História Príncipe da Lua

Eu disse que ia voltar logo para atazanar a vida de vcs <3
Relevem os errinhos, enfim

Então era tarde demais. Ele ergueu os olhos, trêmulo, e pôde sentir a escuridão caindo sobre os dois. Ele aproveitou aquela última chance de segurá-la, de abraçá-la o mais forte que podia, como havia ansiado durante semanas.
—
Fallen

*BaekHyun

Estavamos parados em baixo da barraca observando ela passar, momentos depois ela percebeu nossa presença.

"Xiao Luhan e.... Byun Baekhyun, pensei que não fossem mais ver vocês." Ela falou com ar de deboche. "Luhan, você continua fofo, não posso dizer o mesmo de você Baekhyun."

Ela me estressava desde SEMPRE, ela é um porre. No primeiro ano do ensino médio ela fez um escândalo para sentar ao lado dele, e na formatura, ela fez questão de cair de cima do palco para cair em cima dele e torcer aquele tornozelo fino.

"Não estou afim de papo, na verdade, podemos conversar se o assunto for PARK CHANYEOL." Ela completou. "Soube que sua família está mais próxima da dele, mas só um aviso bonitinho, ele é meu." Ela deu um sorrisinho de lado.

"Acho que você não está sabendo, estamos casados, fingir morrer não foi a melhor das suas melhores ideias." Falei, seu sorrisinho de deboche virou um olhar de ódio.

"O que... Hyuna?" Chanyeol se aproximou. "Você não tinha morrido?"

"Oh glória Chanyeol, ajuda, ou eles vão acabar se matando." Luhan falou.

"Se matando? Mas o que está acontecendo aqui?" Chanyeol estava se afobando.

"Chanyzinho, ele me desmoralizou." Ela fez uma atuação de merda.

"'Chanyzinho'? Ah~~ eu vou arrancar o cabelo desse piranha." Senti Chanyeol e Lu me segurarem.

"Baek somos pessoas públicas, imagina a confusão que você iria causar até para a reputação do Chanyeol." Luhan falou. "Sem contar imagina a vergonha que você ia passar..."

"Me dá o ferro que passo a cara dessa kenga também."Gritei, ela se fazia de santa.

"Baek não se estresse pelo amor dos Deuses." Chanyeol se manifestou. "Vamos embora."

"Chanyeol, você mal falou comigo." Ela falou de forma fofa.

"Desculpe, mas eu estou ocupado." Ele falou, hahahaha agora ela se tocou que seu lugar não é aqui. "BaekHyun, se eu não tivesse aparecido você teria matado ela." Ele falou destravando o carro, Luhan praticamente corria atrás da gente.

"Como queria que eu reagisse? Fingisse a falsiane e abraçasse e beijasse ela?" Falei entrando no carro.

"Não, eu conheço a Hyuna, ela é uma cobra, mas conheço você também Baek, e não fica muito atrás não."

"Chanyeol você tá me chamando de cobra?" Reagi surpreso.

"Não, mas você não é flor que se cheire, se nos não tivéssemos te segurado você teria arrancado os olhos dela." Ele argumentou.

"Está preocupado com os olhinhos escuros daquela puta?"

"Não BaekHyun, estou preocupado com você, estou preocupado com nosso filho." Chanyeol estava alterando a voz.

"Gente, sem querer me meter, mas vocês podem discutir a relação de vocês em casa." Luhan falou do banco de trás do carro. "Queria sair com o Baek para esquecer meus problemas de relacionamento, e não para me meter em um assassinato."

Depois do Lu falar o silêncio tomou de conta do ambiente, deixamos ele no seu apartamento e fomos para casa.

"O que você estava fazendo lá?" Perguntei me sentando no sofá.

"Fui para lhe fazer uma surpresa." Ele falou sério, pegando uma sacola pequena e me entregou sentando ao meu lado. "Abra..."

"O que é isso?" Perguntei rasgando os inúmeros adesivos para abrir a sacola, dentro dela tinha uma roupinha pequena de lobo branco com um capuz fofo. "Own Chany, é minha forma lupina, que fofo, por que não comprou a sua forma lupina?"

"Gosto mais da sua, quando vamos saber o sexo do bebê?" Ele perguntou sorrindo.

"Talvez amanhã, o que você acha?"

"Ótimo, vou desmarcar tudo para amanhã." Ele falou pegando o celular ligou para umas três pessoas e desligou. "Pronto, amanhã eu estarei livre apenas para você."

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"Baek vamos nos atrasar." Ele falou colocando um blusa leve.

"Chanyeol é só daqui a uma hora, se acalma." Falei vestindo uma blusa clara, minha barriga já estava ficando marcada.

"Mas eu quero ir logo." Ele fez birra.

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"Senhor Baekhyun." A enfermeira nos chamou, eu suava como uma porca prenha. (Ficaria feliz se alguém me provasse que porcas prenhas suam... deve haver alguma coisa que comprove que elas suam mesmo, enfim...)

O médico passou um gel gelado para cacete em minha barriga para passar aquela maquininha.

"Estão vendo esses dois pontinhos no monitor?" O médico perguntou, assentimos com a cabeça. "São os filhos de vocês."

"Você tem um problema com palavras no plural?" Falei um pouco nervoso, olhei em seguida para o Chanyeol, ele estava paralisado olhando fixo para o monitor. "Chanyeol... Chanyeol..."

"Gêmeos? VAMOS TER GÊMEOS BAEK." Ele tirou os olhos do monitor para focar em meu rosto. Ao sairmos da sala ele ainda estava praticamente em choque. "Precisamos comprar tudo em dobro agora." Ele falou sorrindo.

"Não precisamos nos apressar ainda temos 6 meses para planejar tudo." Falei. "Estou com fome, sabe o que quero comer?"

"Qualquer coisa que não envolva brócolis ou anchovas nele." Ele brincou.

Fomos para um restaurante simples mas aconchegante, o dia estava indo muito bem até aquele filhote de cobra aparecer.

"Olha, parece o destino BaekHyun, nos encontrarmos de novo." Ela falou se aproximando da nossa mesa.

"Baek se você quiser ir embora podemos ir." Chanyeol se manifestou, mas ela resolveu fazer o que sabe fazer de melhor, ser puta.

"Que mau educado Chanyzinho, nem me convida para sentar." Ela praticamente se deitou na mesa.

"Ah me poupe Hyuna, para de esfregar a raba no meu marido, nem poupar o restante de imagem que você tem você consegue." Alterei a voz.

"Baek calma, por favor." Chanyeol pediu.

"Nada de calma Chanyeol, não tenho que aturar ela aqui, não tenho que aturar ela se esfregando em você." Falei.

"Chanyeol eu sei que você foi forçado a se casar com essa coisa..." Ele se levantou para bater a mão no rosto branquinho dela fazendo-a cair por cima da mesa.

"Te aturei o ensino médio inteiro, te aturei com essas cantadas de merdas, mas levantar a voz e falar mal do meu esposo não irei mais aturou essa sua atitude." Ele usou sua voz de alfa, fazendo ela abaixar a cabeça. "Hyuna, aprenda, isso que você sente por mim, não é amor. E evite cruzar o caminho do Baek, peço isso pelo seu bem." Ele se retirou do local e eu o segui. "Vamos para casa, esse seu estresse não vai te fazer bem."

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"Baek, vamos dormir." Ele se revirou na cama.

"Eu não estou com sono..."

"Mas eu estou com sono." Ele falou manhoso.

"Pode dormir, não estou com seus olhos." Falei. "Sabe... isso está parecendo nosso primeiro dias juntos." Ele riu por lembrar daquele dia.

"E naquele dia eu trouxe você para cama, hoje não vai ser diferente." Ele se sentou na beira da cama e fez um sinal para eu me aproximar.

Me aproximei até selarmos os lábios com um beijo calmo e doce, sua mão foi até meu cabelo onde ele ficou acariciando os fios, antes que pudéssemos transformar esse beijo doce em algo mais ousado ma forte pontada atingiu o meu ventre me fazendo me afastar.

"Baek!? O que houve?" Senti a preocupação em sua voz.

"Está doendo Chaniee." Minha respiração estava ficando cada vez mais pesada, era uma dor insuportável. "Chanyeol! Faz passar, por favor." A dor era tão insuportável que minha voz não passava de cochichos pesados.

"Baek, me escute, fique calmo." Ele pediu. "Tente se deitar reto, preciso conseguir te tocar." Sua voz estava calma, mas seus olhos eram de desespero e medo.

Tentei me esticar na cama, mas a dor me forçava a dobrar os joelho em busca de uma posição que doesse menos.

"Chaniee... faz passar..." Minha voz continuava ofegante e minha respiração pesada.

"Não se preocupe, vai ficar tudo bem."

Ele se posicionou entre as minhas pernas e de forma ágil ele tocava na minha barriga em pontos estratégicos me fazendo sentir alívios, agora ele fazia uma massagem por toda extensão da minha barriga.

"Baek tente respirar calmo e relaxar os músculos." Sua voz estava firme.

Suas mãos foram mais uma vez para minha barriga fazendo a massagem, isso fez com que a dor passasse e eu pudesse respirar normalmente.

"Chany... o que foi isso?"

"Cólica, isso é normal." Ele falou deitando ao meu lado.

"Isso pode acontecer de novo?"

"Possivelmente, mas eu estou aqui, não se preocupe." Ele falou.

Eu estava com medo, um medo que nunca havia sentido na minha vida, agora eu entendia, não era só minha vida que estava em jogo eram duas vidas e a minha que estavam em jogo.

"Tente descansar, você deve estar exausto." Ele depositou um beijo na minha testa e se ajeitou para dormir. "Boa noite."

Depois disso meu cu tava na mão, tinha medo de dormir e acordar com essas dores de novo, estava com medo de sair na rua e sentir isso.

"Baek..." Chanyeol me acordou com beijos delicados e carinhos. "Bom dia."

"Bom dia." Me espriguicie.

"Como hoje eu estou sem nada para fazer e você nunca faz nada, então pensei que poderíamos comprar as coisinhas dos bebês hoje." Ele falou animado.

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Visitamos trocentas lojas inclusive de roupas já que as minhas estavam curtas e apertadas.

"Chaniee! Olha que bonitinho." Eu corria pela loja com um pijaminha com brilho. "Quero levar esse."

"Por favor Baek, quero filhos, não globo de espelhos." Fiz bico. "Mas já quer tanto essa roupinha, vamos levar então."

"Posso levar nas outras três variações de cores?" Chanyeol já desistiu de me impedir de fazer qualquer coisa por que sempre consigo o que quero.

"Nem sabemos se é menino ou menina." Ele argumentou.

"Tá, mas pode ser um menino e uma menina, ai se eu levar a rosinha e a azul vai ficar lindo." Ele sinalizou para que eu colocasse na sacola também. "Vamos olhar os móveis." Eu o arrastei para a outra sessão e fui babar pelos berços. "CHANY EU QUERO AQUELE ROSINHA."

"Pelos deuses Baek, vamos comprar pelo menos os moveis com cores neutras." Ele falou se aproximando de um berçinho branco.

"Mas Chaniee eu quero o rosa de princesa." Fiz bico. "Olha aquele de barquinho, podemos comprar o barquinho e o castelinho rosa."

"Pelos deuses o quarto dessas crianças vai ser mais colorido que uma penteadeira de rapariga." Ele revirou os olhos

Eu corria de um lado para o outro dentro da loja levando tudo que achava fofo, ou tinha excesso de purpurina.

"Baek, eu tenho uma surpresa para você." Ele disse quando saimos das lojas, estavamos no campo, um lugar verde e agradavel.

"Chanyeol... você me trouxe para o fim do mundo?" Falei e ele riu.

"Vire-se." Obedeci e me deparei com uma casa parecida com a de Jeju, feita toda de madeira, uma casa dos sonhos.

"Pelos deuses, que lugar lindo, que casa linda." Falei correndo até a porta.

"Já está mobilhada, falta só o quarto dos bebês, por que eu queria que você escolhesse tudo." Ele falou acanhado.

"Que bonitinho." Apertei suas bochechas e beijei seu rosto, claro que precisei ficar na ponta dos pés para beija-lo. "Quando poderemos vir morar aqui?"

"Quando você quiser, se preferir hoje mesmo."

"Então vamos nos mudar hoje." Falei saltitando. "Quando fez tudo isso?"

"Assim que nos casamos de verdade, aquela confusão da minha irmã nunca aconteceu." Ele falou.

"Seu mentiroso, mas é linda!" Eu estava energico, nem consegui ficar irritado por ele ter mentido para mim.

"Podemos ficar logo aqui, só basta eu ligar para algum secretario para vim deixar nossas coisas." Ele falou pegando o celular no bolso.

"Tá, eu vou olhar a casa." A sala era espaçosa e arejada com cheiro de flores, nosso quarto era ainda maior que o outro, o quarto dos bebês estava vazio e pintado de branco, talvez ele quisesse que eu cuidasse desse quarto.

"Se quiser pode colocar purpurina nas paredes." Ele me abraçou por tras enquanto eu estava parado na porta do quarto dos bebês. "Nossas coisas vão chegar em breve."

"Posso mesmo?"

"Não, você comprou muita purpurina para um quarto só, temos que discutir os nomes." Descemos para sala.

"Eu pensei em alguns nomes quando ficava forever alone em casa, pensei em Sun hee, Nari ou Ji-woo se for menina, Ji-hu, Ji-hoon ou Sang-chul se for menino." Falei sentando no sofá.

"Pareceu até minha mãe." Ele comentou.

"Por que?"

"Nomes arcaicos e compostos." Ele falou. "Mas todos são lindos."

"Algum nome da sua preferência?" Perguntei.

"Gosto de Nari e de Jihoo." Ele falou deitando sua cabeça no meu colo, ficou um pouco desconfortável já que minha barriga de três meses já estava bem grande já que era duas crianças.

"E se for dois meninos?" Perguntei passando a mão em seus cabelos.

"Jihoo e Sang-Chul, o que você acha?"

"São bonitos, e se for duas meninas?"

"Nari e... " Ele pensou um pouco. "Mi-Cha."

"Mi-Cha... é lindo." Um sorriso fofo se formou em seu rosto. "Eu quero que eles tenha seu sorriso." Falei enquanto admirava seu belo sorriso. "Quero que eles tenham seu jeito feliz e sua segurança."

"Quero que eles tenham sua coragem. Tirando claro o fato das baratas"

"Baratas são asquerosas." Falei, antes que pudessemos falar qualquer coisa a campainha tocou.

"Nossas roupas chegaram." Ele falou pegando uma enorme mala de rodinha.

"Que ótimo, vou tomar banho, estou cheirando a cachorro suado." Falei indo em direção ao Chanyeol que segurava a mala para pegar uma muda de roupa.

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Quando sai do banheiro, senti um cheiro de biscoito de aveia.

"Já está pronto? Vamos comer." Ele falou tirando a fornalha de biscoito do forno.

"Que poha é essa? Chanyeol você sabe que eu odeio aveia... ISSO É.... UVA PASSA?"

"Olha o drama Baek, isso faz bem para você, você nem comeu para saber se é bom." Eu me sentei e coloquei o biscoito na boca, um gosto ruim tomou de conta do meu corpo.

"Isso é hórrivel, sinto minha vista escurecer... vou morrer." Fiz um drama e me deitei na bancada.

"Não brinque com isso Baek." Vi o Chanyeol ir até a geladeira e pegar uma jarra com um suco vermelho.

"O que é isso? Você matou quantos coelhos para fazer isso?"

"BEBA." Ele falou colocando o suco no copo. "É beterraba, não sangue, vai fazer bem para você e para os bebês." Virei o copo de suco na boca.

"Pelos deuses, não podemos comprar pizza e beber refrigerante?"

"Primeiro, você não pode beber refrigerante e o tanto de massa que tem uma pizza você vai morrer de colesterol." Ele falou.

Percebi que vou morrer de fome durante a gestação.