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História Pra Sempre Seu Anjo - Gosto da sua coragem e do jeito como você diz "merda"


Escrita por: 16nights

Capítulo 35 - Gosto da sua coragem e do jeito como você diz "merda"


Fanfic / Fanfiction Pra Sempre Seu Anjo - Gosto da sua coragem e do jeito como você diz "merda"

San Diego, Ca. 9 de abril, 17h

Ponto de vista da Roxie:

— O horário de visitas acabou. – Cameron se levantou da poltrona que estava sentado nos últimos vinte minutos, olhando para o relógio de pulso e em seguida pra mim. — Agora só é permitido um acompanhante.

— Me deixa ficar. Só por hoje. – também levantei, insistindo.

— Você ficou aqui a tarde inteira.

— Você ficou a madrugada inteira.

— Volte amanhã cedo. Hoje sou responsável pelo meu irmão. – ele se sentou novamente.

— Eu não quero ir embora.

Você vai pra casa. – ordenou meu melhor amigo de repente, apontando em minha direção.

— O que? Jack, eu-

— Você. – ele apontou pro irmão. — Também.

— O que? – questionou sério, levantando o corpo grande como se fosse bater em um de nós.

— Eu não preciso de babá, sou maior de idade, Cameron. E o Wilk disse que depois do mercado passa por aqui.

Dallas e eu nos entreolhamos nada contentes com a decisão. Jack não mudaria de ideia.

— Tchau. Para os dois. Se encontrarem Sam no caminho, manda entrar.

— Amo você, mesmo tendo feito essa decisão idiota, seu idiota. – beijei as bochechas dele ao me despedir. — Me espere aqui logo cedo.

— Prometo não sair do luga.

Cameron também se despediu, bagunçando ainda mais o cabelo loiro do irmão. Ao passar pela porta nossos ombros se chocaram, apenas suspirei e acenei pra Johnson antes de seguir aquele único ponto preto entre os uniformes brancos. Os passos dele eram largos, precisei dar uma leve corrida pelo estacionamento para não me perder.

— O tiro era pra ter me acertado. – digo de uma vez ao quebrar o silêncio depois de minutos dentro do carro, olhando para o seu rosto ao esperar pela reação. Ele não pareceu acreditar no que ouviu e isso ficou nítido quando deixou um riso escapar. — Não era pra ter sido com o Jack. Era pra ter sido comigo, Cameron.

— Por qual razão, Holmes?

— A direção do disparo. – respondi rápido, gesticulando. — Foi na minha direção. Antes de acertar o ombro do Jack passou por cima do meu. Veio por trás de mim. Era pra ter me acertado! Isso me assusta pra caralho.

Analisando a situação, ele ficou pensativo por um instante.

— Nada vai acontecer com você. Eu já te garanti.

— A gente nunca sabe quando pode acontecer alguma coisa. De um segundo pro outro o seu irmão estava caído no chão quase-

— Confia em mim. – sua voz vibrou mais forte. Estávamos parados no semáforo. Os ombros estavam tensos e os olhos castanhos focados nos meus. — Não vou deixar nada te acontecer. Nem ao Jack, nem a ninguém.

Queria poder acreditar naquilo. Era difícil, não por ele, mas por mim e pelo meu medo de ser a próxima vítima. Eu podia ter a certeza de que aquela não foi a última bomba a explodir.

— Pode me acompanhar a um lugar legal, se não estiver cansada.

Depois de mais uma curva, pude apreciar o início da praia pela janela do carro. O sol já não existia mais, as nuvens da noite se aproximavam tomando conta do céu alaranjado. Fora do hospital o dia pareceu ter sido bonito, a combinação do pôr do sol e a areia morna de San Diego eram sempre aconchegantes.

— Não estou tão cansada, só o meu pescoço que dói um pouco. Mas algum lugar interessante pra distrair seria bem vindo.

— Passou a gostar de parques, Dallas?

— Eu disse que voltaríamos aqui.

— É, você disse.

Cameron estava num parque. Pude me sentir orgulhosa, eram esses os momentos atípicos que o deixavam mais perto de voltar a ser um cara normal. Assim que passamos pela placa de “seja bem vindo”, antes que eu pudesse prestar atenção em toda e qualquer luz colorida, Dallas me entregou o pacote de listras brancas e vermelhas com pipoca.

O lugar tinha cheiro de infância misturado com felicidade. Os gritos da montanha russa distante eram divertidos, o som de piano vindo do carrossel enorme e iluminado soava encantador como a trilha sonora de um filme da Disney. As bancas eram todas coloridas, cheias de brinquedos e itens de todos os tamanhos para venda e brindes dos jogos.

— Nós vamos jogar? – perguntei curiosa assim que nos aproximamos de uma tenda de boliche.

— Se não quiser perder, não precisa.

— Como ousa

— Será que você acerta algum? – ele encaixou a bola laranja nos dedos.

— Está realmente me desafiando, Dallas? Duvido que acerte os dez pinos em todas as jogadas. – escolhi a bola rosa.

— Você não vai acertar mais do que um. Aquele do canto, antes que a bola saia pela lateral.

Mal podia acreditar que Cameron também sabia ser uma criança competitiva de oito anos quando entra num parque.

— Estou preparando meus risos pra ver você saindo daqui sem dinheiro e com as mãos abanando, senhor Incrível.

Ele deu um passo em minha direção. Tinha um sorriso malicioso no canto da boca e uma das sobrancelhas levantadas.

— Quer apostar, então? – sugeriu e eu não seria covarde em negar.

— Sempre? – respondi semicerrando os olhos.

— Quando você perder, eu penso na consequência.

Eu era melhor no boliche do que podia passar pela cabeça dele. Cameron voltou a sua posição e esperamos o sinal do monitor indicar que podíamos jogar. A primeira tentativa foi boa para nós dois. R: 10, C: 10 – o placar contou. Nos encaramos por alguns segundos, dando de ombros ao mesmo tempo. Escolhemos a próxima bola nos dez segundos de intervalo. O monitor logo indicou penúltima tentativa.

— Um urso ou uma girafa? – ele apontou para os bichos de pelúcia nas prateleiras, comemorando vitória depois da segunda jogada perfeita enquanto eu havia apenas acertado sete pinos. R: 17, C: 20. — A perdedora só tem mais uma chance.

— Você é insuportável. – resmunguei em meio a um sorriso, entredentes.

— Você ainda não viu nada.

A terceira e última jogada não fazíamos ao mesmo tempo. Por estar ganhando, ele jogava primeiro.

— Cinco pinos, no máximo. – provoquei, de braços cruzados, analisando-o.

— É o que você vai acertar. – ele lançou a bola sem olhar. Errou três pinos. R: 17, C: 27.

Agora o peso era maior, eu precisava, por necessidade e um orgulho não ferido, acertar os malditos dez pinos. Enchi os pulmões antes de me inclinar e jogar, cruzando os dedos ao acompanhar em câmera lenta o caminho da bola azul. R: 26, C: 27.

— Merda.

— Parece que temos um vencedor e aquele C não é de Rozie.

Por mais que a derrota por tão pouco tenha acertado sim meu orgulho, aquele momento não deixou de ser agradável. Voltei a comer a pipoca salgada enquanto ele escolhia o prêmio. Cameron esticou o braço com o pinguim de pelúcia nas mãos em minha direção, era adorável. Os tons de amarelo e laranja com branco e preto eram todos vivos.

— É até legal. – fingi desinteresse, revirando os olhos — Se eu fosse a Liza faria você falir aqui só pra ter toda a coleção de ursos.

— Ela nunca veio aqui. – ele perdeu a postura descontraída em segundos.

— O que? Como nunca pensou em trazê-la?

— Para de falar dela! – repreendeu. — Já disse que a Liza não se importa mais e eu muito menos. – o tom estressado me arrepiou a espinha. Ele me deixou pra trás com os passos ágeis.

— Desculpa. – o segui, parando em sua frente. — Eu não quis… Te irritar. Não dessa vez. – sugeri um sorriso e os traços de seu rosto aliviaram.

— Fica com isso. Eu nem gosto de pinguins. – Cameron me ofereceu a pelúcia. — Negar não vai te fazer menos perdedora.

Ponto de vista do Cameron:

Pelo caminho que faço quando vou ao trabalho, todos os dias passo em frente ao parque, que sempre me lembra de que eu não tinha interesse e nem tempo para distrações como quando eu era mais novo e tinha Brinley.

Roxie quer observar cada detalhe do parque, seus passos são lentos e eu a acompanhava. Notei que o brilho nos olhos pequenos deixava o azul dez vezes mais vivo. Seguimos até uma piscina de bolinhas enorme. Eu pude jurar que todas as cores do mundo estavam lá dentro.

— Talvez ver você dentro de uma dessas seja parte dos meus desejos mais obscuros de vida.

— Uma piscina de bolinhas, Rosatti?

— Os prêmios estão espalhados. – ela leu o cartaz. — Isso sim é desafio, Dallas.

— Você tem dezoito anos ou oito?

— Você é chato ou só o Cameron?

Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, pulei alto em direção a infinidade de cores. Algumas bolas escapam para o lado de fora. Rosatti gargalhou como uma criança.

— Você não vai mesmo ficar do lado de fora. – puxo-lhe pela mão, fazendo-a mergulhar também.

Começo a procurar por algo que não tenha aquele mesmo formato circular, mas está sendo impossível. Ser criança tendo vinte e dois anos é cansativo. Depois de cinco minutos de concentração, uma campainha tocou sinalizando que nosso tempo havia acabado.

— Eu vou encontrar algo que não seja essas bolas coloridas idiotas. – arremessei uma vermelha pra longe. Paguei mais uma rodada e, antes que Roxie subisse todos os degraus da escada para sair da piscina, puxei sua cintura. — Volta aqui, perdedora.

Caímos juntos pra trás. Uma crise de risos toma conta de nós dois. Joguei ela sutilmente para o lado e voltei a procurar por algo interessante.

— Desisto! – ela declara com as bochechas vermelhas. — Preciso de água.

— Desistiu? Finalmente.

Ela corre em minha direção driblando as milhares de bolas coloridas nas quais estávamos mergulhados e pula em minhas costas. Balanço meus ombros e consigo me soltar, escondendo meu corpo entre todas as cores do mundo. Exaustão era a definição. Subo os degraus e ela vem logo atrás, meio ofegante segurando a pelúcia de pinguim embaixo do braço.

— Não encontrou nada?

— Nada valeria mais a pena do que ter visto Cameron Dallas em uma piscina de bolinhas.

Depois de alguns minutos sendo refrescados pelo ar e pela água que congelou a garganta, caminhamos para outra banca. Aquela sempre fora a favorita do meu irmão.

— Podemos tentar pescar?

— Sou péssimo nisso.

— Eu também.

— Te garanto que sou pior. Jack sempre se deu melhor nesse jogo. Nunca nem mesmo consegui um peixe sozinho.

Quando éramos mais novos, visitávamos aquele parque com nosso pai. Johnson tinha a coleção completa dos peixes de brinquedo em algum lugar da casa dele. Sensações boas tomam conta do meu cérebro por aquela memória.

— Se eu conseguir, prometo te dar como prêmio de consolação, viu?

Pegamos dois anzóis e mantemos a concentração em um silêncio profundo por cada minuto até o cronômetro zerar.

— Consegui! Porra, finalmente! – abraço Roxie num impulso, levantando-a do chão.

Sorri como se eu nunca tivesse deixado de desejar aquela vitória. Era um peixe de plástico, do tamanho da palma da mão, dourado com manchas azuis nas nadadeiras curtas. Acompanhei os desenhos pela placa para saber qual categoria ele representava. Raros. Rosatti me observaa com um sorriso nos lábios.

— O que foi? É o mais bonito de todos. Raro.

— Nada. – ela parece acordar de devaneios. — É muito bonito mesmo. Quando vamos começar a parte radical?

— Agora. Espero que não se arrependa de pedir por isso.

Ela me segue pelo caminho de pedras até ficarmos frente a uma das maiores montanhas russas da cidade. A fila aquela noite também não era uma das menores.

— Você vai nisso? – ela analisa, seguindo o trilho no alto com os olhos.

Nós vamos.

— Sem chances. – Rosatti girou os ombros para sair da fila e eu lacei seu corpo, trazendo-a de volta.

— Essa é a sua consequência por ser uma perdedora. – explico, perto demais de seu pescoço. Soltei sua cintura quando notei que a pele dela se arrepiou embaixo do casaco fino.

— Mas agora… Essa merda é gigante, Dallas! É três, quatro vezes maior do que a outra. – protesta de braços cruzados. — Eu tenho medo de altura.

— A sensação lá de cima é incomparável. Você precisa sentir. Precisa.

— Existem tantas sensações incomparáveis que podemos sentir com os pés no chão e…

Apenas a encaro. Seu suspiro é o suficiente para confirmar que a insistência tinha funcionado. O olhar dela alterna entre as crianças que passam por ali e cada volta que o carrinho faz pelos trilhos da montanha russa por todas as vezes antes da nossa chegar.

— Deixo você escolher. Início, meio ou fim?

Ela não disse nada. Apenas seguiu em direção ao primeiro banco.

— Que a gente faça direito essa merda. – grunhiu, colocando o cinto, o qual ela checa pelo menos cinco vezes antes de o brinquedo funcionar. Suas mãos seguram a barra de segurança tão forte que a dobradura dos dedos está branca.

— Gosto da sua coragem. E do jeito como você diz "merda".

Ela me encara por alguns segundos antes de cerrar os olhos por longa parte do caminho. Minha atenção grudou nas reações dela. Ao notar que paramos por cinco segundos em algum ponto, ela resolveu abri-los. Não pareceu ter sido uma boa ideia, afinal, estávamos a muitos e muitos metros de distância do chão.

— Merda! – gritou assim que despencamos com um impulso muito rápido. Logo depois o medo pareceu ter voado para longe, seus braços estavam erguidos para o alto e o sorriso era enorme.

Depois de vários sobes e desces, giros e gritos, acabou. O cabelo dela estava volumoso, fora de ordem. Eu me sentia dez anos mais novo.

— Isso. Foi. Incrível! – admite meio tonta ao cambalear no primeiro passo.

— Eu disse que seria.

21h10min

Ponto de vista da Roxie:

A adrenalina dos nossos corpos se estabilizou durante as voltas calmas – e, de acordo com o Dallas, entediantes – do carrossel que enfrentamos após a montanha russa. Sentada ao lado dele em um banco enquanto comíamos hambúrgueres, meus olhos analisavam tudo o que podiam alcançar.

— Gosto de… – comecei com a boca cheia. — De como tudo aqui parece ser tão simples, fácil e leve. Eu queria que do outro lado também fosse.

No fim das contas, todos os brinquedos do parque eram convidativos, como os doces de cada barraca. O sabor do algodão doce, da pipoca e todos os lanches eram inigualáveis, talvez fosse apenas meu psicológico acostumado a adicionar magia em tudo dentro dos parques, como minha mãe sempre fizera.

Observando distraída as luzes da roda gigante a alguns metros de distância, por alguns minutos não percebi que Cameron estava em pé com os olhos fixos em mim.

— Já vamos embora? – perguntei, levantando também.

— Não. Seus olhos estão dizendo onde quer ir.

— E você sabe o que meus olhos dizem, Cameron?

— Quando estivermos lá em cima, você diz se meu palpite foi bom. – ele esticou a mão em minha direção e eu sorri, tocando sua palma quente e sendo guiada até a roda  verdadeiramente gigante.

Dentro de uma cabine transparente com bancos de acolchoado branco, meu coração queria saltar boca afora. Meu medo de altura ali nem mesmo existiu. Não quis me sentar, apreciar San Diego poderia facilmente ser um hobby. O ritmo devagar em que a roda se movia era perfeito e a trilha sonora abafada me colocava dentro de um filme clichê.

— Então? – ele disse pela primeira vez depois de cinco minutos ali dentro. — Acertei?

— Foi o palpite perfeito. – girei meus ombros em sua direção.

O par de olhos castanhos encarou fixamente os meus. De um segundo para o outro me senti hipnotizada e, em um piscar de olhos, eu estava com os lábios nos dele e sentia a mesma palma da mão quente acariciando minha nuca.

— Desculpa. – ele diz segundos depois quando se afastou.

— Pelo que?

— Meu irmão está onde está por sua causa.

— Não fui eu que atirei no Jack, Cameron.

— Não! – ele maneou a cabeça. — Jack só está lá porque eu o incentivei a se declarar de uma vez por todas pra você. E, agora, dias depois de quase perder o meu irmão, eu estou aqui, com você, te beijando de novo. Que porra de irmão eu sou?

De repente ele estava frustrado.

— Dallas, eu… – suspirei, desistindo de tentar convencê-lo que não haveria nada entre Johnson e eu. Ele faria o que quisesse. — Faça o que achar melhor pra você.

O clima ficou meio esquisito depois do meio desentendimento na roda gigante. Ele empurrou a porta devagar assim que chegamos em casa. As luzes estavam apagadas e a casa silenciosa como, normalmente, nos últimos dias.

— Voltar a ser criança foi libertador.

— Como se sente? – esperei atenta pela resposta.

Dallas sorriu. Apenas um sorriso foi o suficiente para atingir minha satisfação.

— Seu sorriso diz tudo.

— E você sabe o que meu sorriso diz, Roxie? – ele caminhou para perto. Muito perto.

— Às vezes. – dei de ombros, piscando pra ele. Aquela era a minha deixa para ir logo atrás de um banho quente e pijamas. — Boa noite, Cameron.

Ponto de vista do Cameron:

Talvez eu estivesse envelhecendo realmente. A adrenalina foi vencida pelo cansaço. Meus músculos imploram por descanso como se eu tivesse participado de uma maratona ou um dia comum na empresa. A luz do quarto de Liza está apagada e a porta fechada quando passo pelo corredor, ela nem mesmo deveria estar em casa. Respiro fundo na tentativa de não pensar nos problemas essa noite.

Ao sair do banheiro, noto um bilhete sobre o travesseiro. Foi escrito na parte de trás da nota fiscal da cafeteria da esquina.

“Eu disse que te daria o prêmio como consolação, mas você conseguiu um melhor do que o meu. Porém espero que cuide bem do meu peixe vermelho. Consegui enquanto você estava concentrado demais. Obrigada por me fazer voltar no tempo e saber ler o que meus olhos querem dizer. – R.”

Encontrei o peixe vermelho e analisei-o atento, guardando o máximo que eu pude dos detalhes da noite na memória antes de guardar a lembrança com o bilhete na gaveta.

"[Cameron, 23:38pm]: Você é daquelas pessoas que fazem os momentos particularmente melhores. Sem você não existiria a menor graça e eu jamais entraria em uma piscina de bolinhas.”



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