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História Prisoner - Não quero nem ver


Escrita por: Julidete

Notas do Autor


OLÁ!!!! A QUANTO TEMPO NÉ?!!

Acho que dever fazer praticamente dois anos que não atualizo... Foi um grande hiatos, to até me sentindo um Togashi da vida rsrs

Provavelmente ninguém ta esperando um capitulo... Mas minha consciência n vai me permitir ficar sem terminar essa historia rsrs

Bem eu não postei, pq eu tava com preguiça e estressada (um estresse tão profundo que eu quase deletei minha conta aqui!) foi tipo minha fase dark... quero nem voltar para aqueles tempo...


Bem honestamente esse capitulo não ia ficar assim. Eu ia dar um grande salto temporal (é assim que se fala?), no qual o Len e a Miku já iam estar apaixonados um pelo outro e eu só ia mostrar mesmo como foi a declaração deles... MAS... Eu sou fresca e resolvi postar mais três capítulos para mostrar mais a interação deles e então depois disso eu pulo seis meses e mostro a declaração deles S2 S2 S2

Boa leitura S2 S2

bjs

Capítulo 4 - Não quero nem ver


Quando Len abriu os olhos, os mesmo ardiam. Seu corpo cansado indicava uma noite mal dormida por causa de diversos pesadelos.  

Levantou-se da cama e abriu as janelas, se arrependendo do ato no momento em que o completou. Os raios de sol penetraram em seus olhos sem pena alguma, o que provocou um grande desconforto para o garoto. 

Quando sua visão já estava acostumada com a luz, começou a contemplar a paisagem. Lindas colinas, uma atrás da outra, onde a grama verde se entregava ao vento, podendo sair voando se a firme terra não a segurasse. 

Essa sorte não fora encontrada em algumas folhas e flores. E acarretou que uma quantia considerável de folhas e pétalas dançavam sobre a rajada, sendo acompanhada por alguns pássaros e borboletas. 

Mais ao fundo era possível enxergar algumas áreas rochosas, mas estas estavam quase apagadas devido a distância. 

Parecia a visão do Jardim Celestial. Tudo tão belo e perfeito, que aparentava ser ficção. 

Era como aqueles personagens de livro falavam, o campo era outro nível de perfeição. 

— Vejo que já levantou! – Miku disse assustando o loiro ao entrar no quarto repentinamente – Eu já ia te acordar com água fria! – ela diz mostrando que estava segurando um balde, mas em seguida. Sorri e mostra que não havia nada nele – Estou brincando! – diz rindo. 

Len não pode deixar de se contagiar pelo riso da mesma. Ela é tão divertida que era impossível não se sentir cativado.  

— Tenho uma surpresa para você! – ela diz correndo para fora do quarto e voltando com algo escondido atrás do corpo. 

Len encarou tudo aquilo com um ponto de interrogação na cabeça. 

Então a esverdeada mostra a sua roupa. Aquele quimono que ele havia sujado e rasgado ao cair do céu. Agora ele estava limpo e remendado de uma forma discreta, quase perfeita. 

Len encarou aquelas vestes tristemente. A única lembrança que levou do inferno, e não porque queria, mas porque fora obrigado devido as circunstâncias. 

— ‘Tcharam! Ele está nova em folha! – afirma esperando um sorriso, mas tudo que encontrou fora um olhar vazio – qual o problema? 

— Se importa se eu permanecesse com essas roupas? – ele indaga apontando para as vestes que trajava naquele momento – Eu sei que são do seu pai mas... 

Miku olhou confusa para ele. A roupa que ela tinha em mãos era valiosa. Feita com fios de seda pura, até um mero fiapo  valeria um grande dinheiro. 

Já as do seu pai fora feita para o ser mais pobre do mundo. Fora costurada com o tecido mais barato, além de ser tão antiga que primeiramente pertenceu ao seu falecido avô. Não tinha nada de especial nela, e os vários remendos a deixavam mais feia. 

Mas ela entendeu que isso fora uma forma do garoto dizer “Essa roupa me lembra um mal momento, por isso te imploro para tirar ela minha vista”. 

— Pode ficar com todas as roupas que foram do meu pai! Fico feliz que alguém tenha se interessado por elas, mesmo que sejam tão velhas! – diz forçando um sorriso, estava sem graça.  

Len sorri um pouco triste. Estava agradecido, pois sabia que a menina havia compreendido seus sentimentos, mesmo que não tenha deixado nada explícito. 

— O que eu faço com ela?  

— Pode jogar no lixo! – responde um pouco sombrio – Ou então pode vende-la! Acredito que ela valha alguma coisa.

— Ok... Então vou colocá-la aqui até o mercador viajante aparecer... – diz largando-a em um cima da cadeira – Então, vamos comer?  

Súbito, a esverdeada vai até o loiro e pega a sua mão. Em seguida o arrasta até a cozinha, onde haviam dois pratos já preparados com um pão em cima, e no centro da mesa havia um bolo simples, porém bonito, de milho. 

O cheiro de leite misturado com o de algo que acabara de sair do forno foi nostálgico de mais para Len. 

O garoto sentiu seus olhos arderem como se estivesse prestes a chorar, mas conseguiu segurar.  

Não haviam mais motivos para tal ato, e tinha certeza de que jamais haveria. Então agora ele apenas aproveitaria essa sensação tão boa e cuidaria para que ela nunca acabasse. 

— Então depois de comermos, você vai me ajudar a colher trigo! Acredito que com você poderei pegar uma quantia boa! – diz animada para o menino, que apenas assente ao que foi dito. 

Algum tempo depois, o vendedor chegara ao pequeno vilarejo. Miku vendeu a roupa por um preço mais baixo do que o normal, mas que para ela era alto, visto que era a primeira vez que virá tantas moedas daquele jeito. 

O mercador então conseguiu vender o lindo quimono para uma mulher rica, que pagou o dobro do preço que o produto valia. 

Dias se passaram e um dia essa mulher fora encontrada por um dos empregados de Kaito, e como o mesmo estava presente, logo reconheceu a quem aquela veste primeiramente pertenceu. Afinal era uma peça única, que ele havia mandado fazer especialmente para Len. 

— Que linda roupa! – ele diz, tentando imitar uma falsa simpatia, mas por dentro estava quase estrangulando aquela mulher por estar usando uma roupa que não lhe pertencia – Posso saber onde você comprou essa roupa que lhe caiu tão perfeitamente? 

A mulher então corou. Um lindo homem rico havia reparado em si, simplesmente por usar um quimono belíssimo. No final, não fora um desperdício tão grande gastar tanto dinheiro assim. 

— Eu comprei de um mercador viajante! Ele me perguntou pessoalmente se me interessava, então o comprei! – diz tímida e nervosa, mas por dentro estava gostando de conversar com alguém tão bonito assim. 

— Você pode me dizer onde posso encontrar esse mercador? – Kaito pergunta esperançoso. 

— Provavelmente em outra cidade! – ela dá vários risinhos – Mas se te ajudar, ele era baixo, gordo e possuía uma barba cheia. 

“Ótimo! Falaste a caricatura de todos os mercadores!” o azulado diz mentalmente, bastante irado. 

— Agradeço! Me ajudou bastante, donzela! – ele diz beijando a mão da menina, que envermelhece instantaneamente. 

Haku que estava ao seu lado, ficou morta de ciúmes. Como queria estar no lugar daquela mulher naquele momento. Sentir os lábios de seu amado encostando na sua pele deveria ser uma sensação prazerosa, algo que ela nunca sentira. 

Porém, no fundo sabia que nem ela e nem aquela mulher era a escolhida de Kaito. Jamais poderiam ganhar daquele menino, a quem invejava muito, Len. 

— Retirem o quimono daquela mulher e certifiquem- se de que ela morra! – diz para dois de seus subordinados em segredo – Me irrita vê-la usando algo que eu dei para o meu querido Len! – diz em um tom de ódio intenso. 

Haku arregalou os olhos, mas não teve coragem de ir contra seu chefe. 

Algum tempo depois aquela mulher fora dada como desaparecida.  

Seus familiares a procuraram por duas semanas inteiras, mas tudo o que encontraram foi o corpo nu e ensanguentado, que antes pertencera a uma bela mulher. 


Notas Finais


bem, agradeço por ler S2 S2


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