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História Principiante no amor - Familia


Escrita por: sandygod

Notas do Autor


Oix, mais um capitulo
Desta vez um pouco mais soft, mas axo que ficou bom, espero que gostem.

Capítulo 4 - Familia


Fanfic / Fanfiction Principiante no amor - Familia

Na manhã seguinte, (s/n) acordou e olhou em volta tentando ouvir algo que lhe indicasse que Kai ainda não tinha partido, mas a casa encontrava-se num silencio profundo, suspirando espreguiçou-se e isso fez que lhe doesse parte do seu corpo, (s/n) deu por si a corar até a raiz dos cabelos só de lembrar o que tinha acontecido na noite anterior, instintivamente escondeu a cara na almofada.

   O som de mensagem no telemovel fez com que levantasse o rosto.

   Ficou surpresa ao ler a mensagem.

   "Bom dia e toca a levantar dorminhoca se não vai-se atrasar para o trabalho, espero que não esteja sentindo muita dor, se assim for deixe-se ficar um pouco na banheira com água morna, como lhe fiz ontem, e o mais importante espero que não esteja arrependida por me dar algo tão precioso, te vejo em duas semanas, mas até lá… Não se esqueça de mim :*"

   (s/n) sorriu ao ler a mensagem, mas… como Kai sabia que ela estava deitada ainda? Olhou no relógio e viu que tinha de se apressar um pouco. Fez a sua higiene matinal e foi para a cozinha para beber o seu precioso café, então reparou num bilhete junto da máquina.

  "Assim que ler este bilhete me mande uma mensagem dizendo como se sente. Beijos molhados :p"

   (s/n) riu e pegando no telemóvel escreveu…

   " Obrigada por me acordar :) "

   " De nada, fica me devendo essa, se prepare para pagar com o corpo ;)"

   " Fico ansiosa, não gosto de ficar a dever nada :)"

   " Ok chego a ficar duro só de pensar, tenho muito que lhe ensinar ;)"

   " Faça boa viagem professor, te adoro :*"

   " Também te adoro (s/n), não se esqueça de mandar noticias, posso não responder logo, mas assim que tiver um tempinho eu juro que respondo, beijos."

   (s/n) acabou de se aprontar e saiu para o trabalho.

   A sua rotina nos dias que se seguiram foi quase sempre a mesma, se levantava, fazia a higiene, tomava café, corria para apanhar o autocarro, atendia no bar, voltava para casa, no caminho comprava o que fizesse falta, tomava um banho, jantava, via um pouco televisão, mandava mensagem de boa noite a Kai e dormia. Na manhã seguinte sem falta tinha sempre um textinho de Kai para lhe animar. Seu coração sempre batia mais forte quando abria a mensagem, sabia que os rapazes deviam de estar exaustos com tantos compromissos mas mesmo assim Kai sempre tinha um tempinho para ela.

   E assim chegou o dia em que partiria para a casa de sua avó, a espectativa era grande, os nervos também, mas se Deus quisesse tudo correria pelo melhor, pegou na mala e foi para o taxi que a esperava.

   Enquanto isso o avião que trazia os rapazes aterrava, em Incheon.

   - Bom trabalho rapazes, só mais dois compromissos e têm direito a três semanas de férias.

   Os rapazes ficaram super contentes e começaram logo os planos para viajar e descansarem, cada um dava a sua ideia. Sehun olhou para Kai que estava calado.

   - Ei, parece que alguém não está muito animado… Aqui o rapaz ainda não se prenunciou…

   - Cá para mim está a pensar ir de férias com a misteriosa dona das mensagens - Xiumin riu-

   - Quem é ela Kai? Alguém que conhecemos?

   - Conta, conta…

   D.O intreviu. 

    - vá lá deixem o Kai em paz, se ele prefere ir sozinho ou com uma amiga, é lá com ele, mas bem que podia dizer quem é que lhe põe esse sorriso parvo na cara.

   Kai riu ao mesmo tempo que o seu télemovel dava sinal de mensagem.

   " Espero que tenham feito boa viagem, estou com o meu coração apertado de tantas saudades, se tudo correr bem estarei de volta em 3 dias, e aí poderei estar mais tempo com você, beijo fofo da tua (s/n)." - Chanyeol estava de olho a ler a mensagem por cima do ombro de Kai.

   - (s/n)? A (s/n) que conhecemos? A vidrinhos do café? Tá louco rapaz? Que faz com uma rapariga que parece que anda com os fundos de garrafa nos olhos, ferrinhos nos dentes e de cabelo que mais parece um ninho de ratos na cabeça?

   - não admito que fale assim de (s/n), você não a conhece, não sabe nada de nada, não sabe como ela é doce, como tem um olhar envolvente, sabiam que os olhos dela são quase como o mar de tão azuis, sabiam que ela está sempre presente quando os amigos precisam dela? Sabiam que é generosa, amável, simpática, meiga e amorosa?

   - Parou, parou… estou enjoado com tanto mel… - Chen falou, com uma careta, fingindo estar enjoado.

   - Morri. - Baekyhum fingia procurar no pulso as pulsações.

   - Kai, é mesmo sério? Está mesmo a ficar apaixonado pela (s/n)? -Chanyeol falou sério.

Os outros ficaram sérios a olhar, a espera da resposta de Kai.

   - Sim, é sério, e não, não estou a ficar apaixonado pela (s/n), eu JÁ estou perdido por ela, os dias que passamos sem nos ver são um inferno, passo o tempo todo a olhar para o télemovel a espera do sinal de mensagem, quando me deito demoro a deixar-me dormir porque me ponho a pensar nela, acham que estou apaixonado?

   - Pois aqui o Dr. Chen diz que estás com um problema muito sério no teu coração, e o único remédio que te pode salvar a vida, é namorar muito, amar muito, seres muito feliz com a pessoa que escolhestes, como teus irmãos damos-te todo o apoio e se precisarem de algo é só dizer.

   Kai olhou emocionado para os amigos que o animavam a continuar a lutar pelo amor que sentia por (s/n).

   Enquanto atravessavam o aeroporto rumo ás vans que os aguardavam para os levarem para o dormitório, (s/n) entrava no comboio que a levaria ao seu destino e a casa da sua avó, pegou na revista para ler na viagem, a mesma que trazia a reportagem sobre o escândalo de Kristal que acabou por não ser muito grave para Kai, pois quem ficou mal na foto foi mesmo a rapariga que ficou com fama de ser uma dependente de bebida.

   A viagem não era muito longa, pelo que em menos de duas horas tinha chegado a seu destino, desejando chegar a casa o mais breve possivel, apressou-se a apanhar um taxi que a deixou junto a casa que tanto amava.

   - Vó … -gritou (s/n) entrando de rompante.

   - Minha amada… Como está? Como se sente Nervosa?

   (s/n) riu e abraçou a idosa.

   - Calma vózinha, uma pergunta de cada vez, eu estou bem, sinto-me bem, mas um pouco nervosa… Satisfeita?

   Depois de conversarem mais um pouco, (s/n) foi para o seu quarto que continuava igual ao que tinha deixado, entreteve-se a rever os seus "tesouros" de criança e finalmente foi tomar um duche. Logo de seguida a avó chamou (s/n) para comer algo.

   - Então como minha netinha se está dando na cidade? Está feliz? Já arranjou namorado? Vê muitas celebridades?

   - Avó, pelo amor de Deus, uma pergunta de cada vez… Você se atropela a si mesma. - (s/n) não conseguia deixar de sorrir com esse habito que sua avó tinha de fazer um milhar de perguntas de seguida.

   - Desculpe, filha, mas estou ansiosa de saber como é a sua vida por lá. - sorriu.

   - A minha vida é normal, trabalho num bar muito bem frequentado, as celebridades vão aparecendo, e… bem ainda não sei bem se estou namorando…

   - Como não sabe? Ele não lhe pediu namoro? Não lhe disse que gosta de você?

   - Ele diz que gosta de mim, sim… Ele disse… Muitas vezes, mas… Ele está sempre rodeado de raparigas lindas…

   - A minha neta está amando??? A sério? Quem é ele? É famoso? E porque está tão insegura?

   - Vó ele é lindo, é uma celebridade, canta e dança tão bem. - (s/n) suspirou sonhadora. - Mas está sempre rodeado de maninas lindas, e eu…

   -Que é isso menina? Você é linda, vai ver que nem se vai reconhecer… Quanto ao estar rodeado de meninas lindas, ele não falou que gostava de você?

   - Sim, mas… há vó ás vezes penso que estou sonhando… Ele é maravilhoso, me trata tão bem… é tão carinhoso. Axo que é a pessoa mais querida do mundo.

   - Há não, isso não é, eu te garanto. - (s/n) olhou confusa para a avó. - A pessoa mais querida e maravilhosa do mundo é o homem com quem casei, seu avô. - Riu.

   - Tem razão o avozinho é isso tudo. Mas que é dele?

   - Deve de estar na casa do vizinho a jogar Mahjong, e como sempre nem deu pelas horas passar, e deve pensar que a neta só chega de noite.

   Assim que acabou de prenunciar essas palavres a porta abre-se de rompante, aparecendo um idoso cheio de energia.

   - (s/n) querida do vôvo, me desculpa perdi a hora… Me dê um beijo e um abraço menina.

   Mais um rol de perguntas depois e de jantar sentaram-se em frente ao televisor a ver a programação, conversando e rindo das aventuras, então começou a dar um pograma de variedades e conforme o apresentador ia apresentando os diversos grupos conforme iam atuando seus avós iam perguntando…

   - Conhece estes pessoalmente? E esses?

   (s/n) não podia conter o sorriso enquanto ia respondendo, sim ou não aos idosos, então o apresentador falou nos exo e (s/n) corou.

   - Epa.. Porque ficou tão corada de repente? - seu avô perguntou.

   - Não, não me diga que o ser maravilhoso que descreveu está neste grupo. - Sua avó riu e piscou o olho ao idoso que olhava sem perceber nada. - Vamos lá ver se ele canta e dança tão bem como você diz.

   - Há vó, deixe disso… Fico sem jeito.

   - Alguém se importa de me pôr ao corrente do que se passa?

   - O namorado de sua neta vai atuar agora…

   - Como é que é? Namorado? Quem autorizou? Eu não fui.

   - Velho rabugento. Qual é ele (s/n)? São tantos e todos bonitos.

   - É o que está na esquerda… -Disse corando.

   - Hum, é bonito mesmo, que acha meu velho? É o rapaz que gosta de nossa neta.

   - É até que é bem parecido, mas não gosto da cara dele, quando grita que lhe podem chamar monstro. -Disse pondo a lingua de fora, fazendo rir.

   -É só na musica, porque ele é um anjo.

   Assistiram ao programa e como o dia tinha sido cansativo foram-se deitar.

   O proximo dia ia ser de emoções.

   (s/n) mandou uma mensagem a Kai desejando boa noite e abraçou a almofada apreensiva e um pouco nervosa. O toque de mensagem fez-se ouvir.

   " Oi amor, como foi a sua viagem? Está tudo bem com seus avós? Tenho tantas saudades suas, te espero ansiosamente, beijos com muito amor do seu Kai."

   Sorrindo voltou a abraçar a almofada e assim adormeceu.

   


Notas Finais


Desculpem se passou algum erro


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