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História "POSSESSIVE" - Noany - Damn! Another Fight


Escrita por: bieberchamp

Notas do Autor


Essa pessoa na capa é a Liana ok?

Capítulo 10 - Damn! Another Fight


Fanfic / Fanfiction "POSSESSIVE" - Noany - Damn! Another Fight

Yud abriu o portão que estava encostado e entrou, percebi que ele tinha um olho roxo e enxado.


- Noah te bateu de novo? - Perguntei e ri pelo nariz.


- Não, não. Foi outra briga. - Ele disse simples. - E você só viu uma briga minha e de Noah, em outras brigas que nós tivemos a maioria ele que apanhou.


- Ah claro que sim, imagino. - Falei sem colocar muita fé no que Yud havia dito.


- Você esta duvidando? - Ele arqueou apenas uma sobrancelha e percebi ele ficar irritado.


- Eu não. - Falei fazendo um movimento com minhas mãos.


- Ah bom. - Ele disse e sentou-se ao meu lado.


- Por que vocês não largam esse mundinho? Isso só proporciona desgraça... - Por fim, falei. Estava entalado. 


- Essa é minha vida agora, Any. É uma chance de eu não ser mais um idiota invisível, de as pessoas me respeitarem...


- Idiota você continua sendo. - Falei simples.


- Não da mais pra conversar com você sem sentir vontade de te dar um tiro. - Ele disse irritado com o meu comentário, apenas o olhei.


- Yudchi, você é... ERA uma das melhores pessoas que eu conheço ou conhecia, você não precisa disso, não precisa entrar em brigas ou machucar alguém para mostrar que é o melhor. 


- Mas nós gangsters não somos totalmente ruins. - Ele disse.


- Me dê um exemplo. - Falei.


- Ok, então... se nós vermos, por exemplo, um homem assaltando uma pobre velhinha, nós estouramos a cabeça dele. - Ele disse indiferente.


- E aí, vocês ficam com a bolsa dela né? - Fui sarcástica. 


- Claro que não, Any. - Ele disse.- Nós devolvemos a bolsa, só ficamos com o que tem dentro. - Puta que pariu, eu não tinha ouvido isso. Não sabia se Yud estava brincando ou falando sério. Ah, claro, segunda opção.


- Que horror, Yudchi. - Falei apavorada e ele riu. - Você caiu no meu conceito completamente agora. 


- Pois é, pequena Any. - Odiava que me chamassem assim. - Essa é minha nova e divertida vida, drogas, festas, sexo, assaltos, enfim, ser livre. - Se isso era ser livre, eu preferia estar em prisão perpétua. Eu não estava acreditando em toda aquela mudança, eu estava falando com alguém que eu nunca havia conhecido, nunca. 


- Vá embora por favor e só volte quando o verdadeiro Yud voltar. - Falei segurando o choro. Ele não falou nada, apenas levantou-se indo em direção ao portão, assim que ele saiu ele virou-se e disse: - Eu te amo, Any. Eu sempre te amei, mas eu não mereço você, não mais. - Pronto, perdi toda a linha de raciocínio, fiquei sentada ali mais um tempo ainda sem acreditar no que eu acabara de ouvir, não só quando Yud disse que me amava, mas também em todas as outras merdas que ele falou. Eu tentava me acalmar, eu juro, mas estava sendo impossível.


Fiquei ali por mais uma hora, até esperei meu pai chegar, mas como ele não chegou e eu estava muito cansada pois havia sido um dia e tando, eu resolvi entrar. Fui direto para o meu quarto e me joguei em minha cama, era dela de quem eu realmente precisava, me perdi em meus pensamentos e acabei dormindo.


O celular despertou e eu acordei super feliz, mentira, voltei a dormir, até o celular despertar de novo e eu acordar assustada tendo em minha mente que eu estava completamente atrasada. Levantei correndo, tropeçando em tudo quanto é coisa até chegar no banheiro, onde tomei o banho mais rápido da minha vida e me vesti com a primeira roupa que vi em minha frente, sendo que a parte de baixo era minha calça do pijama. Troquei, claro. Me atrasando mais ainda. Sem contar, que tinha a parte de descer as escadas e eu não podia fazer isso correndo, se não...


Saí de casa e dei de cara com Sofya que estava prestes a bater na porta.


- Vamos. - Falei ofegante. - Estamos atrasadas.


- Bom dia para você também e... Você viu mesmo que horas são? - Ela perguntou e a resposta era não, peguei meu celular para ver que horas realmente eram e nossa, como eu sou burra, eu não estava atrasada. Ri de mim mesma.


- Eu falei para você maneirar nas ervas. - Ela brincou, caindo na gargalhada. - Ta andando com o Noah, é? - Ela riu mais uma vez.


- Ok, eu mereço todas essas risadas. - Me rendi. - Mas agora, entre no carro, madame. - Falei e Sofya fez o que eu havia pedido. 


- Então é verdade mesmo que o Sr. Gostoso Noah Gangster Lindo Maravilhoso está prestando serviços a escola? - Ela tocou no assunto depois de nós termos ficado em silêncio por algum tempo enquanto eu dirigia. 


- Tudo isso é o nome dele? Legal...


- É sério, Any....


- Sim, é verdade e Liana já está louca para fisgar o peixe.- Falei.


- Até porque ela é uma piranha né. - Sofya disse retocando o batom e eu ri, até perceber que Sofya me observava. 


- O que foi? - Perguntei.


- Nada. - Ela disse.


- Fala, Plotnikova. 


- Não me chama assim, parece que você quer arrancar o meu fígado. - Ela disse.


- Eca, por que tem que ser logo o seu fígado? - Ela riu. - Mas é sério, fala.


- É que sei lá, você está estranha nesses últimos meses, como se tivesse escondendo algo... Eu te conheço melhor do que ninguém, Any... - Engoli seco.


- Eu não estou escondendo nada. - Menti... de novo.


- Sim, você está e eu suponho que você me conte. - Ah claro, até porque era uma coisa super simples, tão simples que eu preferia me jogar do décimo andar do que contar.


- É complicado, Sofy... - Falei cabisbaixa. 


- Melhores amigas, certo? - Ela queria uma afirmação, respirei fundo, sentindo a dor de mentir para ela.


- Certo. - Sorri. - Mas outra hora, agora nós chegamos. - Para a minha salvação.


A primeira aula era biologia e haveria dois períodos, a professora deu um trabalho enorme e chato, o que fez esses dois períodos passarem em 10 anos. O próximo período era Educação física. 


- Droga. - Murmurei ao lembrar que Noah ajudaria o professor Robson. O que era desnecessário. Ajudar com o que? O professor Robson deve ter 1,80 cm, era musculoso pra caraca, o cara poderia lutar com um urso que o urso pediria piedade (se ursos falassem, claro)... Ok, não, esse é o Chuck Norris. Mas mesmo assim. 


Fomos para o vestiário colocar as roupas aptas para a aula e eu achava um pouco vulgar a roupa que a escola oferecia, marcava todas as curvas. Geralmente, as escolas querem que você mostre o menos possível. Vesti a regata super justa que levava no lado esquerdo do peito o símbolo da escola (ainda bem que eu havia emagrecido) e uma bermuda preta, um pouco a cima do joelho e justa que deixava minha bunda num tamanho anormal, eu me sentia desconfortável. 


Estávamos indo a caminho da quadra, mas eu dei uma rápida desviada e fui tomar água.


- Já volto, Sofy. - Falei e saí correndo.


Assim que eu dobrei o corredor onde ficava o bebedouro, dei de cara em uma coisa dura, passei a mão em minha testa, onde estava doendo tentando visualizar no que eu havia batido. Droga, peitoral do professor Robson. 


- Ops. - Falei e dei um sorrisinho para ele.


- Por que não está na quadra me esperando com todos da turma? - Ele perguntou sério, ele me dava medo.


- É que eu desviei o caminho rapidão, pois estava com sede. Será que eu posso tomar uma água antes? - Usei minha simpatia puxada lá do fundo.


- Ok, sem problema, srta Any. - Ele disse me dando um olhar malicioso. - Você deu uma grande evoluída no decorrer dos anos. - Eu era gordinha antes. - Gostei de ver. - Ele disse e saiu, é sério, esquece o bebedouro, preciso de uma privada para vomitar. Eca.


- Esse ''elogio'' que ele te deu, poderia causar grandes problemas ao mesmo. - Noah surgiu das cinzas, só pode. 


- Não te ensinaram que ficar ouvindo a conversa dos outros é feio? - Revirei os olhos e me abaixei um pouco para beber água, eles deveriam fazer bebedouros mais altos. 


- Mas acho que eu vou ter que concordar com aquele professor. - Ele disse abrindo os braços, insinuando que minha bunda era grande. - Você realmente evoluiu. 


- Ah é, seu idiota? - Cruzei os braços parando frente à ele. - Você nem sabe como eu era ano passado. - O encarei, olhando firmemente em seus belos olhos. 

- Tem certeza? Ah, como é mesmo? Any Gabrielly né? - Revirei os olhos novamente. 


- Srta Any para você. - Dei um sorrisinho falso e Noah chegou mais perto. 


- Sonha. - Ele disse e molhou seus lábios com a língua involuntariamente, o que me fez sentir uma certa... excitação. Eu acho que é essa a palavra, infelizmente. - E sim, eu sei como você era ano passado, ano retrasado e assim vai... Ou você acha que eu nunca percebia você e sua amiguinha com os olhares perdidos em mim. - Ele fortaleceu seu ego.


- Ha-ha-ha. - Ri irônica. - Eu não babava em você, mas infelizmente, minha amiga sim, confesso.


- Mas mesmo assim, eu achava você desinteressante mesmo. - Ele implicou.


- Realmente, as coisas mudaram né Urrrea. - Forcei o R e pude ver certo desejo em seus olhos. Tentei sair andando, mas Noah me impediu.


- Nenhuma garota vira as costas para mim. - Ele me puxou para mais perto ainda, fazendo eu sentir seu peitoral, em seguida deu uma mordia de leve em meus lábios e quando ele foi me beijar, fui mais rápida e saí.


- Pois é, mas sempre tem uma primeira vez. Acho que eu disse isso à você ontem... -Pisquei para ele e fui correndo para a quadra. 


- Agora turma. - O professor Robson falava quando eu cheguei, Noah chegou um pouco depois de mim. - Separem os times, faremos uma pequena partida de handball. - O professor separou o time, eu e Sofya ficamos no mesmo, claro. - Noah, você fica no time de Sofya, pois faltará goleiro. - Droga, Noah ficaria no time de Sofya e Sofya estava no meu time. Urrea sorriu e piscou para mim discretamente com aquele seu jeito debochado. 


Pude ver os garotos da turma irem para a outra quadra praticar basquete e me perguntei se Noah não queria se juntar à eles. 


Estava 3x0 para meu time, até que Noah prestava como goleiro, para alguma coisa ele tinha que prestar, enquanto tentava pegar a bola que estava no domínio de Katherine, uma garota do time oposto, Liana surgiu do nada e eu esbarrei nela a derrubando sem querer. 


- Você fez de propósito. - Ela gritou apontando para mim.


- Isso é um jogo, coisas assim acontecem. Que garota ridícula. - Falei.


- Você se machucou? - O professor perguntou. 


- Sim. - Ela disse com a voz super fina se fazendo de coitada. - Meu pézinho está doendo. - Vontade de dar um tapa na cara dela e dizer '' seja homem.'' - Acho que Noah vai ter que me levar na enfermaria. - Óbvio que ela iria se aproveitar da situação. - Noah, me ajuda aqui por favor. - Ela disse esticando os braços para ele, como aqueles bebês que querem ir no colo. Urrea foi até ela com uma cara tipo ''essa vai ser fácil de comer''. Nojo total. Os dois saíram, o jogo continuou, ganhamos. 


Sentei no ginásio a fim de descansar e Sofya veio correndo igual a uma louca sentando ao meu lado.


- Caraca, eu não acredito, ele esta trabalhando aqui mesmo. 


- Ah e eu ia mentir sobre uma tragédia dessas, de certo. - Falei.


- Ué, vai saber... 


Vou ser totalmente sincera, eu sentia que tinha algo a mais para falar com Noah, havia duvidas que eu queria esclarecer, sobre esses troços de gangues aí e também sobre esse seu novo emprego nessa escola. ''Ou será um pretexto para você falar com ele?'' meu subconsciente me soprou, fazendo eu gritar um ''cala a boca''.


- Tudo bem com você? - Perguntou Sofya, dando uma risadinha.


- Sim. - Respondi sem graça. 


- Mesmo? - Diarra, que havia se juntado a nós perguntou.


- Sim, caramba. - Falei meio nervosa.


- Ok, mantenha a calma. - Pediu Sofya.


As aulas passaram lentamente como sempre e logo deu o sinal para sermos libertados daquele inferno, cujo o demônio agora era Noah. Esperei Sofya guardar seu material, o que demorou uns 30 anos mais ou menos e fomos embora.


Cheguei em casa e fiz o mesmo de sempre: Comi, tomei banho e resolvi tirar um cochilo, pois minha cabeça estava doendo. Sonhei que Noah e Yud estavam se casando e Krys invadiu a igreja dando tiros para cima. Mas logo acordei assustada e ouvindo uma certa gritaria e não pude desfrutar de meu maravilhoso sonho, levantei rapidamente da cama e fui até a sacada do meu quarto a fim de ver o que estava acontecendo e, puta merda, de novo não...



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