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História Primeiro e único amor de Sirius Black - Natal - Pingentes de cachorro


Escrita por: Mirima

Notas do Autor


Olá pessoas! Eu sinto muito por ter feitos vocês esperarem tanto por este cap, eu sinto muito mesmo de coração, mas parece que quando a gente cresce mais, mais nossa vida vai mudando e eu estou vivendo num rodamoinho! Espero que divirtam-se com este Natal de Sirius incluído na família Paixão

Capítulo 17 - Natal - Pingentes de cachorro


Acordei cedo manhã seguinte com a maior correria, era natal. A neve caia tranquilamente do lado de fora de casa enquanto dentro estava a maior arrumação para o natal, iriamos receber muita gente em casa, seria totalmente um natal trouxa onde teríamos que novamente contar a mentira de sempre, mesmo meus tios e minha avó sabendo da verdade tínhamos que mentir para seus maridos e filhos . Anna Scrimgeour Paixão é uma garota normal de 16 anos que estuda num internato que prepara os jovens para o mundo acadêmico com um estudo completamente puxado, Jorge Paixão é um respeitável pai de família que é professor de ciências numa escola desconhecida e Katharine Paixão era uma advogada que tinha a maioria do tempo preenchido pelo trabalho. Como a família da minha mãe resumia-se em mim, meu pai e meu avô quem jantava em casa nas noites de natal era a família do meu pai tio Léo (irmão do meu pai) com sua mulher Jéssica com seu filho de 5 anos o Arthur e a Rebecca de 13, tia Mary que era casado com o admirável policial Frank e tinha duas “perfeitas” filhas Lorena e Júlia e o irmão mais novo do meu pai Dexter que morava com a minha avó. Sirius chegaria por volta das 20:00 e eu estava ansiosa para sua chegada, me arrumei toda coloquei uma meia calça preta de fio grosso uma saia vermelha, uma camiseta de manga comprida branca, um par de sapatilhas preta e prendi meu cabelo em um coque.

– Anna seus tios chegaram! – gritou mamãe da cozinha ela estava retirando o peru do forno.

– Estou descendo! – gritei e sai correndo para a porta – Oi tia!

Minha tia Mary estava parada na porta segurando uma grande tigela de farofa ela tinha o nariz empinado e um cheiro forte de perfume, seu marido o Frank estava com seu uniforme de policial eu realmente duvidei se ele estava trabalhando ou se ele colocou seu uniforme para se gabar e minhas primas também estavam com um cheiro exagerado de perfume, as duas estavam arrumadas como se o presidente fosse jantar conosco.

– Anna, quanto tempo – titia disse beijando meu rosto.

– Tempo mesmo tia, entrem.

Eles entraram minhas primas não fizeram questão de me cumprimentar e passaram reto, mas o marido da minha tia teve a decência de me cumprimentar.

– E como vai o colégio Anna? – ele perguntou.

– Bem puxado, mas estou conseguindo acompanhar a matéria.

Logo após a entrada de todos eles a companhia tocou e lá estava meu tio Léo, seus filhos e mulher, minha avó e o tio Dexter.

– Anna! – tio Dexter e tio Léo falaram juntos e vieram me abraçar.

– Que saudades de você menina! – tio Dexter disse.

– Eu também tio! – eu disse.

– Desde a última vez que a vi estava mais baixa – tio Léo disse.

– Estou comendo fermento tio!

Abracei a mulher dele, os filhos e minha avó e todos se dirigiram para a cozinha, meu pai estava radiante com sua família junta, apesar das minhas primas fazerem caretas feias para tudo. E novamente a companhia e meu coração bateu mais forte.

– Está esperando mais alguém Jorge? – tia Mary perguntou.

– Estamos Mary, o último convidado o namorado da Anna.

– Namorado?! – meus tios falaram juntos.

– É uma longa história – mamãe disse e eu já estava abrindo a porta.

Sirius estava lindo, ele estava com um embrulho em baixo de seu braço, estava com uma calça jeans preta e um suéter vermelho que realçava a cor dos seus olhos, ele sorriu ao me ver.

– Oi! - ele disse.

– Oi – lhe dei um selinho rápido e puxei sua mão para que entrasse.

– Gente, esse é Sirius meu namorado – eu disse a todos que estavam na sala, Sirius ficou vermelho, mas logo cumprimentou a todos. Minhas primas ao vê-lo animaram-se e seus olhos brilharam.

– Sirius – tio Léo apertou a mão dele – Prazer, tio da Anna.

– O prazer é todo meu senhor.

– Bem vindo à família rapaz – tio Dexter disse – Cuide bem dela.

– Pode deixar – Sirius sorriu.

– Olá querido! – vovó abraçou Sirius e apertou suas bochechas – Realmente Anna, você sabe escolher um garoto este menino é um pitel!

– Obrigado – Sirius riu.

E por fim Sirius cumprimentou minha mãe.

– Olá senhora Paixão – ele a abraçou.

– Olá Sirius, bom já que não falta mais ninguém vamos para a cozinha? – ela disse segurando em seu ombro.

Fomos até a cozinha e sentamos todos, Sirius sentou do meu lado e minha outra prima, a mais velha, ao lado de Sirius e isso me incomodou profundamente.

– Então Anna, conheceu Sirius em sua escola? – Tia Mary perguntou.

Sirius ficou quieto sem saber o que dizer.

– Sim tia, Sirius também estuda no Hondes – sorri a ele mostrando que estava tudo bem.

– Interessante.

Mamãe serviu a ceia a todos nós e nos deliciamos com a fartura de comida que avisa depois disso fomos todos para a sala ficar conversando até eles decidirem ir embora.

– Então Katharine como eu estava lhe dizendo Lorena está participando das Olímpiadas de Soletração de sua escola – tia Mary tentava impressionar minha mãe.

– Ah, muito legal Mary – ela respondeu colocando mais um pouco de café para ela.

– Ela é um das preferidas entre os jurados.

– Gosta de Gramática Sirius? – Lorena virou-se para Sirius lhe perguntando e ele ficou novamente sem saber o que dizer.

– Ah não, ele prefere matemática – eu respondi por ele.

– Hum – ela me fuzilou com o olhar – Quando quiser ajuda, sou uma especialista em gramática.

– Ah, obrigado – ele disse envergonhado.

– E basquete? Você participa na sua escola Sirius? – Frank perguntou.

– Ah sim! – Sirius gostava de basquete então ele pelo menos sabia o que estava falando dessa vez – Gosto bastante e posso dizer que sou muito bom!

– Assim que gosto rapaz! – tio Léo sorriu a ele.

– Six, vamos levar suas coisas para cima? – eu disse para podermos sai um pouco daquele lugar.

– Hum, okay – ele se levantou junto de mim e subimos até o quarto de hospede em que ele iria ficar.

Subimos a escada e fomos parar no quarto que era ao lado do meu.

– Vadia – disse batendo a porta.

– O que houve? – ele colocou a mochila no chão e veio até mim.

– Você não viu? Minha prima toda assanhada pra você!

Ele riu.

– Anna para com isso – ele riu e começou a me beijar.

– É sério! – eu disse, ele segurava minha cintura e meus braços estavam envolvidos em seu pescoço – Quis pular no pescoço dela!

– Ela sabe sobre Hogwarts?

– Não, minha tia Mary achou melhor ela crescer sem saber que foi renegada pela magia.

Ele riu de novo.

– É sério – rimos – Lógico que ela da outra explicação falando que seria estranho ela crescer sabendo disso. Mas vamos logo se não já vão achar estranho.

Saímos do quarto e eu fechei a porta.

– Me espera aqui, vou pegar meu casaco estou com frio.

– Okay – ele me deu um selinho e eu entrei no meu quarto para procurar meu casaco quando ouvi alguém se aproximar.

– Six? – era a voz de Lorena e logo larguei o que estava fazendo para prestar atenção no que ela iria fazer.

– Oi – Sirius disse meio sem jeito.

– Entre nós, o que você viu na minha prima? – ela dizia sensualmente.

– Sua prima é a garota mais fantástica que conheci – ele disse.

– Não Six, existem garotas melhores que ela. Eu posso te mostrar que há – ela dizia quase sussurrando e meu sangue começou a ferver.

– Hum, licença, mas estou comprometido com sua prima e não é você quem ai me fazer desistir dela.

– Ah Six, não se faça de bonzinho sei que você me desejou da primeira vez que me...

Eu sai do quarto.

– Lorena que surpresa! – Sirius agarrou minha mão – Ah estavam se conhecendo melhor?!

– Ér... estava falando pra ele como ele tem sorte em conhece-la.

– Eu sei minha cara e ele também sabe você não precisa dizer nada tá bom? – me controlei o máximo para não pular em cima dela.

– Vamos descer Anna? – Sirius disse e virei-me sem dizer mais nada pra ela.

– Vadia do inferno! – eu disse.

– Fica calma.

Ainda bem que após alguns minutos todos foram embora deixando a paz voltar aquele lugar.

– Pai, tem certeza que não quer dormir aqui? – mamãe perguntou a Alfredo.

– Não, minha casa é apenas a dois quarteirões menina. Amanhã venho para cá – ele beijou a testa de minha mãe

– E você – ele olhou para mim e Sirius – Juízo, os dois okay?

Rimos.

– Okay, velho babão! – eu o abracei e logo ele abraçou Sirius também.

Ele despediu-se de meu pai e sai pela porta da frente.

– Alguém está afim de um chocolate quente? – mamãe disse sorrindo e esfregando as mãos.

– Não seria uma má ideia Sra. Paixão – Sirius disse sorrindo.

– Ah, por favor garoto! Você é da família agora pode me chamar de Kathe – mamãe disse indo para a cozinha.

Eu e Sirius sentamos no sofá e eu coloquei minha cabeça em seu ombro e ele colocou seu braço sobre meu pescoço e meu pai sentou-se na nossa frente.

– Então Sirius, gosta de quadribol?

– Muito Sr.Paixão, sou o batedor do time da Grifinória – Sirius disse orgulhoso.

– Caramba, uma posição um tanto difícil – papai disse.

– Nem tanto – eu disse – Tem que ter bastante força nos braços, mas não é tão difícil assim.

– Não é complicado porque você não usa muitas manobras – papai disse – Quando eu era goleiro na Lufa-lufa eu consegui segurar uma goles usando a manobra de Pêndulo Estrela-Do-Mar.

– Uau! – Sirius disse admirado e inclinou-se para frente para ouvir melhor.

– Pois é! – papai disse animado – Aquela época a Lufa-lufa tinha um grande destaque no quadribol e aquele jogo era o último contra a Corvinal. Estava uma tarde completamente quente...

– Licença, acho que este assunto não mais me pertence – eu levantei-me e sai para a cozinha e os dois começaram novamente seu assunto.

– Oi, cadê eles? – mamãe perguntou colocando o chocolate quente em canecas coloridas.

– Estão conversando sobre quadribol – eu disse enquanto pegava um copo d’gua.

– Ah que maravilha! – mamãe disse rindo.

– Mãe – sussurrei – O que você achou?

– Ele é muito fofo – ela sussurrou de novo – Eu o achei um ótimo garoto, você escolheu bem.

– Que bom que você gostou – eu sorri.

– Vamos levar para os dois?

– Sim.

Mamãe e eu pegamos as xícaras e fomos até a sala distribuir aos dois que conversavam animados sobre quadribol, mamãe deu a xícara ao papai que bebericou enquanto Sirius falava, mas logo voltou a falar também. Mamãe sentou-se ao lado do papai com sua xícara e eu ao lado de Sirius que bebia devagar seu chocolate.

– Mas o senhor acha que pinça de parkin não teria um maior resultado se o batedor não tentasse acertar o artilheiro do meio com um balanço? – Sirius perguntou interessado no assunto.

– Hum – papai disse com um ar de pensamento – Sim, você tem razão garoto, seria uma boa estratégia de se derrubar um artilheiro.

– Mas que assunto o de vocês dois – mamãe disse e os dois riram.

– Você deveria estudar mais quadribol Anna – papai disse.

– Hum, acho que depois quem sabe – eu disse colocando os pés no sofá.

– Mas ela está realmente bem nos jogos – Sirius disse ao meu pai.

– Eu duvido de você meu rapaz – eles riram.

– Ei! Eu jogo bem sim!

– Acredito vendo – papai disse encostando-se no sofá e bebendo seu chocolate.

– Sirius no que você pensa em fazer quando estiver saído de Hogwarts? – mamãe perguntou.

– Então Sra. Paixão... – Ela o olhou o censurando sorridente para que a chamasse de Kathe - ... Kathe, penso bastante em tornar-me um auror.

– Uma excelente ideia rapaz, daria um ótimo auror – papai mostrava claramente que havia gostado de Sirius.

– Obrigado Sr.Paixão, tenho grandes interesses nesta área.

– Ah Anna seu vô e seu pai poderia levar vocês dois amanhã para passearem não é? Assim aproveito e tenho a casa livre de qualquer um de vocês e posso terminar meus relatórios em paz.

– Uau Kathe estou vendo como quer a gente longe – papai disse se fingindo de magoado.

– Pare de ser idiota Jorge!

– Mas é verdade! – eu disse.

– Vocês dois me cansam – ela disse se levantando – Vamos nos ajeitar para dormir?

Sirius insistiu em lavar as xícaras naquela hora e após isso subimos para o segundo andar da casa, onde mamãe apresentou o quarto de hospedes a Sirius.

– É um quarto aconchegante, se quiser mais cobertores há no armário – ela disse.

– Okay, obrigado Kathe – ela sorriu.

– Que isso querido – ela o abraçou – tenha uma boa noite.

Papai apareceu na porta e disse a Sirius.

– Tenha uma boa noite meu rapaz – ele disse acenando com a cabeça.

– Obrigado Sr. Paixão, para o senhor também.

Fui até ele e o abracei.

– Deixe a porta aberta – sussurrei a ele – Boa noite – lhe dei um selinho e sai do quarto.

Caminhei até o meu quarto e comecei a tirar a roupa e colocar meu pijama coloquei uma calça azul escuro e uma blusa de manga comprida cinza fiz um coque alto e aguardei alguns minutos para ter a certeza de que meus pais já haviam dormido. Fui até Coky e comecei a acariciar sua cabeça e levei-a até a janela.

– Vou deixar você voar a noite, mas só um pouquinho! – eu a disse num tom de advertência.

Ela gostava de voar na madrugada e de preferencia fria, parecia que ela se deliciava ao sentir o frio bater em suas penas e sentir que o brilho das estrelas a acompanhava. Abri a janela e um vento frio rodopiou em meu quarto e ela abriu as asas e se jogou para fora daquele lugar e naquela noite escura só pude enxergar a sua sombra desaparecendo.

Então peguei o embrulho que estava em minha escrivaninha e em silencio sai do meu quarto na ponta dos pés, caminhei silenciosamente até a porta do quarto de hospedes e manuseei a maçaneta calmamente evitando qualquer barulho, graças a Merlin não houve se quer algum barulho.

Entrei e Sirius estava sentado na cama com um pijama preto e estava segurando um embrulho lilás entre suas mãos.

– Oi – eu disse.

– Oi – ele disse e fui lentamente sentando-me ao seu lado.

– Tenho uma coisa pra você – falamos juntos e após isso demos algumas risadas.

– Fala você primeiro – eu disse.

– Não, primeiro você – ele sorriu.

– Tome, feliz natal – lhe entreguei o embrulho verde e ele numa alegria pegou o pacote e me abraçou e logo começou a abrir, ele lutou e lutou para poder tirar a fita – Você é um idiota!

Ri e tirei o presente das mãos dele e com alguns simples gestos abri o embrulho e o dei ele enfiou a mão ansioso e quando senti que sua mão tocou o objeto ele sorriu de orelha a orelha, era um canivete com multi funções e realmente havia muitas funções nele, ele era branco e no canto estava escrito “Almofadinhas” e uma estrela acompanhava o nome.

– Cara eu amei! – ele sorriu e me abraçou de novo – Será realmente útil – ele me olhou marotamente e eu ri.

– Logo imaginei, gostou mesmo?

– Eu amei, sério e ah! O seu, espero que goste – ele entregou-me um embrulho lilás onde havia estrelas de cor preta no embrulho.

– Hum o que será que é? – eu disse sorrindo e ao pegar já senti que era um livro – Livro?! – sorri como ele sorriu ao pegar o canivete. Ele balançou a cabeça.

Abri o embrulho e deparei-me com um livro de tamanho médio de capa de couro onde haviam o titulo em dourado que dizia “Astronomia – o ensino do infinito”.

– Ahh! – eu fui soltar um grito, mas o abafei com as mãos coloquei o livro de lado e pulei em cima de Sirius o beijando inteiro – EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI!

– Eu sabia que iria gostar – ele riu – Mas calma tem mais!

– Mais?! – o soltei rapidamente e fui até o embrulho e coloquei minha mão dentro dele e tirei de lá uma pena muito grande num tom de azul meio escuro que tinha a impressão de brilhar – QUE LINDA!

– Tem mais.

– Mais?! – enfiei novamente a mão no embrulho que já estava prestes a rasgar e tirei de lá um colar onde tinha com pingente um cachorro prateado.

– Esse é mais pra você lembrar de mim – ele sorriu.

E eu estava sorrindo de orelha a orelha enquanto meus olhos brilhavam enquanto meus dedos se divertiam virando o pingente para lá e para cá.

– Eu amei... Coloca em mim? – me virei e dei para ele colocar e ele rapidamente colocou. Eu passei a mão por lá e sorri. Pulei novamente em cima dele e comecei a beija-lo.

– Você não sabe o bem que me fez hoje – ele disse enquanto passou as mãos em meu rosto.

– Não, foi você quem fez o meu dia melhor.

– E pensar que eu não tive que ficar com eles mais uma vez e eu passei o dia com a pessoa que eu mais amo e sua família, eles são incríveis! É estranho se sentir tão em casa numa família que acabei de entrar sua mãe é tão fofa e seu pai tão legal.

– Eles também adoraram você.

Eu levantei-me e fui até a janela, onde pude reconhecer algumas constelações como a Ursa Menor e a Ursa Menor, Sirius foi até mim.

– Está vendo o que? – ele me perguntou enquanto olhava também o céu.

– As constelações – respondi.

– Quais?

– Quer saber mesmo?

– Sim.

– Ursa Maior, aquelas estrelas ali, Ursa Menor, naquele outro conjunto e a cabeça do Dragão ali naquela parte mais escondida.

– Você é incrível – ele olhou pra mim.

– Não – eu ri – Não sou.

– É sim, fica quieta.

– Olha! Uma estrela cadente! – eu disse – Faz um desejo!

Eu fechei os olhos e os forçava a ficar fechados quando os abri Sirius estava me olhando fascinado.

– Fez seu pedido? – perguntei.

– Ah não – ele fechou os olhos, segurou minha mão e depois os abriu novamente.

– Queria saber o que você pediu.

– Não se realizaria.

– Na verdade iria se realizar sim.

– Eu pedi pra ficar pra sempre com você.

– Mentira – eu disse rindo me sentando na cama.

– É sério – ele veio atrás de mim – Eu não iria reclamar nem um pouco de ter você pra mim para sempre.

– Para sempre é muito tempo – eu respondi – Mas seria ótimo passar todo esse tempo ao seu lado.

Fui para mais perto dele e ele envolveu-me com seus braços e quando dei por mim já estava deitada na cama aos amassos com ele, eu não sabia o que poderia acontecer após aqueles amassos então afastei-me um pouco.

– É... É melhor eu ir dormir.

– Não fica, fica aqui comigo.

– Melhor não, eu...

– Ah entendi, relaxa no tempo em que você quiser – ele colocou a mão em minha nuca – Eu só vou querer quando você também querer.

Aqueles olhos azuis me fitavam de um jeito tão apaixonante que eu me perdia na imensidão daquele azul.

– Você não sabe como me sinto sortuda em tê-lo ao meu lado Six.

– Lógico quem não quer ter o cara mais bonito de Hogwarts deitado na sua cama?

Rimos e nos beijamos mais.

– Tenho que ir.

– Fica.

– Temos que dormir, iremos acordar cedo – eu disse me levantando da cama.

– Fica vai – ele segurou minha mão e eu novamente o beijei.

– Temos que dormir – peguei o embrulho minha pena e meu livro e dei mais alguns beijos nele e me encaminhei para a porta.

– Boa noite – sussurrei.

– Anna – ele sussurrou.

– Oi.

– Eu te amo.

– Eu amo mais.

E sai do quarto novamente em silencio cheguei a meu quarto e fechei a porta calmamente corri para o espelho para poder ver o colar descansando em meu pescoço. O pingente do cachorro dourado reluzia e deixava-me mais fascinada peguei o livro e comecei o folhear havias textos enormes e figuras que realmente mexiam e faziam eu ficar de boca aberta, passei mais uma vez a mão naquela pena macia e a coloquei junto das minha outras penas onde ela se destacou fui até a janela e Coky ao me ver entrou, coloquei ela na gaiola e decidi ir dormir, aquele dia tinha sido cansativo e eu teria que acordar cedo na manhã seguinte então apaguei as luzes e deitei na cama, virei-me para o lado e segurei o pingente sorrindo mais uma vez e fechando os olhos.



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