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História Pra você... - 13 Capítulo: Azar ou Sorte?


Escrita por: rairat

Notas do Autor


Gente, mil perdões, eu ando muito sem tempo. Juro para vocês que não foi descaso.
Para aqueles que não sabem, eu estou no penúltimo ano de medicina, e bom, esse módulo está bem corrido, além de que tenho que estudar para a prova de residência, então mil perdões por não está postando, prometo que nas férias compenso vocês.

Capítulo 13 - 13 Capítulo: Azar ou Sorte?


Fanfic / Fanfiction Pra você... - 13 Capítulo: Azar ou Sorte?

 

13º Capítulo: Azar ou Sorte?

Não que seja supersticiosa, mas definitivamente esse dia estava sendo cheio se surpresas- que ainda não sabia dizer serem sorte ou azar- e visto que hoje se trata de uma sexta-feira treze, não acho que seja bom ter dúvida sobre a intensão e rumo dos últimos acontecimentos.

 Flash back on

Fiquei muito grata com o que o Lysandre fez por mim, ele realmente foi um ótimo amigo, sendo que se trocamos 10 frases antes de hoje, pode ser considerado muito, mas ele realmente me ajudou. Fico grata a ele. A noite foi péssima, fiquei pensando na Ambre, sim isso mesmo, perdi uma noite de sono com Ambre Pensei muito no que o Nathaniel me falou, no que ela fez, e definitivamente, não sei o que fazer, ainda mais que devo fazer o trabalho com ela. Agora estou aqui, no jardim, pensando em como fazer o trabalho com Ambre, quando ouço uma voz grave pronunciar:

- Sabe, se precisares desabafar...

- Lysandre! Nossa! Estas há muito tempo aqui?

- Bom, estava te observando há certo tempo já. Estas pensando em algo muito, por isso não reparaste

- É...-Falo tristemente.

- Ei – Lysandre segura em queixo e o levanta, olhando nos olhos- N ão precisa ficar triste, sabe, sei que mal nos falamos, mas se você precisar...

- Obrigada Lysandre, bom, na verdade...- Falo tudo o que me aflige outrora, falo sobre a conversa com o Nathaniel, o que tenho observado de Ambre, as minhas opiniões.

- Em minha opinião, Ambre realmente é tudo o que achas, mas não creio que seja o certo você tentar salva-la, nem o irmão dela consegue. Também não acho que o Nathaniel estava certo em ter pedido que tenhas paciência.

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Estava sozinha na sala de aula, pensando nas falas de Nathaniel e Lysandre. O que deveria fazer? Deveria tentar ajudar uma pessoa que me humilhou ou deveria tentar ajuda-la mesmo com tudo o que me fez? Sinceramente, sou humana, minha vontade era fazer esse trabalho sozinha e deixa-la aprender com a vida, deixa-la quebrar a cara só, sem amigos, sem ninguém para apoia-la, mesmo que isso só se concretize apenas lá na frente. Mas então porque tem algo me impulsionando para tentar ajuda-la? Porque sinto que se eu a deixar sozinha, irei perder algo? Porque sinto que se ela ficar só eu também ficaria só?

Não sei o que fazer, definitivamente não faço a mínima ideia do que fazer, e olha que isso não é algo que ocorra. Normalmente tenho a resposta para tudo, sei o conselho que devo dar, dizer como a pessoa deve agir, mas por qual motivo isso não ocorre agora comigo? Nossa, que saudade eu sinto do meu irmão. Se Estevão estivesse aqui talvez ele pudesse me ajudar, tivesse o conselho certo. Suspiro derrotadamente. Não faço a mínima ideia do que fazer.  

- Qual o seu problema? Normalmente pessoas mais velhas têm bons conselhos a dar.

- Professor?

- Sim, Mel. Se quiser conversar....

- Bom, é sobre o trabalho. A Ambre.....

Sei que não deveria, mas algo me instigou a fazer isso. Contei tudo ao professor, meus pensamentos, sentimentos, sensações. Conversamos muito, e bom, no final o professor Jamie realmente me ajudou a fazer a escolha certa.

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

“ Ambre,

Resolvi não utilizar nem um adjetivo, pois não temos intimidade para isso. A verdade que ainda tento entender o motivo de escrever essa carta para você, visto que podes muito bem utiliza-la para espalhar tudo o que direi aqui para a escola.

Eu tenho medo. Tenho realmente muito medo. Mas que tipo de medo? Bom, não medo de morrer, de sofrer um acidente, mas sim medo de não atingir as expectativas. Medo de não ser a filha perfeita, a irmã perfeita, a aluna perfeita, a amiga perfeita. Sei que isso parece idiotice, até porque tenho certeza que ninguém é perfeito, mas por mais que diga isso um milhão de vezes, minha cabeça teima em dizer que devo ser perfeita, e a grande verdade é que, apesar de o mundo dizer que não espera a perfeição de você, é exatamente isso que eles querem.

Nunca é bom o suficiente, não importa o que faça. Não importa ser inteligente, tens que ser bonita também. Não importa ser feliz, tem que ter um trabalho com boa remuneração. Não importa nada que você faça, porque sempre tem como melhorar, sempre tem como alguém ser melhor que você, e bom esse é o sentimento que me atormenta.

Até quando EU serei suficiente? Quanto tempo demorará para alguém ser melhor que eu e me substituir? Posso dizer que esse é o pior sentimento que poderia ter: Insegurança, pois é isso que o medo gera, e não importa dizer que você não sente insegurança, não importa dizer que não tem medo que haja alguém melhor que vocês, não importa afirmar que não tem esses medos. E sabe por quê? Porque a certeza além de que sempre haverá o que melhorar ou alguém melhor que você, é que todos sabemos disso, todos sabemos que não somos insubstituíveis, que podemos ser trocados por alguém considerado “melhor”, que temos todos medo, todos temos insegurança.

Mel”

Agora só me resta saber, foi azar ou sorte ter enviado esta carta?  


Notas Finais


Não desistam de mim, por favor.


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