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História Presente Divino - Capitulo 19


Escrita por: _luaaguiar

Notas do Autor


O ultimo do dia, espero que gostem
Desculpas pelos erros, mas não tive tempo para revisar,
Boa leitura...

Capítulo 20 - Capitulo 19


Fanfic / Fanfiction Presente Divino - Capitulo 19

Disse que não ia ligar

Mas perdi todo o controle e preciso de você agora

E não sei como sobreviver

Need you now- Lady Antebellum

 

- Acha mesmo que está bom assim? – questionou uma Luna insegura enquanto analisava a si mesma em frente ao espelho outra vez, Larissa revirou os olhos sorrindo enquanto Sara soltava suas palavrinhas e exigia ser ouvida.

- Claro que está, aquele jogador é um sortudo e qualquer um que olhar para vocês essa noite, verá isso- a jovem mulher piscou, Luna sorriu ao sentar ao lado dela na cama macia.

- Você está diferente hoje- Larissa sorriu ainda mais largo- Tem certeza de que não é um problema que Sara fique com vocês.

- Sim, você sabe o quanto Luca e eu adoramos quando ela está conosco- declarou a jovem- Luca e eu decidimos tentar um bebê- Luna sorriu, sabia o quanto a prima sonhava com aquele momento.

- Isso é- sorriu feliz- Isso é muito bom, espero que meu sobrinho chegue em breve- a mulher riu brevemente.

- Bem isso, nós também esperamos- ambas riram.

Quando a campainha tocou minutos mais tarde, Luna respirou fundo sentindo a onda de nervosismo percorrer todo seu corpo, caminhou até a campainha de modo decidido e foi inundada pelo perfume de Paulo a esperando do outro lado.

- Oi- a voz soou firme do outro lado, vestido em uma camiseta social preta o jogador tinha um sorriso de tirar o fôlego, até dos que passavam horas treinando o que não era o caso de Luna, obviamente.

- Oi, entra- Sara já gritava pelo pai quando ele a pegou nos braços e beijou os cabelos castanhos sendo inebriado pelo perfume deles, gostava de passar tantos sentimentos bons a filha- Ei, minha pequena não dê trabalho a titia está bem? -Sara riu para o pai, enquanto brincava com o tecido da camiseta e acenava, Larissa também admirava a cena, mas conseguia ver o brilho de amor e felicidade nos olhos de Luna e aquilo aquecia seu coração.

- Eu dei um pouco de janta a ela antes de você chegar, mas ela não quis muito, prepare uma mamadeira de vitamina a ela antes de dormir, já deixei tudo separado- Luna ligou seu modo de superproteção- Ela tem feito de tudo para passar a perna na hora de dormir, não deixe- Larissa acenou pegando a pequena de volta para si e Sara fez um biquinho enquanto Luna se aproximava e também beijava os cabelos da filha.

- Tudo bem, eu já recebi essas recomendações outras milhares de vezes- brincou a mulher- Não se preocupe, eu ligo se qualquer coisa acontecer- tranquilizou os dois quando eles se preparavam para dizer e ambos se olharam sorrindo.

- Bem- Paulo suspirou e encarou a mulher ao seu lado- Vamos? – Luna acenou brevemente.

- Divirtam-se- orientou Larissa enquanto fechava a porta- Não façam nada que eu e Luca não faríamos- piscou trazendo risadas aos três.

Nos poucos segundos dentro do elevador, Luna sentia a presença de Paulo ao seu lado, ainda que estivesse confortável, estava também nervosa, porque não sabia o que podia esperar daquela noite, acontecesse o que fosse, ela sabia que sempre precisava pensar no bem estar de Sara. Paulo por outro lado a encarava pelo canto de olho, era uma visão encantadora, os longos cabelos castanhos soltos, o modo como ela mexia as pernas inquietamente e que declaravam seu nervosismo, o conjunto azul que ela vestia e aquele perfume, que era capaz de trazer muitas sensações a ele de uma vez só.

Dentro do carro o ambiente era confortável, uma música soava baixa e Luna observava as luzes nas construções de Turim enquanto Paulo e ela conversavam de modo leve, ele contava sobre sua rotina naquele dia, Alicia deveria voltar na manhã seguinte para a Argentina e em poucos dias seriam eles a embarcarem para o país natal de ambos. Sara tinha feito uma completa bagunça no armário da cozinha e também no próprio guarda-roupas, enquanto Luna contava, Paulo gargalhava.

- Chegamos- declarou o jogador, depois de alguns minutos, Luna encarou o prédio de arquitetura clássica, era encantador toda aquela construção e a fonte em frente, um homem pegou as chaves e Paulo estendeu o braço para que ela entrelaçasse ao seu, uma fonte jorrava água com a estátua de uma figura mitológica no meio, por não entender muito do assunto ela não conseguiu identificar quem seria, um homem vestido em terno lhes sorriu.

- Sr. Dybala estávamos esperando por vocês- Paulo sorriu gentilmente enquanto eram guiados até o elevador, um grande balcão, mesas distribuídas pelo grande espaço, escadarias nas laterais e Luna imaginou que ali funcionasse um bar- Germano aguarda vocês- Foram apenas alguns minutos até que estivessem no terraço, era o decimo andar, Luna sentiu a brisa fria contra seus cabelos, poucas mesas estavam dispostas ali, luzes estavam estendidas pelo lugar e davam a ele uma sensação intimista, outro homem de cabelos grisalhos chegou a eles com um sorriso e pelo modo como apertou a mão do jogador ela sabia, que já se conheciam.

- Bom tê-lo aqui outra vez Paulo- em seguida apertou a mão de Luna gentilmente, enquanto guiava-os até uma mesa mais distante das outras e próxima ao corrimão, Luna encarou a vista da cidade que tinha dali, outros edifícios mais altos estavam ao redor, ainda assim conseguiam ver as estrelas e as luzes se juntando, era uma vista encantadora.

Sentaram-se de frente um para o outro e o homem afastou-se assim que Paulo pediu um vinho.

- Então, o que acha? – Luna sorriu, suas bochechas deveriam está coradas, a temperatura deveria cair mais alguns graus no decorrer da noite, mas ela estava adorando e não esconderia isso, mesmo que uma dúvida rondasse seus pensamentos.

- Parece incrível pra mim- ele sorriu, Germano serviu uma taça para cada um e Luna saboreou um pouco do líquido escuro e de sabor marcante, a Argentina também era conhecida pela produção de belos vinhos e tinha saboreado muitos ao longo de sua vida- Já esteve aqui outra vezes? -quis parecer tão despretensiosa quanto gostaria, mas tinha dúvidas.

- Ah sim- ele confirmou e Luna respirou fundo- Nenhuma delas acompanhado, no entanto- Luna não escondeu a surpresa ao saber que ele tinha lido por onde iam seus pensamentos, Paulo apenas deu de ombros diante do olhar questionador.

Acabaram comendo bruschetta na entrada, enquanto relembravam o início da amizade dos dois e reviviam alguns momentos quando eram apenas dois garotinhos sonhadores.

- Lembra quando torceu o pé? -questionou Paulo.

- Lembro, você ficou muito preocupado quase chorou comigo- Luna riu, o jogador apreciou o som enquanto a acompanhava.

- Eu me senti culpado- Luna franziu a sobrancelha- Eu deveria ter ajudado você a descer- estavam em cima de uma árvore e mesmo que Paulo tivesse a avisado muitas vezes Luna decidiu que subiria e como resultado tinha caído, torcido o pé e chorado pelos próximos minutos enquanto o amigo a levava para casa.

- Você pediu que eu não subisse- rebateu ela- Sabe que às vezes eu penso que Sara será teimosa como eu? – Paulo riu.

- Terei trabalho em dobro então? -Luna riu enquanto acenava.

- Passei quase três semanas com aquele negócio na perna e sentindo uma coceira infernal, ainda bem que você tinha pena de mim e me levava sorvete- os dois riram.

- Seus pais também mimavam você- Luna riu.

- Não, meu pai me mimava, minha mãe só dizia o quanto era bem feito, que você era mais comportado que eu e que da próxima vez eu deveria fazer que nem você e me manter fora de confusão- o jogador riu.

- Eu só evitava você sabe o quanto isso poderia me prejudicar com os treinos- a mulher acenou.

Minutos depois pediam seus pratos principais, optaram pela recomendação do chefe e comeram um delicioso nhoque com ricota e ao molho de vinho branco.

- Como encontrou esse lugar? -Luna questionou enquanto saboreava mais um pouco da massa macia e deliciosa.

- Douglas fez um dos jantares de aniversário dele aqui- declarou o jogador- No primeiro andar- a mulher acenou- Acabei parando aqui em algum momento- ambos sorriram.

- Eu nunca perguntei, mas como foram todos esses anos na Argentina? -Luna o encarou, pensando em uma resposta- Teve alguém? – a jovem engoliu em seco.

- Foram difíceis e ao mesmo tempo bons- ela riu sem humor- Mamãe me ajudou em tudo, acho que sem ela teria sido difícil dar conta de tudo sozinha eu queria que você tivesse estado lá quando Sara tinha febre ou quando ia tomar vacinas, nas tardes que passávamos no parque eu sempre imaginava como seria se você tivesse ali compartilhando conosco- o dedo indicador seguiu vagarosamente ao redor da taça de vidro e Luna suspirou enquanto seus olhos estavam presos ao horizonte, sentia os olhos de Paulo sobre si e então seus olhos recaíram sobre os dele outra vez- Não teve mais ninguém- confessou- Eu sempre encontrava desculpas, nunca tinha tempo, eu não podia me preocupar com isso naquele momento e outra porção de coisa que sequer me lembro, mas a verdade é que eu sempre me perguntei como faria pra superar isso, pra superar a gente- Paulo engoliu em seco, porque também se sentira assim por um longo tempo.

- Eu também me senti assim- Luna o encarou por um longo tempo- Isso não significa que não tenha construído algo com Oriana, porque eu realmente o fiz- ele a viu engolir em seco- Mas, você ainda estava lá, mesmo que eu odiasse isso a certo ponto eu sabia que não poderia simplesmente apagar, às vezes eu ainda me pegava imaginando como seria se não tivesse te deixado partir naquela noite se não tivéssemos desistido de tudo- confessou ele, Luna acenou, afastando o prato vazio alguns centímetros.

- Eu lembro que acordei em uma manhã e tinha uma manchete sua com ela, vocês estavam em férias e seu sorriso parecia tão feliz- ela sorriu triste- Eu poderia ter sentido uma porção de coisas e eu realmente as senti, ciúmes, raiva, dor- Paulo tocou a mão dela sobre a mesa era libertador que enfim falassem sobre aquilo- Mas, foi estranho quando o que sobressaltava era o desejo de que fosse feliz, independentemente de onde estivesse- o jogador sorriu.

- Eu também imaginei muitas vezes como seria encontrar você em uma rua qualquer da Argentina, com um marido ao lado uma aliança no dedo anelar e descobrir que não tinha mais qualquer possibilidade de sermos um do outro, o fim definitivo- ele respirou fundo- Mas, eu queria que fosse feliz mesmo que minha parte egoísta desejasse que isso só acontecesse ao meu lado.

Na sobremesa comeram tiramisú e se deliciaram com o doce característico por não ter tanto o açúcar presente e ser equilibrado.

Depois deixaram o lugar um clima pacifico permanecia entre eles e Luna se pegou imaginando que era como nos velhos tempos, suspirou feliz enquanto Paulo dirigia outra vez, ela não sabia onde estavam indo, mas o jogador sempre foi do tipo que amava uma surpresa.

- Vem- Paulo a convidou assim que abriu a porta para ela, estavam em um parque relativamente pequeno, as muitas arvores balançavam com a força do vento e o lugar estava praticamente vazio àquela hora, não muito longe poderiam avista a Mole Antonelliana, se puseram a andar pela extensa calçada.

Luna vestiu o casaco que por sorte havia trago em sua bolsa, como imaginara mais cedo, fazia frio.

- Ansioso para está na Argentina? -questionou ela enquanto os dois seguiam em passos curtos um ao lado do outro.

- Meus irmãos querem conhecer a Sara- ele sorriu- meus sobrinhos estão muito animados para que isso aconteça- ela acenou- E eu quero mostrar cada canto daquele lugar a ela.

- Estou feliz que isso finalmente vai acontecer- Paulo a encarou- Eu sei que pelo que aconteceu pode parecer que não, mas eu desejava muito que se conhecessem que Sara pudesse ser amada por você e pela sua família- Paulo acenou.

- Eu sei que sim é como eu disse, o que houve já não tem importância eu estou com ela agora posso viver cada momento e isso importa muito- Luna concordou feliz por ouvir aquelas palavras enfim.

- Espero que seus irmãos possam pensar da mesma forma- deu de ombros e Paulo suspirou.

- Eles também vão superar- ela acenou esperando realmente que sim, um silêncio caiu sobre eles enquanto apenas o vento e os passos de ambos podiam ser ouvidos- Naquela noite- a voz de Paulo cortou o silêncio noturno- Quando você partiu, eu chorei, como não fazia a muito tempo- ela o encarou.

- Eu chorei o voo inteiro- confessou ela também.

- Acho que ficou claro que ali encerrava uma parte da nossa história- Luna acenou.

- Ainda que estejamos aqui, nós não somos mais os mesmos aqueles dois garotinhos ficaram para trás- Paulo suspirou- Você é um homem agora- ele sorriu.

- E você uma mulher, a mãe da minha filha- ela sorriu- Como eu sonhei por muito tempo- Luna sentiu suas bochechas esquentarem- Eu ia te pedir em casamento- ela o encarou outra vez, agora surpresa- Eu estava realmente decidido sobre isso.

- Quando? -a voz falhou.

- Naquela noite na sacada- Luna suspirou, lembrava daquele momento em especifico, ela tinha chegado a Itália e depois do jantar, passaram alguns tempo juntos presos um ao outro- Mas, você me disse que não queria viver na Itália- ela engoliu em seco.

 - Por isso ficou tão chateado- concluiu ela, Paulo acenou.

- Sim, foi como um balde de água fria- ele riu, mas Luna sentiu seus olhos arderem antes que estivessem inundados.

- Eu sinto muito- Paulo a encarou pela voz chorosa e praguejou, não queria fazê-la chorar, não era o seu plano, apenas queria ela soubesse que passar a vida ao seu lado sempre estivera nos planos dele- Eu estraguei tudo, não é? – a jovem mordeu o próprio lábio, segurando o choro.

- Não- Paulo respondeu de imediato- Nós éramos tão imaturos, talvez não tivéssemos resistido ao primeiro ano- confessou o jogador- Eu olhei para trás por muito tempo imaginando como poderia ter sido se você não tivesse passado por aquela porta naquela noite- o jogador suspirou- Hoje eu vejo que não seriamos quem somos- confessou sem medo- Eu cresci tanto e olha só você ainda mais forte do que já era- Luna sentiu seu coração aquecer ao mesmo tempo que pulava em alegria pelas palavras do jogador.

- Então, onde estamos indo agora? -questionou ela em um sussurro, enquanto sentia o vento gélido contra suas lágrimas e apreciando o toque suave das mãos do jogador a enxuga-las.

- Isso será você a me dizer- Luna franziu a testa, confusa- Preciso que ouça algo antes- ele deixou claro- Nos últimos dias eu pensei muito e cheguei à conclusão Luna que eu ainda amo você – a mulher engoliu seco- Ainda é o mesmo amor de antes, agora mais maduro, mais decidido- ele sorriu, sentindo-se livre por não ter medo em dizer tudo aquilo, era para ela, a mulher que ele amava e não fazia questão alguma de esconder isso- Eu sei das suas inseguranças, mas acredite quando eu digo que eu jamais faria algo proposital para magoar você ou Sara- Luna acenou ainda calada.

- O que está me pedindo Paulo? -questionou a mulher, mal conseguia alcançar o ar de tamanho nervosismo, queria dizer tantas coisas a ele.

- Estou dizendo que posso superar o passado, que ele já não me importa mais, que quero está com você e com a Sara, que quero que sejamos a família que sonhamos muitas noites- Luna riu enquanto novas lágrimas alcançavam seus olhos.

- Eu te amo, eu te amo tanto- sussurrou antes de juntar seus lábios aos dele em um beijo cheio de promessas silenciosas. 


Notas Finais


Ahhh quem aguenta esses dois? Eu não (hahahaha).
Espero que tenham gostado,
Uma semana abençoada,
Fiquem com Deus,
Beijos...


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