História Possessivo - O que houve?

Não sabia ao certo o que estava acontecendo comigo, eu queria parar com o beijo mas não conseguia, estava cedendo, minha mão automaticamente foi a sua nuca, Marco segurava firme minha sintura ,eu com toda a certeza iria me arrepender de esta cedendo ao beijo de Marco mas era dificil não retribuir , Marco deu alguns passos me fazendo andar pra trás não sabia pra onde ele estava me guiando já que estava concentrada demais em seus lábios, mais dois passos sinto a cama ,logo Marco vai me deitando degavar contra o colchão subindo em cima de mim,em momento algum separamos o beijo, nem ligavamos para a falta de ar, só queriamos ficar ali nos amando.

Marco estava sendo maravilhoso, a raiva que estava sentindo dele passou ,o toque de Marco me arrepiava o seus lábios em contato com o meu me fazia o querer mais ainda ,Marco parou o beijo olhando pra mim e sorrindo, eu retribui o sorriso e o puxei pela nuca colando novamente nossos lábios, eu sei que sou idiota de ainda o amar, mas quando amamos de verdade até a pior dor que a pessoa tenha feito a gente esquece. Eu não conseguia o evitar ,por mais que ele seja o motivo de toda minha dor eu ainda o amava ,eu tento odiá-lo pra ver se consigo esquecê-lo mas ao invéz de me ajudar só piora ,parece que por mais que eu queira odiá-lo isso só me faz gostar ainda mais dele.

Marco me beijava com desejo e eu gostava da forma que ele me deixava com seus beijos , eu já havia desistido de tentar afastá-lo de mim, na verdade nesse momento eu estava necessitando cada vez mais de dele. Paramos o beijo por falta de ar, tanto eu como Marco respiravamos fundo procurando o ar, Marco alisava meu rosto em forma de carinho fazendo com que um sorriso bobo escapasse dos meus lábios, assim que recuperamos o ar voltamos a nos beijar , ja estava de noite e provavelmente ela seria longa pra nós dois.

[...]

Horas depois de nós termos transado eu e Marco estavamos deitados abraçados na cama apenas com uma coberta enrrolada em nosso corpos, estava com a cabeça deitada sobre seu peito e Marco fazia um cafuné em meu cabelo, estavamos em silêncio mas minutos depois ouço a risada de Marco baixa.

— Do que esta rindo? — perguntei levantando o rosto vendo Marco rindo.

— De você .

— De mim? Por quê? — perguntei sem entender.

— "Não quero mais que você chegue perto de mim" — Marco tentou imitar minha voz falando a mesma coisa que havia dito horas atrás.

—Idiota — Não havia achado graça,me virei para o outro lado da cama.

— Não precisa ficar emburrada ,eu sei que sou irresistivel.

— Iludido. — revirei os olhos ouvindo Marco rir ainda mais.

— Estou morrendo de fome.

— Também estou. — minha barriga já estava roncando.

— Tem um restaurante aqui perto.

— Não, estou com preguiça de sair da cama e ter que me aprontar, acho melhor pedir uma pizza. — me virei pra Marco para falar.

— Ta legal. — Marco pegou o celular em cima do criado mudo e ligou para a pizzaria mais próxima, estavamos morrendo de fome, quanto mais perto a pizzaria mais rápido ela chega.

Assim que Marco havia concluido o pedido ele desligou caminhando para o banheiro e pegando suas roupas que estavam no caminho, eu ainda enrrolada na coberta fitava o teto me distraindo de tudo, mas logo ouço o celular de Marco fazer um barulhinho indicando que havia uma nova mensagem para ele, olhei para a porta do banheiro e vi que estava trancada e Marco provavelmente não tinha ouvido, me arrastei na cama para pegar o celular , me sentei e logo abri a mensagem lendo em seguida.

" Marcinho, preciso que venha sábado. — Emma "

— Quê? — foi a única coisa que escapoliu da minha boca, tive que ler reler e ler denovo, como assim? Quem é essa tal de Emma? Ainda por cima chamando Marco pelo apélido.

Ouvi o barulho da porta do banheiro ser destrancada , coloquei rápidamente o celular de volta no criado mudo, meu coração disparou ,Marco abriu a porta saindo do banheiro já vestido.

— O que houve? — Marco com toda certeza notou algo diferente.

— Nada — disse seca.

— Por que ta com essa cara? — droga, eu e esse mal costume de não saber fingir expressões.

— Que cara?. — Queria fazê-lo desistir de saber o motivo, Marco ficou alguns segundo me olhando e depois sorriu de lado balançando a cabeça negativamente.

— Deixa pra lá — consegui, Marco deu as costas caminhando para a sala do hotel.

Filho da mãe, desgraçado... E foi isso que fiquei fazendo, xingando Marco no pensamento enquanto esperavamos a pizza, eu olhava pra Marco tentando não imaginar que ele possa ter me traido com essa tal de "Emma" , ainda não consigo acreditar, pelo motivo de Marco se mostrar obssessivo por mim. Minutos depois a pizza chegou, estavamos sentados na cama ,Marco devorava a pizza, já comia a quarta fátia enquanto ainda estava na primeira, tudo o que conseguia imaginar era aquela mensagem.

— O que foi? — Marco me acordou do transe já que estava o encarando e xingando ele em pensamento.

— Nada — virei o rosto tentando focar em algo que não seja ele, o silêncio havia se formado entre nós, eu estava me mordendo por ser uma idiota e não fazer nada.

— Estou preocupado. — Marco diz quebrando o silêncio.

— Por quê? — na verdade não estava querendo saber ,mas como já sabia que Marco falava isso só para querer desabafar e achava que eu tinha a obrigação em saber , eu perguntei.

— Depois de amanhã tem o jogo contra o Wolfsburg

— E...?

— E que eu talvez fique no banco.

—Mas por que? Você é o melhor do time. — agora me enteressei em saber.

— É mas o Thomas acha que eu não vou ter um bom desempenho por conta do incêndio.

— Hum.. — coloquei a sobra da pizza de volta na caixa, não conseguia esconder minha tristeza por conta da mensagem.

— Droga Lisy! O que está acontecendo com você? — Marco parecia impaciente.

— Nada Marco, não está acontecendo nada — Suspirei.

— Então por que está assim? Você parece uma hora esta normal ,outra hora já esta triste, você havia dito que estava com fome mas só deu apenas três mordidas na fátia da pizza. Amor fala o que ta acontecendo. — Marco colocou sua mão sobre a minha me olhando e tentando entender o por quê de eu esta assim.

Eu até pensei em tirar pergunta sobre essa tal de Emma, mas Marco poderia mentir ou brigar comigo e eu não estava pronta pra uma 'nova' briga depois do que havia acontecido entre nós dois a horas atrás.

— Marco não esta acontecendo nada ,eu só não estou mais com fome.

— Sério? — Marco mantia seu olhar fixado ao meu.

— Sério! — disse firme.

— Então tá — Marco sorriu e se apróximou de mim beijando meu rosto.

Aquela mensagem martelava minha mente e eu queria saber quem é essa tal de "Emma" que Marco nunca mencionou pra mim, eu não poderia negar que estava me mordendo de ciúmes. Não vou perguntar a Marco sobre ela, eu mesma vou descobrir.

[...]

Depois de comermos ,ou melhor, Marco ter comido a pizza ,deitamos na cama e ligamos a televisão que havia no quarto, Marco colocou em um filme de terror mas eu não prestava atenção ,me virei para o outro lado da cama e as lágrimas cairam descretamente, eu cobri a cabeça com a coberto fazendo com que as lágrimas caissem mais ainda, tentei ao máximo não chamar atenção mas em um momento em funguei e Marco pareceu ter notado.

— Amor? — Marco tirou a cobertor que estava cobrindo meu rosto tendo a visão dele molhado pelas lágrimas.