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História Possua-me! (Dramione) - Suspeitos.


Escrita por: LillyJensen

Notas do Autor


Valeu pelos favoritos e comentários gente, fico muito feliz.

Capítulo 14 - Suspeitos.


Hermione pov 


Pela fisionomia do Malfoy, boa coisa não foi. Será que foi uma carta ameaçadora também? Mas parece que a carta veio com um assunto devastador. 


— Malfoy? — Olhou para mim. Mas não disse nada. — O que houve? O que está escrito nesta carta?


Ele me deu a carta para eu própria ler, ao terminar de ler, fiquei passada, como uma pessoa pode ser tão suja a ponto de fazer isso?

Seus olhos estavam frios e ao mesmo tempo enxergava o medo em seus olhos azuis acinzentados.


— Eu não quero ter que passar por isso de novo, Granger. — disse, assustado. Isso só podia ser alguma piada de mal gosto e de muito mal gosto. Devia ser apenas para nos assustar, sendo uma brincadeira boba, isso era horrível de se fazer. Pegar logo no ponto fraco dele? Isso o atormenta até hoje, ele sofreu muito, mas muitos não entendem o que se passou na vida dele, em sua mente, ter que ver cenas, participar de momentos cruéis. 


Não quis saber se ele estava enrolado em uma toalha, apenas senti que devia consolá-lo. Cheguei perto do loiro, abracei-o, fiz deitar sua cabeça em meus ombros. 

Ele não hesitou, me abraçou como se fosse uma criança querendo colo e atenção. 


— Olha Malfoy, deve ser apenas uma brincadeira de mal gosto por causa de ciúmes. Voldemort está morto, que ameaça poderia nos atormentar? 


— Eu não sei, Granger. Eu tento fugir, mas eu não consigo, sempre sou perseguido. 


— Eu entendo, mas vamos seguir com nosso plano. Conforme aumente nossa aproximação, podemos receber outra carta anônima. Quem sabe confirme alguma teoria nossa?


— Você está disposta a seguir com esse plano? — perguntou, sem me soltar do abraço. Sorri, ele estava parecendo um cachorrinho ou gatinho carente implorando por cafuné. 


— Vamos tentar, se eu me arrepender por causa de alguma gracinha sua, lançarei uma Avada Kedavra em você. — Brinquei.


Ele deu uma risadinha abafada.


— Por mim tudo bem. Obrigado, Sabe-Tudo.


Sorri com suas palavras, Malfoy cada dia me surpreendendo. 

Soltei ele, mas para minha surpresa, a doninha puxou por minha cintura, impedindo minha saída, colando nossos corpos novamente. 


— O que está fazendo, doninha? — Senti minhas bochechas queimarem pela vergonha. Ele era um aproveitador, se aproveitando da minha boa ação para jogar seu charme. Bem típico da Sonserina. 


— Não me deixe aqui sozinho. 


— Malfoy, você não é mais criança. Você está abusando. 


— Quer que eu te largue? — disse, em tom de desafio. 


Ele era um grande convencido, mas está em seus braços estava sendo bastante envolvente. Sentir seu cheiro incrível, seu hálito de menta, seu corpo quente que trazia uma certa paz inexplicável. Mas sou Hermione Granger, uma grifinória, não vou cair nas mãos de um sonserino. Não mesmo. 

Dei um leve empurrão no loiro, que deu uma risada convencida, deixei a doninha rindo sozinho e fui para meu quarto. Seria uma longa noite e difícil de dormir com essas novidades nada agradáveis. Sem contar que o cheiro da loira oxigenada ficou toda em minha roupa. Ah...



No dia seguinte, fiz minha higiene matinal, coloquei meu uniforme, desci para ir tomar café. Não vi o Malfoy, imaginava onde estaria... Dormindo! 

No salão principal encontro Rony, Harry e Gina conversando, estavam rindo, deviam está falando de coisas aleatórias, não falando sobre mim e o Malfoy estava de bom tamanho. Aliás, Rony parecia muito bem, a Pansy deve ter feito bem a ele. Muito cara de pau mesmo. 


— Bom dia, gente! —  Me aproximei. 


— Bom dia, Mione! — Gina e Harry falaram ao mesmo tempo. 


— Bom dia! — Logo em seguida o ruivo. Mas foi um bom dia bem diferente do que ele sempre me deu, nossa relação só estava piorando. Isso me machucava, mas era ele que estava procurando. 


— Hermione, depois do almoço, Ron e eu iremos na casa do Hagrid. Vamos também? 


— Desculpa Harry, tenho treino com a loira oxigenada. Ainda não aprendi a voar, sem contar que na primeira aula eu caí da vassoura e quase me quebrei toda.


— Você o que? — Harry se alterou. — Eu vou matar o Malfoy! — Se levantou, determinado a ir atrás da doninha, mas agarrei seu braço e o fiz sentar novamente. 


— A culpa foi minha. Malfoy estava me ensinando direito, nenhuma gracinha vindo dele. Eu que não segui suas instruções e vacilei logo no primeiro dia. Malfoy impediu minha queda.


— Sério? — Meu amigo ficou surpreso. 


— Sim, Harry!


— Você vai deixar de sair com seus amigos para ficar com o Malfoy? — Rony me lançou um olhar irritado. 


Ignorei seu comentário, comecei a tomar meu café, precisava ir para a aula e depois me encontrar com o Malfoy. Sinceramente, ficar com o fuinha seria melhor do que ficar sobre o olhar estranho do Rony e seus comentários ciumentos. 

Terminei meu café, os outros também. Harry e Gina seguiram ao meu lado até a aula, Rony foi na frente.


— Vocês dois não se entendem, né? — Harry me perguntou.


— Ele quer assim, então assim será. — Fui curta e grossa. 


No fim das aulas do horário da manhã, era hora do almoço. Mas não queria ficar perto do ruivo, estou cansada disso. Fiz uma marmitinha e fui para a biblioteca, seria melhor do que ficar sobre os olhares dos grifinórios que reprovavam minhas atitudes que venho tendo desde que voltei para Hogwarts. 


— Ei, vai almoçar sozinha? — perguntou, com um olhar de advertência. Era ele, o Malfoy.


— É impressão minha ou está me seguindo? 


— Me senti ofendido. — sorriu. Retribui o sorriso, Malfoy vem arrancando sorrisos de mim muito mais do que meus melhores amigos. Eu precisava confessar para mim mesma, esse fuinha estava me fazendo bem.


Ele estava com sua marmitinha também, com certeza para fugir de tudo assim como fiz. 


— Fugindo de alguém, Granger? 


— Está tão na cara? 


— Você nunca deixa de fazer suas atividades junto com seus amigos.


— As coisas mudam, não? 


— Está fugindo do Cenoura? 


— Bingo! — Fui sarcástica. 


— Esquece ele, vamos iniciar nosso plano, foi difícil dormir pensando na carta que recebi.


— Isso só vai te fazer mal, doninha. Vamos fazer nossa parte, recusei sair com meus amigos, até a casa de Hagrid, para treinarmos. Rony ficou possesso, Harry até que levou de boa. 


— Granger, não querendo ser chato ou implicante, mas lhe veio a mente que seu amiguinho pode ter me mandado aquela carta? 


— O Rony? Mas por que ele faria isso? — Estranhei os pensamentos da doninha. 


— Ele vem sempre jogando na cara que sou um comensal da morte, me trata com frieza, as ameaças foram para voltar minhas origens ou você sofreria as consequências. Por que logo você? Poderia me ameaçar usando meus pais, não você. 


Até que fez sentido. Mas Rony fazendo isso? Ele não é esse tipo. É o que eu imaginava, né? Iria investigar, poderia falar até com o Harry, mas eles são melhores amigos, Harry não iria dizer nada, para não dedurar o amigo. Mas acho que Harry não está sabendo disso, não iria permitir tamanha infantilidade do amigo. Mas e a carta que recebi? Daí uma luz se acendeu, ontem quando fiz a ronda, Pansy e Ron estavam juntos. Será que foi eles dois? Ela me mandou a ameaça e Rony mandou para o Malfoy. Eles eram suspeitos. 


— Você faz seu jogo pra cima da Pansy e eu farei com o Rony. 


— A Pansy? — Arqueou uma sobrancelha. 


— Liga os pontos, Malfoy. Ela gosta de você e me odeia, ontem estava aos beijos com o Rony.


— Faz sentido! 


— Mas não vamos deixar que atrapalhe nosso torneio. 


— Não mesmo. — disse, determinado.



Notas Finais


Hummm, o negócio está esquentando


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