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História Prisioneiro do destino. - Os horrores da guerra.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


A guerra finalmente começa e o primeiro ataque é violento, mas Minato é um rei experiente e sabe contra atacar, mesmo assim todos sofrem com isso, e no meio do caos os heróis começam a surgir. Boa leitura.

Capítulo 52 - Os horrores da guerra.


Fanfic / Fanfiction Prisioneiro do destino. - Os horrores da guerra.

   Um dos soldados se aproximou de Minato, ele estava no laboratório com Seiji, ao seu lado estava Rasa, Sasuke e Shisui, além de Naruto e Itachi.

-Senhor, sinto muito interromper, mas avistamos as tropas inimigas, chegarão ao anoitecer as nossos portões...

Minato praguejou, contou mentalmente e descobriu que tinham no máximo umas seis horas para enfim ter que realmente lutar.

-Seiji, você ouviu, alguma novidade?

-Orochimaru estava errado em muitas coisas, primeiro, qualquer alfa tem os feromônios que são utilizados na formula, mas um alfa supremo tem mais, no entanto podiam ser de qualquer nacionalidade, outra coisa, todos os ômegas tem o antídoto no corpo, e mais interessante ainda, Rasa e Shisui, mesmo sendo alfas tem o mesmo feromônio no sangue, o que me indicou uma taxa de hormônio ômega em sua linhagem, ou seja...Eles são alfas e são ômegas ao mesmo tempo, mais ou menos na mesma proporção, diria que isso é uma evolução.

-Quer dizer que meu ursinho é também um pouquinho ômega?

Rasa ficou corado com a informação e Shisui riu sendo apertado nos braços por Sasuke.

-Sim, eles tem um pouco de ômegas sim, mas quanto a formula, eu preciso de no mínimo doze horas para formular com sucesso o antídoto, e isso se eu começar agora.

-Comece agora, manteremos os inimigos longe da cidadela, mas por favor se apresse.

-Sim meu rei, apenas mantenha meus estoques de sangue, quero todos os ômegas doando sangue para mim, farei o antídoto e venceremos essa guerra.

Todos saíram da sala, e Naruto estava nervoso, alcançou seu pai que ia mais a frente e tocou em seu ombro para lhe chamar a atenção.

-Preciso organizar o contra ataque em terra, se algo der errado e eles invadirem, precisamos estar preparados, posso fazer isso meu pai?

-Vá e faça, mas se mantenha bem, e não descuide de Itachi, ele pode ser a chave dessa guerra, e o inimigo sabe disso.

-Sim, senhor, eu sei...

Itachi observava o seu alfa conversando com o pai, ele também queria conversar com seu pai, queria saber se era possível ele fazer alguma coisa, e queria também simplesmente ver ele, saber que era agora um bom homem, isso o mantinha feliz mesmo em momentos como aquele, como se pudesse ler seus pensamentos Sasuke se aproximou e o fez se virar em sua direção.

-Vamos para meus aposentos, imagino que quer ver mais tarde nosso pai, para saber como vamos agir nessa maldita guerra, e eu posso levar você até ele, mesmo que eu ainda não o tenha perdoado, sei que você o perdoou, mas talvez queira ajudar também, eu e Shisui vamos cuidar dos feridos no hospital.

-Obrigado Sasu, eu quero sim, antes de tudo, nosso pai foi um grande comandante, e ele pode saber uns truques que vão nos dar mais tempo, não custa tentar e eu ajudarei no hospital sim.

-Tem razão, avistei hoje mais cedo Tobirama com Memma treinando com os soldados, e todos estão muito bem inspirados a proteger a pátria, mas tenho medo, nós que já perdemos uma vez nosso lar sabemos bem disso, não é? Falou Sasuke.

-Para mim foi um alivio sair de lá, mas sei que para você durante um tempo foi um bom lar, no meu caso nunca mais quero voltar, tenho lembranças ruins...Falou Itachi e logo sentiu os braços de seu irmão mais velho a envolve-lo e beija-lo no topo da cabeça.

-Me perdoe meu irmãozinho, eu nunca cuidei de você como merecia, eu o deixei sofrer naqueles longos anos e nada fiz, mas se um dia voltar a nossas terras para passear pode se surpreender com a beleza do lugar, a terra do fogo é linda e maravilhosa, e agora está nas mãos doces e sábias de nossa mãe, se tornará ainda melhor sob o reinado dela.

Itachi sorriu, talvez um dia...

Naruto voltou nervoso e beijou os lábios de Itachi com um leve selinho.

-Amor, fique com seu irmão, eu vou montar o contra ataque na entrada da cidadela, preciso deixar tudo pronto, confio em Seiji e em você e acredito que vamos vencer, mas preciso estar preparado para tudo, me entende?

Itachi concordou e se aproximou de Sasuke e Shisui.

-Pode deixar alfa, eu fico com meu irmão e com Shisui, estarei seguro.

-Tentarei voltar antes de escurecer, mas se as tropas chegarem provavelmente não virei até o final da guerra, por isso cuide-se meu amor, não se arrisque.

-Nos veremos de novo, então não quero despedidas, quero sua promessa de que se manterá vivo para mim. Falou Itachi com os olhos cheios de lágrimas.

-Eu voltarei vivo para você meu ômega, e seremos uma família, eu prometo.

E Naruto partiu...

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Tobirama preparava as últimas espadas, afiando suas lâminas ao extremo, e logo sentiu a presença inconfundível de seu ômega ao seu lado, ele estava nervoso e ansioso, como todos, mas apenas se sentou ao seu lado e sorriu para ele.

-Hoje lutarei ao seu lado, por isso nem pense em me mandar embora, entendeu alfa?

-As vezes não tenho certeza quem é o alfa da relação...Falou Tobi, fazendo uma careta que fez Menma rir.

-Bom, eu sou um ômega, mas nem por isso vou deixar você mandar e desmandar em mim, nunquinha na vida baby! Por isso vai se acostumando, ganhe essa guerra e me faça feliz, vamos viver depois para foder gostoso todos os dias e noites de nossas vidas.

-Nossa que ômega carinhoso que eu arrumei! Foder? Sério?

-Tá bom, vamos trepar? Fazer amor?

Tobirama jogou a espada no chão e puxou seu ômega para seu colo, estavam numa barraca no meio do acampamento, dentro da praça central, cercados de alfas pro todos os lados como um mar humano de calor e sentidos aguçados, por isso nem pensar em fazer algo ali, mas mesmo assim...O beijo que deu em seu ômega o fez derreter e gemer em sua boca, mas por fim o soltou.

-Tobi, adorei isso, a gente não pode continuar?

-Sabe que não, tenha calma, vamos vencer a guerra e teremos tempo...

Menma bufou irritado, sempre tinham tanto a fazer que mal faziam alguma coisa, tinha vontade de ir até Nagato e chutar a bunda seca dele, porque só por deus! A culpa dessa seca toda era deste maldito general que devia ser um mal comido pra ferrar a vida dos outros assim, e ainda bravo saiu bufando de dentro da barraca, deixando Tobirama rindo sozinho.

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Sakura vestia sua malha de guerra, estava folgada e era pesada para ela agora que não tinha mais a mesma força física de meses antes, mas era bem feita e podia suportar bem em campo de batalha a golpes que ela não pudesse evitar, a malha era uma espécie de roupa leve que cobria seu corpo até os joelhos feito de uma liga leve de alguns metais, era quase impenetrável, depois pegou uma espada firme e uma faca pequena e afiada, colocou ambas na cintura, calçou suas botas marrons de couro curtido, já gastas pelo uso e amarou os cabelos num rabo de cavalo, depois se dirigiu aos soldados rasos em campo, apesar dos olhares deles em sua direção ninguém disse nada, ela lutaria nessa guerra como os mais simples soldados, em solo, mano a mano, somente com sua espada e sua coragem e se saísse viva desse confronto poderia se sentir feliz.

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Naruto treinou os seus soldados a exaustão, ele mesmo cansado de tudo isso, só queria os braços de seu ômega, mas era por ele que precisava se esforçar, eram quase seis da tarde quando deu tempo para seus soldados descansarem, se tivessem uma batalha era preciso estarem alimentados, descansados e prontos, ele no entanto não poderia se ausentar, ele era o comandante desse regimento, e estava a frente dos grandes portões, já ouvia ao longe o som dos passos de milhares de homens vindo em marcha lenta e firme em sua direção, e em menos de duas horas já estariam em seus campos, praticamente a sua porta, temendo por todos se dirigiu ao templo dedicado aos deuses que ficava bem no centro da praça e entrou, se ajoelhou e pediu ao Deus raposa com sua voz suave e firme.

-Kurama, ajude-nos, por favor ajude-nos...

Suas preces foram recebidas e em troca ele sentiu cheiro de flores frescas ao seu redor, ficou tão empolgado que sorriu, talvez tudo desse certo no final...

Foi nesse exato momento que ele ouviu os tambores de guerra, Nagato gostava de ver a reação das pessoas ao som dos tambores, eles eram assustadores, escravos faziam isso, carregavam os tambores e os tocavam, e seu som enchia o coração do inimigo de medo, mas ali em frente aos portões do império Namikaze o general Nagato sentia uma pontada de nervosismo, embora tivesse um exército de dez mil homens treinados e todos usando sua fórmula, ele se sentia ainda com aquele mesmo sentimento de que Minato era de algum modo superior, mas jogou essa sensação para o alto e chamou seus arqueiros.

-Comecem o primeiro ataque, flechas em chamas!

-Mas senhor, já escureceu, não seria mais prudente esperar a luz do dia para começar...Não conhecemos o local...

-Agora! Gritou Nagato e sua roupa reluzente brilhou com o brilho macabro de milhares de flechas incandescentes apontadas para as muralhas altas, altas mas nem tanto...

-Fogo! Gritou o general.

As luzes cintilaram nos céus, colorindo o escuro antes impenetrável e caindo dentro dos portões da cidadela...

Naruto voltou correndo a ponto de ver seu pai em sua armadura com seus homens nas muralhas, ele era altivo e dava ordens, abaixo uma confusão de soldados apagava o fogo que ardia em pequenos pontos, isso era perigoso, alguns homens forma feridos e os soldados machucados eram tirados do caminho antes de serem acertados de novo e de novo, uma chuva quente e assustadora caia dos céus sem trégua. E neste momento Naruto deu graças aos deuses por Itachi estar seguro no palácio que ficava bem longe dos portões e daquela horrível cena, os gritos de dor dos feridos ecoavam na escuridão e então Naruto ouviu a voz de seu pai, alta, forte e pura.

-Fogo!!

E o contra ataque foi brutal, milhares de flechas de uma chama vermelha brilhou no céu e caiu no campo inimigo e ouve gritos horríveis e tudo acontecia ao mesmo tempo, flechas caindo, homens morrendo, sangue, cheiro de carne queimada, dor e mais dor, isso era a guerra.

Das casinhas afastadas das grandes muralhas os cidadãos assistiam a tudo horrorizados, sabiam que a chama vermelha era obra de Seiji, um fogo ardente que não se apaga, que não se apaga com água e nem com mais nada, que se consome até findar sozinho, depois de horas queimando tudo ao redor. Horrível e assustador, mas que daria tempo para todos eles, e os habitantes oravam aos deuses por paz e misericórdia.

Nagato gritava ordens aos seus homens, mas ele mesmo estava em pânico, o fogo não se apagava, os homens morriam as centenas ao seu lado, queimando até virarem cinzas, do chão subia o calor da grama, o calor do fogo se alastrando e os cavalos corriam em desespero, e nesse momento o general soube que foi um erro atacar tão precocemente, e retrocedeu, deixando os feridos ali, os quase mortos, para morrerem sozinhos naquele inferno de fogo e fumaça.

-Pai, o que ouve? As flechas pararam.

-Nagato recuou, temporariamente.

Naruto olhou a planície abaixo, e viu o horror ali, centenas de corpos queimados, alguns ainda vivos, outros já mortos, cavalos, grama, fogo e dor, não foi capaz de olhar mais, se aproximou do pai e recebeu sua mão em seu ombro, olhou nos olhos do rei e viu as lágrimas que não caíram bem ali.

-Pai...

-Fogo infernal, foi o que usamos, nunca pensei em usar isso antes, mas não temos muita escolha, eu realmente sinto muito meu filho, mas precisamos proteger nosso lar, infelizmente esse maldito Nagato nem mesmo ajuda os seus feridos, está vendo? Ele abandonou os feridos.

Naruto vacilante olhou e viu que era verdade.

-Podemos fazer algo por eles?

-Não...É noite e não podemos abrir os portões, eles morreram ali, sem ajuda, e eu não posso salva-los, sinto muito meu filho...A voz do rei era triste.

-Talvez seja possível ajudar meu rei, conheço uma saída pequena, se me der alguns soldados podemos tentar salvar alguns desses pobres alfas.

-Sakura? Perguntou Naruto assustado com a mulher alfa a sua frente, imponente e ao mesmo tempo suave.

-Tem minha permissão, faça o possível, mas tome cuidado.

Ela saiu e desapareceu na escuridão da noite, os gritos continuaram por longas horas, e Naruto voltou-se a seus homens, ajudando a resgatar os feridos de dentro da cidadela, mas tarde da madrugada naquela mesma noite assistiu Sakura retornar com dez feridos, todos muito machucados e leva-los para o hospital como se fossem soldados deles, estavam tão feridos que era provável que morressem ainda aquele noite, mas pelo menos morreriam sem dor. De um modo estranho a mulher alfa seguia impressionando o jovem Naruto, ela havia lhe provado que todos são capazes de mudar.

Itachi estava na enfermaria, ele nunca ficaria escondido num momento desses, vestia um avental sujo de sangue e ajudava como podia, ele e Sasuke trocavam bandagens, cobriam ferimentos, enquanto Shisui distribuía remédios e água aos feridos, Rasa chegou logo depois deles e começou a ajudar, sabia suturar e logo se encaminhou aos médicos e começou a atender também, a noite era um caos e no meio dela Itachi resolveu cantar, a dor enchia o ambiente, os soldados sofriam e sua canção doce cheia de seu dom de ômega supremo começou a acalmar os homens.

Sakura entrou e trouxe em macas mais dez homens, inimigos feridos, queimados, alguns ainda conscientes, mas todos morrendo...Itachi cantou para eles, cantou e lhes tirou a dor, o sofrimento e a angustia, ele cantou como o guerreiro ômega que era e eles morreram em paz.


Notas Finais


No próximo mais heróis, uma surpresa envolvente e um desfecho gostoso, mas mesmo assim preparem os lenços...


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