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História Possessive Passion - Capítulo XIII


Escrita por: UnnamedJustice

Notas do Autor


Obrigada pelos comentários no capítulo anterior, vocês são uns amores <3
Me perdoem qualquer erro ortográfico e principalmente de pontuação, sério, editar texto pelo celular é o meu inferno pessoal! Continuem marcando presença nos comentários, vocês são incríveis!

Capítulo 13 - Capítulo XIII


Fanfic / Fanfiction Possessive Passion - Capítulo XIII

NARRADO POR LIZE FORBES

Atravesso a porta da lanchonete, sendo anunciada pelo sino, algumas pessoas me encaram e tornam a comer, eu com certeza era a pessoa menos interessante do dia. Caminho até o balcão aonde Phil deveria estar, eu havia deixado o currículo em sua lanchonete e um dia após recebi o convite para trabalhar, eu estava tão entusiasmada. Penso em passar o balcão, visto que já sou uma funcionária, mas um Phil carregado com caixas de hambúrgueres surge ao meu lado, me encarando dos pés à cabeça.

—Você sabe que temos um vestiário, não sabe?—Era claro que eu não sabia, mas seria vergonhoso assumir aquilo. 

—Ér.. Óbvio, um vestiário.—Ele ri pouco humorado e me permito ajudar com as caixas, seguindo para  dentro, logo atrás de seu corpo.

—Você não sabia.

—Nem me passou pela cabeça.—Comento, Phil tinha pouco mais de 40 anos e ao que tudo indicava fazia tudo quase sozinho por ali. 

—Guarde isso no freezer ou seus braços vão congelar.—Organizo as caixas no freezer, e o observo vestir seu avental e começar a fritar hambúrgueres.

—Bem, não tem muito o que aprender. Você só precisava servir mesas e aturar Amy. —Seus olhos estavam presos em sua tarefa, mas ele encontra um segundo para me encarar e sorrir para mim.—A segunda tarefa é quase impossível.—Ele mal fecha a boca e uma garota adentra a cozinha, inconformada demais para me notar no ambiente.

—Eu juro por Deus que se o Sr. Olsen apertar a droga daquele botão e me pedir pela milésima vez informações sobre a hora, eu vou esfregar o relógio na cara daquele velho e iss... Oi, você deve ser a Liza.—Ela para de gesticular irritada e me encara, seu rosto branco estava avermelhado após seu acesso sincero de raiva, sorrio em sua direção.

—O nome dela é Lize, e você vai ajudá-la em seu primeiro dia—A garota pega um garfo, pescando um dos hambúrgueres e saltando para longe.—Maldita, se atreva a meter as mãos aqui de novo e vai ver só uma coisa! E pare de implicar com o Sr. Olsen, você sabe que ele têm problemas de memória!—Ele grita em sua direção, mas Amy estava muito melhor preocupada com seu hambúrguer recém furtado, me acerco de seu corpo e ela engole o restante da carne.

—Certo Lize, vamos ao trabalho.

Amy não era nenhum pouco profissional, trabalhava com cara de poucos amigos e se portava como queria, qualquer pessoa a acharia uma mala, mas de imediato eu percebi que mesmo sendo uma péssima profissional, era uma excelente pessoa. 

—Mesa sete, se ele pedir o seu número, passe esse aqui. —Encaro o pedaço de papel amassado, a encarando incrédula.

—De quem é esse número?—Coloco o papel no bolso e ela me passa a enorme bandeja, sorrindo maliciosa.

—Meu. Ela sorri em direção ao homem que nem a nota.—Graças ao seu rostinho delicado, eu vou conseguir a minha transa com o Deus grego, eu só preciso que entregue isso a ele e o resto eu faço.—Suspiro e me afasto.

O homem era realmente bonito, mas a grande aliança em seu dedo revelava o que eu já esperava, o interesse só existia por parte de Amy. Entrego seu pedido e ele nem mesmo levanta os olhos para me ver, seria triste acabar com as expectativas de Amy, mas eu não iria me atrever a me insinuar para um estranho em meu ambiente de trabalho. Refaço o meu caminho em sua direção, negando com a cabeça.

—Sem chances. Casado.—Ela solta um muxoxo decepcionado e se entrega a rir.

—É realmente uma pena.-O barulho de um sino soa pelo ambiente e Amélia apenas aponta em direção a um senhor sentado em uma mesa distante.—Diga a ele que todos os relógios do mundo não funcionam mais!—Phil a grita e ela torna a cozinha, me deixando encarregada de falar as horas ao homem.

(...)

Me sento após algumas horas infinitas servindo e recolhendo pedidos, aquilo era mais cansativo do que eu imaginava, mas no final do mês faria a diferença nas minhas contas. Escuto uma discussão acalorada na cozinha, e sem poder me conter vou espreitar o que está se passando.

—Eu não quero saber, Amy. Isso não é da minha conta. —Phil estava organizando uma grande prateleira com molhos, pouco interessado na discussão. 

—Por favor, é a droga do aniversário da minha irmã!—Ela bate com os punhos na mesa, se equilibrando para salvar uma colher da queda com sucesso.—Eu entendo que odeie pessoas, mas eu não posso faltar à festa!—Ela replica mais uma vez, se recostando na mesa. 

—Amy, você pode ir para essa maldita festa, mas aceite que haverá descontos em seu salário, por Deus, não seja tão folgada!-Ele se vira em direção a porta, e sorri ao me ver—.Oh, você está aí. Já estava indo agora mesmo te avisar que está livre por hoje. —Observo minha colega de equipe, ela parecia realmente frustrada com a situação, sem eu perceber as palavras saltam de minha boca:

—Eu faço o horário dela.—Ambos me encaram como se eu estivesse louca e engulo em seco, desejando não ser tão solidária sempre. 

—Você têm certeza disso? Não haverá recompensas por isso.—Phil alerta, cruzando os braços.

—Sim, é uma boa ação.—Amy salta em minha direção, entusiasmada demais para usar palavras, aquele beijo estalado na bochecha me assusta, mas ela só estava sendo ela mesma.

—Liza, você é mesmo incrível! Sério, eu sou sua eterna amiga, obrigada obrigada!—Ela me solta e corre em direção ao chefe, certamente para provoca-lo.—Chupa essa, Phil! Não vai ter descontos, lálálá...

—Suma de uma vez.-Ela rapidamente apanha sua bolsa e some da cozinha, nos deixando a sós.

—Ela nem sabe o seu nome direito.—Phil diz indiferente.—Oh, quase me esqueci... A sua boa ação envolve aquela pilha de louças, eu vou sair e volto em algumas horas, se algo acontecer chame a polícia.—E ele simplesmente vai embora, me deixando em sua lanchonete e com toda a responsabilidade para mim. Faço um balancete do dia, eu tinha um talento anormal para servir de capacho, tento continuar bloqueando a minha mente, mas uma lágrima me corta o rosto, enquanto eu lavava pratos, Samantha sorria e respondia que sim.

(...)

Já se passavam das 22:00 PM, e além de estar exausta, observar as pessoas curtindo o sábado através da vidraça da lanchonete me entristecia ainda mais, mais um casal passa diante da vidraça e afundo minha cabeça no balcão, Phil estava demorando mais do que o justificável, ouço o sino anunciar alguém e vozes masculinas chegarem aos meus ouvidos, não levanto a cabeça até algum me chamar na mesa, e não tarda nem um minuto para me chamarem.

—Garçonete!—Pego a caderneta, pensando que um tablet seria mais útil para aquela função.

—Lize?—Levanto o olhar, encontrando Bruce e sua suposta namorada, encaro os outros garotos, percebendo que são todos seus amigos.—Desde quando trabalha para o Phil? Uau, você é a única que pode se sentir bem vestindo isso!—Ele diz humorado, fazendo a morena ao seu lado rolar os olhos, sorrio amigavelmente.

—Hoje é o meu primeiro dia. Qual vai ser os pedidos?—Eles iniciam uma discussão de alguns minutos e eu me sinto apavorada com a ideia de ter de preparar tudo sozinha. 

—Bom, vai ser uma porção de fritas grande, para abrir o apetite.—Um loiro musculoso diz e logo é cortado por outro.

—Só se for para abrir o apetite de vocês, porque alguém já abriu o meu.—Seus olhos recaem sobre mim com malícia.

—Respeitem ela.—Bruce diz, esfregando as mãos uma nas outras, a garota tenta deitar a cabeça em seu ombro, mas ele a afasta minimamente, pedindo espaço.

Procuro fazer igual à Phil, colocando as batatas no óleo ainda frio, para evitar acidentes, era incrível a forma em que as mesmas pessoas topavam o meu caminho insistentemente, era como se eu estivesse fadada a conviver com o mesmo círculo de pessoas em todas as situações do dia a dia.

—Lize?! Estou entrando!—A voz de Bruce diz, e logo ele está na porta da cozinha, me encarando com seu olhar penetrante.—Você precisa de ajuda?

—Claro que não, Bruce! Por favor, volte para o seus amigos... eu consigo me virar. —Neste momento o óleo espirra me fazendo saltar e ir de encontro a pia, Bruce faz o seu caminho em direção a fritadeira, abaixando a intensidade do fogo. 

—Pegou no seu rosto?—Ele chega bem próximo, me encurralando na pia, o seu toque suave em meu rosto me assusta, o que estava acontecendo?

—Não, está tudo bem!—Escapo pelo espaço livre e me reaproximo das batatas.—Você pode voltar agora, o pedido sai em alguns minutos!

—Certo.— Ele sai por onde entrou e eu fico novamente sozinha.

A verdade é que não estava suportando mais tudo aquilo, apanho a grande bandeja e saio da cozinha no momento em que o sino anunciava a chegada de mais dois clientes. A minha boa ação me torturava.

A minha cabeça gira um pouco ao ver Justin e Samantha de mãos dadas, e preciso respirar fundo para manter o mínimo de meu orgulho. Ele me encara e Samantha nem se ocupa com isso, escolhendo uma mesa com vista para rua, caminho até a mesa de Bruce, notando que a garota não está mais lá.

—Mas que merda ele está fazendo aqui? Odeio esse babaca.—Os amigos de Bruce comentam entre si, percebo que Bruce não está na mesa e logo o vejo do outro lado da rua, tentando conter a garota.—A culpada é você, sabia?

—Como é?—Um outro o apunhala com o cotovelo, fazendo-o calar a boca.—Mas  eu não fiz nad..

—Garçonete!—Samantha chama e caminho pesadamente até ambos, experimentando meu melhor sorriso.—Oh, Lize... esse uniforme é a sua cara.

—Obrigada, eu também gosto dele.—Sou sincera, ela não tinha culpa de seu agora namorado ser um idiota comigo.—Vocês já sabem o que vão querer?—Justin continuava olhando para a rua, e é Samantha quem escolhe por ambos.

Retorno a cozinha para preparar os pedidos, me sentindo estúpida em todos os sentidos, eu estava chorando por ele, e agora ela a traz em meu trabalho para me machucar, minhas mãos tremiam ligeiramente e a única coisa que eu gostaria de fazer era fugir de todos eles. 

—Cheguei!—Phil atravessa a porta com um sorriso bobo nos lábios.—Uau, muitos clientes para um horário desses, vamos, deixe que eu assumo daqui.—Me afasto dos lanches, ter que voltar para lá estava me deixando mentalmente doente, engulo em seco e vou até o balcão de onde eu tinha vista privilegiada para os beijos de Bieber e Sam. Respiro fundo, limpando a bancada com obediência. 

—Lize, estão prontos!—Phil aparece na porta e me entrega a bandeja, a cada passo na direção daquela cena era um golpe na minha alma, eu havia o beijado, eu havia dormido com ele, como eu pude ser tão descartável? Mesmo parecendo supérfluo, já que nem chegamos a fazer nada, a sensação de decepção continuava a mesma. Felizmente eu encontro o chão antes de chegar a mesa, levando além do meu corpo, todo o resquício da minha força para o chão. Eu rompi em um choro violento.

—Olha o que você fez?!—Samantha grita e Justin se levanta, eu não conseguia falar e nem sair do lugar, as lágrimas vinham como torrentes, sem cessar.

—Lize.—Pela primeira vez escutei a sua voz, havia preocupação em seu tom.—Lize, levanta.—Ele se agacha ao meu lado, tentando me tocar, mas me esquivo para longe, sem poder acreditar que eu havia estado com uma pessoa tão perversa. 

—O que aconteceu aqui?!—Phil observa a sujeira no chão, Bruce e os garotos também chegam perto, o acidente era compreensível, mas o meu choro desconsolado não.

—Ei, psiu... Lize, não foi nada.—Bruce fica à minha altura, seus braços me erguem com sua força e  ele me protege com um abraço.—Foi só acidente, está tudo bem.

—E-eu não queria... Eu juro, eu não queria derrubar, não queria.—Encontro minha voz, e tento justificar o ocorrido, não queria que Justin se sentisse no direito de pensar que eu sabotará seu encontro, e tampouco perder o meu emprego por isso. 

—Eu sei, eu sei.— Eu continuava em seu abraço, era como se ali os meus pedaços permanecessem unidos temporariamente.—Phil, eu vou levá-la para casa. 

—Lize, essas coisas acontecem! Eu irei dar um jeito agora mesmo, descansa!

NARRADO POR JUSTIN BIEBER 

Estaciono em frente ao prédio de Samantha, permanecendo longos minutos em cima da moto, eu a odiava, a nossa relação era carnal, era torturante ter que transformá-la em minha namorada, mas Lize disse que eu tenho razão e já que não existe esforços de nenhuma das partes para mudar isso, vai ser desse jeito.

Caminho em direção ao interfone, discando o número de seu apartamento.

—Esqueceu as chaves de novo, Laila?!—Rolo os olhos, tentado a me virar e correr.

—Sou eu. 

—Jus?! Aconteceu alguma coisa? Mmmm, já sei... você quer subir.—Completa com seu tom malicioso, até a própria já entendia que seus encantos só funcionavam combinado à sexo.

—Olha, você tem 5 minutos para vestir uma roupa e descer.—Disparo, encarando o relógio no punho.—Vamos comer fora.

Não tarda mais que o tempo estipulado e Samantha aparece, o jeans e a jaqueta até que a deixava atraente, mas a merda da sua personalidade fodia com tudo. Monto na moto e lhe jogo o capacete, ignorando a sequência de perguntas que ela me faz, eu sei que ir até o lugar onde Lize trabalha era uma ideia ruim, mas isso a faria me odiar, e para manter Lucius fora de seu caminho, eu me sacrificaria. 

—Lanchonete do Phil? É sério que você está me levando para comer hambúrguer?—Samantha pergunta inconformada, mas após entrar e topar com Lize e sua bandeja, sorri. Agora eu entendi.—Encaro o ambiente, percebendo a tropa de Bruce por ali, esses imbecis tinham que estar em todos os lugares?!

—Vamos nos sentar aqui!—Samantha escolhe uma mesa com vista para fora, e percebo Bruce do outro lado da rua, discutindo com uma garota, logo ele refaz o seu caminho para dentro da lanchonete, fazendo nossos olhares se encontrarem por alguns segundos.

—Garçonete!—Samantha grita, sorrindo maldosamente ao ver Lize se arrastar até nós. —Oh Lize, esse uniforme é a sua cara.-Provoca sutilmente, Samantha era tão falsa que poucos captavam seus comentários subversivos, Lize era ingênua demais para entender isso.

—Obrigada, eu também gosto dele!—Ela responde com doçura, me controlo para não encarar seu rosto, eu estava ali por outras razões, e por isso permito que Sam se alinhe perto de mim, pousando sua cabeça em meu ombro.-Vocês já sabem o que vão querer?—Ela pergunta e Samantha é quem vasculha o menu e escolhe algo, eu não sentia vontade de nada naquele momento.

—Por que não me disse que íamos nos divertir tanto?! Você fez minha noite.—Ela tenta me beijar e eu afasto, fingindo ler o menu, o suposto chefe de Lize chega e cumprimenta a todos, e logo ela é liberta da cozinha, ficando no balcão, desisto de parar Samantha e me entrego ao seus beijos, fecho os olhos e me deixo explorar por seus lábios, tomando um susto com o estrondo de algo indo ao chão, Lize e os pedidos.

—Olha o que você fez?!—Samantha a repreende, e nos levantamos, a minha garota estava diante de mim em um choro desesperado, e a culpa era toda minha, do filha da puta que eu era. 

Lize não conseguia se mexer, era como se todas as suas defesas se fossem com a queda e só o choro restara. Dou um passo em sua direção, eu só queria que ela parasse de me matar com suas lágrimas.

—Lize.—Chamo seu nome com preocupação, mas ela não me escuta, me abaixo ao seu lado e me sinto um monstro ao vê-la se rastejar para longe.—Lize, levanta.

—O que aconteceu aqui?!—O dono da lanchonete e os outros idiotas se aproximam, me contenho em meu lugar ao ver Bruce se acercar de Lize, o esforço que eu fazia para não arrumar briga sem razão me obrigava a apertar a borda da mesa, eu estava realmente me segurando para manter minha farsa.

—Ei, psiu... Lize, não foi nada.—Ele passa suas mãos no cabelo que eu afaguei durante toda a noite e sinto meu coração acelerar de ciúmes, ele a levanta e a gruda em seu corpo, aquele imbecil queria morrer.—Foi só um acidente, está tudo bem.

Samantha discutia com o dono da lanchonete, aperto seu braço a fazendo calar a boca e encerrar seu discurso inflamatório pela metade.

—E-eu não queria, eu juro.. Eu não queria derrubar, não queria.—Ouvir sua voz daquele jeito quase me enlouquece, eu só queria arranca-la dali e concertar tudo.

—Eu sei, eu sei.—Ela a abraçava de um jeito tão íntimo que me dava impotência até encarar a cena, começo a caminhar de um lado para outro.—Phil, eu vou levá-la para casa.

Volto a me sentar, querendo me grudar na cadeira, minhas mãos soavam de nervosismo, mas eu havia procurado por aquilo, então era assim que deveria ser.

—Lize, essas coisas acontecem! Eu irei dar um jeito agora mesmo.—O chefe a consola, e dirigindo-se a nós diz que vai providenciar novos pratos, aos quais eu recuso quase aos berros.

—Vamos embora.—Samantha até tenta se recusar, mas a tomo pelo braço e a arrasto em direção a moto, ignorando suas reclamações.—Sobe. 

—O que deu em você?!—Me questiona, enquanto se senta na garupa, mal ela se acomoda e parto à toda velocidade, eu corria tanto que nem os berros de Samantha eram ouvidos, o vento cortava todas as suas palavras e era divertida a forma que ela me estapeava e me implorava para ir devagar. Eu queria chegar ao ápice do meu ódio, e depois me detonar. 

—Justin, por favor, PARA!—Freio a moto de repente, fazendo seu corpo se chocar com o meu, desço da moto e grito o mais alto que posso, sem me importar com o que pensariam.—Justin, você.. você... tomou seus remédios?—Ela se aproxima vacilante, aterrorizada com uma provável reação de minha parte.

—Eu já te disse que não preciso daquela merda.—Ela assente suspirando, e eu recoloco o capacete, me sentindo menos irritado.—Vamos, vou te levar para casa.—Tornamos a moto e dessa vez conduzo com paciência, sem exceder limite algum.

Estaciono em frente ao seu prédio e ela salta um pouco tonta.

—Você quer ficar?—Pergunta, sua boca se abre denunciando o sono que a mesma sente.

—Não, tenho coisas para resolver.—Ela concorda e se vira para sair, mas a detenho com minhas seguintes palavras.—A propósito, somos namorados agora.

E assim eu terminava a noite, completando a merda que comecei.


Notas Finais


Comentem aí o que estão achando! :)


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