História Possessivo - Eu sempre sei o que faço

A Antipatia de Marco era tamanha que não conseguia encará-lo, aquele sorriso dele de lado que eu amava agora só me faz sentir raiva e nojo, não olhava para ele para não pular da cama e agarrar o seu pescoço pois essa era minha vontade ,de estrangular ele.

— Sai daqui. — já estava com os olhos lacrimejados

— Não vou sair — Marco se apróximou de mim e sentou na poltrona ao lado da cama. — não conversamos direito amor.

— Não me chama de amor!

— Calma meu bem, você precisa descançar, o pânico já passou.

—Você é tão cara de pau! Você faz ideia que poderia ter me matado?

— Lisy, eu sempre sei o que faço

— Marco você precisa se tratar!

— Se tem alguém que precisa de tratamento é você! Lisy , eu sempre me dediquei á você mas você nunca se importou. — Marco alterou a voz

— Como é que é? Eu nunca me importei? Marco depois de tudo o que você está fazendo comigo, eu deveria me divorcia de você!.

— O que? — Marco riu — Você pensa em se divorcia de mim é isso?. — Marco se levantou da poltrona e se apróximou da cama.

— Eu não disse que penso em me divorcia de você eu apenas disse que deveria.

— Lisy, você acha que pode se livrar de mim tão fácil assim?.

— Não Marco, eu sei que não é fácil me livrar de uma pessoa como você — disse fitando seus olhos.

— Lisy ,eu tento fazer de tudo pra você se tocar que eu quero apenas te proteger.

— Me proteger? Você icêndeia nossa casa ,quase me mata, me agride ,ameaça e ainda diz que só quer me proteger?. — de verdade ,eu não entendia Marco.

— Por que você nunca me entende? Por mais que eu me humilhe, me jogue de um penhasco por você ,não é o suficiente pra você enxerga o que sinto por você?.

— Marco eu nã... — fui interrompida.

— Não Lisy!, não é assim que você quer? Você dispresa tudo o que faço por você e quando não me importo, eu que sou o ingrato, ou quando tento fazer você me entender eu viro um psicopata!— Marco suspirou.— Fica ai já que minha presença te encomoda.— Marco saiu do quarto se mostrando furioso batendo a porta.

Não sabia o que iria acontecer em diante, com a mansão incêndiada eu não sabia pra onde ir, só queria ficar longe de Marco e esquecer de tudo o que passei de ruim com ele, mas seria dificil me livrar dele. 5 horas depois o Médico me deu alta, Mamãe sugeriu que eu fosse pra casa dela mas Marco fez uma cara de que não concordava, fiquei indecisa mas achei melhor não ir e fui para um hotel simples com Marco. A Alemanha inteira estava sabendo sobre o incêndio e vários jornalistas pediram entrevista á Marco mas ele só aceitou dá uma entrevista por insistência do jornalista.

No Hotel em que ficariamos por 4 dias, eu arrumava algumas roupas minhas e de Marco no guarda roupa. Já fazia uma hora de que Marco havia saido para dá entrevista aqui mesmo no Hotel. Arrumava minhas roupas e no meio delas surgiu um vestido preto de renda o qual eu usei no dia em que conheci Marco, naquela época tudo parecia tão perfeito ,mas agora parece um pesadelo, dobrei o vestido e coloquei de volta na mala, não arrumariamos todas as roupas ,só as que usariamos pois só ficariamos 4 dias no hotel, tempo suficiente para reformarem o dano que o incêndio causou na Mansão, depois disso voltarei para quele inferno.

Acabei de pôr tudo em seu devido lugar e deitei-me na cama, estava exausta, tudo aconteceu tão rápido que eu não conseguia raciocinar direito, é estranho está nessa situação, eu sempre fui sonhadora, livre, mas agora tudo mudou e não pra melhor, algumas pessoas acham que é bobagem, só pedir o divorcio e sair de casa ,mas não é assim quando se tem uma pessoa com o transtorno de posse, é como se a todo tempo fosse vigiada e a qualquer hora fosse surpreendida, esse transtorno leva a muitas coisas piores que agressão e ameaças como tortura elevada á morte, coisa que sempre passa na Televisão, tenho medo da mesma coisa acontecer comigo.

Ouvi a porta batendo e logo vejo Marco adentrar o quarto, nós nos entreolhamos mas não falamos se quer uma palavra ao outro, Marco tirou a camisa e caminhou até a cama sentando na mesma ficando a minha frente de costas pra mim e tirando o sapato, eu me virei para o outro lado fazendo com que nós dois ficassemos de costas um para o outro, fechei meus olhos ficando por um bom tempo assim ,mas os abri quando senti mãos em minha sintura, me sentei depressa na cama olhando pra Marco que estava com o cenho franzido sem entender.

— O que foi?.

— Nada, é que me assustei. — voltei a me deitar, logo Marco se aproximou mais de mim e começou uma sequência de beijos pelo meu pescoço me fazendo arrepiar.

— Te amo — Marco diz alisando meu cabelo.

Cada gesto de Marco era carinhoso, o geito que ela me tocava, seus beijos,era tudo tão delicado,mas não conseguia sentir nada, era como se tudo o que sentia antes por Marco acabasse. Antes, mesmo quando brigavamos eu gostava de quando ele me tocava,mas agora tudo mudou , talvez seja pelo motivo de ainda eu está com raiva dele. Marco colocou a mão por dentro da minha blusa, mas quando foi levanta-la eu rápidamente retirei sua mão.

— Lisy, o que foi?.

— Eu só não quero — falei meio sem jeito.

— Lisy, oque está acontecendo?.

— Nada ,Marco — me sentei na cama.

— Como nada?.

— Marco eu só não quero , que saco — bufei irritada me levantando da cama mas fui puxada por Marco.

— Fala o que ta acontecendo. — Marco diz sério apertando meu braço.

— Marco me deixa!.

— Só quando falar o por quê de está me evitando!.