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História Prisioneiros da força. - Um fim e um começo.


Escrita por: lunanebulosa

Notas do Autor


Amados desculpem a demora, mil coisas me surgiram não tive tempo algum!
Mas... chegamos no último captitulo de Prisioneiros da força, e olha, acho que comecei em abril do ano passado se não estou enganada,
Ufaaa, por um lado foi um alivio, pois me concentrarei melhor na nova história,

Bom espero que gostem da forma que finalizei, por mim escreveria mais dos filhos, porque adorei escrever essas partes da história.
AH sim...desculpem os erros se assim tiver algum, pois publicar anoite é fatal estar com erros.
Nesse cap descreverei a festa, o parto, o coindiano deles com os filhos e mais um detalhando final que não ia acrescentar. Mas foi... Não sei se vão gostar.

Bom leiam e depois me diga se gostaram do final.

Boa leitura :)

Capítulo 65 - Um fim e um começo.


Fanfic / Fanfiction Prisioneiros da força. - Um fim e um começo.

Ben e Rey combinaram um simples casamento entre família e amigos na sala de jantar de sua própria casa. Para eles não precisavam de cerimônias, já tinha um elo muito maior que uma aliança ou um papel de casamento, eles tinham a força que os unia num só.

As piadas desagradáveis vindas de Finn e apoiadas por sua família que estava presente sempre deixavam Ben irritadiço, louco para fazê-lo voar de sua casa. Mas Léia e Rey sempre o acalmavam o paparicando e o tirando do foco do ex trooper. Han conversava com Lando ao mesmo tempo em que contavam suas aventuras de jovens com orgulho, em quando Chewie concordava com tudo que seu parceiro dizia.

A barriga de Rey apareceu do dia para anoite, que se assustou com a rapidez do desenvolvimento dos bebês. Rey adorava ficar na cozinha, e preparava uma sobremesa caprichada para encerrar o jantar em família com chave de ouro. 

Ben teima as ordens de sua mulher, e vai até a cozinha ao notar a dificuldade que ela tinha em abaixar-se. Aproximou-se silenciosamente por trás e apanhou os pratos de sobremesa para ela:

- Teimosa!

Rey gira os olhos e sorri para ele com o olhar brilhante de uma mulher grávida:

- Eu disse para ficar lá com seu pai. 

Ben solta um suspiro irritadiço e olha para trás na direção da mesa:

- Não consigo ver Finn e Poe trocando caricias. – murmurou discretamente

- Ah para! - Rey prendeu um riso.

Puxou os pratos das mãos dele, que ficou irritado com a resposta dela:

- É sério Rey ele esta me provocando, e não vou tolerar isso na minha casa.

Terminou de arrumar tudo na bandeja e virou-se para ele deslizando uma mão em seu tórax:

- É só por hoje, paciência. Tá?

Rey leva duas bandejas cheias uma em cada mão, e mais uma levitando-a com o uso da força, e caminha até a sala de jantar seguida por Ben. Ela coloca os doces na mesa com cuidado, e todos o recebem com os olhos cheios de desejo em experimentar:

- Fiquem á vontade, ái! - resmungou aparentando estar com dor nas pernas.

Ben puxa uma cadeira rapidamente para que ela se sentasse, e assim o faz de vagar. Algumas noites com Ben eram puxadas, como se fizesse academia todos os dias acomodada numa cama macia. Han que não era bobo olhou torno para Ben, transmitindo um olhar de pai rabugento:

- É melhor maneirar mais. - alertou o filho discretamente.

Rey ficou vermelha imediatamente e apanhou um doce na mesma hora para degustar. Já Ben resposta para o pai á altura:

- É melhor cada um se colocar em seu devido lugar.

Olhou para Han e Finn ao mesmo tempo, porque o aviso também servia a ele, que não responderam. Então Ben se sentou ao lado de Rey, passando o braço em torno do pescoço dela e deferindo-lhe um beijo comprido em sua bochecha:

- Maneirar não faz parte da nossa lista, né amor?

- Ben,... - resmungou zangada pisando no pé dele.

Ben disfarça, pega um doce e prova:

- Hum, esta muito bom.

Léia observava os dois tão cheia de orgulho, nada a irritava, nem mesmo Han com todo seu jeito implicante com o filho. De repente alguém bateu a porta fazendo a atenção de todos se voltarem para a porta. Ben e Rey se entreolham surpresos, pareciam que sabiam quem era, ela se levantou a caminhou a passos rápidos até porta de entrada, parou, tocou na maçaneta e abriu.

- Traidores!

Hati estava ali de braços cruzados, parecia bravo, mas ao mesmo tempo segurando a alegria de vê-los novamente. Rey encheu seus olhos de lágrimas e não demorou em dar-lhe um grande abraço pendurando em seu pescoço:

- Hati! - choramingava com o rosto apertado no peito dele.

Surpreso Ben se levanta num pulo da cadeira olhando para o amigo, Han não entende muito oque estava acontecendo em ver Rey chorando e abraçada num homem alto e parrudo, e pergunta em voz baixa para Léia:

- Quem é esse ai? – apontou com o queixo.

Léia percebe a desconfiança no jeito de Han e lhe da um tapa no ombro:

- Pare de ser rabugento, é amigo deles.

Hati desgruda Rey de seu corpo ao notar um clima chato no ar. Rey olha imediatamente para Ben esperando alguma atitude dele a esse novo reencontro. Ben correu no encontro dele e deram um abraço descontraído, cheio de tapas e empurrões:

- Sua vadia, porque não me escolheu? – disse Hati de forma bronca

- Porq-...- Ben para e abana a cabeça - Pera ai, como você voltou? É um fantasma? - ele soca o peito do amigo com mais força e consta que é real - Como?

- Graças a Lord Vader, se não fosse ele não teria ninguém aqui que escolheria o velho amigo HATI. 

- Para de idiotice Hati, vamos sente-se, coma!

Hati então olha Rey com mais atenção e percebe a barriguinha dela:

- Prevejo que virá um pequeno terror.

- Dois. - disse Ben.

- Também, do jeito que transaram não é de se admirar ha ha ha ! – rio alto.

Todos ficam em silêncio. Han ergue as sobrancelhas e olha desconfiado para Leia:

- Já não fui com a cara.

- Hrum! Pois eu sim.

Leia se levantou e foi ate o amigo deles, cruzando seu braço com o do homem loiro:

- Ben me disse muito sobre você, tenho que lhe agradecer por ter sido um amigo fiel para meu filho.

- Já gostei dela - murmurou para Ben e voltou a atenção para Leia 

- Venha, sirva-se. – Léia o puxou.

Léia o guiou até a mesa fazendo Hati se sentar do lado de Han, que incomodado puxou a cadeira para mais perto de Lando. Leia olhou para Han com um sorriso enorme no rosto, não se importando nem uma gota com o olhar ciumento de Han.

Leia tomou a atitude em servi-lo antes que Hati pegasse algo da mesa. Han não deixou de notar a admiração nos olhos do nórdico para cima de sua mulher e ardeu de ciúmes.

- Ben tinha razão a respeito da senhora, é agradável e, muito bonita.

- Ah obrig-

- Ei rapaz, sabe quem sou eu? – cortou a frase de Léia educamente.

- Sei sim, porque?

Inconformado Han enfureceu-se olhando para todos os lados contendo-se em arranjar briga, claro que perderia, Hati passava medo com seu tamanho, o pior, o desgraçado sabia muito bem disso, seus olhos azuis transmitiam autoconfiança. 

- Teve muita sorte em encontrar uma mulher como ela senhor Solo. – disse Hati

Lando mudou sua expressão estendendo uma taça de vinho como confirmação as palavras de Hati e disse:

- Tens bons olhos amigo, Bons olhos!

Han olha torto para o amigo, e passa o braço em torno de Leia puxando-a para si:

- Ehh sai para lá. É minha mulher!

Todos caem no riso.

Nesse momento toda a empolgação de Hati é cortada com o olhar maligno de Ben. O cavaleiro ressuscitado disfarça e começa a comer rapidamente, aparentando estar com muita fome. Poe também não conseguia desgrudar os olhos do homem loiro, deixando Finn muito irritado:

- Vou lá fora tomar um ar. - disse Finn logo sendo seguido pelos pais que olhavam torto para todo mundo, fuxicando para o filho de uma forma que todos ouviam: ´´ Pessoal mais estranho´´

- Demorou. - alegou Ben para si.

Ben estava amando dar o troco em Finn depois da última vez que pousou em sua casa. Agora ele estava em seu território, e tinha todo o direito de mandar em sua casa. Rey percebe o olhar de alegria transmitido de Ben, e fitou furiosa até ele perceber e disfarçar a empolgação:

- O que foi? Tem algo na minha cara mulher?

- Não acha que passou dos limites com o vinho?

- Foi necessário, aja paciência aguentar aquele trooper me secando todo santo segundo.

Rey só o lançou um olhar vingativo e se retirou da mesa com elegância, isso significava uma coisa: greve se sexo. Ben esfregou as mãos no rosto e calou-se, sabia que nada adiantaria quando ela ficava assim. 

Então Hati tirou um baralho do bolso o jogando no meio da mesa, isso empolgou os homens da, ate mesmo Poe e Finn que não se consideravam um. Léia começou a retirar os pratos da mesa com a ajuda de Ben, para dar espaço a uma mesa de jogos.

Já era anoite...

Rey e Leia ficaram conversando na beira do rio sobre a jornada de cada uma, em quanto os homens se divertiam exaltados com o jogo. Chewie urrava reclamando pelas más cartas que possuía e Han o acalmava para não destruir a mesa.

A paz estava presente aquele dia mesmo com aquelas pequenas intrigas, Rey estava mais feliz como nunca esteve. Resolveu então entrar no rio e banhar-se de roupas mesmo na calmaria daquela agua cristalina, mas isso não impedia que a conversa das duas cessasse, e por hora ficaram conversando assuntos de mulher. 

...

 

Os dias passaram...e o momento de Rey ganhar os bebês se aproximava.

Ben estava muito nervoso, praticamente apavorado. Treinava constantemente para aliviar sua tensão, e todos os treinos eram assistidos por Rey de baixo da árvore sentada sobre um pano de piquenique - de repente a bolsa estourou.

Ben apavorou-se, levou-a no colo até sua nave e partiram para o hospital da cidade mais próxima. No caminho Ben ligava para todos de forma desajeitada, derrubando o comunicador várias vezes até que foi quebrado em sua última ligação para seu amigo Hati.

Sentada no copiloto, Rey estava calma e serena olhando para Ben agitado na cadeira, aquele apavoramento a deixava nervosa em vez de acalma-la. Tentava ignorar suas perguntas exageradas de preocupação meditando de olhos fechados.

Mas Rey não era nenhuma mestra da paciência quando se tratava de Ben:

- Já chega Ben, pare, pare! - dava cutucões no ombro dele - Esta me deixando furiosa com esses chiliques!

- Ei ei ei, não posso me preocupar?

- Pode sim, mas de forma silenciosa, ai! - teve a primeira contração.

A pequena nave deles pousa num amplo estacionamento, no mesmo instante que desceram foram recebidos por um Droid enfermeiro levando uma espécie de cadeira flutuante. As contrações estavam aumentando e Rey começou a mudar o humor da água para o vinho em questão segundos.

O Droid a leva rapidamente sendo seguido por Ben que corria apavorado. Ao entrar na sala o Droid deixou-os as sós e avisou-lhes:

- Vocês já serão atendidos num segundo, fique com ela em quanto isso.

- E-e oque eu faço? - perguntou Ben em choque ouvindo os grunhidos de dor dela aumentem.

- Apenas apoie sua mulher, eu já retorno com o médico.

Todo atrapalhando Ben quase derrubou um pequeno aparelho de uma mesinha ao lado, aproximou-se ofegante de Rey massageando seus ombros:

- Calma Rey, respire.

- Não rele em mim, saia daqui! - vociferou - Ahg! 

Os olhos furiosos dela fizeram Ben engolir a saliva e caminhar lentamente até a porta para espiar se o médico estava vindo. Colocou as mãos nos bolsos checando se não tinha mais nenhum comunicador; nada. Em quanto Rey gemia de dor tragando e soltando o ar, tentando focar-se em seu parto. 

De repete Ben vê um aparelho no meio do corredor para o uso dos pacientes, não tinha ninguém usando então apertou o passo. Mas ao se aproximar um homem dobrou o corredor e alcançou primeiro, ele também aparentava estar apavorado. Ben então viu que o médico tinha chegado na sala, mas continuava aguardando a ligação do homem de braços cruzados.

Terminado, Ben o empurra para sair logo de sua frente começando logo a digitar os números de sua mãe. Não atendia. Nesse instante Léia passa atrás dele pelo corredor procurando os dois, Ben desliga rapidamente a comunicação e alcança sua mãe segurando-a pela mão.

Ela se vira rapidamente e consta que é Ben:

- Filho, nem te vi! Como ela esta? - falou rápido.

- Um monstro! Ela est-

Leia o deixa falando sozinho e caminha até a sala onde Rey estava, que estava fechada. Ben ficou logo atrás bisbilhotando, tentando ver algo lá dentro quando a porta se abrisse. Mas só ouvi os gritos dela, que mais pareciam rugidos. Léia ameaçou bater na porta para entrar quando a maçaneta da porta movimentou-se.

Então o médico abre a porta deparando-se com os dois de tocaia:

- Você é o pai?

- Sim. - respondeu

- Então venha, me ajude.

- Não! - disse Leia os cortando impedindo Ben de entrar. - Na situação que ele está capaz derrubar os bebês no chão, deixa comigo! - deu um leve empurrão no peito de Ben e entrou fechando a porta em sua cara.

Nervoso Ben caminha em direção a porta principal, lá, tromba com seu pai, Chewbacca e Hati que entravam no momento.  

- Filho, sua mãe esta com ela?

- Sim.

- Onde estava indo? Não era para voce estar la?

Ben deslizou uma mão sobre o rosto emitindo um suspiro nersovo:

- Preciso tomar um ar. 

 

...

 

Passou-se algumas horas, Ben estava no terraço do hospital olhando para o pôr do sol horizonte quando foi interrompido pelo som da porta eletrônica se abrir. Abriu os olhos repentinamente e olhou para trás, era ela com seus dois filhos um em cada braço ambos enrolados, um num pano azul e outro branco.

Seus sentidos pararam por um segundo, e pareceu perdido na beleza maternal que Rey exalava. Estava doce e serena, olhando-o com os olhos brilhosos mas demonstrando um leve acanhamento pela emoção.

Então ela caminhou até ele calmamente, que a seguiu com olhos cada um de seus passos sem ao menos piscar. Olhou para os dois bebês depois para ela, passou um braço em torno dela e levou delicadamente seus lábios nos dela, demonstrando estar muito grado pelo presente precioso que ganhou.

Sem desgrudar os lábios ele sorriu ao ouvir o som dos choramingos baixinhos dos bebês. Ben não conseguia expressar em palavras oque estava sentindo, como se esquecera por um momento tudo de mal que havia feito. Levou as mãos até um dos bebês e ajeitou a manta para trás para vê-lo melhor – um sorriso mesclado num suspiro fora emitido dos lábios de Ben, deslizando a parte superior dos dedos na bochecha do filho, que captou seus dedos com força olhando-o curioso com lindos seus olhos verdes:

- Esse é o Bryan. – disse Ben

Rey sorriu e murmurou:

- Também acho.

Ben desviou sua atenção para o outro bebê que parecia inquieto, que resmungava baixinho. Inclinou-se para olha-lo melhor e constou que parecia-se com ele, com o cabelinho mais cheio na cor negra e claro, nervosinho:

- Acho, que ele quer você. - murmurou Rey emocinada.

Ben piscou várias vezes um pouco sem reação, e devagar enfiou as mãos em torno do bebê tirando-o da mãe com extremo cuidado. Rey olhava o pai babão toda derretida, era tão desengonçado mas cuidadoso que ficou ainda mais apaixonada por ele agora sendo pai. Ben acomodou o pequenino devagar em seus brações, que parou de chorar imediatamente pregando no maior sono.

- Ele dormiu. Seth achou seu colo confortável. - alegou Rey com os olhos cheios de lágrimas.

Ben sorriu todo bobo com os olhos vidrados no filho dormindo inocentemente em seus braços, como se o pai fosse seu conforto ou herói, Ben olhava-o emocionado, pensando como seu filho inocente ali dormindo o amava. Imediatamente seus pensamentos foram para seu próprio pai, imaginou o quão devia ter sofrido por tudo o que lhe ocorreu.

Então jurou para si ali naquele pôr do sol com o filho nos braços ser o melhor pai e marido que poderia ser, agora tinha uma vida ali em suas mãos, fruto de um amor que mal pode explicar como surgiu em tempos sombrios. 

Mudou sua posição voltando-se para o pôr do sol e ficaram os dois ali juntos, admirando a paisagem sem nenhuma preocupação com os dois filhos. Mal perceberam Han e Leia observando eles parados na frente da porta do terraço, que logo foram notados por Rey que os chamou para se juntarem a eles. Han que ainda não conhecia os netos foi apresentado por Ben, que agora estava com os dois dormindo um em cada braço.

Han todo babão emocionou-se com a semelhança do pequeno Seth com Ben pequeno, e conteve-se para não passar vergonha, e para disfarçar brincou:

- Tomara que não puxe completamente o pai.

Rey prendeu o sorriso e olhou para Ben, que encarava o pai com desaprovação. Léia roubou o pequeno Seth de Ben e aproximou-se carinhosa de Han:

- Han pare já com isso. Seu filho foi um herói para a galáxia. 

Ele apenas sorriu para o filho e bateu em seu ombro:

- É devo admitir, você me deu dois netos lindos. Era o que sempre seu velho aqui desejava, ah! - apontou-lhe o dedo com firmeza - E nem pensem em treina-los nas artes Jedi!

- Claro que não pai, vai ser nas artes Sith. - Zombou num tom sério.

- Garoto olha lá em!

- Xhiii, vão acordar eles! - resmungou Léia.

Nesse momento um vozeirão corta a passividade familiar:

- Olha só quem virou papai, quem diria! O titio Hati demorou mas chegou! - vociferou Hati caminhando na direção deles.

Os bebês acordam nesse momento, e um deles ameaçando querer chorar. Hati colou o rosto bem perto de Seth que estava irritadiço e falou:

- Vejam só, é sua cara chefe! - depois falou num tom infantil - Tomara que não puxe o narigão do papai não é mesmo bebê lindo! gut gut ! - coçou a barriga do menino de forma brincalhona, que começou a chorar

Han apertou os olhos pausando as mãos na cintura. Léia virou o bebê para o lado desviando-o de Hati entregando-o para Rey que o ninou suavemente para acalma-lo. Hati foi olhar o outro bebê que estava com Ben, mas parou no caminho sentindo um leve desconforto na garganta causado claramente por Ben, que não expressava nenhum carisma:

- Esta incomodando ele com esse fedor de pinga. - e cessa a força.

- Desculpe, desculpe, é que eu estava nervoso com a demora e fui ali no bar tomar alguma coisa.

Logo depois aparece Poe, Finn e bb8, e tudo virou um barulho só. Ben apressou todos a se retirarem que Rey e os bebês precisavam descansar.

No quarto Rey amamentava os filhos na companhia de Ben que não desgrudava nem um centímetro deles. Agora as coisas tinham se invertido novamente, Ben voltou a seu jeitão darkside super protetor, e Rey estava mais calma. Nesse momento o médico adentrou no quarto surpreso com a saúde dos bebes e a recuperação de Rey, liberando-os voltar para casa.

E o tempo foi passando...

As crianças foram crescendo com uma saúde invejável, andaram e falaram bem cedo para idade. Já aos seus três anos Seth era super comportado e bem sério, nem parecia uma criança, gostava de aventurar-se pelo jardim procurando insetos. Em quando Bryan o mais arteiro sempre envolvia o irmão em suas aventuras perigosas, com uma personalidade muito parecida com a de Rey no estilo mais rústico.

Seth era um grude com sua mãe, sempre a acompanhado em todas as tarefas inclusive no banho. Na horta adorava cavar a terra para ajudar sua mãe com os legumes e verduras, em quanto Ben levava Bryan com ele para todo lado, de trilhas na mata á oficinas de naves - tirando as visitas na casa do tio Hati, onde virava um tremendo diabo.

Ben era um pai despreocupado parecido muito com Han, mas com um detalhe diferente, não batia boca com Rey quando ela dizia como educar os filhos, era mais submisso na relação que o pai.

Já Rey era uma mãe boa de cozinha, sempre preparando do mais saudável as crianças. Adorava coloca-los para dormir para contar suas historias, contando a jornada dela e do pai deles de uma forma mais divertida, e sempre nesses momentos Ben ficava ouvindo-a contar parado á porta - para ele, era como viver aquelas emoções novamente, ouvindo sua esposa contar com tanta emoção nas palavras.

Quando os meninos completaram quatro anos pontualmente Rey ficou grávida novamente, desta vez de uma menina que a nomeou de Maya. Era uma criança risonha e encantadora a maior parte do tempo, mas chorava muito a noite quando ficava sozinha, portanto dormiu no meio de Ben e Rey por um bom tempo ate seus dois anos, porque depois os meninos já maiorzinhos faziam companhia para ela á noite.

A luz em Maya era mais evidente que seu lado obscuro, que se realçava nos períodos noturnos, semelhando-se muito com sua mãe. 

Maya era a queridinha do titio Hati, que a tratava como uma florzinha frágil deixando Ben vez ou outra enciumado. Ela tinha cabelos castanhos claro e olhos cor de mel parecidos com da mãe. A pequenina parecia que pressentia quando Hati chegava, pois subia na janela e ficava olhando para o céu esperando sua nave apontar no horizonte.

Já aos seus seis anos, Ben começou a ensinar os garotos sobre a força. Rey e Ben combinaram que os ensinariam apenas meditar e usar somente a força até completarem dez anos - nada de armas era a regra principal.

Os meninos ajudavam o pai sempre a manter o templo limpo e organizado, usando de suas habilidades para essas tarefas. Lá Ben criou uma criatura guardiã usando uma técnica Sith, que protegia o templo em quanto a família estava ausente. O animal que parecia uma pantera mesclada com réptil fazia parte dos treinos de vez em quando. A criatura seguia as ordens de Ben fielmente, carregando os meninos nas costas em seus treinos pelas montanhas onde a trilha na mata era perigosa em certos pontos.

Seth saia muito bem nos treinos, sempre calado e orgulhoso, em quanto Bryan queria logo pegar uma arma na mão, sempre questionando o pai do porque então ele poderia obter uma como ele. 

Nas reuniões de família era onde Seth se revelava um demônio, implicando sempre com seu avô com seus planos maquiavélicos junto com Bryan. Mas á de quem falasse mal de sua mãe, ou que o pai a tratasse indiferente, Seth as vezes demonstrava-se mais protetor que Ben, sempre dando um exemplo de como a trata-la.

Léia caia sempre no riso e mimava os dois com muitos presentes, levando eles para Alderan para passar o fim de semana onde se comportavam como anjos. Já com Han faziam a farra deixando-o de cabelo em pé. O avô sempre dava ideias para os meninos para pregar peças em Ben, adorava ver Ben sofrer nas mãos daqueles pestinhas e divertia-se sempre com Seth dando exemplo para o pai.

Seth e Bryan eram super protetores da irmã menor, quando algum valentão ria ou tentava tirar vantagem da menor no parquinho, os dois acabavam com o covarde numa briga. Que no fim Rey sempre chamava a atenção deles para não exporem seus poderes, quanto mais sigilosos forem, menos problemas cotidianos com os vizinhos teriam.

Apenas duas famílias que moravam nas proximidades tinham uma leve conhecimento de quem era Ben e Rey, e dos poderes que carregavam. Porque Rey sentiu que um dos filhos deles tinha a força, e já orientou sua amiga sobre o assunto.

Um dia, numa linda tarde...

Ben dormia de forma largada no sofá da sala quando Rey adentra o local bufando, trazendo Bryan numa mão e um blaster na outra. Olhou o marido ali repousando todo despreocupado que rosnou de raiva pelo desleixo dele com as crianças:

- BEN SOLOOoo! 

O urro foi tão alto e furioso que fez Ben acordar imediatamente num susto, caindo do sofá como se a casa estivesse sob ataque. Olhou para os lados e constou que estava em casa, e que o urro não era uma bomba e sim Rey e meu dia de ciclo pré menstrual. Ben olhou nos olhos flamejantes da mulher e soltou um suspiro, ergueu-se de vagar arrumando os cabelos para trés e cruzou os braços de forma provocativa:

- Sim madame, oque deseja?

Rey apertou os olhos e mostrou um blaster pendurado por um dedo:

- Sabe oque é isso?

- Sei sim um blaster, porque você não sabe? 

- Grrr, pare de se fazer de besta. Você deu uma arma para seu filho de sete anos!

- Eu?

- Eu? - o imitou 

Ben fez uma careta e olhou nos olhos de Bryan e depois nos de Seth, que estava escorado na janela na parte de fora só observando a discussão; que este lhe chamou a atenção pela auréola falsa no topo da cabeça.

Ben freou melhor os olhos no menino de bochechas rosadas e cabelos negros, que o olhava de forma vingativa da janela. Ben já tinha entendido todo o planinho de seu amado filho Seth.

Ben voltou a atenção para Bryan e andou até ele abaixando a sua altura, colocou as mãos no ombro do filho e disse:

- Quem foi que te deu essa arma? - perguntou amorosamente.

O menino de cabelos castanhos e olhos inocentes esverdeados cortou o contato visual com o pai focando-os no chão, e respondeu de voz baixa:

- Foi você pai.

Os músculos de Ben travaram olhando imediatamente para Rey, que o agarrou pelo colarinho e o ergueu:

- Ben oque foi combinamos, sem armas até os dez anos!

Ben cruzou seus olhos com seu clone parado á janela que claramente estava feliz em ver o pai tomar bronca de Rey. 

- Ei Seth, venha até aqui! – ordenou Ben.

Rey olhou para trás no mesmo momento e viu o filho ali sem obedecer á ordem do pai, cutucando com a unha as lasquinhas de madeira da janela.

- Seth, seu pai está te chamando! - ordenou Rey rigidamente.

O garoto bufou e pulou da janela para dentro da sala, caminhou ate os pais sem tirar a pose de inocente e parou do outro lado da mãe, ficando os dois um de cada lado de Rey.

Ben analisou-o tentando ler seus olhos, mas o poder desse menino em ocultar seus sentimentos era assustador. Mas Ben era o pai, e conhecia muito bem a mentalidade sinistra do filho, coisa que Rey o via como um anjo por sempre trata-la como uma rainha.

Ben fez um sinal com o dedo para o menino se aproximar, que o fez sem demonstrar receio parando bem á frente do pai, olhando-o de cabeça bem erguida por conta a altura:

- Não sei porque mas parece que você sabe de alguma coisa. – insinuou Ben.

- Eu sei de tudo, oque você deseja saber?

Ben contém emitir um riso para não cortar a pose rígida:

- Conheço muito bem o que se passa por trás desses lindos olhinhos escuros Seth. Você pode enganar sua mãe, mas a mim não!

- Ãh-hãn. – maneou a cabeça - Eu não engano a mamãe como você sempre faz nas viagens! - disse num tom verdadeiro.

Ben sentiu um frio na barriga quando ouviu o som dos punhos de Rey estralarem, arregalou os olhos para a mulher abanando as mãos para ela se acalmar:

- Rey amor, ele esta mentindo, veja! - pegou o garoto e virou-o na direção dela.

Rey olhou para Seth que ameaçava chorar, olhando para a mãe de uma forma inocente.

- Ben, saia daqui porque não quero brigar novamente na frente deles.

- Ahhh! Porque mãe? - questionou Seth capturando a mão da mãe.

- Viu só Rey, viu só. Tudo armação dos dois!

Nesse momento a pequena Maya que ouviu a briga foi até eles tentando entender oque estava acontecendo. Tinha seus três aninhos de inocência, mas ela tinha um dom muito poderoso em saber se a pessoa mentia ou não. 

- Xiih, barulho chato. - disse a pequena.

Ben a pegou no colo imediatamente acalmando-a com sussurros amorosos e explicou com calma:

- Ei filha, o papai está numa enrascada com a mamãe.

Olhou para Rey e depois para filha novamente que falou abraçando o pai ternamente:

- É o Seth de novo?! - bufou de forma infantil entregando o irmão ingenuamente.

Rey olhou para Seth que não expressou nada em seu rosto, depois ela olhou para Bryan e o manipulou pelos ombros posicionando-o ao lado de Seth.

Colocou o blaster na mesa e pôs as mãos na cintura:

- Bryan, quem deu essa arma pra você?

- Foi o Seth. – respondeu seu olha-la.

- E o que foi que Seth disse?

- Ele me disse que o papai me deixou usar, porque fui bem nos treinos.

Ben cruzou os braços olhando seriamente para o filho, que já deixava claro nos olhos revoltados que havia mentido. Rey estendeu a mão para Ben ficar calado e foi até o menino, sentou no sofá e o ordenou para que sentasse em seu colo:

- Porque mentiu Seth? Porque fez isso filho? – perguntou Rey

- Estou cansado do papai judiar de você.

Rey prendeu o riso sem entender  que o filho dizia:

- Mas ele não judia meu amor, de onde tirou isso? 

- Porque as vezes a noite ouço você chorar e sofrer de dor.

Ben e Rey ficam azuis.

Tinham certeza que no meio das madrugadas ninguém ouvia nada, Ben colocou a filha no chão que saiu dali cantarolando para terminar de montar seu castelinho. Ben deslizou as mãos com pressão por todo o rosto e olhou para a Rey, que o respondeu sinalizando com os olhos para inventar algo.

O pai emitiu uma risada sem graça e faz cafune nos cachos de Seth, que se irrita com o ato do pai batendo em sua mão:

- Não gosto disso pai! Não sou um bebê.

Ben se segura para não brigar aumentar a voz, respira fundo e usa a velha tática:

- Olha, se você se comportar direito vou te levar para conhecer Mustafar.

Os olhos do garoto brilharam de repente, pulou do colo do mãe e foi até o pai:

- SÉRIO? 

- Sim, promete se comportar?

- Sim papai, eu prometo !...Eu te amo.

E se joga contra o pai num abraço gostoso, que acaricia seus cabelos olhando para Rey mais calmo:

- Olha filho eu e sua mãe treinamos a noite algumas técnica do lado sombrio, eu também sofro muito as vezes. - Ben mantinha o tom sério, esforçando-se para segurar o riso na garganta. – Agora vão brincar!

Os meninos correm, mas antes de saírem pela porta Bryan para segurando Seth e diz seriamente:

- Não é treino não seu besta, eles estavam fazendo outro irmãozinho!

Rey fica sem reação e caminha brava até eles dando tapinhas no bumbum de cada um:

- Vocês dois! Vão lá fora brincar vão! - Rey maneava negativamente abismada com a cabeça - São filhos do seu pai mesmo. 

Cruzou os braços olhando para Ben com os olhos provocativos, em quando ele ia até ela olhando de cima em baixo. Ben a captura pela cintura enchendo-a de beijos por todo o pescoço.

Ela ri ficando toda arrepiada, sentindo os lábios macios e quentes dele explorando seu pescoço ao mesmo tempo em que tentava tirar as mãos deles, que a prendiam contra o corpo dele, que a levavam até bater de costas na mesa:

- Foi uma boa ideia de nosso filho.

- Quê? O-outro filho? - gaguejou em meio a suspiros.

Ben sente um objeto bater na sua costa e a voz de Bryan gritar na janela:

- Mais uma menina não! 

Ben corre até a janela ameaçando os bater, e os meninos somem dali imediatamente, Ben avista os dois correndo no jardim e pulando a cerca com habilidade. O pai emite um sorriso orgulhoso e sente as mãos de Rey deslizarem em sua barriga abraçando-o por trás:

- Os três já nos deixam de cabelo em pé. Mais um e nos tornamos profissionais.

Ben emite um sorriso largo e toca as mãos dela, soltou um suspiro e mudou a expressão do rosto para mais sério:

- Rey. Você me deu três presentes maravilhosos. Ser pai me ensinou muitas coisas que, jamais eu aprenderia em treinos. - emitiu um longo suspiro compreensivo e virou-se para ela tirando suas mãos delicadamente dele - Meu pai sempre teve razão, sabe ele me amava, queria o melhor para mim. Sabia disso tudo porque, sempre me amou, mas eu não acreditei nele...e, ser pai me ensinou que a força se manifesta de formas mais poderosas que um sabre de luz na mão ou técnicas de batalha. 

Rey acariciou-o pela face sobre a antiga cicatriz já mais apagada pelo tempo, e lhe deu uma beijo puxando-o suavemente pela nuca:

- Eu te amo Ben. Adoraria aumentar nossa família. É um pai e marido exemplar. - dizia sorrindo sem tirar o contato dos lábios dele - E, vou adorar ainda mais ver você sofrer nas mãos das crianças.

- Creio que, isso foi um sim. – afastou o rosto para olha-la.

- Quem sabe. – sorriu para ele 

- Você gosta de me ver sofrer não é. - diz maliciosamente.

- Adoro! - apertou o membro endurecido dele por cima da calça.

Ben a trouxe para perto e alertou-a próximo do ouvido:

- Veremos isso hoje a noite.

 

...

 

O tempo se passou...

Os meninos agora com dez anos treinavam fora com o pai em viagens pelos planetas. Já Rey treinava Maya e mais três alunos novos no templo; uma menina e dois meninos. Maya tinha cabelos castanhos claro, eram lisos em cima e nas extremidades onduladas. Mas ela os usava a maior parte do tempo presos, com dois coques amarrados parecidos como de sua avó, só que mais posicionados para cima.

Rey esperava um quarto filho, resultado da despedida um dia antes da longa viagem que Ben realizaria. Ela ainda não tinha dado a notícia para ele, que já estava fora três meses com os meninos.

E com essa gestação Rey tinha ficado mais poderosa do que nunca. Podia ver antigos espíritos da força com mais facilidade, e fazer viagens espirituais ao encontro do mestre Luke, onde ficava muito tempo conversando e matando as saudades. Sempre trazendo mensagens do mestre Jedi para Han e Léia e contanto tudo oque conversaram.

Ben voltou para casa nesse dia, Han e Léia estavam com Rey já á alguns dia pois queriam estar presentes no momento da noticia da gravidez. Nesse dia o céu estava negro, e a chuva que cairia não teria piedade de quem estivesse desabrigado em seu caminho. 

De repente a porta se abriu e por ela entraram Ben e seus filhos, e junto com eles a ventania sujando a sala com folhas que entraram com a fúria da ventania. Os meninos correram e abraçam a mãe quase a derrubando no chão, estavam com saudades e nunca passaram tanto tempo longe de casa – que basicamente não deixava de ser parte do treino manter a distância da mãe.

Seth todo empolgado retirou um colar do pescoço e mostrou um cristal Kyber roxo para mãe, que ficou admirada com o tamanho da gema que brilhava com vida nos dedos do filho. Rey olhou para Bryan esperando que ele mostrasse o seu, mas não, o menino deu de ombros e mostrou um blaster. Rey sorriu aceitando a escolha do filho, e o abraçou elogiando-o pela conquista. 

Ben olhou ao redor procurando Maya, que sempre era a primeira antes de Rey em recebe-lo. Rey o beijou alisando seus cabelos e disse:

- Maya esta lá fora.

- Lá fora? Mas vai cair uma tempestade. - preocupou-se olhando pela janela.

Rey o acalmava acariciando o marido:

- Você sabe como ela é, quer proteger quantos animais for da tempestade.

- Não acho uma boa ideia - alertou Han do outro lado da sala contendo o nervosismo.

Nesse momento alguém bate na porta, Ben se apressa e abre, era Maya, trazendo consigo um animalzinho alado que estava com a asa quebrada.

- Papai eu te vi chegar! – disse a menina toda suja de terra e folhas.

Ben abaixou-se alisando seu rosto demonstrando preocupação:

- Filha... tome cuidado, tudo bem?

- Não gosto que se preocupa comigo papai, eu tenho uma casinha, já esses animaizinhos não, olha só para ele! - dizia a menina preocupada com a criaturinha acomodada em seus braços pequenos.

Ben sorri todo encantando com o pensamento generoso da filha e retira uma folha em meio de seus cabelos bagunçados:

- Esse animalzinho precisa descansar, vá lá cuidar dele!

- Eu já venho!

E saiu correndo com o bichinho no braço até seu quarto, Ben a acompanhou com os olhos todo orgulhoso, possuía um coração enorme igual o da mãe.

Sua aparência era bem semelhante á Rey como Ben se lembrava, e isso o deixava amolecido hora ou outra. Ben então percebeu uma energia estranha no ar, olhou para a mulher e notou que conhecia aqueles olhos - eram os olhos de Rey grávida. 

No momento que Rey abriu a boca para contar a noticia, ele colocou os dedos sobre boca dela e disse:

- Obrigado.

E se beijam comportadamente. Han emite alguns resmungos e tosses e se levanta do sofá:

- Agora chega de fazer filhos.

- Ah pare com isso Han. Deixa eles serem felizes. - disse Léia puxando-o pelo braço fazendo ele voltar a se sentar no sofá.

Han estava muito feliz, ainda mais que aquele amigo de Ben não estava lá para atrapalhar. Fez sinal para os meninos se aproximarem:

- Venha cá Bryan, deixe me ver seu blaster.

O menino corre até seu avô e mostra a arma com orgulho. Era um modelo único fabricado pelo criador de armas do planeta Hadamon, seu design e potência eram feitos de acordo com a personalidade do dono.

- Hum, seu pai lhe deu um presentão. Caro!

Seth entra na conversa e mostra seu cristal pendurado no pescoço:

- Veja o meu, muito mais bonito não é?

Ben lhe chama a atenção de forma firme:

- Seth, o que foi que eu disse?

Seth abaixa a cabeça e esconde o cristal por baixo da roupa:

- Desculpe. - disse ao irmão.

Han faz cafune nos dois meninos bagunçando seus cabelos:

- Vocês já se tornaram adultos, estão prontos para viajar comigo. Sabiam que ensinei o pai de vocês a usar uma arma apenas com seis anos?

Rey abanou a cabeça risonha e cutucou Ben com o cotovelo:

- Ta explicado!

Ben ergueu uma sobrancelha e deu um tapa no trapeiro de Rey de forma brincalhona, e jogou o corpo no sofá, estava exausto, três meses direto com as crianças e sem ajuda de Rey foram exaustivos.

Rey sentou ao seu lado e acomodou a cabeça no ombro do marido, e conversaram sobre o desenvolvimento dos filhos. Rey contando de Maya e Ben dos gêmeos, para analisar a energia dos filhos e desenvolver determinados tipos de aulas.

Foi então que Rey iria contar sobre sua nova técnica de viagem fora do corpo que Luke e Anakin apareceram no canto da sala, ela então calou-se e fez sinal com a cabeça para Ben apontando dos espíritos da força.

Ben os viu, mas Han e Léia não podiam ver, e estavam muito ocupados com os netos para notar a alegria dos dois observando-os. Fazia tempo que Ben não os via e ficou muito feliz em perceber que a família estava definitivamente reunida naquele dia, e tudo na mais completa paz.

Ben fechou os olhos relaxados, e jogou a cabeça para trás acomodando-a na maciez do sofá, soltou um suspiro relaxado e pregou os olhos no sono sentindo as caricias de Rey em seus cabelos.

O tempo se passou mais...

Os meninos já estavam com vinte anos, e a academia já possuía trinta alunos. Seth usava o cristal roxo na maioria das vezes no pescoço ou amarrado numa pulseira no braço direito, isso realçava o poder da força em determinadas técnicas de mão. Apenas o usava no sabre de luz duplo quando a citação pedia medidas mais agressivas.

Bryan agora usava duas pistolas e um bastão cheio de assessórios embutidos, era mais agressivo que o irmão e adorava se meter em encrenca antes mesmo de pensar. Mas seu lado positivo era nunca deixar nada para amanhã, totalmente hábil e prático em tudo que executava.

Em quanto Seth era egocêntrico e introvertido, adorava ir treinar sozinho em Mustafar por conta do alto nível de periculosidade que o planeta oferecia - isso deixava Rey de cabelo em pé.

Maya com dezoito anos não se interessava muito em treinar, parecia que já sabia de todas as técnicas da força e as usava em momentos inesperados surpreendo a todos. Ela gostava mais de ajudar os alunos do que participar das aulas, e era muito boa em apontar detalhes que necessitavam ser trabalhados nos alunos.

Nesse meio tempo Ben havia dito aos gêmeos que se o derrotassem já poderiam ser livres, mas ainda estavam longe de conseguir tal façanha. O pai com todo seu poder de escolhido do lado sombrio dava um baile nos meninos, mesmo ambos lutando unidos.

Relacionamentos não eram proibidos, apenas não podia se misturar nos treinos onde podia atrapalhar na concentração. Foi então que durante esses treinos onde Maya ajudava os alunos, que ela e um mebro um ano mais velho se apaixonaram. Absolutamente todos tinham ciúme desse caso, Ben, os irmãos e o tio Hati.

Durante as batalhas Seth adorava escolhe-lo para batalhar, onde passava ás vezes dos limites com o rapaz, claro que Ben deixava, assim ficava de ficha limpa com Rey - que não era boba.

O outro filho deles era outra menina, Leah, que já tinha seus dez anos de braveza. A menina parecia-se uma mistura perfeita dos pais, tinha os cabelos lisos como o da mãe mas negros que nem do pai, assim como os olhos tanto na alma. Era aquele tipo de garota intensa, adorava uma pancadaria e sempre desafiava os irmãos maiores numa luta, eles com pena dela ser criança apenas brincavam, mas ela levava sempre a sério. 

Maya e Leah brigavam muito quando o assunto era preservação da natureza, porque a garota de cabelos negros adorava caçar na selva com seu arco e flecha fabricado por ela mesma. Maya era vegetariana e demonstrava seu lado sombrio quando Leah aparecia em casa com o almoço do dia, que eram animais que ela sempre cuidava na floresta.

Ben não se preocupava com a menina, sabia muito bem se virar, e demonstrava que poderia possuir um sabre vermelho, ou até mesmo flechar de luz como as irmãs da noite.

Tinha deduzido essa hipótese quando fora fazer uma viagem a Dathomir para fazer uma troca de favores com Harista, que observou a menina e lhe alertou de seu poder ligado a feitiçaria. Leah na época que tinha cinco anos gostou muito de Harista, e sentiu-se a vontade no meio das bruxas e do clima denso do planeta.

Nos treinos Ben sempre ficava de olho na menina, por conta de seu espírito selvagem, era necessário que ele fosse o professor e não Rey. Só ele saberia trabalhar o lado sombrio da menina para que não fugisse de seu controle, que muitas vezes passava dos limites quando algo saia fora de seus planos. Depois que ele percebesse que estivesse pronta a passaria para Rey complementar o treino na luz.

Os rituais anuais no templo eram realizados somente em família, os alunos não poderiam participar pela própria segurança e preservação do local, caso um dia empalhem sobre sem más intenções. Era algo sério e sigiloso, importante para se manter o equilibro á todos habitantes da galáxia.

 

...

 

E assim fora a vida dos Skywalker até o dia da morte dos escolhidos.

Rey tinha ido primeiro num assistente aéreo bobo, deixando Ben inconformado com a forma que ela partiu. Haviam brigado por uma bobagem e ela partiu em missão sem ambos se falarem. Mas ouve uma pane na nave que explodiu no espaço. O mundo de Ben desmoronou, nem ao menos se despediu dela, ou poderia fazer um enterro merecido. Seu lado sombrio aumentava a cada dia sem a mulher ao lado para equilibra-lo. Mas ele sentia que em breve seria o próximo, porque seu mentor das trevas já tinha lhe dito sobre o assunto de forma enigmática:  Nenhum pode respirar em terra sem o outro.

Passou-se então um mês da morte de Rey que Ben desafiou os gêmeos numa batalha muito séria e mortal - era a hora de provarem se eram realmente fortes para guardar o templo na ausência do pai. 

A batalha fora longa e destruidora por onde passaram,mas de vez ou outra os sentimentos dos filhos atrapalhavam a batalha lhes causando sempre um soco corte. Então quando o sol desapareceu no horizonte Ben fora derrotado pelos dois que lutaram destemidos, mas fora Seth quem o apunhalou no coração. 

Lágrimas rolaram pelas faces dos dois que se encaravam muito próximos, então o pai perdeu as forças e caiu para frente apoiando-se no filho. Seth arrependeu-se por um segundo, mas precisavam provar ao pai que tudo oque ele ensinou valeu a pena, e que seriam responsáveis pela proteção do lugar mais sagrado da galáxia. Ben estava estirado gramado com a cabeça sendo erguida pelo filho, que demonstrava estar o mais forte possível emocionalmente, do outro lado estava Bryan, que observava os dois completamente mau pelo oque fizeram:

- Não se sintam culpados, minha hora já, estava próxima. - dizia com esforço

- Eu vou ser forte pai, dou minha palavra. - disse Seth com o choro preso na garganta.

Ben sorriu fechando os olhos por um momento de forma relaxada:

- Pegue, isso - lhe estendeu o sabre negro . - Cuide disso como,...cuidava de sua mãe. E, proteja o templo, eu vou voltar. -

O pai deles faleceu nos braços de Seth, deixando a Joia negra por sua responsabilidade.

...

Quatro anos apenas se passaram depois da morte...E num dia qualquer, Seth estava passeando com seu filho aos arredores do templo como sempre fazia, até que encontrou um menino com aproximadamente quatro anos perdido procurando por ajuda.

Mas algo lhe era familiar, o menino o olhava fixo e um pouco confuso com seus sentimentos, ele sentia que conhecia aquele local e aquele homem de vestes escuras e barba escura.

Seth se aproximou do menino e perguntou:

- Ei garoto, quem é você? Esta perdido?

- Si- o menino parou confuso, pensou e continuou - Não, não estou. 

Seth teve a certeza, era seu pai reencarnado, e a força tinha o guiado até o local do templo. Nesse momento a Joia negra que ficou sob a tutela de Seth deu seu sinal de confirmação.

Seth emitiu um sorriso emocionado, achava que essa possibilidade que o pai dizia de voltar poderia ser bobagem ou demoraria muitos anos. Não esperaria estar vivo para presenciar isso.

Apenas estendeu a mão para o garoto que demorou para reagir, distraído olhando para o redor. Então o filho de Seth o chamou para brincar, e foi, correndo pela longa estrada até sua casa.

A força dos escolhidos e criadores da profecia não eram comparados aos dos filhos. Precisavam dos verdadeiros criadores para manter o real poder do templo, que nesse meio tempo, não fora tão feita perfeitamente quando esperasse que fosse. Alguns alunos saíram do controle e tentaram corromper outros de forma errada, mas os filhos dos escolhidos foram fortes o suficiente para elimina-los.

Agora faltava apenas sua mãe aparecer, Seth levou o menino para sua casa para comer alguma coisa, parecia largado e faminto.

No momento que eles comiam á mesa Leah apareceu toda sorridente dando a noticia que estava grávida e sentou á mesa capturando um lanche e notou o menino forasteiro ali sentado:

- Quem é ele Seth?

- Seu pai. - disse discretamente de boca cheia.

Leah ficou muda por alguns minutos analisando o garoto e fazendo mil perguntas, fora então que entrou no assunto de sua gravidez:

- Já sabe um nome? - perguntou o menino.

- Não, ainda não. Tem alguma ideia kylie? - esse era o nome do menino.

Ele parou o garfo de comida no ar, ficou calado, parecendo muito pensativo. Olhou na direção do ventre da mulher e sorriu:

- Que tal Rayne?

 


Notas Finais


E ai meninos e meninas gostaram?
De quais dos filhos deles vocês gostaram mais?
( depois se desejarem descreverei a morte de Ben numa luta com os filhos )

Em fim eu estou muito grata para quem leu e chegou até o fim de minha longa e enrolada fanfic, como sou amante dos animes os leitores que também são entendem a forma como detalho e expando a história.
Já fiquei doidinha querendo escrever o romance dos filhos deles kkkkkk
Em fim...
Obrigado de coração mesmo! E espero que gostem da outra tanto quanto gostaram dessa. Fico muito feliz em estar agradando o público reylo.

Deixarei aqui o link da nova :
https://spiritfanfics.com/historia/memorias-de-um-cavaleiro-9730970


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