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História Preciso de você - Primeiro olhar


Escrita por: FernandaTrevis

Notas do Autor


É isso ai! Espero que gostem :)

Capítulo 1 - Primeiro olhar


Fanfic / Fanfiction Preciso de você - Primeiro olhar

Dean nao conseguia se convencer que era ele, Castiel, novamente sentado mos bancos desgastados de seu Impala. Quando Dean encontrou o sobre-casaco dele as margens do rio, toda sua esperança de que seu amigo estaria vivo se perdeu. Entretanto ali estava ele, de certa forma claro, Castiel havia perdido a memória e assumido outra identidade, podia-se notar que um pesado penar tinha sido tirado de seus ombros, ele estava mais bonito, seu rosto mostrava covinhas quando ele falava, ele parecia leve, em paz. Para Dean o amigo estava mais próximo de um anjo agora do que nunca.
Castiel, ou como ele se chamava agora, Emmanuel olhava para Dean com uma cara estranha, e ai Dean percebeu que o estava encarando ja fazia um bom tempo, e o farol ja havia
Mudado para verde faz tempo.
- Desculpa ai cara, só não consigo acreditar que voce realmente cura pessoas - Dean expira lentamente torcendo para ele comprar sua mentira.
-As pessoas que nao seguem o caminho da fé dificilmente acreditam Dean, mas voce ter chegado até aqui ja indica onde seu coracao esta.  
Droga, mesmo sem memoria ele continua com essa merda de papo angelical, pensou Dean.

Anoite, pararam o Impala em um motel barato na estrada, Dean pediu quartos separados na recepção, mas Emmanuel segurou em seu ombro e o interrompeu:
- Dean, eu não durmo. Portanto não faz sentido gastar seu dinheiro atoa.
Dean abriu a boca para falar algo, mas nao valia nem o esforço, portanto ele se contentou em dar um acenou caracteristo de ok com a cabeça e levou sua mala pro quarto.
Durante o banho, Dean pensava quantos altos e baixos seu dia teve, salvou a esposa de Emmanuel de demônios, reencontrou seu amigo que devia estar morto só para descobrir que ele não se lembrava dele. Como ele poderia esquecer de Dean? De Sam ele até entenderia, mas ele não, eles tinham uma conexão, o amigo o salvara do Inferno, e eles passaram por altos e baixos depois disso.
Não devo pensar nisso, o que importa é que ele esta aqui, e não temos tempo para esse lenga lenga, temos que salvar Sam.
Quando Dean saiu do banho, levou um susto - o que para ele é bastante coisa- ao ver Emmanuel parado em frente a porta o esperando.
- Porra meu, que susto, Cas... Cof, cara, porque você esta aqui?
- Me desculpe Dean, la fora estava vazio e senti que devia entrar.
- Entrar assim? Sem bater, perguntar, avisar?
- Voce tem razao, me desculpe, desde que perdi minha memoria pareço não levar jeito para as coisas.
Dean parou por um instante, ele se sentiu mal pelo amigo, ele estava perdido e era evidente que algo em seu inconsciente buscava respostas.
- Cara, deixa pra lá, vamos fazer assim, você fica nessa poltrona durante a noite. Assim você tem companhia e eu posso dormir.
- Parece ótimo Dean, obrigada.
Enquanto Dean tentava pegar no sono, o pensamento de que o anjo o observava o deixava inquieto, mas não só isso, também o pensamento de que o amigo estava só, anjos sentem a falta de outros ao seu redor?  Logo seus pensamentos esvaeceram e as trevas de seus sonhos o levaram.
Ele estava naquela represa, fazia um calor, Dean suava, mais do que ja suou alguma vez em sua vida, a água da represa evaporava, na fumaça via-se formas se formando, monstros e trevas. Dean mal conseguia se preocupar com isso de tanto calor.
- Dean?
- QUE?? O que esta acontecendo? Cass... - Dean voltava a realidade, estava de volta no sujo quarto de motel. Estava deitado em sua cama e - pasme- nela estava sentado Castiel tambem.
- Você estava tendo um pesadelo.
Dean se tranquilizou de que o anjo não notara que em meio ao seu susto falara seu antigo apelido.
Dean então reparou, Castiel estava sentado na cama a algum tempo, o calor do seu corpo passava para o Dean por entre os lençois. 
- Cara! Você ta muito perto! Você ta bem?Você parece estar queimando!
- Sim, pareço estar com a temperatura corporal elevada, mas não compreendo direito o porque. Começou quando me aproximei de você para observar seus sonhos, você estava aflito, porque uma represa deixaria alguem aflito?
- O que? Como assim? Voce nao pode fazer coisas como essas Emmanuel, meus sonhos são minha privacidade!! E voce deve estar doente ou alguma coisa assim, deita aqui eu vou pegar um remedio.
- Dean, não creio que um remédio seria de ajuda alguma
Ele estava certo, o que o amigo tinha era algum negócio de anjo que remédio humano nenhum melhoraria.
- O que devo fazer então? - Dean o olhava com uma verdadeira preocupação. Será que o amigo voltou dos mortos com algum defeito?
- Eu acho que preciso de um abraço. - O rosto de Dean começou a formigar e suas bochechas ficaram vermelhas.
- Como assim? Voce ta me zoando? Claro que não, você é voce, mas isso não faz o mínimo sentido.
- Dean, eu não sei explicar o porque, mas meu corpo precisa de você. Ao me aproximar de você durante a noite foi como se algum botão dentro de mim tivesse sido apertado.
- Você que desaperte isso ai!
- Dean... Estou falando sério.
Dean, mais vermelho ainda, sentou na cama e colocou os braços em volta do amigo, mantendo uma distancia formal do corpo dele. 
Castiel então o puxou com força para si. Milhares de emoções, lembranças e pensamentos passaram pela mente de Dean e pela primeira vez em meses se sentiu confortável, feliz, como se Castiel fosse uma parte dele que estivesse a tempos perdida.
O abraço continuou, 10, 20,30 segundos. 
- Obrigada. Disse o anjo, afastando-se de Dean.
- Vou te cobrar isso um dia cara. - a voz de Dean saiu vacilante, e não concordava em nada com suas palavras, seu tom parecia pedir mais. - de todo jeito, ajudou?
- Aparentemente sim, mas agora que me afastei sinto minha cabeça girar, Dean... Ajuda...
Castiel desmaiou, seu corpo pendendo para cima do de Dean. Ele o colocou na cama, mas manteve seus braços em volta do corpo de Dean, pensou que talvez isso fizesse o amigo sentir-se melhor. E mesmo se não fizesse, com certeza fazia Dean se sentir melhor.
Ao fechar os olhos, sentiu as mãos quentes do amigo em seu corpo, e em seu rosto havia um sorriso discreto



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