Acordei cedo manhã seguinte com a maior correria, era natal. A neve caia tranquilamente do lado de fora de casa enquanto dentro estava a maior arrumação para o natal, iriamos receber muita gente em casa, seria totalmente um natal trouxa onde teríamos que novamente contar a mentira de sempre, mesmo meus tios e minha avó sabendo da verdade tínhamos que mentir para seus maridos e filhos . Anna Scrimgeour Paixão é uma garota normal de 16 anos que estuda num internato que prepara os jovens para o mundo acadêmico com um estudo completamente puxado, Jorge Paixão é um respeitável pai de família que é professor de ciências numa escola desconhecida e Katharine Paixão era uma advogada que tinha a maioria do tempo preenchido pelo trabalho. Como a família da minha mãe resumia-se em mim, meu pai e meu avô quem jantava em casa nas noites de natal era a família do meu pai tio Léo (irmão do meu pai) com sua mulher Jéssica com seu filho de 5 anos o Arthur e a Rebecca de 13, tia Mary que era casado com o admirável policial Frank e tinha duas “perfeitas” filhas Lorena e Júlia e o irmão mais novo do meu pai Dexter que morava com a minha avó. Sirius chegaria por volta das 20:00 e eu estava ansiosa para sua chegada, me arrumei toda coloquei uma meia calça preta de fio grosso uma saia vermelha, uma camiseta de manga comprida branca, um par de sapatilhas preta e prendi meu cabelo em um coque.
– Anna seus tios chegaram! – gritou mamãe da cozinha ela estava retirando o peru do forno.
– Estou descendo! – gritei e sai correndo para a porta – Oi tia!
Minha tia Mary estava parada na porta segurando uma grande tigela de farofa ela tinha o nariz empinado e um cheiro forte de perfume, seu marido o Frank estava com seu uniforme de policial eu realmente duvidei se ele estava trabalhando ou se ele colocou seu uniforme para se gabar e minhas primas também estavam com um cheiro exagerado de perfume, as duas estavam arrumadas como se o presidente fosse jantar conosco.
– Anna, quanto tempo – titia disse beijando meu rosto.
– Tempo mesmo tia, entrem.
Eles entraram minhas primas não fizeram questão de me cumprimentar e passaram reto, mas o marido da minha tia teve a decência de me cumprimentar.
– E como vai o colégio Anna? – ele perguntou.
– Bem puxado, mas estou conseguindo acompanhar a matéria.
Logo após a entrada de todos eles a companhia tocou e lá estava meu tio Léo, seus filhos e mulher, minha avó e o tio Dexter.
– Anna! – tio Dexter e tio Léo falaram juntos e vieram me abraçar.
– Que saudades de você menina! – tio Dexter disse.
– Eu também tio! – eu disse.
– Desde a última vez que a vi estava mais baixa – tio Léo disse.
– Estou comendo fermento tio!
Abracei a mulher dele, os filhos e minha avó e todos se dirigiram para a cozinha, meu pai estava radiante com sua família junta, apesar das minhas primas fazerem caretas feias para tudo. E novamente a companhia e meu coração bateu mais forte.
– Está esperando mais alguém Jorge? – tia Mary perguntou.
– Estamos Mary, o último convidado o namorado da Anna.
– Namorado?! – meus tios falaram juntos.
– É uma longa história – mamãe disse e eu já estava abrindo a porta.
Sirius estava lindo, ele estava com um embrulho em baixo de seu braço, estava com uma calça jeans preta e um suéter vermelho que realçava a cor dos seus olhos, ele sorriu ao me ver.
– Oi! - ele disse.
– Oi – lhe dei um selinho rápido e puxei sua mão para que entrasse.
– Gente, esse é Sirius meu namorado – eu disse a todos que estavam na sala, Sirius ficou vermelho, mas logo cumprimentou a todos. Minhas primas ao vê-lo animaram-se e seus olhos brilharam.
– Sirius – tio Léo apertou a mão dele – Prazer, tio da Anna.
– O prazer é todo meu senhor.
– Bem vindo à família rapaz – tio Dexter disse – Cuide bem dela.
– Pode deixar – Sirius sorriu.
– Olá querido! – vovó abraçou Sirius e apertou suas bochechas – Realmente Anna, você sabe escolher um garoto este menino é um pitel!
– Obrigado – Sirius riu.
E por fim Sirius cumprimentou minha mãe.
– Olá senhora Paixão – ele a abraçou.
– Olá Sirius, bom já que não falta mais ninguém vamos para a cozinha? – ela disse segurando em seu ombro.
Fomos até a cozinha e sentamos todos, Sirius sentou do meu lado e minha outra prima, a mais velha, ao lado de Sirius e isso me incomodou profundamente.
– Então Anna, conheceu Sirius em sua escola? – Tia Mary perguntou.
Sirius ficou quieto sem saber o que dizer.
– Sim tia, Sirius também estuda no Hondes – sorri a ele mostrando que estava tudo bem.
– Interessante.
Mamãe serviu a ceia a todos nós e nos deliciamos com a fartura de comida que avisa depois disso fomos todos para a sala ficar conversando até eles decidirem ir embora.
– Então Katharine como eu estava lhe dizendo Lorena está participando das Olímpiadas de Soletração de sua escola – tia Mary tentava impressionar minha mãe.
– Ah, muito legal Mary – ela respondeu colocando mais um pouco de café para ela.
– Ela é um das preferidas entre os jurados.
– Gosta de Gramática Sirius? – Lorena virou-se para Sirius lhe perguntando e ele ficou novamente sem saber o que dizer.
– Ah não, ele prefere matemática – eu respondi por ele.
– Hum – ela me fuzilou com o olhar – Quando quiser ajuda, sou uma especialista em gramática.
– Ah, obrigado – ele disse envergonhado.
– E basquete? Você participa na sua escola Sirius? – Frank perguntou.
– Ah sim! – Sirius gostava de basquete então ele pelo menos sabia o que estava falando dessa vez – Gosto bastante e posso dizer que sou muito bom!
– Assim que gosto rapaz! – tio Léo sorriu a ele.
– Six, vamos levar suas coisas para cima? – eu disse para podermos sai um pouco daquele lugar.
– Hum, okay – ele se levantou junto de mim e subimos até o quarto de hospede em que ele iria ficar.
Subimos a escada e fomos parar no quarto que era ao lado do meu.
– Vadia – disse batendo a porta.
– O que houve? – ele colocou a mochila no chão e veio até mim.
– Você não viu? Minha prima toda assanhada pra você!
Ele riu.
– Anna para com isso – ele riu e começou a me beijar.
– É sério! – eu disse, ele segurava minha cintura e meus braços estavam envolvidos em seu pescoço – Quis pular no pescoço dela!
– Ela sabe sobre Hogwarts?
– Não, minha tia Mary achou melhor ela crescer sem saber que foi renegada pela magia.
Ele riu de novo.
– É sério – rimos – Lógico que ela da outra explicação falando que seria estranho ela crescer sabendo disso. Mas vamos logo se não já vão achar estranho.
Saímos do quarto e eu fechei a porta.
– Me espera aqui, vou pegar meu casaco estou com frio.
– Okay – ele me deu um selinho e eu entrei no meu quarto para procurar meu casaco quando ouvi alguém se aproximar.
– Six? – era a voz de Lorena e logo larguei o que estava fazendo para prestar atenção no que ela iria fazer.
– Oi – Sirius disse meio sem jeito.
– Entre nós, o que você viu na minha prima? – ela dizia sensualmente.
– Sua prima é a garota mais fantástica que conheci – ele disse.
– Não Six, existem garotas melhores que ela. Eu posso te mostrar que há – ela dizia quase sussurrando e meu sangue começou a ferver.
– Hum, licença, mas estou comprometido com sua prima e não é você quem ai me fazer desistir dela.
– Ah Six, não se faça de bonzinho sei que você me desejou da primeira vez que me...
Eu sai do quarto.
– Lorena que surpresa! – Sirius agarrou minha mão – Ah estavam se conhecendo melhor?!
– Ér... estava falando pra ele como ele tem sorte em conhece-la.
– Eu sei minha cara e ele também sabe você não precisa dizer nada tá bom? – me controlei o máximo para não pular em cima dela.
– Vamos descer Anna? – Sirius disse e virei-me sem dizer mais nada pra ela.
– Vadia do inferno! – eu disse.
– Fica calma.
Ainda bem que após alguns minutos todos foram embora deixando a paz voltar aquele lugar.
– Pai, tem certeza que não quer dormir aqui? – mamãe perguntou a Alfredo.
– Não, minha casa é apenas a dois quarteirões menina. Amanhã venho para cá – ele beijou a testa de minha mãe
– E você – ele olhou para mim e Sirius – Juízo, os dois okay?
Rimos.
– Okay, velho babão! – eu o abracei e logo ele abraçou Sirius também.
Ele despediu-se de meu pai e sai pela porta da frente.
– Alguém está afim de um chocolate quente? – mamãe disse sorrindo e esfregando as mãos.
– Não seria uma má ideia Sra. Paixão – Sirius disse sorrindo.
– Ah, por favor garoto! Você é da família agora pode me chamar de Kathe – mamãe disse indo para a cozinha.
Eu e Sirius sentamos no sofá e eu coloquei minha cabeça em seu ombro e ele colocou seu braço sobre meu pescoço e meu pai sentou-se na nossa frente.
– Então Sirius, gosta de quadribol?
– Muito Sr.Paixão, sou o batedor do time da Grifinória – Sirius disse orgulhoso.
– Caramba, uma posição um tanto difícil – papai disse.
– Nem tanto – eu disse – Tem que ter bastante força nos braços, mas não é tão difícil assim.
– Não é complicado porque você não usa muitas manobras – papai disse – Quando eu era goleiro na Lufa-lufa eu consegui segurar uma goles usando a manobra de Pêndulo Estrela-Do-Mar.
– Uau! – Sirius disse admirado e inclinou-se para frente para ouvir melhor.
– Pois é! – papai disse animado – Aquela época a Lufa-lufa tinha um grande destaque no quadribol e aquele jogo era o último contra a Corvinal. Estava uma tarde completamente quente...
– Licença, acho que este assunto não mais me pertence – eu levantei-me e sai para a cozinha e os dois começaram novamente seu assunto.
– Oi, cadê eles? – mamãe perguntou colocando o chocolate quente em canecas coloridas.
– Estão conversando sobre quadribol – eu disse enquanto pegava um copo d’gua.
– Ah que maravilha! – mamãe disse rindo.
– Mãe – sussurrei – O que você achou?
– Ele é muito fofo – ela sussurrou de novo – Eu o achei um ótimo garoto, você escolheu bem.
– Que bom que você gostou – eu sorri.
– Vamos levar para os dois?
– Sim.
Mamãe e eu pegamos as xícaras e fomos até a sala distribuir aos dois que conversavam animados sobre quadribol, mamãe deu a xícara ao papai que bebericou enquanto Sirius falava, mas logo voltou a falar também. Mamãe sentou-se ao lado do papai com sua xícara e eu ao lado de Sirius que bebia devagar seu chocolate.
– Mas o senhor acha que pinça de parkin não teria um maior resultado se o batedor não tentasse acertar o artilheiro do meio com um balanço? – Sirius perguntou interessado no assunto.
– Hum – papai disse com um ar de pensamento – Sim, você tem razão garoto, seria uma boa estratégia de se derrubar um artilheiro.
– Mas que assunto o de vocês dois – mamãe disse e os dois riram.
– Você deveria estudar mais quadribol Anna – papai disse.
– Hum, acho que depois quem sabe – eu disse colocando os pés no sofá.
– Mas ela está realmente bem nos jogos – Sirius disse ao meu pai.
– Eu duvido de você meu rapaz – eles riram.
– Ei! Eu jogo bem sim!
– Acredito vendo – papai disse encostando-se no sofá e bebendo seu chocolate.
– Sirius no que você pensa em fazer quando estiver saído de Hogwarts? – mamãe perguntou.
– Então Sra. Paixão... – Ela o olhou o censurando sorridente para que a chamasse de Kathe - ... Kathe, penso bastante em tornar-me um auror.
– Uma excelente ideia rapaz, daria um ótimo auror – papai mostrava claramente que havia gostado de Sirius.
– Obrigado Sr.Paixão, tenho grandes interesses nesta área.
– Ah Anna seu vô e seu pai poderia levar vocês dois amanhã para passearem não é? Assim aproveito e tenho a casa livre de qualquer um de vocês e posso terminar meus relatórios em paz.
– Uau Kathe estou vendo como quer a gente longe – papai disse se fingindo de magoado.
– Pare de ser idiota Jorge!
– Mas é verdade! – eu disse.
– Vocês dois me cansam – ela disse se levantando – Vamos nos ajeitar para dormir?
Sirius insistiu em lavar as xícaras naquela hora e após isso subimos para o segundo andar da casa, onde mamãe apresentou o quarto de hospedes a Sirius.
– É um quarto aconchegante, se quiser mais cobertores há no armário – ela disse.
– Okay, obrigado Kathe – ela sorriu.
– Que isso querido – ela o abraçou – tenha uma boa noite.
Papai apareceu na porta e disse a Sirius.
– Tenha uma boa noite meu rapaz – ele disse acenando com a cabeça.
– Obrigado Sr. Paixão, para o senhor também.
Fui até ele e o abracei.
– Deixe a porta aberta – sussurrei a ele – Boa noite – lhe dei um selinho e sai do quarto.
Caminhei até o meu quarto e comecei a tirar a roupa e colocar meu pijama coloquei uma calça azul escuro e uma blusa de manga comprida cinza fiz um coque alto e aguardei alguns minutos para ter a certeza de que meus pais já haviam dormido. Fui até Coky e comecei a acariciar sua cabeça e levei-a até a janela.
– Vou deixar você voar a noite, mas só um pouquinho! – eu a disse num tom de advertência.
Ela gostava de voar na madrugada e de preferencia fria, parecia que ela se deliciava ao sentir o frio bater em suas penas e sentir que o brilho das estrelas a acompanhava. Abri a janela e um vento frio rodopiou em meu quarto e ela abriu as asas e se jogou para fora daquele lugar e naquela noite escura só pude enxergar a sua sombra desaparecendo.
Então peguei o embrulho que estava em minha escrivaninha e em silencio sai do meu quarto na ponta dos pés, caminhei silenciosamente até a porta do quarto de hospedes e manuseei a maçaneta calmamente evitando qualquer barulho, graças a Merlin não houve se quer algum barulho.
Entrei e Sirius estava sentado na cama com um pijama preto e estava segurando um embrulho lilás entre suas mãos.
– Oi – eu disse.
– Oi – ele disse e fui lentamente sentando-me ao seu lado.
– Tenho uma coisa pra você – falamos juntos e após isso demos algumas risadas.
– Fala você primeiro – eu disse.
– Não, primeiro você – ele sorriu.
– Tome, feliz natal – lhe entreguei o embrulho verde e ele numa alegria pegou o pacote e me abraçou e logo começou a abrir, ele lutou e lutou para poder tirar a fita – Você é um idiota!
Ri e tirei o presente das mãos dele e com alguns simples gestos abri o embrulho e o dei ele enfiou a mão ansioso e quando senti que sua mão tocou o objeto ele sorriu de orelha a orelha, era um canivete com multi funções e realmente havia muitas funções nele, ele era branco e no canto estava escrito “Almofadinhas” e uma estrela acompanhava o nome.
– Cara eu amei! – ele sorriu e me abraçou de novo – Será realmente útil – ele me olhou marotamente e eu ri.
– Logo imaginei, gostou mesmo?
– Eu amei, sério e ah! O seu, espero que goste – ele entregou-me um embrulho lilás onde havia estrelas de cor preta no embrulho.
– Hum o que será que é? – eu disse sorrindo e ao pegar já senti que era um livro – Livro?! – sorri como ele sorriu ao pegar o canivete. Ele balançou a cabeça.
Abri o embrulho e deparei-me com um livro de tamanho médio de capa de couro onde haviam o titulo em dourado que dizia “Astronomia – o ensino do infinito”.
– Ahh! – eu fui soltar um grito, mas o abafei com as mãos coloquei o livro de lado e pulei em cima de Sirius o beijando inteiro – EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI! EU AMEI!
– Eu sabia que iria gostar – ele riu – Mas calma tem mais!
– Mais?! – o soltei rapidamente e fui até o embrulho e coloquei minha mão dentro dele e tirei de lá uma pena muito grande num tom de azul meio escuro que tinha a impressão de brilhar – QUE LINDA!
– Tem mais.
– Mais?! – enfiei novamente a mão no embrulho que já estava prestes a rasgar e tirei de lá um colar onde tinha com pingente um cachorro prateado.
– Esse é mais pra você lembrar de mim – ele sorriu.
E eu estava sorrindo de orelha a orelha enquanto meus olhos brilhavam enquanto meus dedos se divertiam virando o pingente para lá e para cá.
– Eu amei... Coloca em mim? – me virei e dei para ele colocar e ele rapidamente colocou. Eu passei a mão por lá e sorri. Pulei novamente em cima dele e comecei a beija-lo.
– Você não sabe o bem que me fez hoje – ele disse enquanto passou as mãos em meu rosto.
– Não, foi você quem fez o meu dia melhor.
– E pensar que eu não tive que ficar com eles mais uma vez e eu passei o dia com a pessoa que eu mais amo e sua família, eles são incríveis! É estranho se sentir tão em casa numa família que acabei de entrar sua mãe é tão fofa e seu pai tão legal.
– Eles também adoraram você.
Eu levantei-me e fui até a janela, onde pude reconhecer algumas constelações como a Ursa Menor e a Ursa Menor, Sirius foi até mim.
– Está vendo o que? – ele me perguntou enquanto olhava também o céu.
– As constelações – respondi.
– Quais?
– Quer saber mesmo?
– Sim.
– Ursa Maior, aquelas estrelas ali, Ursa Menor, naquele outro conjunto e a cabeça do Dragão ali naquela parte mais escondida.
– Você é incrível – ele olhou pra mim.
– Não – eu ri – Não sou.
– É sim, fica quieta.
– Olha! Uma estrela cadente! – eu disse – Faz um desejo!
Eu fechei os olhos e os forçava a ficar fechados quando os abri Sirius estava me olhando fascinado.
– Fez seu pedido? – perguntei.
– Ah não – ele fechou os olhos, segurou minha mão e depois os abriu novamente.
– Queria saber o que você pediu.
– Não se realizaria.
– Na verdade iria se realizar sim.
– Eu pedi pra ficar pra sempre com você.
– Mentira – eu disse rindo me sentando na cama.
– É sério – ele veio atrás de mim – Eu não iria reclamar nem um pouco de ter você pra mim para sempre.
– Para sempre é muito tempo – eu respondi – Mas seria ótimo passar todo esse tempo ao seu lado.
Fui para mais perto dele e ele envolveu-me com seus braços e quando dei por mim já estava deitada na cama aos amassos com ele, eu não sabia o que poderia acontecer após aqueles amassos então afastei-me um pouco.
– É... É melhor eu ir dormir.
– Não fica, fica aqui comigo.
– Melhor não, eu...
– Ah entendi, relaxa no tempo em que você quiser – ele colocou a mão em minha nuca – Eu só vou querer quando você também querer.
Aqueles olhos azuis me fitavam de um jeito tão apaixonante que eu me perdia na imensidão daquele azul.
– Você não sabe como me sinto sortuda em tê-lo ao meu lado Six.
– Lógico quem não quer ter o cara mais bonito de Hogwarts deitado na sua cama?
Rimos e nos beijamos mais.
– Tenho que ir.
– Fica.
– Temos que dormir, iremos acordar cedo – eu disse me levantando da cama.
– Fica vai – ele segurou minha mão e eu novamente o beijei.
– Temos que dormir – peguei o embrulho minha pena e meu livro e dei mais alguns beijos nele e me encaminhei para a porta.
– Boa noite – sussurrei.
– Anna – ele sussurrou.
– Oi.
– Eu te amo.
– Eu amo mais.
E sai do quarto novamente em silencio cheguei a meu quarto e fechei a porta calmamente corri para o espelho para poder ver o colar descansando em meu pescoço. O pingente do cachorro dourado reluzia e deixava-me mais fascinada peguei o livro e comecei o folhear havias textos enormes e figuras que realmente mexiam e faziam eu ficar de boca aberta, passei mais uma vez a mão naquela pena macia e a coloquei junto das minha outras penas onde ela se destacou fui até a janela e Coky ao me ver entrou, coloquei ela na gaiola e decidi ir dormir, aquele dia tinha sido cansativo e eu teria que acordar cedo na manhã seguinte então apaguei as luzes e deitei na cama, virei-me para o lado e segurei o pingente sorrindo mais uma vez e fechando os olhos.
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