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História Príncipe Styles - The world is at our feet



Capítulo 23 - The world is at our feet


"Passo à noite para te buscar", foi o que ele disse antes de partir, levando minha pequena mala consigo. Mais tarde, meu pai poderia estranhar se me visse saindo de casa com aquilo nas mãos.

Cada hora que passava parecia dias, e eu não estava aguentando de tanta ansiedade. Quando entrei no banho, a ficha finalmente caiu. Eu estava fugindo de casa.

Eram seis da tarde. A peça começava as oito da noite. Decidi usar esse tempo para terminar de me arrumar, e verificar se meu pai já havia falado com Harry sobre o pedido falso de Des. Eu precisava torcer para que meu pai não ligasse para Des para confirmar.

Já pronta, saí do meu quarto e andei pelo palácio até a sala de meu pai. Quando eu ia bater na porta, ouvi ele falar lá de dentro:

  - Não, claro que não! Leah não pode saber.

Estreitei os olhos. O que eu não poderia saber? Esperei para ver se ouvia a voz de mais alguém, mas meu pai voltou a falar.

  - Olhe, escondi esse segredo por 18 anos. Ela vai ficar desolada se souber. É praticamente da família.

Ele estava no telefone, pensei.

  - Não. Ela nem desconfia. Se ficar sabendo, pode nunca mais querer falar comigo. É um assunto delicado quando se trata dos Styles.

Uma pausa.

  - Ela não sabe até hoje, o que vai mudar se continuar não sabendo? Um problema a menos para a cabeça dela. Por isso, preciso que o casamento saia o mais rápido possível. Para não correr riscos de dar algo errado. 

O quê?

  - Não, Des já disse que não vai contar nada. Eu o fiz prometer. Foi um acidente! Eu não fiz de propósito! - ele gritou - Chega, Emmanuel. Vou desligar. Até mais.

Emmanuel? O meu padrinho? Melhor amigo do meu pai? O que esses dois estavam escondendo de mim que eu não poderia saber?

  - Papai - falei ao entrar na sala. Ele ficou pálido.

  - Leah... Há quanto tempo está aí? - tomou um gole de algo que estava em seu copo. Água provavelmente. 

  - Acabei de chegar - menti - Queria saber se Harry falou com o senhor, sobre o pedido de Des.

  - Ah, sim. Ele falou. Vá, mas não chegue tarde. Te quero em casa às 23:00hrs.

Eu assenti.

  - Tudo bem.

Aquela provavelmente  seria a última vez que eu o veria.

  - Pai... Eu te amo.

  - Venha cá - ele abriu os braços e eu contornei a mesa para abraçá-lo. - Sei que não vai me decepcionar.

  Eu não disse nada. Saí dali logo após receber um beijo na testa, e fechei a porta atrás de mim.

  Uma hora depois, a campainha tocou. Era agora. era agora que eu iria embora e nunca mais voltaria. Ia ser feliz ao meu modo, junto com o cara que amo. Eu não podia estar mais feliz.

Fui lá para fora com um sorriso enorme no rosto e tudo o que vinha à minha cabeça era: é agora!

Abri os portões, passei por eles. Cada passo que eu dava para fora  do palácio era uma batida que meu coração dava. Ao fim da travessia ele já estava martelando forte no peito, querendo quebrar as barreiras e sair pela minha boca, do mesmo modo que eu estava quebrando as barreiras que foram construídas ao meu redor durante minha vida inteira. 

Só mais um portão, pensei. Só mais um portão me separa da minha liberdade. E quando ele foi aberto, eu tive a melhor visão da minha vida.

O mundo não era mais o mesmo. O céu estava mais azul, as folhas das árvores e a grama mais verde. O canto dos pássaros estava mais alto, tocando uma sinfonia que eu pensava que apenas podia ser ouvida por mim. As nuvens estavam em formatos diferentes, mais bonitos.

Olhei para frente. Harry me esperava encostado em seu carro com os braços cruzados no peito; uma perna por cima da outra, e um sorriso enorme no rosto. Olhar curioso. Eu sorri apenas por ver seu rosto. Ele era tão alto! Esbelto e forte, como nunca prestei atenção nisso antes?

Dez metros nos separavam. Parecia muito considerando a distância em si, mas pouquíssimo se considerarmos o tempo que esperamos. E estava na hora de acabar com qualquer espaço que pudesse existir entre nós.

Como se lesse minha mente, ele abriu os braços e eu corri para ele sem pensar duas vezes.

Harry me pegou e me girou no ar, ambos estávamos rindo. O mundo agora era nosso.

  - Está pronta? - ele perguntou baixo.

  - Mais do que pronta.

E era verdade. Eu estava com  o coração tão acelerado que pensava que ele poderia explodir se demorássemos mais um minuto para sair dali.

  - Próxima parada, Brasil.


Notas Finais


u.u tá chato?


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