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História Primeiro amor (Fillie e amigos) - Garotas não esquecem facilmente o que as machuca


Escrita por: RuhWolfBrown

Notas do Autor


Oi coisinhas lindaaaaaas! Então... trago um capitulo não muito longo, porém, necessário, temos finalmente a conversa do Finn com o Nick, e Millie pondo a cabeça pra fora da fossa! #AntesTardeDoQueNunca.
Antes de lerem o capitulo, venho aqui falar que NÃO IREI ACEITAR DE NENHUMA FORMA, QUEM FICA HATEANDO ALGUNS PERSONAGENS. Tenho lido coisas horrendas a respeito da Ellie, da Júlia, do Jacob e da Iris. (Do tipo, espero que fulano morra). Vocês podem dizer que não gostam e expressar o desprezo, mas existem limites, todos são pessoas. Vamos ser maduros! Pois virão capitulos onde esses personagens aparecerão como narradores, é necessário para que vocês possam tomar posição e torcer pelo shipp favorito de vocês.
E espero que não estejam me entendendo mal, só vamos deixar esses comentários de "morte" e "ódio" longe das fanfics e também longe do instagram, e eu leio fanfics de muitas meninas daqui! E vejo que elas também recebem esses comentários, e eu vejo que elas tambem se incomodam. Então, minhas leitoras que também são escritoras. Vamos entrar numa campanha contra a hateação e o ódio. Pois, eu confesso que também não gosto de algumas pessoas que estão ao redor dos nossos babies. Eu só desejo que eles terminem mesmo kkkkkkkkkk... Enfim, o ódio não é o caminho! #CampanhaContraAHateacao
Digam que querem que vão pra longe, que levem chifre, enfim kkkkkk porém, sem mortes ou incitações de ódio!
Eu amo vocês, e sei que 90% vão me apoiar nisso, isso é o que faz de vocês OS MELHORES LEITORES QUE PODERIA TER! Eu acredito que nada é por acaso, nem mesmo o fato de um dia eu ter decidido escrever essa fanfic e você que está ai do outro lado da tela, ter aberto e lido o primeiro capitulo! Tudo tem um motivo, uma razão. EU AMO VOCÊS!

Agora leiam... espero que gostem! ( P.S. data do próximo capitulo nas notas finais).

Capítulo 23 - Garotas não esquecem facilmente o que as machuca


POV FINN

Chego em casa e abandono as malas na sala... não subirei com elas agora. Estou com saudades de meu quarto. Nick sobe comigo, quando estou em casa, passamos o tempo todo junto, somos como sombras.

- Me conta maninho, como foram esses dias? Soube que se divertiu muito! – ele diz logo que entramos no quarto.

- Uh... é... foi bem legal. – digo com um sorriso fraco. Estou cansado da viagem e também, não sei bem como dizer “é foi incrivelmente legal e incrivelmente desastroso”.

- Bem legal? Okay! Quem é você? Pode devolver meu irmãozinho? – Nick diz, ele sabe que odeio ser chamado de irmãozinho. Me faz parecer ter 5 anos de idade. Dou um sorriso que parece mais uma careta de dor. – Que foi? Algum problema? – ele pergunta ao perceber algo estranho.

- Eh... você me trata como se eu fosse uma criança.  – minto.

- Ah... claro. Desculpa, senhor adolescente. – ele fala com voz engraçada e isso me faz sorrir. Se bem que sorrir, não sei se é a palavra certa, afinal, quem seria melhor para me ajudar nesse momento do que meu irmão? Por que estou com duvida se devo ou não contar a ele tudo o que aconteceu enquanto estive fora?

- Nick... eu, posso te perguntar uma coisa? – pergunto.

- Já está perguntando... – ele me responde deitando em minha cama.

- É sério... – falo rabugento.

- Okay, o que deseja jovem senhor? – ele continua falando com aquela voz de cafetão. Eu reviro os olhos, desisto de conversar com Nick, ele não me leva a sério. Meu pai chega com minha malas.

- Eu nem deveria ter trazido. – diz ele apontando para as malas. – deveria ter deixado sua mãe começar a surtar ao perceber que as largou em qualquer lugar.

- Eu ia buscar. – digo tentando parecer convincente.

- Sei... – ele diz claramente não acreditando. Mas eu iria mesmo buscar... depois de tomar um banho, talvez cochilar um pouco, e quando minha mãe surtasse. Claro. – Vocês sabem que Mary odeia quando deixam as coisas jogadas em qualquer lugar... isso inclui seu carregador. -  ele me entrega o meu carregador perdido em Los Angeles.

- Onde o senhor encontrou? – pergunto.

- No carro que havíamos alugado. Você deve ter esquecido lá graças à sua “alergia depressiva”. – me sinto envergonhado pelo comentário de meu pai. – Encontrei hoje quando fui revisar o carro antes de devolver a locadora.

- Valeu, pai. – digo com um sorriso de canto e ele sai piscando para mim. Eu pego uma das malas, e abro. Começo a pegar as roupas sujas e levar para o cesto que ficava no meu banheiro. De dois em dois dias, ele era esvaziado para ser levado para a lavanderia.

- Hey, tampinha. O que o pai quis dizer com “alergia depressiva”? – Nick me pergunta logo que meu pai sai.

- Não me chama de tampinha, sou quase do seu tamanho... e acho que posso ficar maior. – digo evitando responder sua pergunta. Pego meus tênis e sapatos sociais e levo para guardar na sapateira. Ela deveria ser organizada, mas é uma bagunça.

- Aham, certo. Mas não mude de assunto. Responda minha pergunta. – ele diz apoiado pelos cotovelos na minha cama.

- Não estou mudando de assunto, só não quero falar disso. E em vez de ficar me enchendo, deveria estar me ajudando a colocar as coisas no lugar. – digo sem me virar para olhar pra ele.

- Ah, qual é, Finn? Porra, você sabe que pode me contar o que quiser... o que aconteceu com você que voltou tão estranho dessa viagem? Nem parece o mesmo? – ele reclama.

- Eu sou o mesmo Finn, okay? E o que aconteceu... não é da sua conta. – digo essa ultima frase mais baixo. Logo sinto um travesseiro me atingir nas costas.

- Puta merda, Nick. – digo me levantando irritado e pegando o travesseiro para jogar de volta nele que agora estava sentado sobre a cama.

- Por quê não fala? Era sobre isso que queria perguntar antes do pai chegar? – ele me pergunta.

- Era... – digo desistindo de acertar a cara dele com o travesseiro que ele havia arremessado contra mim. Volto a me abaixar para guardar o restante dos sapatos. Eles já não cabem, precisa de muito esforço para que todos entrem no pequeno espaço na parte inferior de meu guarda roupa.

- E por que não fez a maldita pergunta? – diz Nick.

- Por quê você aparentemente não estava a fim de falar sério! – digo voltando a me irritar.

- Então pergunta agora. -  ele fala.

- Não é nada... esquece. – tento evitar novamente tocar no assunto. Não quero ter que admitir que a “alergia” era na verdade meus olhos inchados de chorar.

- Você vai falar sim, seu puto! – ele fala e levanta pra fechar a porta. E começa a se aproximar de mim. Eu começo a me afastar, não por medo, mas por que não sei exatamente o que Nick vai fazer. Até mesmo as brincadeiras dele me assustavam. Ele certa vez me puxou pelas pernas, foi engraçado no começo... até ele acabar rasgando a perna da minha calça e minha mãe nos deixar de castigo.

- Olha, se você não fosse meu irmão, e eu fosse uma garota, eu já estaria gritando desesperado. – digo e ele revira os olhos.

- Para de falar merda. Conta logo o que rolou em Los Angeles.  Era pra ser legal... Você ia ver seus amigos, soube até que vocês foram a uma boate. Depois teve aquela entrevista de todos vocês juntos... – ele fala tentando me fazer falar.

- Você disse certo, era pra ser legal. E até foi. – digo ainda sem encarar meu irmão. Ele perde a paciência e esvazia rapidamente minha mala, colocando os produtos de higiene no banheiro de qualquer jeito. Não que eu me importasse com a bagunça, mas minha mãe com certeza se importaria.

- Pronto. Agora para de fingir que está guardando os sapatos e comece a me explicar o que houve, antes que eu te obrigue. – ele diz fechando meu guarda roupa e me dando a mão pra que eu me levante.

- Como você me obrigaria? – pergunto confuso. Nick não é violento.

- Cala a boca, Finn. Vai contar ou não? – ele pergunta irritado.

- Vou. – digo vencido. – Só que, peço que não me julgue até eu terminar de contar, certo?

- Okay, não me assusta. Até parece que matou alguém. – ele fala e nós nos sentamos, eu na poltrona do meu quarto e ele na cama.

- Então... como você mesmo disse... era pra ser legal. E eu fui à uma festa, numa boate famosa de Los Angeles com todo mundo... Jack, Wyatt, Caleb, Jaeden, Sophia... -  começo contando.

- Ah, ei... fiquei sabendo do Jaeden e da Sophia! Mandou bem o magrelo, jurava que ela pegava o cachinhos dourados... – ele diz rindo e eu o encaro sério. Esse não era o assunto de nossa conversa, por que ele estava interrompendo? Ele percebe minha cara séria. – Okay, pode continuar.

- Enfim, o pessoal de IT e de Stranger Things estavam lá todos juntos. Eu estava muito feliz, você sabe que eu sempre quis isso! – digo.

- Sim, e por acaso... a sua namorada de mentirinha estava gata... – ele diz pegando a foto que estava antes em minha mochila, certamente, me ajudando a desfazer as malas e guardar as coisas, ele acabou encontrando a imagem. – Não me entenda mal, mas se eu fosse da sua idade, eu pegaria ela... olha esse vestidinho, vou dar um desses pra minha gata... não sei como você conseguiu se controlar e não agarrar ela maninho... -  ele diz e olha pra mim, e eu devo ter feito uma cara muito óbvia de culpa, pois rapidamente vejo sua cara de susto. – Caralho!

- É... – digo a única coisa que vem a minha mente, e todas as lembranças daquela noite me vem a memoria, cada beijo, cada suspiro, cada toque, tudo girando rapidamente na minha cabeça, fazendo meu coração disparar, necessitando que aquilo volte a se repetir. Por breves minutos esqueço tudo de ruim que aconteceu depois disso. Eu respiro fundo e solto o ar devagar.

- Cara... é sério mesmo? Eu... eu entendi direito? -  Nick se inclina em minha direção enquanto eu olho fixamente para a parede atrás dele ainda recordando dos acontecimentos dos últimos dias. Ele estala os dedos próximo ao meu rosto me despertando das lembranças. – Você pegou a Millie? – ele pergunta sério.

- Minha cara de culpado me entrega tão facilmente? – pergunto sem encara-lo nos olhos.

- Puta merda! Eu estava falando brincando, sobre pegar sua garota! – ele diz e eu o olho com o cenho franzido.

- Ela não é minha garota. – resmungo colocando a foto tirada pelo paparazzi em cima do criado mudo ao lado da cama.

- Como assim? Você beijou ela! O que houve? Ela não gostou? Não correspondeu? Saiu gritando que seu beijo é uma droga, de novo? – ele pergunta confuso.

- Nenhuma das opções acima. – falo suspirando. – Na verdade, ela gostou bastante, e até correspondeu. Nós não nos beijamos apenas uma vez. – digo, e confesso que em minha mente, durante a viagem, eu havia criado essa cena onde eu contava para meu irmão sobre beijar a Millie e não parecia tão constrangedor como está sendo.

- Então não entendo o por quê você de ela não ser sua garota. – Nick está cada vez mais confuso. – É por causa da Íris? Você gosta dela?

-  É por causa da Íris sim, mas não é o que está pensando. – digo vendo a sua expressão de safado se formar. – É justamente o contrário. Eu gosto da Millie. Mas acabou que a Iris contou pra ela sobre o que aconteceu entre a gente no show do Spendtime Palace...

- QUÊ? – ele grita me interrompendo. – A ÍRIS O QUÊ? QUAIS AS CHANCES DE ISSO ACONTECER?

- As chances são simples, quando uma das melhores amigas de ambas é a mesma pessoa. E então ambas frequentam a mesma festa, e ambas resolvem jogar um jogo idiota onde Iris resolve dizer mais do que é necessário e aí a Millie, surta, termina o que ainda nem havíamos começado e acaba beijando um filho da puta nojento, cantorzinho de merda! – digo sentido o ódio esquentar em meu corpo.

- Uh... espera. Meu cérebro deu tilt aqui. A Íris e a Millie estavam num lugar juntas? – ele pergunta tentando assimilar as situações aos acontecimentos.

- Na festa de Maddie Ziegler... aquela dançarina dos clipes da Sia. – digo tentando ajuda-lo a compreender.

- E então do nada Íris resolveu chegar pra Millie e “eu beijei o Finn e blá blá blá” – ele diz tentando imitar a voz de Iris.

- Elas jogando verdade ou consequência. E na verdade o que entendi que Iris disse foi mais ou menos “Eu e Finn nos beijamos e ele disse que gostou”. – digo finalmente compreendendo que foi uma grande merda Iris ter dito isso dessa forma, não parece nada com a forma que os fatos aconteceram.

- Oh! Okay. Até aqui entendi. Que azar maninho... e você disse que a Millie, “ A MILLIE”... beijou um cara? Tipo antes de vocês ficarem? – ele pergunta.

- Não! Ela beijou o cara de bosta depois de saber! Meteu louco e saiu beijando qualquer um! – falo irritado por ter que repetir o fato de MINHA Millie, ter beijado um outro cara.

- Woah... E como você ficou sabendo? – ele me pergunta.

- Na entrevista... uma fã perguntou se ela tinha algo com o merdinha... e ela disse que “não”. – digo.

- Acho que perdi algo... -  ele diz voltando a ficar confuso.

- Ela mentiu, eu a conheço o suficiente. Logo depois, quando fui tirar satisfações por ela ter agido por impulso e jogado nossa possível relação já arruinada pra cova e ter jogado terra em cima. Ela assumiu o que fez. – falo e olho para Nick tentando descobrir em que ele pensa.

- Bom, ela foi corajosa. Poderia simplesmente ter negado até a morte. Eu faria isso. – ele diz.

- Ela não assumiu pra mim diretamente, eu a ouvi falando com Sadie. – falo tentando fazê-lo compreender o que realmente aconteceu.

- Certo... – ele diz fazendo uma pausa para pensar. – Mesmo assim, eu negaria até a morte. Ela foi corajosa. – ele fala.

- Eu disse coisas horríveis pra ela. Eu estava muito irritado. Ainda estou na verdade. – falo retirando meus tênis e jogando do outro lado do quarto.

- Então rolou DR? – pergunta Nick.

- DR? Só se isso significar Desastre Relevante. Foi desastroso, em todos os sentidos. Nós nos alteramos, eu principalmente. E... eu só estava com raiva sabe? Decepcionado. Me senti traído pela única garota que fui capaz de demonstrar meus sentimentos. – digo olhando pras mãos.

- Se arrepende de algo? – ele me pergunta.

- Sim. Não de tudo, só de algumas coisas que eu disse. Mas no fundo, eu penso dessa forma, mas me arrependo por ter magoado ela. – digo sinceramente.

- E o que você disse de tão horrível? – Nick me indaga. Isso já está parecendo uma sessão com psicólogo.

- Eu.. falei muitas coisas, disse que ela precisava crescer, que era uma criança, infantil... não com essas palavras, mas foi exatamente isso. E disse que ela não estava pronta pra mim, sabe? E soou mais como... se ela nunca fosse servir para mim. – digo e percebo o olhar preocupado de Nick. – O que foi?

- Você... por acaso... está realmente puto com ela por ter ficado com esse cara... como disse que se chama? – ele pergunta.

- Eu não te disse como ele se chama... Jacob Sartorius. – falo enojado.

- Ah, o cantorzinho que você detesta... – ele diz. – Hm... quer dizer, que a santa Millie que nunca fica com ninguém, beijou esse cara? – ele pergunta retoricamente.

- Eu nem consigo olhar na cara dela. Menos de 24 horas depois de me beijar, de dizer que gostava de mim, ela foi beijar ele. Eu tive motivos para dizer tudo o que disse. – me justifico.

-  Bom, eu realmente espero que você não deseje ter mais nada com ela, Finn. – ele diz sério, mas eu não entendo o por que de ele estar me dizendo tal coisa.

- Como assim? Depois de tudo que ela fez, por que eu iria querer voltar com ela? – digo.

- Não sei, mas com certeza depois do que você disse, é ela quem não vai querer nada com você! – ele fala e bate em meu ombro com sua mão direita.

- Não entendo o que você quer dizer com isso. – falo.

- Quero dizer, que ela pisou feio na bola. E eu não te julgo por ficar puto, ela foi infantil por escolher esse caminho de devolver na mesma moeda, em vez de esperar para que conversassem e se resolvessem. – ele faz uma pausa como se analisasse o que ia dizer depois. – Mas mesmo você estando arrependido do que disse, ela não vai esquecer o que disse a ela. Garotas não esquecem facilmente o que as machuca. – ele fala. E eu sinto uma pontada de... tristeza?

Era o que eu queria, não era? Terminar com ela? Que ela sentisse tanta dor quanto eu senti. Que não somente eu sofresse dessa forma. E que ela ficasse longe de mim com suas palavras vazias. Ela disse que gostava de mim, e teve coragem de fazer o que fez.

- Aí está você, seu filho da puta! – Josh grita invadindo meu quarto. Eu e Nick o olhamos assustados.

- JOSH! EU SOU A MÃE DELE! – censura minha mãe lá de baixo.

- DESCULPE, MARY! – Josh grita rumo às escadas e se vira para nós que estamos paralisados o encarando.

Meu cérebro ainda não processou que meu melhor amigo invadiu meu quarto, está todo suado e com o cabelo parecendo a sua axila quando ele não depila. Ele parece exasperado, e eu não compreendo o porquê de eu estar sendo xingado em minha residência.

- Hey, acordem moças! – ele diz para Nick e eu. – parece que viram um fantasma.

- O que está fazendo aqui, Josh? – pergunto.

- Nick me disse que você chegaria hoje. Tento te ligar desde ontem e não consigo. Fiquei preocupado de ter acontecido algo, e então? – ele pergunta olhando para mim.

- Então o que? – estou confuso.

- Aconteceu alguma coisa pra você não atender minhas ligações? – ele pergunta novamente.

- Ah... tinha perdido meu carregador. O celular descarregou. – digo pegando o carregador que estava em cima da cama. Busco meu celular descarregado que agora estava em meu bolso.

Ponho meu celular para carregar enquanto contava tudo sobre a viagem para Josh. As partes boas, claro. Tirando qualquer coisa que inclua Millie, Iris ou qualquer outra lembrança ruim de Los Angeles.

 

POV MILLIE

Acordo e vejo que saíram as fotos do meu ensaio para a IN STYLE. Eu simplesmente adorei as fotos, estavam maravilhosas, eu pareço tão confiante. Nem parecia a mesma eu de agora, me sinto insegura. Prometi a Maddie antes de ela ir embora que  eu amadureceria por mim, e não por Finn. Mas como poderia fazer algo por alguém que me despreza? Que me tratou feito lixo. Que durante anos, me tratava como criança, como se eu fosse alguma espécie de retardada. Ou um bebê recém nascido.

Posto uma das fotos da In Style no instagram, escolhi uma que estava invertida. Uma que eu estava de vestido rosa. Gostei excepcionalmente desta, eu parecia... eu.

À dois dias, Noah me ligou, no dia de seu aniversário. É, eu sei. Eu era quem deveria ter ligado. Sou uma péssima melhor amiga. Nós conversamos, ele tem esse dom de me fazer sorrir. Ele conversou comigo, sem sequer precisar tocar no nome de Finn. Perguntou se eu estava bem, e  me fez sentir bem.

Ontem, aparentemente, todos resolveram me ligar. Me senti uma enferma. Talvez Noah tenha dito que que eu atendi sua ligação, e então... recebi ligações de Sadie, Gaten, Caleb, Maddie perguntando se eu estava bem, e até mesmo Sophia me ligou. Eu acho que devo estar mesmo numa fossa gigante, para tanta gente se preocupar comigo.

Paige continua fingindo que nada aconteceu, e meus pais nem sequer acharam estranho eu ter me recuperado rápido da “doença”. Eu me levanto, faço minhas higienes matinais, tomo café com minha família e passo um tempo com Ava, minha pequena cópia.

Finalmente, de volta ao meu quarto. Pego meu celular, tenho o usado com cautela com medo do que posso encontrar. Meu instagram permaneceu inativo desde o aniversário de Noah, o nosso grupo do whatsapp, nunca esteve tão parado. Digito meu user e senha do instagram, enquanto carrega, reparo que preciso fazer minhas unhas, estão horríveis.

Por mais incrível que possa parecer, a primeira imagem que aparece é de Finn e Noah, postada pelo próprio Noah. Eu dou like na foto, logo depois, vem fotos de Caleb em New York, dou like nessas também. Então, vem a publicação de Finn para Noah. Eu passo pela imagem, rolo para ver as fotos seguintes, mas então, me pego voltando para a foto, eu olho aquelas duas pessoas na foto. Os dois garotos que eu costumava amar acima de tudo. De forma diferente? Sim. Olho para Finn, seu cabelo bagunçado, seus olhos escuros, aquelas sardas que eu tanto adorava. Penso bem no que vou fazer, e faço. Dou like em sua publicação para Noah. É isso que pessoas maduras fazem. Encaram os problemas de frente. E como somos colegas de trabalho, eu teria que aprender a disfarçar o quanto ainda dói. Vou fingir que está tudo bem, Finn. Mas não está.



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