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História Preenchendo com amor - Abrigo


Escrita por: PKyutoku

Notas do Autor


Fanfic do meu shipp favorito.
OBS: Essa história não segue a linha do anime.
Espero que gostem e aproveitem a leitura ^-^

Capítulo 1 - Abrigo


Fanfic / Fanfiction Preenchendo com amor - Abrigo

Na tarde, a chuva cai forte sobre as estradas remotas de Tokio. O vento se mistura ferozmente junto das gotas de água e batem brutas entre o ar e o chão. Algumas arvores ao redor dos trajetos, fazem menção de cair sobre terra, por causa das colisões de fenômenos naturais sobre as mesmas.
Bem distante das áreas movimentadas, entre duas florestas desertas, existe uma rua quase desabitada, nela uma residência pintada de vermelho ocupa um pequeno espaço no lugar, e nessa moradia, uma pessoa pouco comunicativa, passa todos os dias residindo.
No interior da casa misteriosa, dentro de um dos quartos, um garoto encontra-se acomodado a um assento macio e acolchoado, ele se chama Nanase Haruka, conforme sua aparência, ele tem cerca de 17 anos, seu cabelo moreno cobre o meio e os cantos de sua testa, sua pele clara sincroniza perfeitamente com seus olhos azuis cristalinos. O rapaz traja um uniforme escolar de blusa branca coberta pelo blazer da farda, e sua vestimenta de baixo é uma calça marrom acompanhada por em tênis azul marinho.
O barulho da tempestade fica pior a cada momento, sinal de que a chuva não ia parar tão cedo. No meio de tanto temporal, o moreno escuta a porta da frente bater e seguidamente alguém gritando "tem alguém ai?" o rapaz com preguiça pensa em apenas ignorar, mas a pessoa do lado de fora continuou alarmando.

– Ohh céus, quem será? – O garoto franz o cenho, irritado devido o barulho de batidas na porta, seguidamente se levanta do seu conforto, sai pela porta do quarto, caminha em direção a entrada e fica de frente para a porta.

O moreno irritado toca a maçaneta com força e abre a mesma antes do indivíduo barulhento ter a chance de fazer outro alarde. A porta segue rápida na mesma direção em que foi potenciada, e o que se avista depois dela é um rapaz assustado e encharcado pela água da chuva. É um jovem esbelto, aparenta ter 17 anos assim como Haru, seus cabelos ruivos se partem em duas pequenas mechas cobrindo o meio de sua testa, acompanhado por um par de olhos escarlates. O garoto traja uma blusa branca com mangas até metade do braço acompanhado por uma jaqueta preta mais uma calça jeans de mesma cor.

– Quem é você? – O moreno pergunta irritado.
– Oi, desculpa por tanto alarme. Sou Matsuoka Rin, acabei sendo pego por essa tempestade aglomerada, e como esse lugar é muito deserto a única casa que encontrei foi esta, se não for muito incomodo você me deixaria passar a chuva aqui? – O ruivo pergunta implorando com o olhar.
– Você parece suspeito. – Haru comenta fazendo Matsuoka ficar desanimado e em seguida o mesmo entristece o olhar. – Calma, não precisa ficar assim, vou deixar você entrar. – O moreno acrescenta.
– Sério?? – Rin pergunta com as orbes brilhantes.
– Sério. – Nanase responde de volta. – Mas entre logo antes que eu mude de ideia.
– Siiiim! Muito obrigado. – O rapaz que agora pouco estava assustado demonstra está mais calmo e animado.
– Você está encharcado, tire essa jaqueta, ela só vai facilitar você de pegar um resfriado. – Haru comenta após fechar a maçaneta.
– Vou tirar. – O ruivo puxa a casaca por uma das mangas, mas o pano grudou na pele dificultando a saída do mesmo. – Por que não consigo tirar?
– É porque está molhada, deixe-me ajuda-lo. – O moreno puxa as extremidades da jaqueta e dessa vez obtendo resultados melhores, aos poucos o pano foi saindo até que libertou o braço de Rin.
– Agradeço pela ajuda, você é forte. – Matsuoka agradece elogiando.
– Não sou, você que é fraco. – O moreno soa ignorante em reação ao constrangimento de ser elogiado.
– Você é muito tímido. – Rin adverte. – Acabo de lembrar que não perguntei o seu nome.
– Nanase Haruka. – O moreno responde sem fitar Matsuoka.
– Haruka? É um belo nome. – O ruivo dá um leve sorriso de canto. – Percebi que você não é muito extrovertido.
– Claro que não sou, acho que dá de perceber só pela rua em que moro. – O moreno responde fazendo parecer algo óbvio
– Isso é verdade. – Matsuoka concorda. – Mas isso me desperta curiosidade. Por que você mora em uma rua tão deserta? Os únicos vizinhos são as florestas.
– Isso não é curioso nada. A curiosidade aqui é o motivo de você andar sozinho no meio da chuva nessa rua deserta. – Haru retruca.
– Eu me perdi. – O ruivo desvia o olhar constrangido por ter contado algo que considera vergonhoso. – Não ria.
– Não vou rir, isso é normal. – Nanase comenta e o ruivo sorri pela compreensão do moreno. –  De qualquer forma vou ir para o meu quarto, se acomode em algum lugar de seu agrado até a chuva passar, qualquer coisa é só me chamar.
– Entendi, obrigado Haru. – O ruivo responde sorridente.
– Não me chame de "Haru" não somos amiguinhos, acabamos de nos conhecer. – Haru adverte.
– Que isso, você me acolheu, te considero como amigo. – Rin acrescenta.
– Ta tanto faz, estou indo pro meu quarto. – O moreno vai para o quarto se ausentando da presença de Matsuoka.
Novamente acomodado no conforto da cadeira acolchoada, Haru faz proveito da leitura de um mangá que comprou semana passada. Depois de ler várias páginas começou a se sentir sonolento, mas antes que pudesse vacilar os olhos, uma sombra faz presença por trás.

– Haru. – Rin aparece atrás de Nanase fazendo o moreno se assustar subitamente.
– O que foi?? – Nanase pergunta atordoado.
– Sei que você já fez demais me abrigando da chuva, mas queria pedir mais uma coisa. – O ruivo junta as mãos em forma de oração na altura de sua testa, e então fita Haru com olhares penosos.
– O que você quer? – O moreno pergunta sem fazer a mínima ideia do que Matsuoka desejava.
– Estou com fome. –Rin revela. – Pode me dá algo para comer? Prometo retribuir o favor.
– Comida? Não precisa retribuir, isso é algo mínimo, alimento não deve ser negado a ninguém. – Haru responde positivo. – Vamos para a cozinha, me siga.
– Obrigado Haru, você é uma boa pessoa. – Após agradecer, o ruivo segue Nanase.
Quando os dois rapazes chegam na cozinha é avistado um armário de mica branco, um forno escuro, uma geladeira cinzenta e uma mesa de madeira acompanhada por seis cadeiras de mesmo material. A primeira coisa que Haru faz é tirar o blazer escolar e colocar por cima da blusa um avental azul marinho, e seguidamente o moreno apanha uma das frigideiras que estava no armário agrupada junto de outros utensílios.
– O que você vai fazer? – Rin pergunta curioso.
– Cavalinha. – Haru responde pegando uma embalagem com o alimento.
– Sério? Estou ansioso para provar. – Diz animado. Em seguida o ruivo se senta em uma das cadeiras de um conjunto de mesa. Matsuoka observa o moreno que já estava preparando a refeição em uma frigideira juntamente ao fogo aceso de um fogão com seis bocas que está encostado na parede a sua frente.
– Terminei. – O moreno avisa colocando a refeição em um prato e acrescenta mas alguns acompanhamentos para deixar a comida mais bonita.
– Incrível Haru, parece delicioso, muito abrigado! – O ruivo agradece.
– Pode se servi. – Haru avisa.
– Vou fazer isso. – Rin confirma.
Em instantes, sem deixar um único vestígio, Matsuoka acaba a refeição que Nanase preparou para ele.
– Estava delicioso Haru, você cozinha muito bem. – O ruivo elogia.
– Sei. – Nanase soa sem expressão. – A propósito, a chuva diminuiu, dá de você sair usando meu guarda-chuva. – Avisa percebendo o temporal diminuir do lado de fora.
– Que frio, nem reagiu ao meu elogio e ainda manda eu ir embora. – O ruivo resmunga desanimado.
– Não mandei, apenas estou avisando. – O moreno corrige.
– Estou brincando bobo. De qualquer forma você tem razão, concordei em apenas passar a chuva, como ela está diminuindo vou aproveitar para ir agora. – O ruivo levanta da cadeira e então se dirige em direção a saída da cozinha.
– Vou com você até a saída. – Haru comenta e então o segue.
Os dois rapazes andam até a porta a qual Rin entrou quando chegou na casa de Haru. O moreno pega um guarda-chuva que estava por perto e entrega ao ruivo.
– Obrigado pela ajuda. – Rin agradece aceitando o sombrinha. Nos vemos depois.
– Depois? Por acaso você vai se perder de novo? – Nanase pergunta curioso.
– Não, logo você descobre. – Matsuoka responde vago. – Até logo.
– Então tá, até logo pra você também. – Nanase soa confuso.
Depois da despedida, Haru observa Rin ir embora usando o guarda-chuva que deu a ele. Após o ruivo se distanciar e enfim sumir, o moreno sente um aperto preencher seu peito, algo parecido com um vazio e em sua visão o tempo fica mais monótono que de costume, mas como Nanase não sabe o motivo disso, apenas entra dentro de casa e fecha a maçaneta da porta dando duas voltas.
Quando a noite chega, o moreno dorme curioso, pensando se vai encontrar Rin novamente.


Notas Finais


Ai que vergonha ><
Esse primeiro capítulo foi apenas para eles se conhecerem um pouco, o próximo vai acontecer mais coisas.
E então, o que acharam? *-*


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