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História Princess - Corra


Escrita por: Nam-Buyeong

Notas do Autor


Sim eu to no pique para escrever... ainda mais pq dps que voltarem as aulas nem sei como vou conseguir escrever.

Capítulo 6 - Corra


Fanfic / Fanfiction Princess - Corra

Amber recobrou sua consciência quase meia hora depois. Ela abriu os olhos, e esperava sua visão desembaçar, suas mãos e seus pés estavam amarrados e havia uma mordaça em sua boca, ela sentia um cheiro de madeira velha e mofo. Quando sua visão estava melhor ela percebeu que estava em algum ambiente fechado, que de alguma forma se mexia, ou melhor, sacudia já que ela bateu seu corpo contra os cantos algumas vezes. Havia uma janela em uma das paredes, onde a chuva castigava o vidro, um raio deu luz suficiente para que ela percebesse que ela estava no chão de uma carruagem velha. Ela começou a tentar desamarrar suas mãos e seus pés.

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Wu YiFan cavalgava o melhor que conseguia, mas aquela chuva iria em algum momento obriga-lo a parar. Ele sentia uma dor estranha em seu peito. Não era mais que a sua obrigação ir atrás do príncipe, mas ele normalmente juntaria mais dois ou três soldados para ir com ele. Ele nem havia parado para pensar que poderia haver um número grande de sequestradores ou como estariam armados. YiFan não era alguém muito impulsivo, mas só de ouvir que YiYun fora levado e ainda não conseguiram localizá-lo fez com que ele agisse sem pensar. Ele só queria recuperá-lo.

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Donghae acordou no alojamento de soldados, onde ele dormia. Aos poucos as cenas ficavam claras na sua mente. Ele lembrava como ela saiu alterada da sala do trono e, mesmo ela pedindo para ficar sozinha, ele esperou alguns minutos para começar a procura-la. Não precisava de muito para saber que Amber iria para o jardim, ela sempre iria para o jardim, um costume que tinha desde que eles se conheceram quando pequenos. Agora ele estava mais do que arrependido, se ele tivesse ignorado aquelas ordens, Amber estaria bem agora, estaria a salvo. Ele havia falhado na missão dele. Num impulso ele tentou se levantar mas duas mãos femininas o obrigaram a deitar novamente.

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Amber sentiu que a carruagem estava parando, sabia que havia dois homens conduzindo-a, mas a chuva, que estava cada vez, mais forte não deixava que ela os ouvisse. Assim que a carruagem parou completamente, uma das portas da carruagem se abriu, outro relâmpago iluminou a paisagem e Amber apenas viu uma figura encapuzada, pela altura e largura dos ombros deveria ser um homem, isso ela tinha certeza. Com uma mão apenas, o estranho a puxou e a jogou sobre seus ombros. Eles entraram uma casa velha de apenas um cômodo, algumas poucas lamparinas iluminavam pobremente o local e Amber pode contar cerca de cinco homens que estavam bem armados com suas espadas.

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Com muito esforço Tao havia conseguido alcançar Yifan. Os dois estavam a frente dos soldados, que estavam procurando mais detalhadamente, enquanto eles se mantinham na estrada.

- Vamos precisar parar um pouco. – Tao gritou sob aquela chuva. – Os cavalos não vão conseguir continuar desse jeito.

- Não podemos parar agora!

- Pensa um pouco! Com essa chuva até eles devem ter parado. E ainda devemos esperar o resto dos soldados.

Tao conseguiu convencer YiFan a parar um pouco. Tinha uma pequena estalagem, e assim que eles entraram começaram a fazer perguntas ao dono. Ele disse que alguns minutos antes uma carruagem passou por alí e pareciam ter uma rota que levaria a uma pequena vila que ambos já conheciam. YiFan não perdeu tempo e saiu na chuva de novo, e Tao não teve escolha senão segui-lo.

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Park Sun Young como sempre estava ao lado do Imperador, que a minutos atrás estava andando em círculos pela sala onde ambos se encontravam.  Como parte de suas funções ela o acalmou e o fez sentar um pouco.

- Os soldados já foram mandados Vossa Alteza. – Ela falava para Zixin. – Agora só nos resta esperar mesmo.

A conselheira se dirigiu a uma das janelas daquela sala, a chuva castigava os vidros e estavam caindo muitos raios naquela região. Ela ficou pensando se aquela chuva também não seria obra de um plano arquitetado do destino. Ela passava seus dedos no vidro da janela e começava a lembrar como YiYun também havia nascido em um dia chuvoso como esse, o mesmo dia em que sua mãe adoeceu para se encontrar com a morte dias depois.

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- Me deixe ir Minzy!

Com esforço e habilidade, Minzy havia saído do quarto de Amber para saber o que estava acontecendo, foi quando ficou sabendo da condição de Donghae e logo foi atrás dele, dizendo ser a responsável chamada para trata-lo.

- Nessas condições você mal pode levantar.

Além de ter sido ferido na cabeça para desmaiar, Donghae havia recebido golpes com punhais em quase todo seu corpo, como forma dos sequestradores se certificarem que ele não fosse atrás deles.

- Eu também estou preocupada, mas não podemos fazer muita coisa no momento.

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Amber foi jogada no canto daquela casa, por pouco ela não bateu a cabeça na parede. Dois dos homens estavam com suas capaz molhadas, então ela logo viu quem a tinha conduzido até aquele lugar. Todos eles eram de certa forma parecidos, os corpos enormes, as tatuagens no rosto e a cabeça raspada. Ela olhou melhor a casa, de móveis apena uma pequena mesa e cinco cadeiras perto dela, e ainda uma pequena lareira.

- Ei caras. – Um deles que estava sentado falou ao se levntar. – O que vocês acham de pegarmos essas roupas, com certeza elas devem valer uma nota.

- Não acho que teria problema. – Outro deles respondeu enquanto se aproximava de Amber. Ela a segurou pela gola da camisa. – Afinal, quando tudo acabar a última coisa que ele vai precisar é de roupas novas.

Amber sentiu um frio na espinha, não que ela não estivesse com medo até aquele momento, mas além de Minzy ninguém nunca havia olhado seu corpo. E o que eles fariam quando vissem que o príncipe era na verdade uma princesa?

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YiFan e ZiTao já estavam na entrada da vila que ouviram falar na estalagem. O problema é que no caminho para a entrada da vila havia uma bifurcação, ambas dariam na vila, mas havia muitos pontos de parada no caminho. Os dois decidiram se separar, ZiTao continuaria pela estrada de terra e YiFan iria pela ponte.

Assim que se começou a passar pela ponte, YiFan ouviu alguns sons de madeira quebrando, e para ele estar ouvindo aquilo com aquela chuva pesada o som estava bem alto. Não deu outra, assim que ele saiu da ponte ele pode ouvir ela se quebrando. O caminho que ZiTao havia pego estava interditado, e de acordo com alguns moradores já estava assim há alguns dias, então não seria possível uma carruagem ter passado por ali. Então depois disso ele voltou a procurar na estrada principal.

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Amber, com medo, começou a sacudir seu corpo, em uma tentativa inútil de se soltar.  O homem que a segurava começou a rir, mas nem percebeu que a camisa dela estava se rasgando entre a gola e o ombro direito. Isso fez com que ela caísse no chão enquanto o outro ficava apenas com um pedaço de pano em sua mão. Institivamente Amber levou as mãos sobre a parte de sua roupa que havia rasgado.

- Ora, ora, ora. O que temos aqui. – Um olhar malicioso surgiu nos olhos do homem. – Por essa eu não esperava, ei rapazes, eu acho que vamos nos divertir mais um pouco.

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YiFan não sabia por quanto tempo mais ele conseguiria cavalgar daquele jeito, a chuva realmente estava forte, e ele mal conseguia enxergar. Mas ele não queria parar, o quanto mais ele pensava em YiYun mais seu coração doía.

- Alguém por favor! Me aju...!

A voz estava de certo modo perto, e YiFan não tinha dúvidas de que era a voz do príncipe. Ele não perdeu tempo, ele simplesmente arrombou a porta da construção mais próxima. Não tinha como acreditar no que seus olhos viram, e não estava surpreso com os cincos homens que obviamente eram os culpados. Mas ele não acreditava em ver YiYun jogado no chão tentando cobrir seus seios com os braços.

- YiFan... me ajude... 


Notas Finais


Pois bem aí esta... quem sabe eu não escrevo mais hj msm hein?


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