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História Prisioneira do Diabo (Reboot) - Capítulo 1: Voz


Escrita por: ChapeuzinhoAzul

Notas do Autor


Será efeito da quarentena??
Depois de incríveis 6 anos, estou de volta com o famoso Reboot da minha única história concluída!!
Gostaria de informar que, como vocês sabem, que o personagem principal, Harry Styles não se trata de alguém que eu criei e sim de uma pessoa feita de carne e osso.
-- A personagens principal (Luz Angel) trata-se de uma personagem de minha autoria;
-- Outros personagens que venham a aparecer se dividirão entre personagens elaborados e pessoas reais;
-- A fanfic ira incluir assuntos de interesse pessoal, que causaram algumas desavenças na sua primeira versão, por favor peço que respeitem, e que caso desejem fazer alguma critica construtiva estarei de braços abertos para receber!
-- Teremos capítulos curtos inicialmente, porém pretendo prolonga-los com o passar dos capítulos;
-- As postagens podem demorar em decorrência da minha participação em bolsa de iniciação cientifica na faculdade, como também a realização de estágio obrigatório;
-- Em caso de ideias ou afins, por favor, não guardem apenas para vocês! Vamos escrever essa história todos juntos!!
-- Boa Leitura e conto com vocês!! <3

Capítulo 1 - Capítulo 1: Voz


" --- Socorro! Socorro! -- Gritava a plenos pulmões enquanto corria por aquela floresta escarlate, sendo perseguida por diversos monstros, cada qual mais assustador que o outro.

---- Realmente pensa que pode fugir de meus servos? Pobre tola inocente! --- Uma voz grave ecoava pela vasta escuridão que também me acompanhava, a cada passo dado a floresta se tornava mais densa e isso não me ajudava em nada, a adrenalina e o nervosismo já me corroíam há muito tempo por dentro.

Estava exausta já não aguentava mais correr aquela alta velocidade, minhas pernas pareciam não me pertencerem e por essa razão depois de poucos passos elas fraquejaram, me fazendo caí em meio a varias folhas e galhos secos, varias partes de meu corpo arderam, e em meus olhos o volume de lágrimas apenas aumentava.

Ofegante e deitada em meios as folhas úmidas e os galhos secos, senti a montanha de monstros se aproximarem, levantei parcialmente a cabeça e olhei para trás, mas nada enxerguei, minha visão estava turva e nesse momento tentei ao menos voltar a gritar por ajuda, porém minha voz não conseguia sair, levei minhas mãos ao meu pescoço e tentei novamente gritar, e de novo  minha voz não se propagou:

---- Finalmente desistiu, pequeno anjo caído!? Ou melhor dizendo...  --- As seguintes palavras não fui capaz de escutar, era algo incompreensível, em uma linguagem desconhecida, pelo menos para mim. A escuridão que antes me perseguia me atingiu, senti meu corpo gelar e gritos surgirem como ecos, denunciavam o prelúdio de como era o inferno.

Ergui meus olhos arregalando-os em seguida, algo vinha descendo dos "céus" em chamas e seguia em minha direção, a criatura segurava uma lança que continha em um dos lados três pontas extremamente agudas, identifiquei como um tridente mortal.

---- Pois bem, pequeno anjo, serei gentil e te mandarei de volta para os céus! ---- Um sorriso brilhante se abriu, ele era tenebroso e extremamente sádico e assim ele desceu brutalmente o tridente sobre meu peito... "

Acordei ofegante e completamente suada, olhei tudo ao redor enxergando apenas a vasta escuridão do meu quarto, havia acabado de ter mais um pesadelo para a coleção, está que já se estendia para mais do que eu desejava, e como sempre aquele maldito sorriso brilhantemente sádico estava presente. Rapidamente passei minhas mãos sobre meu tórax, à sensação de que havia sido atravessada por um tridente ainda estava fresca na minha pele, mas nada encontrei, para minha doce felicidade momentânea.

             Ainda trêmula pelo recém-susto, peguei meu celular e olhei a hora, exatamente 3:07 da manhã. Me joguei novamente em minha cama em busca do sono, mas como sempre ocorria depois de ter um pesadelo como aquele ao fechar os olhos a sensação de estar sendo perfurada retornava, juntamente com uma torrente de sentimentos ruins, me virei para os mais diversos lados da cama e sem sucesso desisti da minha tentativa falha de voltar a dormir, descabelada e um pouco irritada me levantei seguido o caminho para o banheiro que ficava em frente ao meu quarto, não me dei o trabalho de ligar as luzes e apenas me agachei em direção a pia, ligando a torneira e jogando a água gelada no meu rosto fazendo-me sentir uma sensação de alívio. Desliguei a torneira e olhei para o espelho onde vi apenas meu vulto embaçado. Eu não sentia nada de anormal, apenas a sensação de ter meu sangue escorrendo por meu corpo me banhando, balancei minha cabeça para os lados tentando tirar aquela ideia maluca de meu consciente.

            Me voltei em direção a minha porta e por ela entrei trancando-a logo em seguida, a passos preguiçosos fui em direção a minha cama, mas antes de me delicia com sua maciez tive a estranha sensação de que estava sendo observada era uma pressão anormal em minhas costas, era uma sensação quente, como se eu estivesse sendo queimada de fora para dentro, me virei bruscamente em direção aos olhos teimosos que me observavam, mas como era de se esperar de um quarto vazio, nada vi, suspirei aliviada e me chamei de louca mentalmente, me virei em direção a minha cama novamente e assim que coloquei um dos meus pés sobre meu colchão, meu interior se acendeu em apreensão

--- Então aqui esta você pequena Luz! --- Uma voz rouca chegou aos meus ouvidos vindo dos cantos do meu quarto, me virei rapidamente verificando os quatro cantos que por ali existiam, não encontrei nada além do escuro, logo, me desesperei e por ser um desastrada de primeira de alguma forma estranha eu enrosquei o meu pé recém colocado sobre o colchão em um dos meus edredons e quando notei já estava de cara no chão, minha bochecha passou a arder devido ao forte impacto. Fui rápida para me  levantar mesmo com a parte superior do corpo doída, e tornei a encarar todos os lados do meu quarto, um calafrio subiu pela minha coluna. Abri levemente minha boca e em um sussurro proferi:

---- Quem está aí? ---- Internamente eu torcia para que eu estivesse louca ou apenas com excesso de estresse devido aos corridos dias da faculdade de engenharia.

            Uma risada baixa e rouca foi escutada por mim, um pensamento rápido me ocorreu sexy foi a palavra que cruzou minha mente com rapidez, e logo a mesma voz rouca de antes voltou a falar

---- Logo mais você saberá! --- Soprou levemente e aquelas palavras pareceram acariciar minha face, de forma quente e ansiosa, um gesto cheio de promessas não reveladas.

---- O que você quer comigo? --- Murmurei, incentivada pelo meu senso de loucura.

---- Por enquanto nada... Mas quem sabe em um futuro, digamos, bem próximo? --- O frio em minha coluna não tardou a voltar, o que me fez encolher, abraçando meus braços de forma protetora, senti todos os meus pelinhos se eriçarem pelo frio que me acariciou graciosamente.

---- Meu Deus! Eu estou louca! --- Tomada pelo desespero de não entender a situação, não me contive e gargalhei escandalosamente, não acreditava que estava falando sozinha, aquilo só poderia ser mais um dos meus estranhos sonos, era aquele famoso acontecimento, o sonho dentro de outro sonho! Não restava duvidas!

---- Você não está louca pequena Luz Angel e isso também não se trata de um mero fragmento de seu subconsciente... Quando menos você esperar, ao meu lado estará! --- A voz falou dotada de uma calma incompreensível profetizou, era como se aquela situação fosse corriqueira no seu dia a dia.

            Fechei meus olhos com força e levei uma mão a altura das minhas têmporas e as apertando em seguida, agora eu tinha certeza absoluta de que estava louca, e ainda por cima conversando com uma voz que achava um poeta piadista. Meu subconsciente gritava me alertando para ignorar aquela situação e apenas me deitar em busca de conforto e descaso, mas ao invés disso eu o ignorei e resolvi entrar na brincadeira que meu delírio trouxe.

---- Ao seu lado? Mais como? Você é apenas uma voz! --- Sussurrei afetada encenando para a situação, poderia ser um delírio, mas também poderia ser uma realidade, comecei a cogita essa possibilidade mesmo não querendo, voltei a deduzir e procurar na minha mente o que eu tinha feito para poder entrar em uma situação como aquela, nem drogas eu usava! Como esperado não constatei nada que me levasse a ter alucinações em plena madrugada.

---- Luz, quando o dia chegar você saberá! E a propósito, antes que ache que sou fruto de um delírio, informo-te que esta enganada... – O moço com dom de rima falou novamente, ok, aquilo estava se pondo cada vez mais estranho.

            Arregalei meus olhos e ergui minha cabeça assim que comecei a sentir formigações pelo corpo, não deu muito tempo e minhas pálpebras já pesavam toneladas, uma sensação de sonolência me apossou e eu apaguei antes mesmo de responder a rouca voz.

Driin... Driiin... O som estridente e irritante do meu despertador me fez abrir os olhos lentamente enquanto sentia uma dor agonizante em minha cabeça, abri meus olhos de forma lenta tentando não ser afetada pelos raios solares que de intrometidos ultrapassavam a barreira que minha fina cortina se esforçava em fazer, levantei a cabeça com dificuldade e olhei a minha volta, como é que eu tinha vindo parar na minha cama? Coloquei uma de minhas mãos em minha cabeça e uma vaga lembrança me ocorreu, por acaso ontem a noite (mais precisamente madrugada) eu estava conversando com uma voz? Fiz cara de confusa para mim mesma, e ela vinha da escuridão do meu quarto? Minha face se retorceu em uma expressão de confusão, e como um flash lembro que em meio ao nosso dialogo eu apaguei, o será que me fizeram apagar?

            Enquanto me questionava de minha sanidade me pus a levantar com dificuldade, caminhei trôpega até o banheiro, onde me despi e fiz minhas necessidades e minha higiene matinal. Sai do banheiro e fui até meu closet, me sentia mais leve depois do banho tomado, até os pensamentos da noite anterior tinham se apaziguado dentro de meu consciente, vesti a primeira roupa que vi, o que consistia em uma blusa branca e uma calça qualquer, junto com um tênis branco, penteei meus cabelos e os deixei soltos, os tinha molhado e não tinha intenção de prende-los no momento.

            Renovada desci as escadas da minha casa e senti o cheiro forte de café preto, não tinha nada melhor do que ser recebida por esse agradável aroma logo cedo, minha barriga se retorceu pedindo atenção. A passos largos caminhei até a cozinha e lá encontrei minha seria e amada mãe com a mão na massa, misturava algo com pressa, só notei que era uma xicara grande de café quando já estava perto o suficiente.

--- Bom dia Luz! – Minha mãe falou de forma doce (a forma doce dela, que era mais semelhante a um comentário de trabalho).

--- Bom dia mamãe! – respondi sorrindo levemente enquanto puxava uma das cadeiras da mesa para me sentar, assim que o fiz iniciei minha merenda, estava mais do que necessitada de comida.

--- Dormiu bem? --- Era uma pergunta corriqueira para muitos, mas para mim era a forma de minha mãe perguntar como tinha sido meu dia anterior. Sorri animada e desandei a falar:

--- Mas, não mamãe, não dormi tão bem, eu tive um pesadelo assustador, tinha de tudo! Depois que consegui acordar não fui mais capaz nem de pregar o olho! Daí de repente uma voz rouca ecoou do nada no meu quarto! Eu achei que estava até tendo um sonho dentro de outro sonho! Mas ela começou a conversar comigo... --- Não tive tempo de terminar de narrar os acontecimentos da noite anterior, minha mãe se levantou de forma bruta batendo a xicara de café com força no tampo de madeira da mesa, olhei assustada para minha mãe não compreendendo a feição dura de minha mãe, até poucos minutos atrás ela estava com uma feição tão serena. Tentando disfarçar os bruscos movimentos repentinos ela olhou de forma exagerada para o relógio que estava em seu pulso.

--- Mas olha só! Já deu a hora deu ir para o meu trabalho! – Apressada se aproximou da minha cadeira se abaixando e beijando o topo de minha cabeça --- Depois a mamãe escuta o final da sua história, tá bom Luz? --- Sorriu, um sorriso tão forçada que nem mesmo suas maças do rosto se moveram. O que era aquilo? – Quanto a voz que voê escutou, eu acho que você está se esforçando demais nos estudos! Que tal tirar um final de semana de folga e ir curtir no shopping junto com a Vida? Hum? --- Falou apressada enquanto agarrava a alça da bolsa e já sai pela porta, não me permitindo nem ao menos responder nenhuma de suas perguntas. Mas o que tinha sido tudo aquilo?

LADO DE FORA DA RESIDÊNCIA ANGEL

            Juliet mordia de forma descompassada a ponta de seu dedo, tudo estava indo bem de mais, ela deveria ter desconfiado do fato dele estar muito quieto.

--- Droga Harry! --- Xingou enquanto arremessava a bolsa dentro do carro e sai de sua casa cantando pneus em direção ao seu posto de trabalho, precisava pensar com calma e acima de tudo, precisava se reunir com urgência com o arrogante dono do inferno.


Notas Finais


Uhuuuuuu!!!
Obrigada por chegarem até aqui!! Hoje eu trabalhei para caramba arrumando as coisas para trazer a história de volta! Conto com o apoio de vocês! Nos vemos em breve <3


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