História Princess and Bad Boy - Capítulo 58

Em Magnólia, na casa dos Dragneel um homem se encontrava sentado no sofá olhando o relógio a cada cinco minutos, Igneel batia os pés no chão. Estava preocupado com seu filho, Natsu havia saído 20h30 e agora já se passava das duas da manhã, onde seu filho havia se metido que não havia lhe mandado nenhuma notícia?
Igneel ligou em seu celular e nada, ligou para a Lucy, mas a mesma não atendia, ligou para a Miku, mas a azulada havia dito que não viu seu amigo. Essas falta de notícias deixa Igneel agonizado de preocupação. Ele subiu até o quarto do Natsu, quando entrou tentou procurar algo que lhe mostra-se onde o Natsu havia ido. Em cima da mesa de estudos havia uma carta, Igneel leu a carta e sua preocupação só aumentou.
Igneel entrou no carro e foi dirigindo até o bar, quando chegou de frente pro bar, viu que ainda estava aberto, assim que entrou já pode sentir o cheiro de bebidas em preguinadas nas madeiras daquele bar, tão escuro.
No balcão se encontrava o dono do estabelecimento um moço que aparenta ter seus 47 anos, de cabelos roxos escuros, olhos pretos e um fino bigode, Igneel foi até o moço.
-O Senhor por acaso viu, um garoto de 18 anos, cabelos rosas e olhos verdes?-Igneel perguntou preocupado.
-Um garoto de cabelos rosas? Não é comum de se ver isso.-O moço falou sorrindo.
-Só quero saber se o Senhor viu esse garoto.-Igneel falou se irritando.
-Por acaso eu vi sim. Ele chegou era umas 20h35, se sentou naquela mesa ali, com uma bela jovem.-O Senhor falou apontando para a mesa.
-Uma jovem? Como ela era?
-Ela tinha estatura média, um corpo curvilíneo, cabelos castanhos e belos olhos verdes.
-E você viu, por onde eles foram?
-Essa informação é confidencial, meu caro.
-Confidencial? Meu filho sumiu e você não pode falar pra onde eles foram?
-Sinto muito, mas as duas moças me pagaram para não falar nada, então não irei falar nada.
-Duas moças?
-Sim, mas isso não vem ao caso. Não vou falar nada, agora se não for pedir nada se retire.
Igneel saiu do bar, totalmente irritado, quem estaria por trás do sumiço de seu filho? E quem era essas duas garotas que haviam pagado para o dono do estabelecimento não falar nada? Perguntas e mais perguntas se passavam pela cabeça de Igneel, mas nenhuma resposta.
No porão daquela casa silenciosa, Amaya se aproximava da Lucy com uma faca entre seus dedos, o Natsu olhava aquilo com pavor o que aquela maluca iria aprontar.
-O que pensam que vão fazer?!-O Natsu falava.
-Iremos, mostrar pra minha pequena prima, uma pequena lição. Amaya vai logo.
Amaya colocou a faça na boca e colocou as mãos na blusa que a loira usava e as rasgou no meio, mostrando o sutiã rosa claro que a Lucy usava. Amaya passou a faça pela barriga da Lucy, deixando ela com muito medo e suando frio.
-Não se preocupe, Lucy. Eu não vou fazer sentir dor. Só muita dor!-Amaya falava com os olhos vermelhos brilhando.
Um corte na perna da Lucy, foi isso o primeiro ato, um corte profundo. Lucy gritou com a ardência do corte em sua perna. Outro corte foi feito em sua barriga.
O Natsu acabou tendo um idéia, ele se levantou junto da cadeira e bateu no chão com tudo, fazendo a cadeira se quebrar e acabou se soltando das cordas. As três garotas olharam pro Natsu e viram os olhos verdes do garoto virar um verde opaco e sombrio, que até a Michelle deu um passo pra trás.
-É melhor vocês pararem de machucar a Lucy.-O Natsu falou.
-E o que você vai fazer?-Amaya perguntou. -Estou com uma faca, posso muito bem te matar aqui e agora.
-Então boa sorte.-O Natsu falou. -Vou acabar com as três antes disso. Mas se não quiserem se ferir é melhor saírem daqui agora!
-Venha adiante. Ameba cor de rosa!-Amaya falou se colocando em posição.
O Natsu foi até ela, e bateu em sua mão fazendo a faca ir longe. Amaya se assustou pois o rosado era realmente rápido e forte, ela tentou dar um soco no Natsu, que pegou o pulso da albina e a olhou assustadoramente. O Natsu deu uma rasteira nela e a fez cair e bater a cabeça, a batida havia sido forte e ela acabou desmaiando. O Natsu olhou pra outras duas que estavam estáticas em ver que o Natsu havia acabado com a Amaya sem nenhum esforço.
-Então quem vai ser a próxima?
-Isso não vai ficar assim, Dragneel!-A Michelle falou brava.-Vou voltar você vai ver!
Michelle puxou o pulso da Aimi e as duas saíram do porão, o Natsu olhou pra Lucy e viu que a loira se encontrava desacordada, ele desamarrou as cordas que prendiam seus pulsos e o Natsu a segurou para ela não cair no chão. A respiração da Lucy estava fraca, o Natsu pegou a loira no colo e saiu com ela daquela casa.
O Natsu vagava com a Lucy nos braços procurando um hospital, a Lucy se mexeu nos braços do Natsu, que logo parou e olhou pra Lucy e viu ela abrindo os olhos com dificuldades.
-Natsu...
-Calma Luce, eu vou te levar pra um hospital.
-Natsu... Você é meu herói sabia?
-Não, eu não sou. Olha o que aconteceu com você.
-Isso não é culpa sua. É da Michelle.
-Mas mesmo assim. Você quase morreu.
-Eu não morri, certo? Estou aqui e sempre vou estar.
-Obrigada, Luce. Você me defendeu, mesmo eu não merecendo.
-Eu já disse, a culpa não foi sua. Sua mãe só quis te proteger e foi isso que ela fez.
A Lucy começou a tossir, e sua respiração ficava mais fraca, estava tão pálida. O Natsu voltou a andar e começou a procurar um hospital.
-Não vou deixar você morrer, Luce. Eu prometo.
-Natsu...Chega, não se preocupe. Eu estou bem.
-Não. Você está péssima. Não vou deixar nada acontecer com você.
-Você já fez o possível, Michelle e Amaya me feriram de mais, não vou... Aguentar.
-Não diga isso!-O Natsu falou deixando lágrimas cair.-Você não vai desistir! Você não vai me deixar!
-Desculpa...Natsu, eu te amo.
-Eu também, minha loira chata. Eu te amo muito.
A Lucy deu um pequeno sorriso e fechou os olhos, lágrimas não paravam de cair dos olhos do rosado, ele viu que a respiração dela ainda era muito fraca, mas ainda estava viva. O Natsu corria pelas ruas seus olhos cheios de lágrimas. Quando chegou até um hospital entrou no mesmo.
-ALGUÉM ME AJUDE!-O Natsu gritava.-ELA ESTÁ QUASE MORRENDO, ME AJUDEM!
Logo várias enfermeiras chegaram com uma maca e colocaram  a Lucy, e a levaram para ser diagnosticada. O Natsu desabou em uma das cadeiras da sala de espera, lágrimas caiam sem parar ele soluçava. Queria que sua Lucy ficasse bem.