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História Predestinados - Uma pequena trégua


Escrita por: Nia-nya

Capítulo 8 - Uma pequena trégua


Fanfic / Fanfiction Predestinados - Uma pequena trégua

Logo após a saída de Shizuo, izaya dirigiu-se a biblioteca seguido pelo lobo; Nana resolveu começar a preparar seu almoço e disse que o levaria assim que tivesse pronto. Izaya escolheu um livro qualquer e sentou-se no sofá que existia ali; Nao estava carente, nos últimos meses seu dono não o tinha dado muito atenção, então o lobo enfiou a cabeça no colo do Omega para chamar-lhe atenção. Izaya não conteve o sorriso, deixou o livro de lado e deitou-se no chão para brincar com o animal.

A mente do moreno estava pensando em várias coisas diferentes, o sentimento recém descoberto pelo marido, o problema com seu cio e em como as coisas aconteceriam agora; tinha medo que esse clima bom fosse passageiro e que o loiro voltasse a tentar prende-lo em casa ou abusar-lhe o corpo. Ao lembrar-se disso, teve que concordar com Shinra, talvez falar com a Médica beta que era geneticista não fosse má ideia. Namie era uma beta de temperamento áspero, apaixonada pelo seu irmão alfa que já estava casado; a médica o tratava com respeito e carinho apesar de sempre lhe dar piadas; o atraso do seu cio e as dores que sentiu não era normal e quanto mais cedo resolvesse melhor.

Nana adentrou no cômodo, com uma bandeja e o seu almoço, a governanta olhou o menor e percebeu que este tinha o cenho franzido em preocupação.

“Algum problema Izaya-sama?”-O Omega mais novo franziu a sobrancelha, odiava o sufixo, mas adorava a governanta da casa então deixou pra La.

“Apenas estou pensando Nana, e também tem esse problema com o cio “-Nana também já havia notado que algo estava errado com o menino, mas sabia que não devia intrometer-se nos problemas dos donos da casa; a Omega notou também que outra coisa preocupava o moreno.

“Só isso? Tem certeza?”-Izaya sorriu aquela senhora era muito perspicaz

“Sabe, as coisas com o Shizu-chan estão mudando, mas não sei ate quando ficara nesse clima ameno “-Nana compreendeu o que o menor queria dizer

“Eu ajudei a criar o Shizuo-sama, ele e seu irmão me deram muito trabalho, mas posso lhe assegurar que Shizuo é uma boa pessoa.”-Izaya sorriu, mas outra coisa lhe chamou atenção

“O irmão do Shizu-chan não compareceu ao meu casamento, eles são próximos?”- o semblante de Nana dou um pouco

“Desculpe, mas se desejar saber sugiro que pergunte ao Shizuo-sama; no entanto não o recomendo que o faça”-Izaya estranhou a resposta seca, mas não disse nada; pegou seu almoço e comeu, logo em seguida indo para a sala ver um pouco de televisão. Izaya acabou dormindo com o controle na mão e com o lobo em cima dele; Nana ao ver a situação pos um cobertor por cima do mesmo.

Shizuo residia em seu escritório submerso em lembranças que tinha passado com o Omega e as Oriharas, realmente não lembrava a quanto tempo não sentia aquele calor familiar;o certo seria dizer que nem o conhecia. Viu seu irmão sentar em frente a si com uma face inexpressiva como de costume.

“Como anda o casamento?”-Kasuka limitou-se a perguntar; O alfa de cabelos castanhos era meio-irmão de Shizuo, o bastardo dos Heiwajima. Kasuka tinha ciúmes do loiro a sua frente e a relação de ambos não era a melhor.

“Está muito bem, obrigado”-Kasuka arqueou a sobrancelha, o noivo delicado havia conquistado o coração daquele loiro amargo; o Omega devia ser bem tentador para conseguir domar o monstro que seu irmão era.

“Oh, vejo que está se dando bem com o Omega, qual é mesmo o nome dele?”-Finalizou com um sorriso malicioso que Shizuo conhecia muito bem. Kasuka tinha o péssimo habito de querer competir com ele em tudo e de lhe roubar o que lhe pertencia, eram alfas com diferença mínima de idades e isso gerava bastante atrito entre ambos.

“Izaya, mas vou logo o avisando não permitirei que rele um dedo nele. O Omega é meu”-Kasuka sorriu debochado

“Não precisa se preocupar, não possuo nem o mínimo interesse no meu cunhado estou apenas curioso para conhecê-lo”-Dizendo isso se retirou da sala, de todas as coisas que já havia roubado de Shizuo, tirar-lhe o Omega seria a mais gratificante.

Shizuo bufou irritado, conhecia o irmão e deveria alertar ao esposo, no entanto izaya era tão teimoso que faria o contrario daquilo que lhe fosse dito. Jogou os papeis na mesa e olhou o relógio deveria ir para casa já estava quase na hora do jantar na casa no médico. Ao adentrar em casa notou um estranho silencio, Izaya residia em um sofá com um cobertor por cima do seu frágil corpo e com o lobo a velar seu sono. Shizuo achou aquela situação muito adorável, mas precisava acordar o menor; aproximou-se e passou os dedos carinhosamente pelo rosto do menor, vendo esse virar pro outro lado e puxar as cobertas para cima da cabeça.

“Só mais cinco minutos”- o menor tinha uma voz sonolenta, Shizuo puxou as cobertas e o pegou no colo levando-o para o quarto.

“Estamos em cima do horário , arrume-se e quando voltarmos você poderá descansar”-Izaya sentou-se na cama e esfregou os olhos,inclinou a cabeça para o lado e caminhou em direção ao banheiro. Ver aquela cena deixou o loiro encantado, o moreno era do tipo que demorava a despertar. Seguindo se conselho foi no banheiro do outro quarto arrumar-se; quando voltou izaya ainda permanecia no banheiro tomando banho.

Izaya saiu do banheiro com uma calça preta skinny e uma toalha nos ombros, O loiro sentiu seu corpo contrair-se, o moreno pretendia desfilar sem camisa perto de alfa; viu o baixinho abrir o closet e tirar umas cinco blusas e depois jogar-se na cama.

“Não faço ideia de que blusa usar”-izaya resmungou como uma criança manhosa, Shizuo arqueou a sobrancelha o menor estava em uma crise de moda. Balançou a cabeça deviam ser os hormônios, escolheu uma blusa azul de estampa geométrica com as mangas ¾ e estendeu ao menor. Izaya pegou a blusa e a vestiu jogando a toalha em qualquer lugar.

O loiro odiava bagunça tanto quanto odiava o fato da pulga não secar o bendito cabelo, pegou a toalha e começou a fazer o trabalho de secar-lhe os cabelos. Izaya soltou um resmungo que o alfa não compreendeu, quando terminou viu o menor pegar duas botas marrons de cano curto e colocá-las em seus pés.

“vamos?”-Shizuo apenas confirmou com um manear de cabeça e seguiram para a casa de Shinra.

Celty estava em alegria pura, escutou do russo que izaya e Shizuo pareciam ter se acertado, estava feliz pelos amigos, ainda mais depois do seu parceiro contar sobre o aniversario do menor; ela sabia qual seria o presente perfeito para o pequeno Omega. Shinra também não escondia a felicidade, seu amigo finalmente estava abrindo o coração para alguém, izaya e Shizuo completavam-se apesar de não perceberem; Shizuo daria limites à imprudência do moreno e este ensinaria ao loiro como demonstrar afeto.

Assim que escutou o som da campanhia abriu a porta e encontrou o casal Heiwajima, logo se sentaram e começaram a jantar o clima de fato era agradável, nenhuma confusão ou provocação apenas troca de olhares e alguns sorrisos. Celty resolveu quebrar o silencio.

“Então, vejo que estão se dando bem “-Izaya corou e Shizuo apenas assentiu com a cabeça, izaya estava curioso sobre qual profissão a beta exercia, já que sempre que a encontrava esta estava com Shinra.

“Celty, voce trabalha em alguma coisa?”-Celty fez que sim e completou

“Sou formada em enfermagem e auxilio meu marido, mas nas horas vagas escrevo uma coluna para o jornal”- Os olhos de izaya brilharam em excitação, deveria ser divertido poder trabalhar com o que gostava.

“E você Iza-chan”-Celty amaldiçôo-se ao ver o brilho sumir dos olhos de izaya e esse remexer-se incomodado

“Sou um Omega isso seria impossível”-um clima tenso surgiu na mesa, Shinra percebeu que o moreno estava distante e que o loiro ali presente repreendia sua esposa pelo olhar, suspirou

“Celty sente muito ela não tinha a intenção de ofendê-lo ou coisa parecida”-Izaya apenas concordou com a cabeça

“Sem problemas, sei que ela não fez por mal e nem a culpo, os reais culpados são a nossa sociedade que é baseada que por conta dos seus genes você é incapaz de fazer algo, francamente em que século estamos!”-Izaya liberou sua frustração e Shinra podia jurar que sentia uma leve presença sendo imposta por izaya, ao olhar pra uma Celty meio encolhida concluiu que não era devaneio seu. Shizuo parecia incomodado um Omega não é capaz de impor presença e olhou para Shinra em busca de uma explicação. Izaya nem ao menos percebia o que havia feito apenas viu todos o encararem confusos

“Algum problema?”-Shinra saiu do transe depois da pergunta feita pelo menor

“Não Iza-chan, eu gostaria de tirar seu sangue para uns exames se não importar-se”-Izaya odiava agulhas, mas concordou. Shinra pediu que Celty pegasse o material enquanto ele conversava com Shizuo.

“Você sentiu também?”-o loiro perguntou

“Sim, estou intrigado as ervas que izaya fazia uso não eram pra impedir o cio e sim para mascarar o seu cheiro”-Shizuo o olhou confuso

“Se a função não era essa porque o cio demorou tanto?”-O loiro inquiriu preocupado

“Não sei, mas vou marcar uma consulta assim que possível com a Doutora Namie”-Shizuo reconheceu o nome e concordou; retiraram o sangue de izaya e depois o casal despediu-se voltando para casa, mas o loiro estava com uma pulga atrás da orelha.

“Hey, izaya você faz ideia do porque as ervas que você tomava mascaravam o seu cheiro?”-izaya o olhou confuso, é claro que não sabia, Namie tinha dito que prolongaria o tempo do primeiro cio e nada mais. O silencio do menor começava o irritar, que tipo de maluco toma algo sem saber para o que funciona.

“Oe pulga lhe fiz uma pergunta responda”-izaya encolheu-se pelo tom de voz do loiro e irritou-se profundamente também, onde estava o marido gentil de minutos atrás.

“Eu não sei, Namie apenas disse o que te contei, pode perguntar aos meus pais eles estavam comigo”-Shizuo ao notar o tom insolente do menor trincou os dentes, o pirralho tinha sangue quente e todo o bom clima tinha desaparecido

“Sua médica deve ser uma incompetente isso sim, bem logo eu vi que era uma beta um alfa jamais cometeria esse erro, Shinra nunca daria algo dizendo ser para uma coisa e funcionasse para outra”-Izaya ficou perplexo, não sabia que Shizuo pensava de maneira tão elitista; inflou as bochechas e saiu pisando duro, não antes de ofender o loiro

“São por os alfas pensarem como você, que ômegas como eu sou impedidos de fazerem o que gostam”-O loiro não queria, mas sentiu-se culpado ao ver a cara de decepção do menor, sabia que tinha exagerado. Suspirando resignado o loiro subiu em direção ao quarto encontrando um Izaya irritado socando as almofadas.

“Loiro estúpido! Alfa prepotente! Monstro insensível! Cérebro de protozoário!”- a cada ofensa dita era um murro no travesseiro izaya estava liberando o stress acumulado, o loiro apenas assistia a cena, talvez merecesse os adjetivos ditos com tanta raiva

“Desculpe-me, não queria magoá-lo, estou apenas preocupado com toda a situação”-izaya olhou incrédulo o alfa estava sendo humilde e admitindo que errou.

“Tudo bem, não foi maduro da minha parte atacar as almofadas”-O loiro não pode deixar de rir ao ver o menor corar enquanto admitia que tivesse agido como criança.

“Trégua?”-izaya perguntou esticando o mindinho

“Trégua”-Shizuo afirmou enquanto estendia o seu selando o acordo, para logo em seguida tomar o Omega em seus braços e o cobrir de beijos carinhosos.

“Hey, hoje vamos só dormir estou irritado com você ainda”-izaya dizia enquanto acomodava-se no peito do maior.

“Tudo bem”-Shizuo apenas disse, deu um beijo na testa do Omega e relaxou o corpo para posicioná-lo melhor, amanha iria com Shinra ao consultório da beta resolver o tal problema, até lá aproveitaria o calor que residia em seus braços.



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