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História Possessive Love - Confessa para mim?


Escrita por: RedMouthh

Notas do Autor


Oi meus amoresssss! Eu volteiii!!! 🎉🎉
Eu vi que muita gente gostou dessa fic então decidi continuar.
Eu estava com um pouco de dificuldade para escrever ela, então me desculpem se o cap não ficou lá aquelas coisas.
Boa leitura ❤

Capítulo 5 - Confessa para mim?


Fanfic / Fanfiction Possessive Love - Confessa para mim?

Elena's POV

Apesar de minha sala ser pequena, era perfeitamente impecável. As paredes todas eram brancas, e uma era inteiramente coberta por um vidro, dando a vista da cidade maravilhosa e do obelisco a vários metros de distância. Uma mesa de madeira preta retangular estava encostada na parede a direita, com um computador em cima e com uma cadeira de couro preta, de costas para a parede de vidro. Na parede a esquerda havia um sofá pequeno de couro branco. Quase igual a sala de Damon, mas um pouco menor e com menos coisas.

Me sentei em frente a mesa e liguei o computador. Não havia quase nada, os mesmos programas de um computador normal, e um programa o qual me chamou a atenção. Cliquei e abriu o que parecia ser a agenda online dele, havia todos os afazeres que tinha para hoje. Eram apenas cirurgias até as onze horas da noite. Amanhã era a mesma coisa. E quarta tinha um jantar com os sócios do hospital às nove horas.

Eu não entendia o porquê dele querer uma assistente particular. Pelo que eu vi aqui, eram sempre as mesmas coisas para fazer, e vez ou outra tinham reuniões e jantares. Ele poderia se organizar sozinho. Mas enfim, não vou reclamar, afinal preciso desse trabalho e do dinheiro.

Duas horas se passaram e eu ainda estava dentro daquela sala, sem fazer absolutamente nada, apenas sentada no sofá mexendo em meu celular. Será que eu não posso ir pra casa? Eu não tenho nada para organizar ou para fazer mesmo. Quando fui pegar o telefone para ligar para Damon, o mesmo começou a tocar.

- Sim? - atendi.

- Elena, preciso que venha na minha sala agora. - era Damon. Sua voz estava firme.

- Ok. - respondi e a ligação foi encerrada.

Subi pelas escadas e dei dois toques em sua porta.

- Pode entrar. - autorizou.

Adentrei sua sala e, como sempre, Damon estava sentado em frente ao computador e algumas papeladas. Porém havia um homem, que aparentava ter uns sessenta anos, parado em frente a sua mesa. Quando o tal homem viu que eu entrei, ele logo se retirou.

- Me chamou? - perguntei tentando não o questionar sobre quem era aquele homem.

- Eu queria saber como está a minha agenda até sexta-feira?

- Por enquanto, cirurgias todos os dias até onze horas da noite. Com exceção de quarta, que o senhor tem um jantar com representantes de fora, às nove horas da noite. - comuniquei e vi Damon revirar os olhos.

- Odeio esse homens, puxam saco o tempo todo. - falou irritado - Mas confirme esse jantar, e gostaria que fosse comigo.

O fitei confusa, e um pouco surpresa com a ideia.

- Espero que não se incomode.

- Não há problema nenhum, Senhor Salvatore.

- Obrigada. - agradeceu e voltou a olhar para seu computador - Pode se retirar.

- Antes eu... queria pedir uma coisa. - Damon me fitou com uma sobrancelha arqueada, me dando liberdade para continuar - Já que eu não tenho mais nada para fazer ou para organizar, eu estava pensando se... eu já não posso ir embora?

O cirurgião me olhava sério e, em seguida, soltou uma risada.

- Claro que não. - sua resposta me deixou surpresa.

- O que? Por que?

- Olha senhorita...?

- Gilbert.

- Senhorita Gilbert, seu horário de trabalho é até as onze. Peço que respeite isso.

- Mas Damon, eu não estou fazendo nada!

- Senhor Salvatore, para você também aqui dentro. Não pense que só porque tivemos algo lá fora vai mudar alguma coisa. - falou de uma forma arrogante - Nunca se sabe quando você pode receber uma ligação marcando algum compromisso. Agora se me der licença, tenho uma cirurgia para fazer.

Levantou de sua cadeira e passou por mim, saindo da sala. Eu apenas continuei parada no mesmo lugar.

Quem ele estava achando que era para falar assim comigo? Uma hora me agarra e me beija e outra hora me trata com grosseria?

Voltei para minha sala completamente irritada, e esperei dar o horário para eu ir embora. Quando finalmente deu onze horas, arrumei minhas coisas e sai. Estava indo pegar o carro que minha mãe me emprestou no estacionamento do hospital quando uma voz masculina me chamou. Olhei para trás para ver quem era.

- Elena! - Damon veio correndo em minha direção, já sem seu avental de trabalho.

- Senhorita Gilbert para você, por favor Senhor Salvatore. - dei ênfase nas últimas palavras.

- Não seja cínica. Sei que fui grosso com você hoje mais cedo e queria me desculpar por isso. Vamos sair e tomar alguma coisa?

- Acho melhor não. Não quero começar a sair com você porque eu sei no que isso vai dar: numa relação. - falei e o moreno me olhou com a sobrancelha arqueada.

- Vem cá... Oque que é? Você se acha? - encarei seus profundos olhos azuis e soltei uma risada debochada.

- Eu não me acho! Eu só estou impondo limites.

- Eu não quero nenhuma relação com você também. Agora vamos tomar alguma coisa.

Pegou em minha mão e me puxou até o bar que tinha ali perto. Por conta do horário o lugar ainda não estava tão cheio, e conseguimos pegar uma mesa. As pessoas foram chegando aos poucos e quando deu uma hora da manhã o bar já estava completamente lotado.

- Já estou começando a ficar bêbada. - falei com um sorriso no rosto e levantei meu copo com cerveja, batendo contra o dele e bebendo todo o líquido de uma vez. Damon fez o mesmo e sorriu para mim em seguida - E tem a lei seca. - lembrei.

- Isso não é problema. Eu te levo para casa.

- Negativo. Você também bebeu.

- Então... a gente deixa o carro no estacionamento do hospital e pega um táxi.

- Desejam mais alguma coisa? - o garçom apareceu com uma bandeja na mão.

- Desejo sim. - respondi e olhei para o moço que aparentava ter uns vinte anos - Eu quero te ver pelado! - na hora o garçom deixou a bandeja cair no chão e me olhou com os olhos arregalados.

Todos no bar estavam olhando para nós. Eu e Damon nos entreolhamos e caímos na gargalhada. Deixamos o dinheiro em cima da mesa e saímos do bar. Começamos a caminhar pela calçada do meio da enorme avenida que tinha ali, sem rumo. Carros passavam em alta velocidade dos dois lados.

- Eu gosto de você. Você é alto astral. - Damon falou rindo.

Na verdade, nós não estávamos andando, estávamos cambaleando por conta da bebida.

- Olha... Já me falaram que eu sou bonita... que eu sou gostosa... 

- Você é uma delícia. - o moreno sorriu feliz, pegando minha mão e levantando, me girando a analisando meu corpo. Até que me puxou de lado pela cintura novamente.

- Agora alto astral? Isso não é uma coisa muito sexy.

- Ah, não é mas....

- Não, não é.

- Agora confessa para mim? - pegou meus braços e colocou em cima de seus ombros, levando suas mãos para minha cintura.

- O que?

- Confessa que a gente junto é muito bom.

- É muito bom. - confessei e sorri.

- É muito bom! - Damon gritou olhando para cima e sorriu em minha direção, juntando sua boca com a minha logo em seguida.

Confesso que estava com vontade de fazer isso desde a hora que a gente chegou no bar. O beijo era calmo, com um forte gosto de álcool, o que só deixava mais gostoso. Ficamos ali parados no meio da calçada, nos beijando até um não querer mais. O que demorou muito tempo.

[...]

Acordei com a minha cabeça latejando. Fui abrindo os olhos devagar, até perceber que eu não estava em casa. Eu não conhecia aquele lugar. Virei para o outro lado da cama e dei de cara com Damon de olhos fechados.

- Ah não... Você de novo não... - me lamentei e vi Damon abrir um sorriso. Ele já estava acordado.


Notas Finais


Eai? O que acharam?
Espero que não tenham desistido da fic.
Beijinhos e até o próximo! 😘


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