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História Pressure - Second Season.


Escrita por: ig2000

Notas do Autor


É necessário que leiam as notas antes de ler o capítulo, por favor.
Bom, decidi postar a segunda temporada por aqui, é mais fácil para mim. A temporada começa num novo ar, num novo lugar; Londres. Nela estão presentes novos personagens já citados e mostrados neste primeiro capítulo, são eles: Hanna (Ashley Benson), Nicholas (Chace Crawford). E, claro, vocês verão a junção da Mackenzie e o Justin entrando em ação nessa temporada, o pequenino chama-se Tyler. Essa temporada está cheia de histórias para serem contadas, e espero que vocês divirtam-se lendo e vivendo cada momento. E ah, na capa está a personagem Hanna!
Boa leitura, xoxo.

Capítulo 27 - Second Season.


Fanfic / Fanfiction Pressure - Second Season.

Exatos quatro anos depois.

Londres, Inglaterra.

Pilhas e mais pilhas de papéis ocupavam minha mesa. Estava explícito que ser secretária de um magnata não era tarefa fácil. Mas não é novidade que o difícil atrai-me mais. Meu tempo encurtou-se nitidamente. Minhas horas de folga são de extrema importância por serem quase nulas. Mas ainda que seja cansativo, gosto de saber que sou independente. Sou uma mulher de negócios.

Sentada sobre uma poltrona de couro, impaciente e faminta, reorganizava a agenda do meu patrão; Nicholas. Por ser muito conhecido, sua agenda quase sempre estava lotada, e sobrava para ninguém além de mim organizá-la.

 Nicholas sem dúvidas fora uma das minhas conquistas em Londres. Pois ele é uma boa pessoa para mim, e tenta exigir até menos do que a minha obrigação. Os trabalhos geralmente são chatos e estressantes, mas Nicholas faz o possível para que eu não me sinta entediada ou coisa do gênero. Talvez o motivo dele ser tão bom seja o fato de termos quase a mesma idade, sendo ele apenas dois anos mais velho que eu.

O toque do telefone despertou-me. Procurei o maldito aparelho por entre as folhas jogadas na mesa e logo que o encontrei, atendi a ligação.

Recepcionista: Perdoe-me o incômodo, senhorita Foster, mas há visitas a aguardando na recepção.

Mackenzie Foster: Avise que estou indo.

Finalizei a ligação soltando um grande palavrão. Chequei o horário no meu relógio de pulso e percebi o quanto havia me atrasado para o meu compromisso. Precisava apressar-me, e foi o que fiz.

Ajeitei depressa os papéis na minha mesa, busquei minha jaqueta jogada no canto do escritório e deixei o cômodo apressadamente. Meus passos foram tão longos que logo adentrei a recepção.

Avistei sentados num sofá de forma despojada, Hanna e Tyler. Os dois pareciam aborrecidos. Fiquei desapontada por tê-los deixado esperar tanto.

Tyler estava de braços cruzados. Seus cabelos louros caíam por sua testa indo pouco mais abaixo de sua sobrancelha. Estava vestido como seu personagem favorito no mundo inteiro; o homem aranha. Segurava a máscara nas mãos enquanto movia os dedos impaciente.

Hanna igualmente parecia impaciente. Estava usando a fantasia que tanto queria poder usar; da Arlequina. A ponta dos seus cabelos louros estava pintada de vermelho e azul, assim como algumas partes do seu rosto para melhor representar sua personagem. Sua roupa decotada deixava às claras o que ela tinha de melhor além do sorriso e olhos; os peitos.

E ao aproximar-me deles, senti que morreria nas mãos dos personagens mais bravos do mundo.

–Olá! –Abri um sorriso extenso esperando que ele livrasse-me de uma bronca.

–Mackenzie! –Hanna exclamou ao levantar-se. –Acha que paguei caro por essa fantasia para usá-la na recepção do seu trabalho?

–Não. –Respondi cabisbaixa.

–Nem vou perguntar porque demorou tanto, sei que tem muito trabalho, mas compromisso é compromisso. –Ela desviou o olhar para o Tyler– Não quer reclamar com ela também, querido?

Tyler balançou a cabeça para os lados negando.

–Talvez devêssemos adiantar ao invés de perder tempo discutindo algo que já foi. –Propus.

–É, precisamos adiantar. Mas se eu chegar lá e o Coringa mega gostoso estiver com outra Arlequina, mato você. –Ameaçou-me com os olhos cheios de raiva. Senti vontade de cair na risada, mas segurei-me.

Os dois estavam super animados com uma tematização que ocorreria em Londres. Onde todos fantasiavam-se de personagens de desenhos ou além disso. Por ser de imensa importância para eles, prometi que faria parte desse momento. Porém, acabei atrasando-me. Bem a minha cara.

–A mamãe não recebe nenhum abraço? –Perguntei ao Tyler. Meu pequenino abriu um sorriso largo e correu para os meus braços. –Sentiu saudades? –Perguntei-o e ele balançou a cabeça positivamente.

Carreguei-o no colo e deixei a recepção do meu trabalho por um assento no banco de carona do carro da Hanna, minha melhor amiga. Logo que cheguei em Londres, a conheci, tanto ela quanto eu estávamos atrás do mesmo apartamento, e também, ambas estávamos sem condições. Com isso, decidimos juntar nossas economias e dividir o apartamento.

E eu sou muito sortuda por tê-la. Hanna simplesmente dedica o máximo de si para me ajudar. Ela e Tyler criaram um laço incrível de amor e eu desejo nunca tê-lo que partir.

E falando do Tyler, devo dizer que sou duas vezes mais sortuda. Vale a pena todo o meu esforço por ele. Vale a pena chegar cansada do trabalho e vê-lo esperando-me no sofá da sala para ir dormir com a Hanna já ao seu lado adormecida por não agüentar esperar.

O único problema, e nunca entendi ao certo o porquê dele, é que o Tyler não demonstra seus sentimentos tanto quanto eu gostaria. Perto de mim ou da Hanna ele conversa, mas é um fracasso com os outros. Já matriculei-o em duas escolas somente esse ano por falta de adaptação. Ele simplesmente não consegue se comunicar com os outros. E eu me sinto péssima por não saber o que fazer.

...

Antes de anoitecer, estávamos de volta em casa. Hanna entrou em nosso apartamento tagarelando sobre o Coringa e o quão bom fora seu beijo. Tyler olhava-me com um sorriso descarado no rosto ao vê-la contar e eu correspondia com um igual. Um olhar que por mais que eu fugisse pensar, lembrava-me o seu pai.

 –O seu celular está tocando! –Hanna alertou-me e seguiu caminho em direção à cozinha. Tyler a seguiu.

Procurei por meu celular e encontrei-o na mesa de centro da sala. No visor o nome Julie Clark fazia uma ligação. E eu atendi depressa.

Mackenzie Foster: Desculpa, esqueci o celular em casa.

Julie Clark: Eu percebi depois da nona ligação não atendida. Por onde esteve?

Mackenzie Foster: Levei o Tyler para passear, ele se divertiu bastante e eu também.

Julie Clark: Deve estar cansada, talvez devesse ir dormir.

Mackenzie Foster: Não é para tanto. E o que queria falar comigo com tanta urgência?

Julie Clark: Eu só queria saber como você estava...

Mackenzie Foster: Tem mais coisa aí. Desembucha. Sei que evito saber sobre as coisas aí, mas está tudo bem?

Julie Clark: Claro que está! Tudo aqui nunca esteve melhor, é o que eu sempre digo.

Mackenzie Foster: E eu acredito. Mas dessa vez soou como uma mentira.

Julie Clark: Apenas vá dormir, Mackenzie. Eu amo você.

Mackenzie Foster: Eu amo você também.

Finalizei a ligação.

–Quem era? –Hanna surgiu na sala segurando um pote de sorvete e uma colher.

–A Julie. –Respondi. Pus o celular de volta à mesa de centro e joguei-me no sofá.

–Algum problema? Você parece tensa. –Observou.

–Problema nenhum. Julie estava estranha e não quis aprofundar-se no assunto. Espero que seja só mais uma de suas brigas com o Ryan. –Eu disse.

–Me deixa adivinhar! Ryan é o namorado dela, certo? –Ela tentou acertar. E conseguiu.

–Sim.

Hanna sabia pouca coisa sobre o meu passado. Evitei e evito até hoje quaisquer lembranças de lá. Apenas mantenho contato com a Julie que também evita falar sobre como quer que as coisas estejam, mas vez ou outra pergunto-lhe se tudo está bem, e a resposta sempre é positiva. E eu prefiro acreditar que sim.

–Não fica triste hoje! Temos maratona de The Vampire Diaries para assistir, lembra? –Ela lembrou-me mega animada por fazer aquilo.

–Tem razão, nada pode estragar isso. –Animei-me também.

Tyler surgiu na sala com seu boneco do homem aranha e olhar caído de sono.

–Aí está você, mocinho! –Hanna largou seu sorvete na mesa de centro e foi até ele. –Hora do banho e depois direto para cama, o.k.? –Ele assentiu.

E os dois se foram em direção ao banheiro. Somente eu fiquei na sala. Eu e o meu pensamento voando em mares nada calmos. Pensei na remota possibilidade de algo ruim ter acontecido em Los Angeles. Talvez seja invenção da minha cabeça, mas Julie soou tão estranha, e eu a conheço bem.

Por outro lado, não há possibilidade de algo estar errado, afinal, Julie disse-me que tudo estava bem por lá. Disse também que tudo sossegou com a morte do Travis. Disse que tudo estava na paz. Então, que diabos poderia ser?

Tudo coisa da minha cabeça, pensei.

Decidi ajeitar o cantinho na sala para a maratona com a Hanna. Nossa maratona era sagrada e me fazia um bem tremendo, por passar um tempo com ela e por estar assistindo a séries incríveis.

Fiz pipoca, suco e chocolate. Pus as coisas comestíveis sobre a mesa de centro e trouxe almofadas e lençóis do quarto, já que naquela noite dormiríamos ali. Por fim, tudo estava pronto. Hanna logo apareceu na sala avisando que o pequeno Tyler tinha ido dormir após uma história que ela leu.

Vestimos pijamas de unicórnio e pantufas fofinhas. Hanna agarrou-se à uma tigela de pipoca e sentou no sofá.

–Estou tão ansiosa para saber o que aconteceu com o Damon e a Bonnie! –Comentou sobre a série.

–Tirou as palavras da minha boca.

Liguei a televisão através do controle. Antes de conectá-la à Netflix prendi-me a uma reportagem que passava naquele momento no jornal.

Diretamente de Los Angeles. –– Alertou o apresentador. –– Nesta noite de quarta-feira duas gangues foram capturadas ao falharem na tentativa de assaltar o banco central de Los Angeles. Segundo a perícia, as duas gangues rivais aparentemente marcaram o mesmo dia para o assalto...

E tudo em mim gelou. No visor da televisão passaram rostos familiares. Rostos que não via há tempos, mas que conhecia como ninguém. Rostos que fizeram parte do meu passado. O passado do qual ando fugindo todo esse tempo.

Algemados, meus amigos eram gravados e expostos mundialmente. Tyga matinha a cabeça erguida como o Justin fazia bem ao seu lado, mas ambos estavam sendo empurrados por policiais para entrarem na viatura. Emma, quase irreconhecível, estava ao lado do Ryan e os dois estavam de cabeça baixa. Chris negava ser filmado e demonstrava estar perdendo a paciência com a produção da filmagem.

Todos estavam perdidos.



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