História Possible - CAP 42 - Abraham Singer Schreave

INICIO POV ABRAHAM

Toda a atenção estava voltada para a pequena Hellora, naquele momento eu poderia fugir que nem seria notado. Candice e um amigo de Eron haviam sido escolhidos para serem padrinhos, revirei os olhos e respirei fundo. Eu estava certo de ir embora quando nosso pai entrou no quarto, barbeado, com o terno bem alinhado e o cabelo cortado olhei para nossa mãe que sorriu para ele assim que entrou e ficou com as bochechas coradas.

Que interessante, parece que os dois haviam feito as pazes, porque sutilmente, a mão do papai deslizou pelas costas da mamãe. Até um dia atrás os dois não suportavam se tocar. Respirei fundo mais uma vez e dei as costas para a cena de família feliz.

_Abraham! – reconheci a voz de Candice gritando meu nome, mas não parei _Qual é, eu estou de salto! – ela continuava a gritar e corria atrás de mim até que me alcançou e puxou meu braço.
_O que você quer? – perguntei sem paciência.
_Quero saber por quê você saiu sem mais nem menos e por quê está de mal humor.
_Mamãe e papai voltaram e não é da sua conta – Candice estava em choque e soltou meu braço.
_Isso é bom não é? – olhei para ela erguendo as sobrancelhas.
_Ele a traiu. Você perdoaria? – sai e ela não me seguiu, agradeci mentalmente.

Segui para a parte dos funcionários, onde ficava a cozinha, a lavanderia e o alojamento. Todos ficaram me olhando. O que o príncipe estava fazendo nessas áreas? Ouvi uns cochichos.

Segui o caminho para o alojamento, eu sabia muito bem onde está indo. Só nunca havia passado por aqueles corredores a luz do dia. Cheguei em frente a porta de madeira rustica e dei três batidas. Ninguém abriu. Segurei a maçaneta e girei.

As três moças lá dentro levaram um susto, uma delas está seminua com os seios à mostra.

_Alteza – elas falaram juntas e fizeram uma reverência. Pigarreei.
_Poderiam me deixar a sós a com senhorita Svalbard, moças?
_É claro – a que estava com os seios à mostra respondeu e me olhava com puro tesão.

Senhorita Svalbard, loira, alta, de olhos verdes, me olhava de cima a baixo sentada na cama e mordendo o lábio inferior.

Entrei no quarto e tranquei a porta atrás de mim.

_Tire a roupa. Toda – mandei e ela obedeceu.

Comecei a me despir também e observei o corpo dela enquanto ela tirava a calcinha.

_Como você quer hoje? – peguei meu cinto do chão.
_Vire de costas para mim e coloque as mãos para trás – ela vez. Enrolei o cinto em seus pulsos e afivelei _Está machucando?
_Não senhor – ela sussurrou.
_Se ajoelhe na cama e deite a cabeça – mais uma vez obedeceu.

Alisei sua bunda e dei um tapa, ela gemeu baixinho. Passei dois dedos pela sua buceta que estava toda molha e pronta.  

Coloquei todo meu membro de uma vez, ela gemeu outra vez. Um pouco mais alto. Joguei a cabeça para trás, a buceta dela era tão apertada que me enlouquecia de prazer. Me movimentei devagar até sua buceta ficar mais lubrificada.

A cada estocada eu via ela se contrair um pouco, estávamos fazendo aquilo a dois meses, ela já devia estar acostumada.

Fui mais rápido e mais forte, segurei em sua cintura, e a movimentei batendo sua bunda contra meu corpo. Eu estava quase gozando, retirei meu membro e tirei o cinto de seu pulso. Passei minha mão por suas costas até chegar a coxa. Apertei e devagar a deitei na cama de barriga para cima.

Me posicionei no meio de suas pernas e coloquei sua perna direita em cima do meu ombro. Beijei sua panturrilha e fui deslizando para a parte de dentro de suas coxas.

_Está tomando o remédio que pedi? – ela acenou a cabeça confirmando.

Desci a perna dela de meu ombro e me deitei sobre ela, encaixando meu membro na sua buceta, suas pernas se prenderam ao redor da minha cintura. Suas mãos foram em direção a minhas costas e a interrompi, segurando as duas pelo pulso acima da cabeça dela.

Novamente comecei com os movimentos devagar e fui aumentando aos poucos, ela mordia seu lábio inferior. Beijei seu pescoço e ela virou a cabeça para o lado que eu beijava seu pescoço. Seus olhos estavam fechados e sua boca entre aberta. Por um momento eu pensei em beija-la, mas foi só por um momento. Enterrei minha cabeça entre seu pescoço e ombro e meti o mais rápido que eu conseguia. Ouvi ela gemer alto no meu ouvido. Como uma explosão, senti seu gozo umedecer todo meu membro. Dei uma estocada forte e permaneci dentro por uns segundos até gozar tudo.

As pernas dela desgrudaram da minha cintura e eu soltei seus pulsos. Sai de cima dela e seu corpo se contraiu. Peguei a coberta no pé da cama e coloquei por cima dela.

Me vesti o mais rápido que conseguia e sai com o cinto e a gravata na mão, tentei passar despercebido entre todos os funcionários, mas quase ninguém me notou. Pelo agito que estava na cozinha já era perto da hora do almoço.

Quando estava saindo pelo último corredor da cozinha, subindo para a parte dos salões, trombei com Eron. Ele me olhou de cima a baixo.

_O que está fazendo aqui? – ele observou a gravata e o cinto na minha mão. Travei meu maxilar.
_Dando uma volta – dei um passo à frente e Eron me segurou no braço, me virei para ele.
_É melhor você deixar essas atividades para noite. Ninguém quer que rumores do príncipe se espalhem por aí – respirei fundo, ele soltou meu braço e eu segui meu caminho para meu quarto. 

FIM POV ABRAHAM