História Possible - CAP 11 - Doce Manhã

Ainda perdida em meus sonhos, sinto o corpo de Maxon se juntando ao meu, sua respiração na minha nuca e seus braços me abraçando. Despertei, mas não o suficiente para sair daquele gostoso estado de sonolência. Um arrepio percorreu o meu corpo quando ele começou a beijar o meu pescoço e a mordiscar a minha orelha, enquanto suas mãos deslizavam pelo meu corpo de forma lenta e sensual, ouriçando cada centímetro do meu ser.

Que delícia! Aquele estado de semiconsciência me deixava mais sensível ao seu toque. Ainda não abrira os olhos, apenas sentia-o. Virei-me, agora de frente pra Maxon e nossas bocas se encontraram num beijo cheio de desejo, nossas mãos agora mais agitadas, percorria o corpo um do outro a procura do prazer. Sua boca desgrudou da minha e a senti no meu queixo, no pescoço, num seio, no outro, explorando cada parte do meu corpo, que já era seu. Seus ágeis dedos alcançaram o meu sexo úmido. Um gemido, seguido por sussurro:

— Você está pronta? - Maxon me perguntou com a voz rouca.

Um aceno positivo foi tudo o que consegui fazer. Meu corpo tinha urgência de senti-lo. De repente tudo o que eu precisava era ele dentro de mim, me preenchendo. Sua boca agora percorria o caminho oposto, subia pelo meu ventre, enquanto suas mãos apertavam minha bunda. Eu me contorcia e me oferecia pra ele. Urgência! Novamente sua boca encontrou a minha, nossas línguas, de novo, bailavam juntas, mas eu precisava tê-lo dentro de mim.

De surpresa Maxon parou, foi quando abri os olhos e o vi me fitando, com aquele olhar sexy, doce e travesso, eu entendi o que queria. Ele queria que eu implorasse. Enlacei o seu pescoço e o beijei, com mais desejo, mais sofreguidão. Minhas mãos deslizaram pelo seu corpo e encontraram seu maravilho membro rígido, ele gemeu alto e rouco. O fiz parar. Lhe lancei um olhar e quando nossos olhos se encontram, nós sabíamos que não era mais possível adiar.

Enquanto me beijava, ele me penetrou devagar. Sentimos cada fração um do outro. Começamos a nos movimentar lentamente, ritmados. Muitas mãos, muitas línguas e gradativamente o ritmo foi aumentado. Sem perceber, voltei ao estado de inconsciência, meu corpo tremia, o êxtase era maravilho, por longos minutos, tive a impressão que nem respirei. Quando consegui abrir os olhos, eu o vi, satisfeito. Sim, o gozo tinha sido sincronizado, eu e ele, juntos, perfeito.

Maxon sorriu, me beijou e me abraçou, ficamos assim um longo período, corpo com corpo, sem forças. Ele fez carinho no meu rosto e soltou uma risada, olhei para ele franzindo a sobrancelha.

_O que foi? - perguntei curiosa.
_O seu obstetra pediu pra gente diminuir o ritmo da nossa vida sexual. - Maxon gargalhou de novo e eu gargalhei junto.
_Se for assim é melhor dormirmos em quartos separados. - brinquei com ele.
_E você acha que isso vai me fazer não ir te visitar a noite? - Maxon sorriu malicioso e começou a beijar meu pescoço, seguindo por meus seios e um gemido já vinha se formando na minha garganta, até ele chegar a minha barriga, beijar e dar bom dia para nossos bebês.  

Enrolei-me no lençol enquanto Maxon se vestia no closet. Ele estava apenas de calça social preta comum e de longe eu podia ver os músculos do seu abdômen ressaltados enquanto ele escolhia uma camisa para vestir. Mordi meu lábio inferior, me aproximando mais e acabo reparando o volume que a ereção de Maxon deixava amostra em sua calça. Aquela imagem fez minha boca salivar. Paro atrás de Maxon enlaçando sua cintura com meus braços.

_O que foi meu amor? - ele me pergunta parando o que estava fazendo.
_É só que... - deslizei minha mão para o volume e apertei levemente. Ouço Maxon gemer o mais baixo possível e dar um sorriso.
_Meri, eu vou ter uma reunião agora pela manhã. - espalho alguns beijos pela costas de Maxon e começo a desabotoar sua calça.
_Você vai trocar sua esposa por uma reunião? - digo fingindo estar ofendida, já baixando a calça de Maxon.

Maxon suspira e se vira, deslizando seus lábios até os meus. Deixo o lençol deslizar por meu corpo até o chão onde a calça de Maxon já se encontrava.

Retribuo o beijo lento de Maxon explorando cada milímetro de sua boca. As mãos dele seguraram firmemente em minha cintura, colocando mais ainda nossos corpos. A essa altura eu praticamente conseguia sentir o membro de Maxon pulsar.

Libertei-me de seus lábios e mãos e deslizei por seu corpo ajoelhando no chão, puxando junto comigo sua cueca. Maxon agarrou minha nuca com a mão, acariciando e eu sem pensar duas vezes agarrei seu membro com uma das minhas mãos massageando enquanto minha outra mão massageavam suas bolas uma de cada vez.

O membro de Maxon pulsava em minha mão enquanto ele gemia suplicante sem tirar os olhos de mim. Mordi meu lábio inferior e abocanhei seu membro, circulando minha língua pela ponta, fazendo Maxon gemer mais alto. Abocanhei o máximo que eu conseguia do membro de Maxon e ele devagar, ainda segurando firme em minha nunca, movimentou minha cabeça em um vai e vem combinando com os movimentos de minha mão no resto de seu membro.

Olhei de baixo para Maxon e pude observar sua respiração alterada e o prazer que ele sentir com aquilo. Ele me deu um sorriso sacana e voltei a me concentrar em seu membro, me sentindo vitoriosa por dentro, por conseguir retribuir o prazer que ele me proporcionava.

Aumentei a velocidade dos movimentos, fechando meus olhos tentando fazer o melhor possível para o rei, meu rei.

Maxon solta minha nuca de repente agarrando meus braços e me levantando. Seus lábios chuparam os meus e eu enlacei seu pescoço com meus braços enquanto suas mãos deslizavam para minhas pernas dando-me impulso para enlaça-las em sua cintura.

Senti um pouco de desconforto ao sentir Maxon me penetrando, ele percebeu e se movimentou devagar. Eu sentia todo meu sexo se contrair ao redor de seu membro pulsante, enquanto ele devagar gozava em pequenos jatos dentro de mim.

Beijei-lhe o pescoço e ele suspirou apertando meu corpo com seus braços em torno de mim. Passei a mão por seus cabelos, observando seu rosto relaxado. Os olhos de Maxon permaneciam fechados e um sorriso se formou em seus lábios. 

_America... - ele gemeu meu nome com rouquidão e nesse momento eu pude realmente ter certeza de que havia levado meu marido ao céu.