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História Priority - Brawl Stars - Vida


Escrita por: irmaodoceu

Notas do Autor


oie, bom dia ou boa noite pra vc que tá lendo! eu peço que, se tiver, deixe as suas reclamações sobre a história nos comentários, críticas me ajudam a melhorar. eu realmente não sei oq colocar aqui, boa leitura

Capítulo 2 - Vida


Hoje se completa uma semana desde que Leon está na casa de Pam, não aconteceram muitas coisas, finalmente seus dias estavam tendo um pouco de calma, sem aquele pressão por conta do treinamento e suas lutas. Ele fez amizade com Jessie, os dois saiam diariamente para ficarem conversando ou brincando de alguma coisa.

Porém, sem sombra de dúvidas, a hora de dormir era o pior momento de todos, todas as suas memórias e inseguranças atacavam o pobre garoto. Acordava com olheiras e com seus olhos ardendo, mas não tinha sequer coragem pra desabafar. Um garoto de 12 anos com uma gigantesca cruz para carregar

Ele estava deitado na cama, ouvindo as músicas do rádio, relaxando, tentando deixar pra lá os sentimentos horríveis. Até que alguém abre a porta, era a Jessie.

– Hã, oi. – Ele abriu um olho, apenas para conferir quem era, e cumprimentou.

– O seu pai tá aqui, ele veio te ver. 

Ele arregalou os olhos, surpreendido. Não tinha uma relação tão magnífica com seu pai, era até um pouco chata, não se falavam muito como ele queria que fosse. Seu pai era divorciado da sua mãe e o via uma vez no mês, e olhe lá. Bo era um homem frio, parecia não se importar muito com os sentimentos dos outros e não demonstrava raiva, tristeza, amor, carinho, nada.

Sem coragem, se levantou e se espreguissou por mais ou menos cinco segundos, enrolando mais e mais por um motivo que não sabia, devia ser por conta da ausência dele em sua vida. Ele estava sentado na mesa de madeira da cozinha, conversando com a ruiva que estava preparando a janta. Quando Leon deu as caras no corredor junto da garota, ele olhou.

– Pam, eu vou ao quarto de hóspedes com o Leonardo, certo? – Ele avisou a moça, que fez um sim com a cabeça. 

Os dois se direcionaram ao pequeno quarto, e Bo fechou a porta, calmo, como sempre. Leon se sentou na cama, olhando para o chão, evitando o contato visual.

– Garoto, você está com medo? – Ele perguntou, parado, apoiado na porta.

– N-não... – O garoto começou a xingar mentalmente, por ter gaguejado naquele momento.

Bo deu um suspiro, não sabia por que, mas aquilo deixou o clima mais pesado, pelo menos na visão do menino.

– O Colt me contou que a Pam tinha te hospedado aqui na casa dela. Ela é realmente muito gentil, mas Leonardo, me responde uma coisa; por que você tem tanto medo de mim? Por favor, me responda. – Pela primeira vez, ele se demonstrou mais emotivo e aberto para seu filho, ele realmente estava querendo saber daquilo.

– Não é medo, pai! Eu... não sei explicar, eu não sei! – Ele sentiu que as lágrimas já iriam sair, mas segurou. – Eu só quero um tempo, sabe?

– Tá querendo salvar a sua irmãzinha? A Nita? – Ele indagou, com a cabeça pra baixo. – Você tem noção do que aconteceu?

Ele não sabia como responder tal pergunta, deixando um silêncio no ar.

– Foi errado, mas a gente tem que salvar ela. – Ele criou coragem.

– O que você quer dizer com "a gente", Leonardo? – Ele fez uma cara de confuso, encarando seu filho. – Eu não vou salva-lá, a Nita, ela... – Ele não queria completar a frase. – não tem mais conserto!

Leon ficou pasmo com o que seu pai tinha dito, e logo se levantou na cama, bravo.

– COMO VOCÊ PODE FALAR UMA COISA DESSAS, PAI?! – Demonstrou sua raiva, encarando seu pai.

– Olha aqui, seu moleque! – Leon desfez a cara raivosa, e Bo aumentou seu tom de voz. – Você tem realmente noção do que aconteceu?! VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUE É A VIDA DE UM SER HUMANO?! Você estava lá, deveria ter um pingo de consciência sobre o que é um massacre! Se quiser descobrir aonde sua irmã está, vá em frente, mas você sabe que ela é uma assassina! – Tais palavras foram realmente fortes para o garoto.

Mas não adiantava, palavra por palavra, frase por frase, Nita não era um monstro, e nada poderiar mudar o pensamento de Leon. O silêncio ficou no ar por mais ou menos três minutos quando Leon ficou encarando o chão, lembrando daquelas palavras fortes e sobre o massacre de sua tribo. Até Bo soltar uma frase para quebrar aquele clima.

– Eu estou hospedado no Snowtel, caso queira me visitar, já sabe aonde eu estou. – Ele abriu a porta e se retirou do quarto.

O garoto continuou pensativo sobre o que acabou de acontecer, mas pode escutar a despedida de seu pai. Depois disso, Jessie foi ver como ele estava. 

– Ei, posso entrar?

– Sim.

– Como foi a conversa? – A garota fechou a porta. – Você está bem? – A ruiva realmente se importava com Leon, e isso o deixava feliz.

Não poderia responder que sim, já que seria uma mentira esparrafada, não poderia mentir para uma pessoa que ele confia.

– Não.– Foi seco e direto.

Depois de um desabafo para a garota, eles foram jantar. Pelo menos agora, ele tinha alguém pra desabafar.








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