou voltar com Kiba. Te espero em casa. — Sakura beija o rosto da amiga e puxa Kiba com seus protestos de não deixar Hinata sozinha. 

— Devemos voltar! — Ele para.

— Acha que sou burra ? Vamos seguir eles! 

— Agora ? 

— Óbvio. 

Os dois entram no carro e cautelosamente seguem o carro luxuoso. Ainda pensativa, Sakura tentava assimilar tudo que havia acontecido. E suas perguntas principais eram, quem era esse tal de Naruto ?


Num restaurante pequeno, Hinata terminava seu segundo copo de água e Naruto a observava. Cada movimento, cada detalhe.

— Esse filho que está esperando é meu ? — Perguntou direto.

Hinata morde os lábios. 

— Acha que é seu ?

— Sim. Não usamos camisinha. — Ela cora. — Então, é meu ? Porque eu não acho que aquele magricelo seja seu marido ou alguma coisa sua. 

— Não fale dele assim. Kiba é meu amigo. 

— Não respondeu minha pergunta Hinata.

— E nem vou responder. O que te dá o direito de chegar assim me questionando sem mais e sem menos ? 

— Foi sua primeira vez. Por acaso dormiu com mais alguém além de mim ? — Naruto parecia incomodado.

— N- não! 

— Estão isso faz de mim o pai. 

— Estou grávida, mas você não é pai do bebê. 

— Você percebe que suas explicações não fazem sentindo, certo ? 

— De qualquer forma, não é você.

Naruto põe a mão no queixo pensativo. —É um pouco difícil para mim entender... todas as circustância apontam que eu sou o pai. Acredito que tudo pareceu surpreendente tanto pra você como pra mim, então porquê não nos encontramos amanhã para conversar melhor ?

— O quê ? Espe....

— Fechado. Amanhã então. — Ele se levanta. — A propósito, seus amigos parecem preocupados já que nos seguiram até aqui. 

— D- desculpe por isso. 

— Eu te ligo. — Naruto preparava para sair, mas é parado quando Hinata toca seu braço. — Hm ? 

— V- você não tem meu número. 

— Eu descubro. — Sorriu. 

Hinata volta para o carro da amiga sem emoções. Ela não sabe dizer se isso foi bom ou ruim. 

— E aí ? O que conversaram ? — Kiba pergunta.

— Ele quer me encontrar amanhã.

— Não pode faltar a escola amanhã. É o dia da visitação do presidente. 

— Que presidente ? — Sakura pergunta.

— Da empresa corporativa Uzumaki’s. 

— Toneri disse que não pode faltar amanhã. — Kiba continua. — Você ficou responsável de mostrar a escola, esqueceu ? 

— Sem problemas. Eu consigo. 

Em casa, Hinata se remexia na cama inquieta. Ela não esperava encontrá-lo. Pensou por uns minutos como foi que ele se interessou por ela. O que o fez se interessar ? A Hyuga toca a barriga automaticamente e sorri. Ficará tudo bem ? 

[...]

No dia seguinte, Hinata já se encontrava na escola. Terminou sua primeira aula e soltou o ar quando viu Kiba vindo até ela. Na mesma hora, deu as costas e tentou ir para outro lugar, mas o moreno entra na sua frente.

— Está chateada ? 

— Não deveria ?! 

— Eu pedi desculpas. Eu estava nervoso porque você estava nervosa! Me desculpa. Eu não queria mesmo falar aquilo e eu sinto muito, de verdade.

— Tudo bem. Não quero que os alunos vejam você se ajoelhar e entendam outra coisa.

— Eu sei que você aceitaria. — Eles riem baixinho. 

— Senhorita Hinata! — Hinata escuta Toneri chamar seu nome. — Estive procurando por você! 

Hinata trava ao virar e se deparar com Naruto ali. Ele parecia estar mais surpreso do que ela. 

— Este aqui é o presidente Naruto Uzumaki que veio no lugar do seu pai. Eu disse a ele que você era uma das melhores professoras aqui! Poderia mostrar a escola para ele ? 

— S- sim, claro. 

Naruto cumprimentou Toneri  mais uma vez e seguiu Hinata. Enquanto ela andava e explicava tudo detalhadamente, ele pensava no quão linda a Hyuga era. Na noite passada, o mesmo não conseguiu dormir porque lembrava da grande noite que passaram juntos. E foi a melhor noite que teve em séculos. Seu corpo, seu sorriso, sua pele e o jeito como ela correspondia a ele. Tudo nela o atraía. 

Talvez não parecesse, mas depois da notícia de um filho seu, isso o deixou estranhamente feliz. Por semanas procurou pela Hyuga e quando resolveu acompanhar a afilhada, se deparou com ela ali. Por 1 minuto, apenas 1, ele não a reconheceu. Quando se deu conta, sorriu para si. Era ela.

— E por fim, a sala dos professores. — Hinata termina de falar. 

— Como tem estado ? — Perguntou repentino.

Hinata estranhou. Ele não dissera uma palavra desde que ela começou a falar. 

— Bem.

— Está livre hoje ? 

— Estou ocupada.

— Posso te deixar em casa. 

— E- eu não quero incomodar.

— Não é incômodo. É a mãe do meu filho. 

Hinata cora. — T- tudo bem. 

— S- senhor! — Um homem totalmente envergonhado faz presença. — Precisamos ir agora.

Naruto o olhou pedindo privacidade e ele saiu da sala. 

— Não precisa....

— Te vejo mais tarde. — Naruto toca sua bochecha e se afasta deixando uma Hinata vermelha para trás. 


A Hyuga voltou para a sala quase sem ar. Seria uma atração ? É claro que era! Dormiu com ele. Seria estranho não sentir nada quando ele a tocasse ou falasse.

— Fê, por favor! — Izy aprece sem fôlego na sala. — Não posso mais com educação física! 

Hinata rir baixinho. — Corrida hoje ? 

— 17 metros 5 vezes! 

Num instante a sala foi enchendo com outros alunos reclamando de ter corrido muito. 

— Bebem água e descansem por 5 minutos. Passarei assunto de prova, então prestem bastante atenção.

— Com licença senhorita Hinata. — A coordenadora entra na sala. — Aluno novo. 

Um menino de cabelo preto a cumprimenta e Hinata o manda se sentar.

— Qual o seu nome ? 

— Ren. 

— Sou Hinata, muito prazer. Teve sorte de chegar no meio do ano, assim vai conseguir acompanhar de onde paramos. — Hinata olha para a turma. — Descansados ?

— Mais dois professora! — Um aluno pede e Hinata concorda aos risos. 

Hinata senta sob a mesa a faz algumas anotações. Quando terminou, escreveu o conteúdo no quadro e esperou um tempo para que pudesse explicar. 

— O tema hoje é devo ou não devo ? Eis a questão. Você pode, mas deve ? Você pode, mas não deve. — Falou.

— Como o quê ? — Izy pergunta.

— Qualquer coisa.

— Tipo uma coisa errada ? 

— Pode ser.

— E uma coisa certa ? 

— Isso também. 

— E uma coisa certa, mas que também pode ser errada ?

— Como matar o Hitler? — Hinata deixa a pergunta no ar e muitos dos alunos ficam interessados. Principalmente o novato.

— Como assim fê ? 

— Voltariam no tempo e matariam o Hitler bebê ?

— É claro! — Alguns respondem em coro.

— Não sei. — O restante mantém essa resposta. 

— O que você faria Ren ? — Hinata pergunta.

— Mataria. 

— Mas é um bebê! Mataria um bebê ? — Brincou. 

— Não! 

— Então o que faria ? 

— Não sei. 

Ela olha para a turma. — O termo devo ou não devo quer dizer isso. Voltaria no tempo e mudaria tal coisa ? Mudar não quer dizer vai mudar.

— E se a pessoa mudar ? 

— E se a pessoa não mudar ? Ou fingir mudar ? Pensamentos iguais, mas diferentes.

— Eu sinceramente não sei o que faria. — Izy deixa sua frustração clara e faz alguns colegas caírem na risada.

— Próximo tópico, família. O que quer dizer família pra vocês ? Alguém pode me dizer ?

— Ohana quer dizer família e família quer dizer nunca abandonar. — Um aluno fala e os outros caem na risada.

— Sem ser de um filme Logan. — Hinata segura a risada. 

— Mas é o mesmo pra mim fessora. É o que quer dizer pra mim. 

— Bom argumento. — Ela pisca. — Mais alguém ? 

— Estabilidade.

— Isso.

— Conforto.

— Também. 

— Raiva. — Logan fala e todo riem mais uma vez.

— Engraçadinho. — Hinata nega rindo. 

— E se família não for uma família ? 

— Quem é sua família pra você ? Amigo também é família, sabia ? É quem você considera. — O sinal toca. — Me tragam um pequeno texto sobre este tópico e amanhã debatemos o assunto. Estudem o capítulo 6 e 7. Vou passar um pequeno simulado amanhã. 

— O quê ?!

— Não fessora!

— Mais simulado ?

— Eu não aguento! 

— São 5 perguntas, relaxem. — Ele rir baixo. — Ren, me acompanhe, por favor.

O aluno nada diz e a seguiu até a sala dos professores.

— Esse aqui é o fardamento e você não pode usar brincos e nem chapéu. 

— Tá. 

— Preciso que seu pai venha amanhã para uma reunião do conselho, tudo bem ? 

— Tá. 

— Ótimo, agora pode ir.

Ren suspira e se retira. A terceira escola em que seu pai o coloca. 

— Senhor Ren, aonde deseja ir ? — Seu motorista pergunta. 

— Casa. 

Ren entra no carro e de relance vê sua professora dando de cara com uma árvore e derrubar seus livros no chão. Que boba. 

Ao chegar em casa, colocou a ração do cachorro e foi até o escritório do pai.

— Como foi a escola nova ? — Ele pergunta.

— Chata. 

— Está no último ano. É claro que é chato.

— Não deveria estar me aconselhando a estudar mais ?

— Por quê ? Tenho mesmo ? 

— Meu deus. — Ren fica chocado.

— Ah é, sou seu pai. — Riu alto. — Desculpe, não sei agir como um. 

— Vou estudar, tenho prova amanhã.

Seu pai o olhou torto por uns minutos. — Desde quando você estuda ? Deve ter adorado a escola. 

— Não mesmo.

— Eu conheço você mais do que pensa. 

— Tá. — Concordou e foi para o quarto.


No escritório, Sasuke pensava o que fez o filho gostar da escola. Estava preparado para mais um discurso do filho e dessa vez, Ren não falou nada. Sorriu de canto e pegou as chaves. Precisava conversar. 

— Muito bom revê-lo sr. Uchiha. Naruto lhe espera na sala. 

Sasuke estranhou o fato do amigo estar na sala e saca a arma. Ficou em modo de ataque, mas assim que viu o copo de uísque, guardou o objeto. 

— Não tá muito cedo pra você beber ? — Questionou o amigo. 

— Não é para mim. É pra você.

— Eu ? Por quê ? 

— Eu vou ser pai. 

Sasuke ergue uma sobrancelha sem acreditar e pega a garrafa de uísque despejando quase tudo na boca.

— Pode repetir ? — Ele ainda não acreditava. 

— Foi a mulher daquela noite. Encontrei ela e ela tá grávida.

— Você tem certeza ? Muitas mulheres tentam te dar golpe muitas vezes. Ela pode tá querendo se aproveitar. 

— Eu não disse quem eu era e por acaso, a encontrei de novo na escola do Ren. Ela é professora.

— Ahh... entendi tudo. — Pensou alto. 

— Entendeu o que ? 

— Não, nada... mas então ? Não vai fazer um teste de paternidade ? 

— Não vou. 

— Não pode falar sério ?! Sabe que não pode ser o pai, né ?!

— Eu sou o pai.

— Como tem tanta certeza ? 

— Ela era virgem. Não usei camisinha.

— Ouh!

— Não sei o que fazer. 

— Vai saber fazer a coisa certa, tenho certeza. — Sasuke bebe mais do uísque. — Tem outra garrafa ? 

— Cara, ela é tão linda. 

— Nem conhece ela direito.

— Mas vou. Eu preciso. Inclusive, que horas são ? 

— Passa das 6. 

— Preciso ir. — Naruto pega o terno e sai às pressas. Havia se esquecido de buscar Hinata.

Chegou na escola já era um pouco tarde. Tudo fechado. Ele se xinga mentalmente e se preparava para ir embora, mas vê uma sombra atrás da árvore e caminha até lá. 

— O que está fazendo aqui ?! — Quase gritou.

Ele estava com raiva. Como que ela poderia esperar por ele esse tempo todo ?! 

— V- você disse que me buscaria.....

— Eu me atrasei! Por quê não foi pra casa ? Ficou me esperando esse tempo todo sozinha ? E se alguém aparecesse ?!

— M- mas você veio....

— E se eu não aparecesse ? Meu deus, o que tem na cabeça ?

— Está gritando comigo agora ? Você disse que me buscaria! 

— Olha... — Ele toca seu ombro. — Se eu não apareci, deveria ter ido pra casa. Sabe o quão preocupado eu fiquei de te ver aqui essa hora ? 

Hinata cora. Então ele estava preocupado com ela ? 

— D- desculpa.

— Vamos. — Naruto pega sua mão e a guia cauteloso até o carro. — Está com fome ? 

— U- um pouco. 

— Conheço um lugar. 

Naruto dirigia rápido. Hinata estava sem graça por Naruto ainda estar de mãos dadas com ela. 

— O que vamos comer ? — Perguntou.

— O que você quiser. 

Assim que chegaram, Naruto foi atendido rapidamente. 

— Onde você mora ? — Naruto pergunta. 

— Você não sabe ? 

— Eu deveria  ? 

— Se sabe meu número de telefone, sabe onde eu moro. 

— Então ficou esperando pela minha ligação ? — Sorriu. — Desculpe, o trabalho me ocupou e eu acabei esquecendo. 

— N- não, eu não.... — Corou. — E- esquece.

— Não me disse que era professora.

— Não me disse que era presidente corporativo. 

— Não foi necessário. 

— Você é muito cauteloso senhor Uzumaki. Por quê não se solta mais um pouco ? 

— Soltar ?

— É, se solta um pouco. Desde que chegamos, seus ombros estão rígidos e você não para de olhar pra janela. 

— É costume.

Hinata sorriu. Ele é um péssimo mentiroso.

Os dois comem e conversam abertamente. A Hyuga ficou abismada com a tranquilidade que ele lhe passava e o assunto fluía como nuvem. Notou que ele tem uma mania de passar as mãos no cabelo e pequenas sardas na bochecha quase que imperceptível. 

— Quer mais alguma coisa ? Uma sobremesa ? 

— Tudo bem. 

Hinata se delicia com a torta de morango enquanto Naruto apenas tomava uma xícara de café. 

Minutos depois, Naruto estaciona o carro e corre para abrir a porta para a morena 

— Obrigada pela carona.

— Disponha.

— Então é aqui que você mora. — Sorriu. — Sozinha ?

— Divido o aparamento com minha amiga. 

— A da clínica de antes ?

— Ela mesma. 

— Engraçado que.... cuidado! — Ele a puxa quando viu que a motocicleta perdeu o controle e ia na sua direção. 

Naruto a envolve e os dois caem no chão.

— Meu deus, você tá bem ? — Ela pergunta preocupada.

— Você está ? — Se levantou e foi até o homem que tentava se levantar também. — Ficou louco ?!

— Foi mal. 

— Tudo bem, eu estou bem. — Hinata toca o ombro do loiro. 

— Desculpa. — O homem fala olhando diretamente pra Hinata.

— Tudo bem, já passou. — Hinata sorrir nervosa. Na verdade, ela ficou apavorada. — Quer.... entrar ? 

— Não posso. 

— Ah...

— Não sei se vou me controlar se estiver sozinho com você.

Ela cora. 

— Então... boa noite. 

— Caralho, suportei demais. — Dito isso, o Uzumaki a puxa para um beijo rápido e sôfrego.

Hinata ficou sem como reagir, mas retribuiu da mesma forma e intensidade o beijo. Passou as mãos ao redor da sua nuca e ele a puxa mais para si. Aos mãos do Uzumaki tocam sua cintura como sinal de possessão. Ele morde seu lábio inferior durante o beijo e voltou a beijando com toda vontade introduzido sua língua. Foi o melhor beijo que já deu em décadas. 

Quando o ar fez presença, ele finaliza com leve selinhos e um beijo breve na sua bochecha. Adorou sentir seu cheiro. 

— Boa noite. — Respondeu com rouquidão na voz e entrou no carro. 


[...]


Na delegacia, Sasuke acabara de chegar. Pôs o colete e logo foi recebido pelo seu parceiro, Deidara.

 — Ele tá uma fera. — Deidara suspira. — Parece que brigou com a esposa. 

— E o que temos pra hoje ? 

— Por sorte conseguimos avistar Gaara no radar e depois o perdemos de vista. Mas agora vai ser mais fácil achá-lo..... peraí, por quê está me dando ordens ? 

— Eu sou o comodante agora. — Sorriu sínico. 

— Então ele escolheu você. — Falou já o óbvio e puxou 5 reais do bolso. — Sorte. 

— Eu sempre ganho. 

— Meninos! — Madara grita. — Trabalho. 

— Fala aí chefe. 

— Consegui uma pista sobre o paradeiro do Gaara. Encontre um suspeito e o traga aqui para o interrogatório. 

— Isso é um racha ? — Deidara pergunta enquanto analisa a ficha. — Achei que fosse proibido.

— E é. — Madara afirma. — Preciso que participem.

— Beleza! — Sasuke comemora.

— Você tem um filho! — Deidara desaprova. — Como pode concordar ?

— Relaxa que não é num racha que eu vou morrer. Nunca jogou need for speed ? 

— Já, mas virtualmente. Mas isso não quer dizer que eu vá sair ileso. Eu nunca vou ganhar essa corrida!

— E quem disse que você vai dirigir ? 

— Não vou ? 

— Claro que não! 

— Você vai ficar de tocaia monitorando as  melhores rotas. — Madara fala. — Pensou mesmo que ia dirigir ? 

— Por quê não ? Eu sou bom....

— Não, não é. — Sasuke rir. — E como vou fazer isso se não tenho um carro ? 

— Eu conheço alguém que tem. 

Madara os leva para outro lugar. Assim que o trio chega, Deidara fica abismado com a quantidade de carro que havia ali. 

— Pode me explicar isso ? 

— Eu tive uma vida antes. — Respondeu irônico. 

— Que saudade de infringir a lei. — Sasuke pensa alto e recebe dois olhares. — Brincadeirinha. 

— Tomem cuidado. — Madara avisa. — Mesmo que não seja Gaara, os vagabundos que trabalham pra ele, são profissionais. 

— É, estou ciente disso. — Sasuke concorda. 



Notas Finais


Escrevi um pouco do Sasuke aqui pra vocês. Espero que tenham gostado.
Beijos, de kate.


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