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História Prison Of Love - Prepare yourself, the show has barely begun.


Escrita por: Taharh

Notas do Autor


NOTAS FINAIS! (NÃO LEIA SE É NOVATO NA FANFIC, MENTIRA LER SIM! LA ESTÁ A ROUPA QUE A DANIELLA ESTÁ VESTINDO)
CARACA! ESSE CAPÍTULO FICOU ENORME!
Presente.
Obs: A parte da entrevista inspirado no livro "Como eu era antes você". Desculpe por algumas palavras iguais ao do livro.

Capítulo 4 - Prepare yourself, the show has barely begun.


Fanfic / Fanfiction Prison Of Love - Prepare yourself, the show has barely begun.

Point of View — Justin Bieber

Depois de oito horas dormindo, meu quarto foi literalmente arrombado por quatro viados. Ao vê que eles se assustaram com a posição — nada boa — que eu estava, tive uma ideia. Sim, uma ideia que sempre tenho quando uma cuidadora vem a minha casa cuidar de mim.

— Até que enfim você acordou.—  Ryan disse ao sair do transe.

— Chris, liga para minha mãe e ver se ela está vindo, Chaz vê se tem alguém no corredor, Nolan me deixa sentado na cama e Ryan me dê um copo d'água. — Já ia colocar o plano em ação, mas aqueles pedaços de merda ficaram me olhando sem mexer um músculo, bando de cuzão, quem eles pensam que é para me desafiar?

—  Mas por… —  Chris começou e eu o cortei.

— JÁ FIZERAM TUDO QUE EU MANDEI?!

Depois que eles fizeram tudo que eu mandei, ficaram me olhando esperando uma resposta. Contei todo o plano que tinha em mente, eles me olharam concordando, sem fazer aquelas perguntas toscas de sempre, graças a deus. Pedi — lê-se, mandei — para que as "meninas " — lê-se, garotos — me darem banho e comida. O que tem demais nisso? Somos amigos, porra, já sabemos tudo que escondemos atrás da cueca. E a babá que se prepare, sua vida será um inferno.

 

Point of View — Daniella Martins

Estava me arrumando para trabalhar, de acordo com o que Syed tinha me dito a dona quer que eu durma lá, então tenho que me prevenir. Coloquei uma meia calça listras de abelha, um vestido preto bem casual e simples, minha bolsa, coloquei pouca coisa, não gostaria de levar peso. Estava preste a ir mas alguém me chama.

— Já vai tão cedo? Tomou seu café? — Meu avô era daqueles que se "preocupa" comigo e ao mesmo tempo quer que que eu morra. Eu nunca entendi isso, mas está valendo. Além de tudo o que ele me fez passar eu o amo, por ser meu querido e amado avô.

— Sim, já estou indo, vou passar aqui na padaria e compro algo. Eu estou atrasada, tem como o senhor mandar um beijo para todo mundo, por mim? — Perguntei inocente, de repente ele me olha com desgosto.

— Eu tenho cara de seu empregado, menina? Vá você mesma!

— Tchau, vovô, — Ignorei o que ele disse e dei um beijo na sua bochecha. Sair andando até a padaria. Olhei para trás e vi meu avô limpar o beijo com nojo. Velho idiota, pensei. Antes de entrar na padaria vejo Syed andando em minha direção, por algum motivo ele olha para minhas pernas e rir como uma hiena  com dor de barriga, não entendi o  porque e ri fraco.

— O que isso, menina? — Ele continuou a rir. — Se você está usando isso para divertir o cadeirante, conseguiu! — Ele disse em um tom de brincadeira. Me sentir mal por ter falado das minhas meias, foi o único presente que Patrick me deu, por isso elas são especiais para mim.

— Eu estou com fome e vou passar aqui na padaria você… — Eu disse mudando de assunto, mas Syed me corta com um pacote de biscoito recheado.

— Não precisa, tome. — Ele me entrega. — Agora vamos. Eu lhe levo até a mansão dos Bieber's. Vamos pegar o primeiro ônibus que virmos, você está muito atrasada. — Pegamos o ônibus e pelo caminho todo foi um silêncio confortável, depois de muito tempo, cheguei no meu ponto e Syed me puxa pelo braço.

— Preciso conversar com você, uma coisa bem séria. — Ele disse me olhando sério, fiquei em choque, o que será que eu fiz? Mal comecei e já estou fazendo merda.

— O que? Seja breve, o motorista não tem a vida toda para me esperar. — Eu disse apressada.

— Esquece… É algo bobo. Boa sorte — Ele disse disfarçando seu erro. Fingi que estava tudo bem e sai do ônibus, o deixando sozinho.

— Ok… Adeus.

Andei até a mansão. Fiquei toda hora arrumando o terrível topete do meu cabelo que eu cismei de fazer. A porta foi aberta, dei um grito agudo de susto, chamando atenção de duas mulheres. Elas me olharam como se eu fosse louca, para disfarçar, dei um sorriso forçado.

Uma das mulheres, que aparentava seus trinta anos, saiu do vestíbulo. Ela usava um lindo terninho preto e seus cabelos negros jogados nos ombros. Ao notar que eu a olhava de mais, mostrou o dedo do meio para mim disfarçadamente. A outra mulher, que aparentava seus quarenta anos, veio até mim.

— Você deve ser a Srta.Martins, certo? — A mesma pergunta. Coloquei o cabelo atrás da orelha envergonhada. Ninguém nunca me chamou tão formalmente assim.

— Daniella. — Estendi a mão. Ela logo apertou.

— Venha, por favor. Vamos entrar. — Ela virou-se, indo em direção a mansão. Ela tirou a mão da minha rapidamente, mas senti seus olhos sobre mim, me encarando brutalmente. Logo, a mesma sai de seu transe drasticamente.

— Antes que eu esqueça, me chamo Pattie Mallette Bieber. — Entramos na mansão e fomos direto a sala. Ela tem janelas francesas que iam do chão ao teto, pesadas cortinas de grossos varões de mogno e o piso era coberto de tapetes persas com motivos intrincados. Tudo cheirava a mobília antiga. Haviam elegantes mesinhas laterais por todo canto, seus lustrosos tampos cobertos de caixas decorativas. Pensei em um instante onde diabos os Bieber's pousavam suas xícaras de chá. Sentei-me no sofá a um metro de distancia de Pattie.

— Então você veio porque viu o anúncio pela internet ou alguém lhe contou algo?

Enquanto ela folheava os papéis em sua pasta, observei disfarçadamente a sala. Pensei que a casa talvez devesse ser parecida com uma casa de repouso, tudo colocado no alto e com as superfícies muito limpas. Mas era como um daqueles hotéis assustadoramente caros, imerso numa riqueza antiga, cheio de coisas de alto valor sentimental e que já pareciam valiosas independentemente disso. Havia fotos em porta retratos de prata em uma mesinha lateral, mas estavam longe demais para eu ver os rostos. Enquanto ela vasculhava seus papéis, eu me ajeitei na cadeira para tentar enxergar melhor.

— Então... Srta. Martins... Tem alguma experiência no cuidado de pessoas tetraplégica?

— Não.

— Trabalha há muito tempo como cuidadora?

— Nunca trabalhei com algo desse tipo.— — Eu disse, acrescentando, como se ouvisse a voz de Syed no meu ouvido dizendo: Mas tenho certeza de que possa aprender. E anda logo, porra. Consegue esse emprego, você nunca achará outro igual.

— Sabe em que consiste a tetraplegia? — Caralho, que mulher insistente, eu disse que nunca trabalhei com algo do tipo.

— É quando... A pessoa fica presa a uma cadeira de rodas? — Respondi sem animo algum.

— Acredito que essa é uma forma de descrever. Há diversos graus, mas neste caso estamos falando da perda completa do uso das pernas e uso bastante limitado das mãos e dos braços. Isso incomoda a você?

— Bom, não tanto quanto incomoda a ele, é claro. — Dei um sorriso sapeca, mas o rosto da Sra. Bieber estava inexpressivo. — Desculpe... Não quis...

— Sabe dirigir, Srta. Martins? — Ela disse, fingindo que nem ouviu o que acabei de responder.

— Sim. — Menti. Eu queria dizer que sei mais ou menos, mas já é alguma coisa. Não menti.

— Tem carteira de motorista, sem infrações? — Fiquei calada. Pattie me olhou torto, por já saber a resposta.

Pattie esticou algo em sua lista.

Vamos Dani, não está impressionando. É isso ou uma prostituta. Por que são os únicos empregos que estão pagando bem mesmo.

— Qual a sua idade?

— Dezoito

— E ficou três anos no emprego anterior. De acordo com sua ficha.

— Sim. A senhora deve ter uma cópia da minha carta de recomendação.

— Hum... — A Sra. Mallette segurou a carta e deu uma olhadela. — Seu ex-empregador diz que você “é uma pessoa calorosa, arrogante e ignorante.”

— É, você sabe? Esse velhos caducos… —  Ela me olhou reprovando-me. De novo, aquela cara de paisagem. Ai, droga, eles parecem ter a mesma idade. Pattie vai achar que a chamei de velha. Ô, puta que pariu.

— Então, por que está saindo daquele emprego? Certamente, brincando em serviço. — A olhei irritada. Que mulherzinha folgada.

— Sr. Gold o proprietário, vendeu o café. É aquele que fica no final da mansão. The Gold's Coffee. Não me esforcei o bastante no emprego e acabei sendo demitida. — Aposto que a  Sra. Bieber não disse nada porque achou desnecessário dizer mais alguma coisa, quanto porque ela também adoraria que eu tivesse continuado por lá.

Continuamos a tal entrevista por um tempo. Algumas perguntas da Sra. Bieber eu respondia entediada ou outras nem tanto. Quando eu finalmente achei que já ia terminar essa entrevista a Sra. Bieber volta a me fez uma pergunta.

— Então, Srta. Martins, por que acha que devo selecioná-la em vez de um de um outro candidato que tem vários anos de experiência com pacientes tetraplégicos?

— Hum...  Não sei. Você que vai escolher, não eu.

— Você não pode me dar uma única razão para contratá-la?

— Por que eu faria isso? Me contrate se você quiser, não devo dizer o que deve fazer. Hum... Não tenho medo de trabalho duro. Tenho facilidade para lidar com todo tipo de gente. — Dei um sorriso meigo.

— Devo dizer, Srta. Martins, que o contrato é provisório. Deve durar, no máximo, seis meses. Por isso o salário é... Proporcional. Queríamos atrair a pessoa certa. — Ela fechou a agenda. — Meu filho, Justin, sofreu um acidente de trânsito há quase dois meses. Ele precisa de cuidados intensivos. Há pouco tempo voltei a trabalhar e o cuidador precisaria estar aqui durante o dia para fazer companhia a ele, ajudá-lo a comer e beber, e geralmente é sensato ter um par extra de mãos, para garantir que ele não vá se machucar. — Pattie Mallette olhou para o colo. — É de extrema importância que Justin tenha alguém aqui que compreenda essa responsabilidade.

— Tá. — Eu disse sem me importar muito com isso. Levantei-me  e peguei minha bolsa.

— Então, você gostaria do emprego? — Foi tão inesperado que pensei ter ouvido errado.

— O que disse?

— Precisamos que comece o mais rápido possível. O pagamento será semanal. — Ela finalmente sorriu para mim. Fiquei sem saber o que dizer. Não sei se choro de alegria ou pulo em cima de Pattie. — Precisará meio que morar aqui. Se não quiser temos horários.. — A cortei.

— Claro, morarei aqui sem problemas.

— Justin recebe todo o cuidado médico que podemos oferecer. Queremos uma pessoa forte... E animada. Ele tem uma vida... complicada, e é importante que seja incentivado a... —  Ela se interrompeu, de olhos fixos em alguma coisa do outro lado das janelas francesas. Por fim, voltou-se novamente para mim. — Bom, digamos que o bem. O estado físico dele é tão importante quanto o mental. Entende?

— Sim. Vou precisar usar uniforme ou algo do tipo?

—  Não. — Ela deu de ombros.

Olhei para minha saia. Vi que quando fico sentada a saia fica cada vez menor e deixa a mostra minha coxa nua. Agora entendo o porque os homens do ônibus não paravam de me olhar.

— Desculpe. Eu nem percebi que a saia ficava tão curta em mim.  — Tentei me explicar, mas a Sra. Bieber parecia não estar mais ouvindo.

— Quando você começar, explico o que precisa fazer. No momento, Justin não é a pessoa mais fácil de se lidar no mundo, Srta. Martins. O trabalho vai exigir tanto de sua atitude mental quanto das habilidades profissionais que possa ter. Então, nós nos vemos amanhã?

— Amanhã? Você não quer... Não quer que eu o conheça?

— Justin não está em um bom dia. Acho melhor fazermos isso depois.

— Ok. — Concordei. — Hum, obrigada. Chego às oito da manhã.

Sra. Bieber volta a atenção ao seu livro me ignorando totalmente. Despistadamente revirei os olhos e fui em direção a saída.

(...)

— Está brincando? Foi horrível. — Eu dizia no celular com Syed. — Aquela mulher é arrogante demais. Ela pensa que pode me intimidar.

— Ei, garota. Pega leve. Ela é sua patroa, você querendo ou não. Vai ter que se acostumar caso quiser tirar sua família da pobreza. — Syed disse. Bufei ao perceber que ele está certo.

— Está de tarde, quer que eu passe a sua casa? — Perguntei, mudando de assunto.

— Claro, pode vir. Mas tem que vir pelada. — Ele disse aos risos.

— Sim, pode ter certeza que vou pelada para você. — Ironizei.

— O que? Jura? — Ele perguntou surpreso.

— Claro que não, né Syed. Chego aí uns vinte minutos. — Finalizei a chamada e fui em direção a casa de Syed.

{...}

— Aí, minha cabeça… — Murmurei ao acordar. Que cama macia, com certeza é do Syed.  Percebi que eu estava somente com minhas roupas de baixo e um anão está ao meu lado, dormindo com um ursinho de pelúcia nos braços. Que merda eu fiz? Pensei.

— Você bebeu muito, Dani. — Syed disse ao entrar no quarto.

— O que aconteceu, Syed? — Fui direto ao assunto. Ele se sentou na cama e sentei-me ao seu lado.

— Você chegou a minha casa, estava estressada. Mal olhou para mim e abriu minha geladeira, viu uma garrafa de vodca e bebeu. Chamei uns amigos meus para jogar cartas, porque você estava chata demais. Um deles, o anão, que você estava se esfregando — Fiz uma cara de nojo — Viu que sua situação não era nada boa e lhe deitou aqui. Você tomou banho e dormiu só com essas roupas. Você também o obrigou a deitar contigo, por que estava com muito medo do escuro. — Syed contou.

— Então… Não aconteceu nada demais? — Perguntei confusa.

— Não. E você está atrasada. Sua patroa ligou agora mesmo para você ir trabalhar.

— Obrigado por me avisar. Vou comer algo. Depois vou.

— Ok, fui até sua irmã e a pedir suas roupas. Ela me passou algumas. Tome um banho e veste uma de suas peças.

{...}

— Aqui é o anexo. Eram as estrebarias, mas percebemos que serviria um pouco melhor ao Justin do que a casa, já que fica tudo em apenas um andar. Este é o quarto de hóspedes, que agora é seu.

A Sra. Mallette andava rápido pelo corredor, gesticulando de uma porta a outra, sem olhar para trás, os saltos estalando no piso de pedras. Parecia haver uma expectativa de que eu fosse parar.

— As chaves do carro ficam aqui. Incluí você no nosso seguro. Estou confiando que as informações que você me deu estejam corretas. Basta ajudar Justin a ficar na posição correta que o carro faz o restante, mas no momento ele não está desesperadamente ávido para ir a lugar nenhum.

— Está muito frio, fecha as persianas. — Mandei. A Sra. Mallette pareceu não ouvir.

— Você pode preparar seu chá e seu café na cozinha. Mantenho o armário abastecido. O banheiro é por aqui...

Ela abriu a porta e olhei para o guincho de metal e plástico brancos que estava em cima da banheira. Havia uma área molhada sob o chuveiro, com uma cadeira de rodas dobrada ao lado. No canto, um armário com porta de vidro mostrava pilhas arrumadas de fardos de papel devidamente embalados. Não sabia para o que serviam, mas tudo ali exalava um leve cheiro de desinfetante.

A Sra. Mallete fechou a porta e virou-se brevemente para me olhar.

— Devo reiterar que é muito importante que Justin esteja sempre acompanhado. A cuidadora anterior sumiu por várias horas para consertar o próprio carro e Justin se machucou durante a ausência. — Ela engoliu em seco, como se ainda estivesse traumatizada pela lembrança.

— Não vou a lugar algum. Nem carro eu tenho. E tem nada nessa casa me interesse, honestamente.

— É claro que você precisa de intervalos. Só quero deixar claro que ele não pode ficar sozinho por mais de, digamos, dez ou quinze minutos. Se houver uma emergência, ligue para o meu celular o mais rápido possível. Se você precisar sair, gostaria que avisasse com a maior antecedência possível. É difícil arrumar alguém para cobrir ausências.

— Não é fácil mesmo.

A Sra. Mallette abriu o armário do corredor. Ela falou como alguém que recita um discurso bem ensaiado. Pensei brevemente em quantos cuidadores já tinham tido antes de mim.

— Se Justin estiver ocupado, seria bom que você fizesse o básico para manter o anexo limpo e organizado. Lavar a roupa de cama, passar um aspirador por aí, essas coisas. O material de limpeza fica embaixo da pia. Talvez ele não queira você por perto o tempo todo. Você e ele têm de encontrar sua própria forma de se relacionarem.

A Sra. Mallette olhou as minhas roupas como se as visse pela primeira vez. Eu estava com o colete peludo que papai diz que me deixa parecida com um avestruz. Tentei sorrir. Pareceu um esforço.

— Obviamente, espero que vocês consigam... se entender bem. Seria ótimo se ele pudesse pensar em você como uma amiga ao vez de uma profissional paga para isso.

— Certo. O que ele gosta de fazer?

— Ele assiste a filmes. Às vezes, ouve rádio ou música. Tem uma daquelas coisas digitais. Se você colocar perto da mão dele, ele consegue, geralmente, operar sozinho. Tem um pouco de movimento nos dedos, embora sinta dificuldade de segurar.

Fui me alegrando. Se ele gostava de música e cinema, claro que poderíamos encontrar algo em comum, não? Imaginei de repente eu e aquele homem rindo de alguma comédia hollywoodiana, eu passando o aspirador pelo quarto enquanto ele ouvia música. Talvez fosse dar certo. Talvez acabássemos virando amigos. Nunca tive um amigo deficiente físico, exceto por Shay, amigo de Syed, que era surdo, mas que ficava furioso se alguém sugerisse que isso era uma deficiência.

— Tem alguma pergunta?

— Não.

— Então vamos entrar e apresentar vocês. — Ela olhou para o relógio de pulso. — Mary Margaret deve ter terminado de vesti-lo.

— Oi, estão aí? Justin? Sua babá está aqui. — Alguém gritou algo em alemão do outro lado e Sra. Bieber se vira para mim.

— Ele está arrumado, Sra. Martins.

Ela abriu a porta. A sala do anexo era ilusoriamente enorme, pois uma das paredes era feita totalmente de portas de vidro que se abriam para o campo.

 

Point of View — Justin Bieber

Eu estava no escritório pensando um pouco, só quero ver a cara da....

A porta se abre e vejo Pattie com uma mulher, espera essa é minha babá?! Ela é a mulher mais bonita que já vi em toda minha vida. Estou quase desistindo do plano. Quase. Eu disse QUASE! Ela é perfeita , tudo bem que a meia calça dela não é a coisa mais adequada, mas tirando esse detalhe, ela está linda. Quando olho para a mesma é como se meus problemas sumissem, é como se eu estivesse apaix..... não! Já sofri demais nesse lance de amor, não quero um coração partido de novo. E se está pensando que por causa de uma garota não vou fazer minha pegadinha, você está quase certo. Talvez ela seja igual a Mônica....ou não.

— Hã… Oi… —  A babá disse, como se estivesse perdida e não entendo porra nenhuma. O que me dá mais vantagens.

— Srta. Martins, esse é meu filho Justin. Desculpe, esqueci de lhe falar a idade dele, você deve ter achado que ele era uma criança ou algo do tipo. — Disse Pattie, e a garota assentiu. —  Bom Justin, ela tem  dezoito  anos. E Srta. Martins, o Justin tem vinte um anos de idade. Espero que não seja um problema para você eu não… —  A  garota a cortou.

—  Sem problema..—  Ok, três anos de diferença. Ela tem quase a mesma idade que eu. PARA JUSTIN! — Ah, e Justin, prazer Daniella Martins

— Em primeiro lugar prazer só na cama. — Ela riu pelo nariz, achei estranho para uma mulher, elas sempre são as mais certinhas, ela ficou normal como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. Essa mulher é do morro.

— Bom fiquem conversando a sós para se conhecerem melhor, conversar, ouviu Justin? —  Minha mãe me ama.

— Como assim? — Daniella-delicia, vou chama-la assim, quem mandou ser gostosa, disse desentendida, tão ingênua, mas não me segurei e dei mais corda.

— É Pattie, vai deixar a garota sozinha com um estuprador? — Perguntei tentando me fazer de sério. Daniella-delicia pareceu nem ligar, o que me deixou preocupado. Ela é diferente, de algum modo me lembra Mônica no tempo do colégio, bons e maus tempos.

— Ele não é um estuprador! Só é meio tarado. — Sem dar chance da Daniella-delicia responder dona Pattie sai.

—  Então… — Ela suspirou—  Me conte mais sobre você.

— Meu nome é Justin Drew Bieber, sou mulherengo, odeio minha família toda, gosto de apenas cinco coisas que não te interessam, tenho quatro melhores amigos e não dou mole com as novatas. —  Ela revirou os olhos. —  Bom isso é que mais tem de visível em mim. E você? —  Eu ia mandá-la sair, mas a curiosidade era maior. Quero conhecer minha babá melhor.

— Meu nome é Daniella Mae Martins, já tive vários empregos, tenho um namorado. — Não sei porque, mas aquelas palavras me deixou desconfortável. — Gosto muito da minha família, mas minha irmã, meu avô e meu sobrinho me odeiam. Gosto de várias coisas aleatórias, tinha uma melhor amiga, mas ela morreu em um acidente. E gosto de trabalhar—   Ela colocou um sorriso verdadeiro em cada palavra me deixou felizinho até. — Você quer fazer algo ou... —  Ela começou a dizer e eu a cortei.

— Quero que você saia daqui e espere que eu te chame caso EU precise de algo! —  Fui bem grosso, mas não posso deixar a vida me levar, nem a conheço direito, vai saber quem é ela atrás dessa máscara de boazinha?

— Não. — Olhei para ela assustado, que pessoa diz “não” para mim? Quem ela pensa que é? Ninguém em sã consciência fala comigo desse jeito. — Vou ficar aqui com você até a hora que eu quiser. Vai que acontece algo com você? E eu vou ficar contigo, você querendo ou não!

Coitada, nem sabe o que estar por vir! Prepare-se querida, pode se achando aí, mas quando você ver o que vou fazer contigo se prepare! O show mal começou, você nem abriu a porta do destino ainda.

Então comece a rezar…

 


Notas Finais


Olá nossos queridos leitores, como sabe a fanfic está de revisão, por isso alguns capítulos foram excluídos, para revisão ou até mesmo modificar, nenhum deles vai ser 100 porcento a mesma coisa do que era antes. Por isso não abandonem a fanfic e/ou espere até aonde pararam para continuar a ler, por que estarão perdidos.

Um enorme brigadeiro para vocês das autoras.

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