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História Prince Or Nerd (HIATUS) - Recomeçar


Escrita por: dudakdragneel12

Notas do Autor


Olá gente, vim sanar a curiosidade de vocês
Esse capítulo está bem tenso, era para eu ter colocado [drama], mais isso só vai ter nesse capítulo
Espero que gostem, e muito obrigada aos favoritos e comentários.

[CAPÍTULO EDITADO]
ps: Acabei colocando Drama/Tragédia, pois terá muito drama kk

Capítulo 2 - Recomeçar


Fanfic / Fanfiction Prince Or Nerd (HIATUS) - Recomeçar

Capítulo 2: Recomeçar

 

Seis anos após a suposta morte do bebê real

 

“Natsu, saia daí agora. ”

 

Gritava uma senhora de meia idade pelo garoto.

 

 “Já vou mamãe. ” – Disse enquanto descia da grande árvore verde com alguns frutos.

 

“Não me chame assim seu moleque imundo! O que você fazia lá, hm? ” – Pegava o braço do garoto com força. – “Eu já te falei mil vezes para não subir em arvores pois você pode se machucar. E não que eu esteja preocupada com você, mas sim com minha conta bancária. Com certeza eu não gastaria dinheiro contigo no hospital. ”

 

“Eu estava com fome mamãe. Fui pegar frutas nas árvores. Eu não iria cair mamãe” – falava cabisbaixo enquanto mordia de leve o fruto.

 

“Estava com fome? ” – Riu com deboche – “Eu te dei comida agora pouco moleque, é impossível que você esteja com fome. ” – Ditava pegando o punho “arrastando” o garoto pelas ruas – “E quantas vezes eu tenho que te dizer para não me chamar de mãe?!”

 

“Mas a senhora é minha mãe, mamãe.” – Formava um grande bico nos lábios pelas palavras da mais velha. – “O papai disse que você é minha mamãe. ”

 

“Será que dá..” – Entrava na casa fechando a porta – “Para você calar essa boca? Você não é meu filho! Seu imundo, o meu filho está morto, ninguém irá substitui-lo. Eu não sei o que o Jiemma irá ganhar fazendo essa palhaçada. ”

 

“Mas eu estou vivo mamãe. ” – Dizia inocente fazendo a mulher suspirar. – “O que o papai fez mamãe? ”

 

“Cala a boca Natsu, vai tomar banho. Você está todo porco, seu imundo. ” – Olhava feio para o garoto – “Olha essas roupas.. se você rasga-las irá ficar sem elas.”

 

 

Quinze anos depois da suporta morte do bebê real

 

 

“Natsu, o que porra você está fazendo? ” – Gritava com o garoto.

 

“Estou lendo papai. ” – Encarou o homem a sua frente - “Esse livro é muito legal. O nome dele é O Pequeno Príncipe. ” – Dizia contente – “ Fala sobre um piloto que cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança. Essa criança diz ter vindo de um pequeno planeta distante. Obrigado por ter me dado dinheiro para compra-lo papai. ” – Disse sorrindo.

 

“Foi pra isso que você pediu meu dinheiro suado? ” – Perguntou vendo o rosado assentir com um sorriso no rosto. – “ Pensei que tinha sido pra pagar alguma prostituta. Você irá me pagar de volta, arrume um emprego ou algo do tipo. Eu quero a porra do meu dinheiro agora! ”

 

“Mas papai, esse livro é muito bom, não foi dinheiro jogado fora. ” – Tentava contestar com a opinião do pai

 

“Você.. você está me respondendo Natsu?” – Perguntou seriamente ao garoto.

 

“Não papai, eu não estou” – Balançava a cabeça assustado negando

 

“Está sim. Você sabe o que acontece quando você me responde? ” – Disse pegando o cinto de couro em cima da mesa. - “Já para o banheiro agora, e dessa vez não quero ver nenhuma roupa na pele. Será esse pedaço de couro tocando diretamente no seu corpo. ” – Finalizou enquanto dava um sorriso diabólico.

 

E desse jeito foi a vida de Natsu, foram dezessete anos sendo abusado e maltratado pelos seus pais. Jiemma Orlando, era seu pai. O que mais o maltratava e tirava vantagem da sua inocência. Após a morte de sua esposa, Jiemma passou a abusar sexualmente o garoto. Sim, ele abusava do pequeno garoto de cabelos róseos, que por ser inocente acreditava que era um gesto de amor do seu pai.

 

De milhares de maneiras Natsu foi castigado. Sendo elas com o cinto de couro ou até mesmo ficando sem seus livros. Jiemma queimava todos sempre que o garoto o desobedecia ou o questionava.

 

Ainda quando sua esposa era viva, Jiemma bateu em Natsu de uma maneira covarde, pediu para que o garoto tirasse toda a roupa e com um cipó de árvore de goiaba, bateu seu dó no garoto que gritava agoniado para o pai parar.

 

O que não acontecia.

 

Eram duas, três, quarto cipoadas uma atrás da outra. E se engane quem pensa que eram fracas. As cipoadas eram rápidas e tão fortes que ao tocar na pele do garoto podia-se ouvir um barulho do cipó em contato na pele do garoto.

 

Sangue escorria das costas do garoto. Ele se via como um escravo na época da escravidão, igual os seus livros de história narravam. Tanto sangue escorria, parecia que o garoto havia sofrido um acidente ou estava tendo algum tipo de hemorragia.

 

Após a sessão de cipoadas, o homem alto trouxe um grande balde contendo água misturada com sal. Exatamente isso que pensam. Ele jogou toda aquela água sobre o garoto que gritava novamente de dor.

 

Em seguida pegou novamente o cipó e batia no garoto. Ele somente parava para molhar e tirar a grande quantidade de sangue que havia no local. Foram anos de medo e terror. Anos que Natsu nunca esqueceu. Anos que Natsu jamais esquecerá, pois suas grandes cicatrizes não deixavam.

 

Dezoito anos depois da suposta morte do bebê real

 

Lá estava Natsu em sua pequena casa, arrumando suas poucas coisas em caixas medianas. Iria finalmente se mudar. Natsu morava em Crocus, na casa de seus pais e agora estava se mudando para Magnólia pois ficaria mais perto da escola e cortaria gastos. Estudava na High School Fairy Tail, a escola mais famosa da cidade, tudo graças a bolsa que conseguiu com bastante esforço e dedicação.

 

Seu pai – Jiemma – havia falecido fazia seis meses. Só de lembrar Natsu sente um alivio por não ter que passar mais por aquela tortura. Finalmente iria viver a sua vida do jeito que quisesse.

 

Ouviu a buzina do taxi e logo se apressou levando as duas caixas consigo. Entrou no carro dizendo a localização onde iria parar. Enquanto o veículo movimentava-se, o rosado olhava pela janela com um olhar triste e nostálgico, afinal havia deixado tudo o que passou naquela cidade para trás. Agora iria viver uma nova vida.

.

.

.

.

 “Zeref o que faz aí? Meu filho, eu já lhe falei que não pode ficar no computador até tarde. ”

 

“Mãe, dá um desconto, hoje é domingo. ”

 

“Justamente por isso mocinho, amanhã você tem aula. Desligue logo esse computador antes que eu o puxe da tomada e arraste ele ao chão. ”

 

“Já estou desligando dona Grandine. ” – Recebeu um olhar frio e logo corrigiu a frase – “Eu disse dona Grandine? Eu quis dizer mamãe. ” – Abriu um sorriso cínico fazendo a mais velha sorrir.

 

“Vá dormir, se eu voltar aqui novamente irei quebrar isto. ” – Apontou para o aparelho já desligado. – “Me ouviu bem Zeref Dragneel? ”

 

“Sim, minha rainha. Durma sossegada. ” – Falou arrancando uma risada da mãe – “Estraga prazeres. ” – Deitou-se na cama, se cobrindo e desligando o abajur.

 

Zeref Dragneel, filho – segundo filho – do rei e rainha de Magnólia. Tinha dezesseis anos de vida, foi concedido após dois anos do suporto príncipe morto do casal. Zeref, apesar de ser um adolescente bastante agitado, era simpático, porém esnobe. Gostava do poder de ser príncipe, gostava de mandar na escola por este fato. Ele e seus amigos gostam de humilhar e rebaixar as pessoas que estudavam lá.

 

Zeref tinha uma vítima que ele jamais abriria mão. Uma pessoa que ele nunca cansa de zoar nem de magoar. Não cansa de maltrata-lo muito menos de xinga-lo de nerd. Esse alguém se chamava Natsu Orlando, ou diria, Natsu Dragneel. 


Notas Finais


Altas revelações né? Descobrimos que foi o Jiemma que pegou o Natsu. Descobrimos que o Natsu é o príncipe "morto". Descobrimos também que o Natsu tem um irmão mais novo que faz bullying com ele.
Capítulo que vem terá a Lucy ok? Terá Natsu na Fairy Tail e aparecerá os outros personagens.
Espero que tenham gostado, deixem os comentários ai em baixo.

[CAPÍTULO EDITADO]


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