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História Prisioneiros da força. - A festa.


Escrita por: lunanebulosa

Notas do Autor


Saudações queridos leitores. Cá estou aqui novamente com um novo capítulo fresquinho e cheio de confusão.

Espero ansiosa para ver se gostaram :)

( e a treta só aumentando )

Capítulo 37 - A festa.


Fanfic / Fanfiction Prisioneiros da força. - A festa.

No dia seguinte. Wallace fez um longo discurso na praça central, estando presente ali todo o reino. Contou que Rey era a Jedi das lendas do planeta, e que daria uma grande festa pelo seu tão aguardado retorno. Muitos crentes que acreditavam e aguardavam sua vinda, ficaram emocionados. Já outros mais ignorantes e céticos, maneavam a cabeça achando tudo aquilo uma tolice.

Ben assistiu o discurso de longe, junto a Hati e Felicia.

Chewie tinha encontrado uma linda Wookie que trabalhava com senhor camponês humilde. Ben resolveu deixar seu amigo a vontade, qualquer coisa que precisasse o chamaria pelo comunicador.

Ben meditou durante a noite sobre a visão que teve do rei, juntamente da mensagem que o fez se sentir um nada : Você é um demônio e sempre vai ser. Não pode oferecer nada para ela, além de flores tingidas de sangue.

O sentimento que o consumiu em mata-lo era arrasador. Se não fosse Rey, amanhã estaria sendo o velório daquele projétil de homem. Ben precisava saber mais do passado, mas como? Procuraria Sayjin mais cedo ou mais tarde, mas primeiro, ficaria para a festa.

Rey estava impaciente com essa festa, sentia que ele pediria sua mão na frente de todos. 

Devia ou não aceitar?

Se ela não aceitasse talvez Ben e seus amigos não poderiam permanecer lá por mais tempo, também não teria tanto poder em impor suas ordens quando algo não a agradasse. Rey sentia que deveria aceitar, com isso, poderia conquistar mais a confiança do príncipe, assim podendo lhe trazer mais informações do passado e profecia.

 Precisava entrar em contato com Ben para que conversassem sobre. Mas estava magoada com a atitude que ele tomou, quase estragou tudo, quase: o matou. Resolveu então, decidir na hora. A força nunca a decepcionou, e confiava nesse sentimento que falava com ela nesses momentos de escolhas importantes a serem tomadas.

 

Amanhece...

 

O dia seguinte foi de preparativos, tanto no castelo como nas muitas vilas em torno do reino. Rey perambulava feliz por todo o castelo, sempre ajudando todos no caminho, em quanto Wallace juntamente com Dragomir tinham saído as pressas para tratar sobre assuntos político com o planeta vizinho.

Rey treinou, deu um mergulho na piscina, e por fim, resolve fingir fazer uma corrida para ir de encontro com Ben. Ela se aproxima de onde ele estava hospedado, cuidadosa bate na porta, mas, não obteve respostas. Também não sentiu sua presença ali dentro, tocou a porta a abrindo cuidadosamente; estava tudo vazio.

Temendo o pior, ela corre aos fundos onde encontrava o estacionamento. Então para repentinamente quando percebeu que Falcon não estava lá. Pisca várias vezes olhando tudo ao redor, seus olhos começam a ficar marejados, preocupada, leva uma mão á boca mordicando de leve a unha do indicador

´´Aonde ele foi que não me informou? Será que foram atacados no meio da noite por conta do ocorrido com Wallace?'''

Rey não pensa duas vezes, e corre ao encontro dos donos da pousada. Os avistou mexendo nos computadores, arrumou os cabelos e limpou o suor do rosto, colocando um sorriso falso para disfarçar sua expressão pálida.

Os homens a veneraram como se fosse uma rainha, ela se incomoda e ordena com um sinal das mãos para se erguerem e diz:

- Para onde foram meus amigos? Deixaram algum recado?

- Não, el..

- Rey! 

 Ela escura uma voz terna dizer seu nome, podendo ouvir o som das botas ecoarem pelo saguão.

O homem é interrompido por Sirius que adentrava o lugar impetuosamente, arrastando sua capa acinzentada pelo chão de mármore. Aliviada abre um enorme sorriso, corre e o abraça com pressa. Pega sua mão e o arrasta para fora, deixando os homens sem entender nada.

Eles caminham até o limiar da mata, e escoram atrás de uma árvore para não serem vistos:

- Sirius, você sabe não sabe? - pergunta aflita, esperando ansiosa por uma resposta afirmativa.

Sirius cruza os braços se escorando no tronco logo atrás, focando os olhos para a copa da árvore:

- Eu o vi sair de madrugada. Os outros estão por ai, passeando pelos vilarejos e ajudando os cidadães com os preparativos.

Um breve sorriso esperançoso toma conta do rosto da Jedi:

- Sabe para onde ele foi? - pergunta preocupada, voltando aquele medo de abandono. Já o tinha perdido duas vezes.

- Acredito que foi refrescar a mente. - volta os olhos para ela. - Você não confia nele?

Ela engasga com a pergunta, não conseguiu obter uma resposta rápida. Deixando claro que não confiava plenamente nele. Sirius emite um sorriso confortante, e a consola com palavras carinhosas:

- Ele não faria nada para te prejudicar. Retire esse medo da solidão de seu coração, isso a atrapalha nos treinos.

- Co-como sabe?

O Zabrack apenas emite um sorriso silencioso como resposta, passou tanta confiança e carinho que o medo dela sumiu por completo. Ele abaixa o capuz, exibindo sua face ameaçadora por conta dos chifres, porém, continha ternura nos olhos claros. Aspira o ar puro da mata e o solta como um relaxamento e diz:

- Rey, olha...

O comunicador de Sirius começa a pitar, ele se assusta - era Dragomir. Ele se afasta da mata e liga o aparelho, surgindo o holograma daquele velho feiticeiro.

- Sirius, tenho uma missão para você. Vá ao leste do planeta, nas Dunas de Kiunda, uma encomenda chegou e eu não estou no planeta. Vá e traga-na para mim, com urgência.

- Sim, são aqueles ingredientes que tanto procurava?

- Exato, vá agora. Honthu está com pressa, precisa sair.

- Como quiser. - e desliga 

Se aproxima de Rey, e num movimento rápido captura uma de suas mãos, guiando-na até seus lábios, eram tão quentes e macios que sua mão pareceu estar relaxada. Soltou-se da mão dela com todo o cuidado e carinho. Rey arregala os olhos tímida, os olhos azuis do Zabrack a fitavam de uma forma como se a conhecesse mais do que imaginava. Isso a irritava de uma certa forma, queria saber de tudo.

- Nos vemos na festa alteza, depois terminamos nossa conversa.  

 Coloca o capuz e desaparece se esgueirando entre a relva da floresta.

 

(...)

 

Já era a noite e estava tudo pronto.

A música tocava alto nos vilarejos, dança e comilança reinavam em todas as rodas de pessoas; todas sorridentes. Toda a praça estava iluminada por luminárias amarelas e laranjas. Hati e Felicia tinham feitos vários amigos no decorrer do dia, estavam sentados em grandes mesas de madeira, que formavam um circulo em torno de uma fogueira; enchendo a cara com bebidas típicas da cidade. Muitos brindes e risos eram tomados naquela parte secundária da festa.

Em quanto isso, no palácio. 

Era tudo muito fino, o grande salão estava tomado por uma música suave e enjoativa. O centro do castelo virou um grande ceia, com longas mesas trabalhadas e repletas dos mais variados tipos de pratos suculentos. Todos políticos e amigos importantes de Wallace estavam lá - que tinha retornado de viagem junto aos mesmos. 

Rey estava envergonhada, não sabia que roupa vestir e ficou trancada no quarto, ficou parada com as mãos sob a porta do guarda rouba, resmungando a si mesma em voz alta:

- Droga, eu nunca estive em uma festa assim antes. Ainda mais luxuosa como essa, ai, sou um completo desastre. - encosta a testa na porta do armário. - Preferiria estar treinando em um campo, toda suja de terra, e, junto com..Ben. - 

Seus olhos ficam marejados ao lembrar-se dele: Aonde ele está? - pensou 

Não foi sua intenção magoa-lo, mas sua pena por ele logo passava quando lembrava daquela maldita da Ariele. O que ela sofreu nas garras daquela ruiva era sem precedentes. Ele foi para a cama com a mulher que a sequestrou e vendeu a Uncar Plutt. Ele fez isso para protege-la sim, estava sobe ameaça, mas, era difícil engolir isso. Mas agora ele estava com ela, e não existia mais nenhum vestígio de vida daquela mulher.

Nisso, seus pensamentos são interrompidos por uma concubina que bateu na porta com cuidado.

- Pode entrar - diz Rey em voz alta, se distanciando do guarda-roupa para não demonstrar sua insegurança.

A face de uma mulher madura e oriental surge entra a porta meia aberta - usava um coque preso no topo da cabeça e uma bata cor salmão; longa e sedosa:

- Desculpe atrapalhar. - diz ela com um sotaque.

- Não não, pode entrar.

Ela então entra e fecha a porta rapidamente:

- O príncipe me orientou vir-lhe ajudar, imaginou que poderia estar com alguma dificuldade. - focou os olhos na porta do guarda-rouba que ficou meia aberta.

Ela solta um sorriso tímido, entendido pela mulher que responde com outro compreensivo. Caminha até o guarda-roupa, pede licença para ela e o abre. Rey, se aproxima um pouso envergonhada por não saber lhe dar com esse tipo de situação tão comum entre as mulheres; ainda mais aquelas de alta classe.

A mulher analisava as roupas, e puxa assunto:

- Muito charmoso seu namorado. - dizia em quanto espiava mais afundo no guarda-roupa.

- Não, ainda nem sou rainha.

- Não estou falando daquele almofadinha querida, e sim do bonitão de preto. - ela para o que estava fazendo e a lança um olhar de sarro. -  O que deu uma surra no Wallace.

Rey fica surpresa e se cora: ´´ Realmente os boatos correm rápido por aqui.´´ pensou ela

A mulher continua o que estava fazendo, rapidamente retirando um vestido e estendendo-o sobre ela, que ergue os braços sem jeito:

- Como sabe? - pergunta contendo o riso.

A mulher sorri e procura outra peça:

- Na realidade, uma parte de nós aguardamos mais a volta de Darth Souls.

Rey acha isso muito perturbador, até onde entendeu com as informações na biblioteca, Souls era um demônio. Em alguns grupos reservados da população, os que realmente preservavam a verdadeira história, tinham uma visão diferente desse temido Sith - seguiam o mesmo parâmetro da tripo de Sayjin:

- Mas porque, queria muito entender. Me conte tudo senhora, eu, eu, não me recordo.

- Sem ele não existe equilíbrio, sem ele, você não está protegida. - a mulher para de mexer nas roupas, pega as mãos dela e as pressiona contra seu coração. - Querida. Sua vinda é muito aguardada por nós, mas sem ele ao seu lado como guardião, é como uma noite sem estrelas.

Rey sente algo tomar seu corpo, era como se algum código da força tivesse reativado em seu dna vital. Se sentia como se mais uma peça estivesse sido encaixada em seu corpo - como um sentimento muito forte de compaixão e sabedoria.

Nesse instante, ouviu os assobios do vendo frio da noite que invadiram o ambiente pela sacada, o sentiu contorna-lhe dos pés a cabeça - um forte desejo de atração tomou conta de sua carne, deixando-a sem ar por um segundo. Ela arregala os olhos e retira sua atenção da senhora e fixa seus olhos para a sacada.

Então teve uma breve visão ao piscar dos olhos. Viu a imagem do temido Sith, estava ali, de pé na sacada de seu quarto - e desta vez pode o ver com mais clareza. 

Trajava uma manto pesado da cor negra, tão escuro que se camuflava com o céu noturno a suas costas. O manto era desfiado nas bordas, muito parecido com as vestes que Ben usava como Kylo Ren; mas este tocava o chão. Seu tórax era exposto, e o que lhe chamou a atenção por ser um Sith, era a ausência de marcas de batalha. Sua pele era branca e muito bem desenhada por músculos. Portava um cinturão grosso de couro, juntamente a um kilt longo que cobria seus pés. Seu olhar era tão mais assustador e penetrante quanto os de Ben, quando o viu com a mesma tonalidade âmbar nos olhos.

Sentiu muita atração, era a mesma energia daquele dia - quando Ben saiu de si, na primeira noite que passaram em Aquarihn. Os dois tinham a mesma paixão vibrando naqueles olhos dourados flamejantes, realmente aquela entidade era Ben. Os olhos não negavam.

 O capuz escondia metade de sua face, portanto, não viu detalhes de seu rosto, mas era a mesma figura que viu na outra visão do piquenique. O responsável que matou aquele homem, que certamente era o rei.

 ´´Wallace no passado!´´ Concluiu ela. 

Ela volta a si quando sentiu o toque carinhoso da mulher em seu ombro. Rey pisca, e num passe de mágica ele não estava mais lá. Ela solta o ar preso na garganta em quanto pergunta:

- Então Ben foi mesmo Souls. Nunca...ouvi falar de reencarnação. - e a olha querendo saber mais.

- Ainda tinha dúvidas minha querida, ou não tinha coragem para acreditar?

Rey fica muda, aperta os lábios e foca os olhos nos trajes do guarda-roupa. E a mulher continua:

- Respondendo sua pergunta, sim, a reencarnação só ocorre quando algo realmente importante ficou pendente. Quando a força vital do ser vivo promete voltar para concertar.

- Como sabe de tudo isso?

- Digamos que, um Zabrack chamando Sirius me contou!

 Rey sorri, ´´ Claro, ele!´´

A mulher arregala os olhos e captura um vestido em especial, cheios de tiras de um tecido bem fino leve; e estende para ela.

Rey o coloca com a ajuda dela.

Já vestida, quando se olha no espelho, tem outra visão. 

No reflexo, não era ela. E sim uma mulher de pele rosada, seus olhos vibravam uma tonalidade verde esmeralda, seus cabelos delineavam nos contorno de seus ombros; cheios e ondulados cor de mel. 

Era ela, Serehna. A mesma mulher da pintura no quarto de Wallace.

Nessa conexão as duas se fundem, com isso formando uma linha de energia que se fortificou ainda mais. Fazendo Rey ficar tão leve que se sentiu flutuar por um instante.

Então ouve um sopro em sua mente: ´´ A Joia, em breve vai sair ´´

E  a conexão é desfeita. Rey olha assutada para a mulher que a analisava com os braços cruzados para trás, desaparecendo em seguida num passe de mágica. Rey arregala os olhos e estende a mão aonde ela estava, logo, ela ouve o som de alguém bater na porta. 

Demorando um pouco para voltar a normalidade, por fim ela responde:

- Entre!

Uma concubina mais jovem aparece, e pergunta:

- Com licença, vim aqui a pedido do príncipe caso precise de ajuda.

Rey fica sem entender nada, ainda aérea, responde automaticamente em quanto tentava processar tudo:

- Obrigada amiga, eu já escolhi a roupa.

´´ Quem era ela? ´´ 

 

(...)

 

Wallace conversava com amigos em uma grande mesa redonda, ao notar Rey surgir no piso superior trajando a roupa preferida de Serehna, ele fica paralisando com todo aquele esplendor; quase deixando derrubar o vinho que estava despejando na taça naquele momento.

Ele se lembrava de toda sua vida passada, e Rey naquela noite estava brilhando como Serehna. Sua energia chama a atenção de todos ali, era encantadora e muito agradável a vista. Rey começa a descer a escadaria um pouca inibida, sorrindo de uma forma meiga a quem cruzava seu caminho; que retribuem com respeito, e reverência. 

Wallace vira a taça de vinho com tudo, ajeita a gola de seu traje, e caminha apressado até ela sem desgrudar os olhos; desviando habilmente de todas as pessoas que atrapalhavam seu caminho.

Faltando dois degrau, Wallace aparece pegando com gentileza em uma de suas mãos, ajudando-a descer da escada. Rey gira os olhos e pensou ´´ Sem necessidade´´

Ele beija sua mão a reverenciando ao mesmo tempo. Ela, querendo evita-lo, desgruda sua mão da dele e as esconde para trás. Ele leva uma das mãos fechadas a boca e tosse:

- Você está, tão, deslumbrante, que, me fez parecer viver no passado novamente. -  ele não consegue evitar seu olhar atrevido para o decote dela, a deixando constrangida.

Ele percebe e tenta contornar a situação, estendendo o braço para guia-la a festa - para apresenta-la aos convidados. Não gostando muito da ideia, ela resolveu aceitar, e estende o braço de uma forma não muito animada. 

No decorrer do processo, ela se perdia naquelas conversas tediosas de política, seus pensamentos estavam focados em Ben, isso a deixou distraída, passando alguns apuros quando trocava algumas palavras desastrosas com os amigos de Wallace; que levou a situação com respeito a ela.

Nada de Ben. Nenhum sinal visual, nem energético.

Wallace notou que ela estava distante, e a guia até uma sacada mais reservada para conversarem; que era separada da parte externa por uma cortina vermelha. Ele pega alguns petiscos de um garçom que passava por eles e estende alguns para Rey, que aceita e experimenta, dando algumas mordidinhas cuidadosas para não se sujar.

 Wallace escora no corrimão e observa de longe a fogueira da festa dos plebeus:

- Seus amigos estão se divertindo, não se preocupe.

- Não acho certo, essa separação.

- Amor eu já disse. - se põe na frente dela, falando de uma forma cuidadosa. - Lei é lei, todos os políticos ali dentro iriam cortar vínculos no exato momento.

- Por essa razão não queria me tornar rainha, isso não é para mim. - responde firme, o enfrentando nos olhos.

Ele torce os lábios e diz:

- E andar com aqueles homens estranhos, é?

Ela fica muda, com uma expressão não muito agradável. Uma senhora animada aparece o chamando fazendo sinais com a mão, queria conversar sobre um assunto em particular em outra roda, Wallace faz sinal com a mão e ordena que ela espere.

 Volta a atenção a Rey, pausando uma das mãos na pele exposta de sua costa:

- Me perdoe, olha, quando se tornar rainha podemos mudar tudo isso.

Rey se afasta sutilmente querendo evitar o toque, e come outro bolinho com os olhos focados na lua:

- Mas Wallace, sou uma Jedi. Não posso ter relações amorosas.  - diz de boca cheia, só para desanima-lo.

Ele sorri e volta a se aproximar dela, observando a lua juntamente com ela de uma forma companheira:

- Eu não me importo. Posso viver o resto da vida com você sem que aja nenhum contato corporal entre nós. 

Ela o olha espantada, a tática em desanima-lo para esse casamento não deu certo, e a surpreendeu com uma resposta que era digna de amolecer qualquer mulher. Por um segundo sequer, lembrou quando tinha as brigas com Ben, que ele nunca a respeito quando ela seguia corretamente as leis Jedi. Rey tentou não se vincular com essa situação, e desfoca a atenção dele novamente, olhando para o último bolinho em mãos:

- Wallace, eu, não sei... - e fecha os olhos pensativa.

Ele sorri com admiração a ela, e continua:

- Sabe Rey, as Joias mais preciosas não devem ser tocadas, apenas admiradas com os olhos. - desvia os olhos apaixonados para os lábios dela.

A senhora se aproxima e gruda nos braços dele, implorando sua presença na mesa dela. Os dois saem pela cortina que separava a sacada da parte interna, deixando-a sozinha com dois casais. Ao voltar sua atenção para a lua, ele sente uma presença mais familiar do que o normal.

´´ Ben.´´ 

Ela sente dedos enluvados deslizarem no mesmo local aonde Wallace a tocou. Num pulo, ela se vira bruscamente quase trombando com ele, por conta da grande aproximação dele por de trás dela. Rey captura o braço dele que a tocava e o puxa contra si, guiando a mão enluvada a sua face. Ela fecha os olhos por um segundo, o sentindo, e toca na mão dele que estava pausada em seu rosto:

- Ben - ela sussurra baixinho em um suspiro.

Usava uma manta negra que caia até a altura dos joelhos, presa a um broche contendo uma pedra vermelha em seu ombro direito. A borda da manta era trabalhada em pequenos detalhes num tom dourado bem discreto. Ele portava uma simples máscara preta, para não o reconhecerem. Estava lindo e cheiroso, parecia um príncipe com aquele traje.

 ´´ Aonde ele arranjou isso? ´´

Por baixo, parecia usar uma roupa colada, que cobria seu pescoço. A calça era de couro, e calçava uma bota lisa de cano alto muito bonita.

Ele ficou sem reação ao vê-la com aquele vestido, a expressão por baixo da máscara era de delírio; aquele vestido era completamente sufocante, o fazendo afogar-se em imagens dele rasgando esse vestido no dente. As tiras do vestido eram tão brancas que realçavam o rosado da pele dela, para ele, ela estava sem roupa.

Ele nota uma tiara de um design simples banhada em ouro, ele tira a mão do rosto dela e a retira de sua cabeça a escondendo na costas. Ela sorri e tenta pegar com os braços estendidos, mas ele se põe a frente e a abraça.

 Se aproxima do ouvido dela e diz:

- Estava preocupada? Soube que esteve me procurando.

- Porque não me avisou, não faça isso novamente. - ela pousa uma mão e a testa em seu peito.

Ele ergue a cabeça dela num toque delicado em seu queixo, coloca a tiara nela com cuidado, acariciando seus cabelos:

- Rey, eu não pude deixar de ouvir sua conversa com ele. - sua voz sai abafada por conta da máscara.

Rey se sente muito desconfortável com isso, sabia que aquilo deve tê-lo incomodado muito:

- E...esta bravo?

- Eu discordo. - responde ele com pressa.

- Com o que Ben? 

Ele retira a máscara, e se aproxima sutil dos lábios dela, como uma brisa. Afunda seus dedos nos cabelos dela a trazendo para um beijo convidativo, e diz antes que selassem suas peles:

- A Joia mais bela deve ser sim, admirada com os olhos, mas também, sentida com o toque. 

- Bennn.. - sussurra contra seus lábios que quase a tocava, escondendo suas mãos por de baixo da manta escura.

- Á prazeres que só conseguimos aprecia-los, diretamente na carne. - mordica seu lábil inferior num beijo convidativo.

- Alguém pode nos ver...- agarra a camisa dele por de baixo da manta.

- Eu já estou de saída, vim apenas, cobrar meu beijo.

No mesmo instante que ele termina a frase, Rey toma os lábios dele para ela, em um beijo pesado e insistente. O frescor dele, se misturava com o orvalho daquela noite, e seu cheiro era um convite carnal para uma longa noite de prazeres. 

Ela lembrou da imagem de Souls em sua sacada, e nesse momento ela viu em Ben aquele homem.

Ele rosna contra os lábios dela, e com as duas mãos, segura com força as barras de ferro do corrimão, prendendo-a contra a beira da sacada. A beijou com tal intensidade, que a curvou para trás, deixando seus cabelos caírem para trás, balançando em direção a beira da sacada. Os outros casais ali, nem notaram a traição da famosa Jedi bem ali do lado, estava, tão concentrados que nem notaram o que acontecia.

Os dois param a conexão ao mesmo tempo, arfantes, sem desgrudar os olhos um do outro. Ele coloca a máscara e diz:

- Preciso ir com os outros.

Ela o impede segurando em sua mão:

- Espere, fique aqui...comigo.

- Seu namoradinho vai ter uma crise. - zomba.

Ao sentirem a aproximação de Wallace, ela solta o mão de Ben em um ato de reflexo, e miram suas atenções a cortina; logo surgindo a figura real com toda sua pomposidade. Ben podia muito bem ter pulado a sacada, mas resolveu ficar ali. 

Wallace o achou familiar, mas estranhou ele estar usando uma máscara antes do inicio do baile da máscaras. Ele se aproxima com os braços cruzados para trás e o cumprimenta:

- Cavalheiro, não o vi entrar quando recebi os convidados.

Ousadamente, Ben retira a máscara, se revelando descaradamente. 

´´Pronto, de novo ´´ Pensou Rey

Wallace tranca o rosto e abana a cabeça negativamente e se vira para chamar os guardas; mas é impedido por Ben, aque se refere a ele num tom de voz firme:

- Está com medo de mim?

Wallace prende os lábios para dentro da boca e se vira jogando os cabelos para o lado, caminha até ele com os braços cruzados para trás e ergue o queixo para falar com ele:

- É uma invasão, seu lugar é lá em baixo. - move com a cabeça na direção da festa dos plebeus.

- Então porque você mesmo não tenta me tirar daqui. - se põe a sua frente, fazendo grande a diferença altura de ambos.

Wallace fica mudo, rangia os dentes de tanta raiva. Olha para Rey e diz:

- Rey, por favor, explique a esse homem que nessa festa não é permitida a entrada de animais.

Ben avança o corpo num tranco, fazendo Wallace assustar e tropicar para trás, Rey o impede agarrando sua roupa, estampava uma expressão nada contente. E dá uma dura em ambos:

- Parem por favor, esqueçam o que aconteceu no treino. Foi um acidente!

Nesse momento de tensão, uma música suave começa a ser tocada no hall. Wallace sorri e diz.

- Tudo bem, tudo bem pode ficar. Isso não vai estragar minha noite com a Rey - se ajoelha diante ela estendendo uma mão. - Vamos dançar?

- Me desculpe, eu não sei dançar.

Ele se levanta:

- Sou um ótimo professor, isso eu garanto. - estende a mão novamente. - Vamos?

 

Lá fora, Hati e Felicia se divertiam.

Conversavam com uma mulher muito bonita que tinha perdido o marido em uma batalha por terras quando chegaram em Aquarihn.

Felicia estava sentada no colo do Cavaleiro o desferindo vários beijos no pescoço em quanto conversavam, sem larga o canecão de bebida das mãos, dividiam o mesmo juntos. Ben surge no meio da multidão, uns o cumprimentavam por conta do couro que ele em Wallace. Aparentemente alterado, ele excluía todas aquelas pessoas.

Hati nota seu chefe se aproximar naquele estado de nervos e levanta as mãos o chamando a atenção:

- Mestre, aqui!

Felicia se inclina para a amiga de fuxica:

- Olha ele lá, se segura para não cair.

 Ben se junta a roda logo se escorando na mureta ao lado de Hati, soltando um ar pesado pelas narinas e cruza os braços. Logo notado pela mulher que ficou boquiaberta com aquele tamanho todo.

Hati pega um copão de bebida da mesa e estende para Ben, que aceita:

- Esse lugar é mais divertido do que eu imaginava.

- Hum. - ele não responde e experimenta a bebida.

- Que foi mestre, a boneca embestada está dando trabalho?

- Estou no meu limite amigo. - vira o copo inteiro e solta um ar satisfeito - Estou louco para estourar a cabeça dele com a força.

- Me chame, pois quero ver! - bate nas costas de Ben tentando anima-lo.

- Nunca passei por um teste tão difícil, estou me controlando apenas para, não chateá-la.

- Depois que tudo terminar, você vai lá, e, mata ele. - diz com a maior naturalidade.

Ben percebe os olhares ousados da mulher sendo lançados a cada detalhe de seu corpo; e a ignora. A camponesa se levanta da cadeira, coloca mais bebida no copo que ele usou e vai até ele lhe oferecendo com gentileza. Ela vestia um vestido simples de camponesa, que realçava seus seios por conta do corpete; o batom vermelho e os cachos negros chamavam muita a atenção dos homens ali em torno.

Ele gesticula a cabeça como um obrigado e pega o copo das mãos dela, que se encosta ao seu lado:

- Oi, então você é o garotão que deu uma surra no Lord do nariz quebrado.

- Eu mesmo. - responde ríspido, com os olhos focados na festa.

- Podia tê-lo matado, nos ajudaria muito.

Ele levanta a sobrancelha e a olha impressionado:

- Ajudado?

- Sim, ele é um tirano, quase ninguém gosta dele. Se ele morresse, imediatamente o imperador do planeta vizinho tomaria conta. Ele é muito melhor.

Ben sorri e diz:

- Vou pensar se faço esse favor a você.

Eles riem juntos, e ela se aproxima mais, focando a atenção para as mãos dele que estavam apoiadas na banqueta:

- Você esta sozinho?

- Não, eu tenho uma mulher. - diz com clareza.

- Hum, e cadê ela?

Ben morde as bochechas, e foca seus olhos no castelo imaginando que ela estava lá aprendendo a dançar aquela música ridícula, com aquele inútil mauricinho. 

A mulher relaxa os lábios e toca a mão dele, que a olha arisco, cortando o toque de imediato:

- Ouvi dizer que uma amiga de vocês esta lá com Wallace. Ela é sua mulher?

Hati boca aberta, Ben o olha com os olhos cerrados, estava bêbado e com certeza deixou algumas informações escaparem. Ria alto com Felicia em uma roda de amigos no momento. Ben retorna a atenção a mulher responde:

- É sim, ela é famosa agora. Precisa estar lá por em quanto.

- Se você fosse meu namorado, nada me impediria de curtir uma festa ao seu lado. - se aproxima mais, e encosta o corpo ao seu lado.

Ele fica mudo, e mil pensamentos o infernizam. Aquela mulher estava incrivelmente certa, desde que chegaram, Rey estava dando mais atenção a Wallace, o defendeu, recusou seu beijo, e agora, estava dançando. Ele aperta os olhos e tenta evitar esses pensamentos, aquela mulher estava o deixando irritado e confuso. 

Ele responde em voz baixa:

- Não, ela não é assim. - tenta desviar os maus pensamentos.

- Eu danço com você.

- Pare com isso. Está me deixando irritado.

Ela bate as mãos nas pernas e o puxa o fazendo ficar de pé:

- Venha vou te mostrar uma coisa.

 

Lá dentro.

 Wallace ensinava Rey com os passos. Ela era um completo desastre, seguia os passos dele sempre tropicando e desequilibrando, ele sempre a apoiando com o corpo para não cair. Fazia de tudo para não dar corda para ele, focando-se apenas em aprender a dançar, quem sabe quando fosse dançar com Ben, ela não se envergonharia. Passado alguns minutos ela estava se saindo melhor, ele fica satisfeito olhando seu progresso:

- Vai se tornar especialista nisso.

- Você tem paciência, isso ajuda muito.

- Eu disse que era um ótimo professor. - sorri a jogando para o lado em movimentos suaves.

Muitos dançavam a mesma música, a luminosidade do ambiente estava suave. Wallace olha para cima e vê Dragomir fazer um sinal, ele responde com um sorriso e volta a atenção para Rey:

- Tem de tomar cuidado com aquele seu amigo.

- Porque diz isso? - o olha desconfiada.

- Apenas um palpite Rey, mas, ele não me parece uma pessoa muito confiável.

- Seja mais direto! - fica mais séria.

- Parece perigoso, como se estivesse planejando algo. Digo isso por experiência, não me leve a mal, apenas quero seu bem.

- Sou uma Jedi Wallace, sei muito bem me defender. - responde incomodada com a conversa.

- Desculpe. Apenas me preocupo com a pessoa que amo. - acaricia alguns fios de cabelo dela.

Eles dançam lento por mais uns segundos, sem nenhuma troca de olhares, ele corta o silêncio e diz:

- Digo isso poque, no passado, você não conseguiu se defender.

Ela erra alguns passos nesse instante e o olha com uma sobrancelha erguida:

- Como assim?

- Eu e você iriamos nos casar, estava tudo planejado,e, aquele Sith apareceu e nos matou.

- Mas, mas, não foi isso que... - ela para de falar quando nota que revelaria sobre a tribo de Sayjin. - Chega eu não quero mais falar sobre isso. 

Ela tenta sair de perto dele, mas ele a captura pela cintura a impedindo de ir:

- Rey espere.

- Quero ficar sozinha. - bate nas mãos dele as retirando se seu corpo.

Ela corre para a sacada, mas ele a segue tentando escapar de muitas mulheres que o chamavam para conversar.

Rey se aproxima da sacada arfante, se apoia nas barras com os olhos agitados e marejados. Estava ficando louca, em quem acreditar?

Então decidiu acreditar nos sonhos e visões daqui em diante, informações vindas da bocas dos outros seriam descartadas imediatamente. Meditaria incansavelmente todas as noites para obter repostas. Wallace surge, e a vê tristonha, se aproxima com cautela parando o seu lado:

- Me desculpa?

- Sim, você não tem culpa de nada.

Eles ficam alguns segundos em silêncio contemplando o céu noturno, e sua concentração é cortada quado ele toca sua mão a segurando com delicadeza:

- Rey, olha, não precisa se casar comigo.

- Mas, não entendo Wallace. - franze o cenho sem entender mais nada.

- Não se preocupe, apenas vou perder metade de minhas terras. Apenas sinto pela história do planeta sabe. - suspira distante - O imperador que tomaria posse daqui disse que baniria toda nossa crença, trazendo para cá os costumes de seu planeta.

- Isso é terrível, não tem outra forma?

- Não, mas olha. - Ele retira um anel de um cristal muito bonito e a coloca em seu dedo sem sua permissão. - Podemos voltar a namorar?

Envergonhada retira as mãos das dele e observa o anel, era um cristal muito bonito, era o mesmo anel que ele tinha lhe dado no passado. Foi bem clara essa visão. Ele não mentia, realmente no passado tiveram um casamento marcado.

- Wallace por favor...

- Eu abandono minhas terras, para ficar com você Rey.

Leva a mão dela até seus lábios, a beijando. A puxa pelo braço delicadamente em sua direção e rouba-lhe um beijo inesperado por ela, que ainda estava distraída com o encanto da beleza do anel.

Nesses segundos Ben assistia tudo, chegou no momento que ela adentrou a sacada até o beijou. Rey não reagiu da forma que sempre costumava fazer com ele, batendo ou empurrando, ela deixou, e isso cortou profundamente o coração de Ben:

- Você pode ser bom de briga, mas precisa ser menos ingênuo em relação a mulheres. - sussurra a mulher em seu ouvido.

Nesse momento ele sai de lá nervoso, evitando olhar mais aquela cena. A mulher sorri maliciosa e Dragomir surge das sombras se aproximando pelo lado:

- Bom trabalho Linda, aqui está parte do dinheiro. - e estende para ela um saquinho cheio de moedas, que o esconde nos seios. - Mas para receber a outra parte do pagamento, precisamos analisar qual seria a reação da Jedi.

- Ela vai correr atrás dele, eu sei. Sou mulher.

- Quando te vi, já notei que era a pessoa certa para esse trabalho, é tão espontânea que qualquer um acreditaria em você. Nem mesmo o espertão ali percebeu.

- Ah meu querido chifrudinho. - contorna os dedos sensualmente nos chifres dele. - Quando se trata de relações amorosas, todos nós somos fracos. Até mesmo o mais temido de todos os monstros. - e olha na direção onde Ben tinha ido.

- Vá atrás dele, e encerre essa noite com chave de ouro. Pode até mesmo se sair bem no final das contas. - insinua ele com um tom malicioso. - Em quanto eu, vou caçar algum Madril para colocar em prática outro plano de minha lista.

Na sacada...

Rey então o empurra, e vira o rosto cortando o contado de seus lábios e diz:

- Você disse que me respeitaria. - responde agoniada.

 

Na outra festa...

 

Hati nota seu mestre voltar, estava totalmente exaltado, não estava com aquela mesma cara de sempre, algo tinha realmente o abalado. Ben se aproxima de uma forma agressiva, batendo as mãos numa mesa grande de madeira maciça a virando violentamente com facilidade, derrubando-a, quebrando todos os copos que estavam em cima. Todos olham e riem, uns até batem palmas, mas não corta o barato da festança. Felicia arregala os olhos e resolve sair de perto para eles conversarem, e se junta a umas amigas.

Hati se aproxima sério de Ben e pergunta:

- Mestre, o que ouve?

- Estou farto, meu limite se esgotou! - diz alterado, com os punhos prontos para socar  o primeiro indivíduo que aparecesse.

- O que aquele embestado fez mestre, me diga que eu mesmo o mato. Ai você sai limpo disso tudo. - soca a parede.

- Me dê uma bebida, preciso me acalmar. 

Hati obedece e lhe oferece, que arranca de sua mão fazendo derramar algumas gotas, virando boa quantia da bebida num gole:

- Olha não sei o que está acontecendo, mas vai lá, e bota o terror naquela jossa. E arranque Rey de lá. 

- Pelo visto ela não quer sair de lá. - rosna baixo.

Hati então entende o que pode ter acontecido, e desfere um tapa amigável nas costas de Ben, e tenta erguer seu amigo:

- Vocês estavam tão bem, até chegarem nesse lugar. 

- Fui orientado vir até essa porcaria de lugar Hati. Mas, você tem razão, estávamos muito bem.

- Que se foda todos eles, vai lá e arraste-a até aqui. Não sei o que aconteceu lá mas, ela ama você chefe, não deixe aquele bostinha lá vencer.

- Hati, se ela quisesse mesmo estar comigo , daria um jeito de vir até aqui. Ela, esta estranha.

- Você não está bem, não é o homem que eu conheço.

Ben emite um sorriso de nevoso e termina de tomar a bebida:

- Sentimentos, eles estão me matando.- diz ele, esfregando as mãos no rosto começando a sentir o efeito da bebida.

Nisso a mulher trapaceira aparece por de trás deles:

- Oi, você corre rápido, também, com essas coxas em forma. - aperta a coxa de Ben sem sua permissão, mas a retira antes mesmo que ele cortasse seu barato.

Ele só a encara um pouco envergonhado pela situação, era constrangedor para um homem:

- Parece estar feliz.

- Sinto muito por você. - ela escora a cabeça no ombro dele. - Traição não é algo tão gostoso de se ver.

Hati arregala os olhos e disfarça sua reação de espanto, comendo algumas coisas que estavam no chão, por conta da mesa que Ben derrubou.

Ben fecha os olhos soltando um suspiro pesado, estava de saco cheio de tudo aquilo. E aquela imagem dos dois na sacada era o pior de todos os pesadelos que ele já enfrentou. Vê-la ali nos braços de outro homem foi arrasador, se sentiu fraco e estúpido, como nunca tinha sentido. Ele desliza as mãos com pressão sobre o rosto, emitindo um rosnado por fim.

  A mulher acaricia seu rosto e diz em seu ouvido:

- Pare de ser bobo, anime-se. - se levanta e agarra no braço dele o puxando. - Olha essa festa, vamos curtir, precisa esfriar a cabeça. Que tal dançar?

Ele fica mudo, então ela resolve apelar, se joga no colo dele sentando-se de lado, entrelaça os braços na nuca dele a o puxa em um beijo forçado. Apanha uma das mãos dele e a guia para um dos seios, movendo a mão dele em movimentos circulares. Ben apenas franze o cenho, e deixa a mulher, sua mente estava tão longe, que não se irritou com a atitude da mulher. Estava desligado da realidade.

Não correspondeu, mas também não a impediu.

Então abre seus olhos preguiçosos e levemente embriagado por conta dos copos que tomou. Então, não podendo deixar de notar a figura de uma mulher pequena vestida de branco; parada no meio da arruaça. Seus olhos cor de avelã cortava-lhe o coração, estavam tristes e arrasados. ´´ Ela veio, veio atrás de mim ´´

Rey o lança um último olhar, não um simples olhar, mas um olhar de que ele fosse: descartável. Um homem como qualquer outro. 

´´ Não venha mais atrás de mim. ´´  ouviu a voz doce e chorosa dela, invadir sua mente tão claramente quanto as lárimas nos olhos dela.

´´Rey ´´ ele sussurra contra os lábios da mulher, e quando se deu conta do que estava acontecendo, e do que podia acontecer, ele a empurra de cima dele jogando-a no chão; levantando em seguida, a caçando com os olhos assustados.

- Rey!!! - ele grita.

Mas ela já tinha desaparecido em meio a festa.


Notas Finais


Juro que senti pela Rey, meu coração entrou a mim quando escrevi esse final.
Algumas de vocês podem estar com raiva dela, mas em breve isso sera cortado com o tempo. Mas, também, Dragomir sabe jogar as peças certas.
O que teremos para o próximo capítulo?

Veremosssss........


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