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História Preparada! - Revelações


Escrita por: AnneCGB

Capítulo 20 - Revelações


Pov Aurora:

                Já fazia quase uma semana que eu e Ryan mal namorávamos direito, primeiro porque eu estava muito envolvida com alguns assuntos na máfia, minha mãe até costumava brincar, dizendo que na época dela, ela só aprendia a como cuidar de um casa e família e tinha aulas teóricas de como funcionava a máfia e era sempre instruída a não se meter e falar qualquer coisa com o marido a respeito disso, ela dizia que meu treinamento tinha mais emoção, fora que ela só conheceu meu pai no dia do casamento, já eu e Ryan, bom dispensa comentários, eu estava sendo treinada com muito mais adrenalina, eu tinha aulas de tiro e defesa pessoal, via como minha mãe e até mesmo meu pai negociava com traficantes, eu estava cada vez mais envolvida com a máfia, e já considerava coisas como matar e tortura comum, já não ligava quando escutava gritos de dores vindo do porão e sabia que era ou meu pai, ou Ryan torturando alguém por motivos de seus negócios, já não ligava quando me mandavam descer para fazer qualquer coisa e eu acabava me deparando com pessoas sendo torturadas, já não ligava para o número de pessoas que eram viciadas e morriam constantemente graças as drogas que meu pai vendia e futuramente seria Ryan, eu não ligava de ser a causadora daquilo, eu não ligava se um viciado a beira da morte estava comprando drogas o importante era que o negócio fosse feito e resultassem em lucros, todos diziam que eu havia mudado, eu realmente estava mudada, não me considerava fria ou calculista pelo menos não completamente e em todas as horas, eu só encarava as coisas como deveria, não podia simplesmente agir como se não fosse parte daquele mundo, me isolar em um castelo e esperar a solução dos problemas ser trazida a mim por um cavaleiro montado em seu cavalo, embora quando criança fantasiasse muito isso e claro o cavaleiro sempre foi o Ryan, que na nossa época de criança estava mais para o ogro, sempre se recusava a brincar comigo, e já tinha vocação para matar desde pequeno, lembro que ele sempre arrancava a cabeça de minhas bonecas e me deixava chorando, fui tirada dos meus pensamentos pela voz dos meus pais.

-Querida- Chamou minha mãe entrando no quarto, eu estava acabando de me arrumar.

-Oi- Eu disse sorrindo para eles.

-Minha princesa eu e sua mãe, temos um jantar em Roma com alguns membros da máfia- Meu pai falou e fez uma pausa respirou fundo e continuou.

-Sua mãe me convenceu a deixar o Ryan passar a noite com vocês, eu não estava nem um pouco afim de deixar, mas vocês já são noivos e eu não sou hipócrita, só espero que vocês sejam responsáveis amanhã de manhã estarei de volta, e fale para Ryan está de pé bem cedo, pois ele e Richard vão para uma missão comigo.- Meu pai disse meio a contragosto, acho que mesmo casada ele ainda não estará acostumado ao fato do Ryan e eu termos certas intimidades, ele e minha mãe me deram um beijo sereno e saíram, eu sabia que minha mãe estava exausta, tinha voltado de uma missão e tinha participado de algumas negociações com fornecedores, ou seja ela estava sendo uma guerreira por estar de pé ao lado do meu pai cumprindo os seus deveres de primeira dama da máfia e o que era mais impressionante linda como sempre e deslumbrante, sua expressão e aparência em nada refletiam a mulher exausta que ela deveria estar se sentindo.

                Fiquei feliz de ter um momento sozinha com Ryan, ultimamente mal temos tempo de nos falarmos, provavelmente hoje ele e me diria a data do nosso casamento para que eu começasse a ver as coisas com a minha mãe e minha madrinha, bom muita coisa tinha mudado em minha personalidade, e admito que isso não teria acontecido se não tivesse engravidado e perdido o neném e ao mesmo tempo tivesse tomado um choque de realidade por parte do meu pai, mas uma coisa continuava intacta na minha cabeça e disso eu não poderia abrir mão, eu queria meu casamento digno de uma princesa, ta eu sei que eu havia falado com Ryan antes que não queria mas as circustâncias eram outras, agora tudo mudou e para melhor então faço questão do meu casamento digno de uma princesa, afinal eu ainda era a princesa da máfia e logo seria a rainha sem falar que eu ainda era  Aurora Bartolli e como tal queria um casamento a minha altura.

                Já que não iria jantar com meus pais, decide pedir a empregada que levasse a janta para dois até meu quarto, tirei a roupa que estava e no local coloquei uma camisola preta de renda, digamos que minha madrinha me deu para usar após o casamento, mas eu tenho certeza que não iria matar se eu fizesse um bom proveito antes, sem falar que eu poderia comprar outras e outras depois.

                Não demorou muito e a empregada trouxe a janta como eu havia pedido até meu quarto em uma bandeja, logo ouvi a campanhia tocar.

-Rosa, é Ryan pode pedir para ele subir por favor- Ela me olhou com uma cara assustada, Rosa estava muitos anos na família Bartolli e como uma empregada leal era apegada as regras e costumes e digamos que não era costume uma moça receber seu noivo antes do casamento apenas de camisola, mas como uma boa empregada ela não contestou minha ordem apenas assentiu, não demorou muito e Ryan entrou no quarto, primeiro ele ficou paralisado alguns minutos me olhando depois veio rápido na minha direção me enlaçando pela cintura e me dando um beijo de tirar o fôlego.

-Você só pode estar tentando me enlouquecer vestida assim- Ele disse descendo beijos pelo meu pescoço reparei que a situação ia avançar então o empurrei delicadamente.

-Vamos jantar, precisamos falar sobre o casamento, depois podemos fazer o que você quiser, como você quiser e na hora que quiser e claro quantas vezes quiser- Eu disse e ele sorriu malicioso, ele acabou tirando suas roupas ficando apenas de Box, o que me provocou bastante, conversamos sobre coisas banais até que ele tocou na data do casamento.

-Bom Aurora, você sabe que eu quero esse casamento para logo, mas eu teria que entrar em um acordo com seu pai com relação a data e ele achou melhor esperar ele matar Sebastian..- Ele ia dizendo quando eu protestei.

-Mas eu não vou esperar esse tempo todo, meu pai tenta pegar esse Sebastian antes deu nascer e até agora nada é como tentar pegar fumaça o cara está sempre passos adiante do meu pai, como se soubesse seus movimentos, eles estão nesse jogo há muito tempo e esse jogo é de cartas e movimentos marcados e até agora o jogo está marcado a favor do tal Sebastian, quantas situações de perigo ele já colocou nossa família e até agora não conseguimos por as mãos nele...- Eu ia dizendo nervosa quando Ryan me parou.

-Calma meu amor, você nem me deixou terminar de falar, eu concordo com você embora leve fé que esse novo plano do seu pai nos deixará mais próximo do nosso objetivo, por isso estipulei o prazo de um mês para seu pai, se dentro de um mês ele não pegar Sebastian, nós marcamos a data e você começa a ver as coisas do casamento, um mês só vamos esperar mais um mês- Ele disse pegando meu rosto com delicadeza e me dando um selinho, a essa altura já havíamos terminado de jantar, eu levantei e recolhi a bandeja.

-Até lá- Eu ia dizendo de frente para cama enquanto desamarrava minha camisola.

-Até lá você é toda e completamente minha- Ele disse me puxando para perto, estávamos tão sedentos de desejo um pelo outro que não teve muitas preliminares, aliás não teve preliminares nenhuma, eu arranquei sua Box enquanto ele arrancou minha calcinha, só paramos para ele colocar uma camisinha, e sem pensar em mais nada ele me penetrou fundo e com vontade enquanto sugava meus seios, eu não sei quantas rodadas de sexo quente fizemos aquela noite, mas esperava que Ryan conseguisse está disposto e acordado para a tal missão com meu pai e padrinho.

 

Pov Lorenzo:

                Fui ao tal jantar com Maria que foi um saco mas por questão de formalidade precisávamos ir, não estaria descansado para a missão que teria no outro dia, mas nenhum cansaço seria capaz de me parar, eu estava mais que satisfeito com a oportunidade de pegar alguém importante para Sebastian, e o matar.

                Cheguei em casa de manhã com Richard, Maria subiu para dormir, e Ryan já estava na sala com uma xícara de café na mão, também tinha uma expressão cansada além de uma marca roxa no pescoço,  que me fez bufar mas preferi não perguntar como ele havia conseguido isso ontem.

-Bom Ryan, seu pai já sabe o que vamos fazer hoje, mas vou falar para você- Eu disse olhando para o meu relógio.

- Nesse momento, alguns dos meus homens estão capturando a mãe de Sebastian Sartori e levando até o porão somente esses homens, seu pai você e eu sabemos disso, vamos torturar a mulher até que ela solte alguma informação depois vamos matar ela e mandar uma foto ao seu amado filho- Eu disse tudo e Ryan assentiu de forma séria, tomamos uma xícara de café e fomos para o Cartel.

                Chegamos no Cartel e por ser bem cedo não havia ninguém ainda, fomos direto para o porão onde uma velha senhora que me era familiar estava sentada em uma cadeira de rodas, respirei fundo, eu iria para o inferno de qualquer jeito, não seria poupar a morte dessa senhora que me faria ir para o cêu e eu precisava prosseguir eu faria o que fosse necessário para manter minha família em segurança.

                A mulher levantou os olhos e me olhou com desdém.

-Você sabe quem eu sou?- Eu perguntei ameaçadoramente.

-Sei, e sei também que não vou sair daqui- Ela disse de forma fria, é eu subestimei a senhora, ela de boa velhinha só tinha a aparência mesmo.

-Podemos fazer isso do jeito fácil ou difícil não me agrada ter que torturar uma velha, mas se for necessário eu farei- Eu disse rodando uma chave de fenda na mão, ela me olhou e riu.

-Vamos fazer da forma fácil, vou adorar falar coisas que estão entaladas na garganta a anos, não vou falar mais do que isso- Ela disse e eu a olhei.

-Primeiro quero dizer que é muita falta de respeito ameaçar sua própria tia vó- Ela disse isso e eu gelei ela gargalhou.

-Sim eu sou a irmã desaparecida da sua falecida vó, a idiota da minha irmã que nunca mereceu ser mais velha e herdar a máfia assim como seu avô aquele traidor, é claro que eu sabia dos planos do meu noivo, e eu estava apoiando ele, eu queria que fosse dado o golpe na máfia eu queria o controle, eu queria minha irmã morta, eu queria poder, por isso me casei clandestinamente com ele, e também me entreguei ao meu marido, o plano estava mais do que certo, até que o seu avô me tirou meu grande e único amor, eu tentei ainda transparecer que não havia me afetado mas estava grávida, grávida de Sebastian, minha família não aceitaria, mas a Sociedade sabia sobre mim, sabia que eu estava ciente de seus planos então fugi para junto deles, e fiquei lá, Sebastian nasceu e o ódio que eu alimentava em mim foi passado para ela, você era pequeno mas já te contaram como seus avós morreram?- Ela perguntou gargalhando.

-Acidente de carro- Eu respondi ainda estático processando cada palavra que ela havia dito, ela gargalhou mais alto ainda.

-Foi realmente perfeito, ficou muito parecido com um acidente mais na verdade foi uma sabotagem, eu matei eu me vinguei pela perda do meu grande amor, eu matei minha irmã porque eu a odiava sempre odiei, e odeio todos os Bartollis e você pode até me matar, mas não vai conseguir impedir Sebastian, ele vai honrar o pai e vai matar toda a sua família, você vai ver sua mulher e filha morrerem e não vai poder fazer nada, seu pai, meu sobrinho inútil vai ter o mesmo destino dos pais. Sebastian tem um trunfo e você nunca vai descobrir qual é- Ela disse e cuspiu, eu não consegui me segurar, saquei a arma e dei um tiro em sua testa, não me sentia matando uma senhora e sim matando um demônio, uma mulher que matar a própria irmã é um monstro. Fiquei encarando seu corpo sem vida no chão enquanto Ryan fotografava para cumprir o resto do plano, quando Richard me chamou.

-Ryan e agora?- Ele perguntou tão surpreso quanto eu com tudo.

-Agora eu sei de boa parte da história, mas sinto que ainda tem muito mistério aí, a situação mudou, Sebastian é meu parente, é primo do meu pai, não foi acidental a morte de meus avós eu não esperava por isso- Eu disse ainda desacreditado.

(...)

Pov Narrador:

                Sebastian estava em seu escritório com duas vadias, uma fazia uma dança sensual para ele enquanto outra o chupava, e ele fumava um charuto, foi quando um dos seus homens  entrou na sala com um envelope na mão, quando ele viu que o remetente era Lorenzo Bartolli dispensou as mulheres e abriu o envelope, na mesma hora ficou estático era uma foto de sua mãe morta com um tiro na testa, ele começou a xingar e praguejar, quando viu um outro bilhete que dizia:

                Agora o jogo está justo.

                                                 LB

- Maldito- Sebastian praguejou.

-Traga meus informantes preciso saber quem me traiu- Sebastian ordenou ao homem que assentiu e saiu.



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