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História Private Dancer - Pony


Escrita por: Bella-Luna

Notas do Autor


Ola amadinhos, como foram de feriadão? Ai vai mais um capítulo de Private Dancer.
Agradeço que todos que leem e favoritam. Adoraria ler mais comentários!
Beta Reader: ~GoldSaints

Capítulo 9 - Pony


Fanfic / Fanfiction Private Dancer - Pony

Capítulo Nove

 

Pony

 

Nicklas teve uma idéia diferente. O sueco queria que eles ficassem o máximo de tempo possível distante de Aiolia e das propostas dos homens. Então organizou um almoço na varanda da sua cabine que era imensa.

Angelo compareceu de blazer cinza e calça jeans, com uma camisa preta por baixo. Santiago apareceu de camiseta e jeans. Camus vestiu uma camisa branca justa e calça jeans. Santiago se decepcionou ao saber que Aiolia não iria e que todas as mensagens que enviava a ele eram ignoradas.

O almoço foi descontraído. Por algumas horas esqueceram-se dos problemas. Enquanto isso Erik colhia todas as informações possíveis sobre os homens que haviam pedido as danças e o dia em que seriam cumpridas. Sábado à noite. Então pagou diretamente ao superior de Miles a dança de Nicklas com Angelo, pedindo total sigilo e discrição informando um nome diferente e uma cabine diferente também.

- Meu chefe é filho do sócio majoritário do grupo Wyndham Hotels. Eu exijo que mais ninguém além do senhor saiba a respeito disso ou medidas serão tomadas, me entende?

- Sim, claro senhor! – O homem respondeu.

- Aqui está meu cartão. Nos procure caso queira fazer parte do nosso quadro fixo de funcionários. - Erik lhe estendeu o cartão como forma de comprar seu silêncio oferecendo a chance de um emprego.

- Muito obrigado! Seu chefe não vai se decepcionar com Angelo. Ele é um modelo e dançarino lindíssimo e possui todos os atributos físicos que irão proporcionar uma experiência maravilhosa a seu chefe. – O homem era só sorrisos.

- Obrigado. – Erik deu um meio sorriso sério e profissional.

Em seguida, Nicklas pagou a um passageiro qualquer uma quantia absurda somente para que assistisse a dança e fizesse a oferta de sexo após o número. Estaria com o celular ligado no bolso para gravar a resposta de Angelo.

Por volta das dezessete horas Erik entrou na cabine e olhou Nicklas sorrindo. Nicklas entendia os olhares e sorrisos de Erik e percebeu que havia atingido seus objetivos.

Santiago bebia demais e já estava totalmente bêbado na cabine de Nicklas.

- Mas o que acontece com ele? – Perguntou Nicklas. – É alcoólatra?

- Não! – Respondeu Milo com agressividade. – Ele apenas não recebe nenhuma mensagem de Aiolia desde ontem. – Disse, segurando Santiago para que ele se levantasse. – E tem um ano da morte do pai...

-Ah... – Nicklas olhou Camus. – Sinto muitíssimo… Mas porque Aiolia não retorna as ligações dele?

- Aiolia largou ele sozinho na festa e sumiu no navio. – Respondeu Angelo. – Vamos levá-lo, está certo Nicklas?

- Tudo bem, precisam de ajuda?

- Não… tudo bem. –  Disse Milo pegando de um lado e Angelo do outro. Milo jogou um beijo para Camus.

Saíram.

Nicklas olhou Camus e sentou-se.

- Eles sabem. – Disse Nicklas.

- Também achei.

 

À noite nenhum deles se encontrou pois ficaram com Santiago que passava muito mal na cabine. Camus e Milo ficaram trocando mensagens pelo whatsapp assim como Nicklas e Angelo. Miles bateu na porta da cabine, Milo abriu e fez uma cara de desgosto.

- Obrigado por não convidarem para entrar. – Disse o homem.

- Cospe logo, anda! – Disse Angelo. – Tem algo para amanhã, já sabemos.

Miles olhou Santiago que passara muito mal e agora estava dormindo.

- O que ele tem?

- Nada Miles, ele bebeu, só isso. – Respondeu Milo. – Vai encrencar com isso também? Hoje é noite de folga!

- Estou preocupado, apenas isso, parem de me tratar mal. – O homem foi até Santiago e o olhava com doçura. Acariciou os cabelos do espanhol.

Angelo e Milo se entreolharam.

- Sabe, Miles... – Começou Milo. – Ciúme tem cura, mau-caratismo não.

Miles olhou para eles.

- Vocês acham mesmo que em algum momento nessa vida eu teria chance com um homem desses? Olhem pra mim, não tenho mais tanto cabelo na cabeça e sim uma generosa barriga de cerveja... – Acariciava o rosto de Santiago.

- Nem tudo se resume a aparência… - Angelo respondeu olhando o celular.

- Claro que não. Vocês já são os Deuses Gregos do Olimpo para todos os homens. Acham que tem algo difícil pra vocês na vida? – Falou com rancor.

Angelo o olhou.

- Como é? Não tem nada difícil pra nós? – Milo balançou a cabeça negativamente com desdém no rosto vendo Angelo responder. – Você por acaso sabe pelo que ele passa? Que o pai faleceu tem um ano e ele não superou a saudade ainda? Que é Santiago quem manda dinheiro para a mãe, pois as duas filhas se casaram e largaram a mãe sozinha? Você sabe que só trabalhamos tanto para concretizar o sonho de ter nosso próprio negócio e mandar à merda homens como você, que pensam que podem nos prostituir? Que Milo dá aula de artes marciais e matemática e dá muito duro pra ajudar a família desde sempre?

Miles olhou para eles.

- Caras, olha só, eu não nego que suas vidas sejam duras. Eu nunca disse nada de ruim a vocês nesses dois anos de cruzeiros que fazem, e sei que querem largar no próximo. Só que eu sou pago para tentar fazer vocês enxergarem que tudo isso ficaria mais fácil se vocês fizessem o que os clientes querem.

- Miles. - Disse Milo. – Minha mãe não me botou no mundo pra eu virar garoto de programa...

- Mas é só por um tempo, escutem... É muito difícil pra mim ficar convencendo os clientes de que vocês só dão aula de dança… - Eles fizeram expressão de dó dele com sarcasmo. - Porque quando tem festa toda semana é uma chuva de pedidos de sexo, porque vocês são os caras que dançam com eles, que se esfregam neles, que rebolam junto com eles. Vocês são o sonho de consumo e isso é ponto final pra eles.

- Pois é, mas não sou consumível. – Respondeu Angelo. – Afinal o que você veio fazer aqui?

- Vim dizer que amanhã Angelo tem duas danças e Milo ganhou mais uma. Só que por Angelo o cara está pagando a bagatela de mil e quinhentos euros!

- Quê?! – Perguntaram assustados os dois juntos.

- Quem é essa pessoa? – Perguntou desconfiado. - Por que isso tudo?! Não vou não!...

- Ah, você vai porque já está pago e os mil e trezentos já depositados na sua conta, conforme o nosso acordo de porcentagem!

- Mas pra que isso?! Foi você que fez o negócio? – Angelo estava inquieto.

- Eu não sei, Angelo, não fui eu, ele falou com outra pessoa! – Entregou o papel com os nomes e cabines para eles dois. – Amanhã você descobre! E vê se cuidam direito do meu espanhol. Não quero mais ver esse homem lindo nesse estado.

Miles saiu da cabine e eles ficaram pensativos.

 

Os dançarinos deram aula normalmente no sábado pela manhã, almoçaram juntos e Santiago ainda não conseguia comer nada.

Nicklas passou com Camus pelo restaurante e parou na mesa deles.

- Italian Guy? Vejo você hoje à noite? – Perguntou o sueco.

- Claro, depois das vinte e três pode ser?

- Sim! – Nicklas recolocou os óculos escuros que havia tirado para falar com eles e saiu andando.

Camus sorriu para Milo, que sorria muito para ele de volta.

- Posso falar com você? – Perguntou Camus.

- Claro! – Milo se levantou e foi até ele pegando alguns fios do cabelo de Camus e viu que Miles o olhava de longe, então se afastou.

- Eu te vejo hoje à noite? – Perguntou Milo.

Camus assentiu com a cabeça e estendeu um livro a Milo.

- Aqui, é presente. – Camus lhe estendeu o livro A peste, de Albert Camus, seu autor homônimo.

O livro vinha decorado com uma fita vermelha e quando Milo abriu havia uma dedicatória na primeira página.

- Olha! – Mostrou a Angelo. – Esse eu não tenho. – E passou a ler a dedicatória em silêncio.

Os dias foram poucos e passaram rápido, mas sua impressão em meu coração e em minha alma ficarão para sempre. Por isso te dedico esse romance dos meus preferidos. Que nunca te esqueças de mim. –  Camus.

Milo sentiu algo de desapontamento, de tristeza e quase despedida. Olhou Camus com ternura e pesar, não sabia decifrar o que ia pelos lindos olhos verdes do francês. Mas ele tinha poesia no olhar.

- Você é lindo... – Disse Milo. – Muito obrigado.

- Nada… - Respondeu com a voz embargada. Então sorriu e foi andando sem olhar para trás. Achou que iria chorar e tudo que queria era abraçar aquele homem que tanto tinha em comum com ele. Encontrou Nicklas do lado de fora e respirou fundo.

- Eu tô fudidamente apaixonado, Nick. – Disse a Nicklas passando a mão pelos cabelos ruivos. – Eu tô perdido...

Nicklas sorriu.

- Calma, eu também me apaixonei pelo italiano... Estamos os três na lona... – Se referiu também a Aiolia que não viam desde a festa. – Hoje à noite vamos saber a verdade.

Nicklas e Camus passaram a tarde no cassino e no início da noite foram para suas cabines se prepararem para o número de dança.

Angelo estava em sua cabine imaginando porque alguém teria pago tanto dinheiro por uma única dança. Estava um tanto nervoso com aquilo, mas vestiu-se apropriadamente. O terno que usava era costurado com velcro fino para assim que ele puxasse, a roupa facilmente saísse do corpo para o strip tease completo. Angelo e Milo tomaram o remedinho azul que os permitia ficarem eretos durante todas as apresentações como os homens gostavam. Vestiam minúsculas sungas e haviam besuntado todo o corpo de óleo. Angelo estava perfumado e irresistível.

Ao se despedirem, Angelo e Milo bateram as mãos no ar e foram com o papel no bolso com os nomes de seus clientes da noite e os números das cabines.

Nicklas já estava conectado ao celular do cliente para quem pagou muito dinheiro, a fim de descobrir a verdade sobre os dançarinos. Camus ouviria tudo depois. Nicklas ouviria na hora.

Angelo entrou na cabine de um homem de meia idade, um tanto com pressa, parecia nervoso. Um mp3 e um aparelho de som já era disponibilizado por Miles para os clientes antes dos dançarinos chegarem. A cabine cheirava a cigarro. O homem parecia ter fumado três maços de cigarro em cinco minutos. Angelo tossiu mesmo acostumado à fumaça pois fumava vez ou outra.

- Onde eu… fico? – Perguntou o homem.

- Pode se sentar na poltrona, senhor... – Disse ele e foi até o aparelho de som tentando entender como uma cabine barata daquela escondia um homem com tanto dinheiro.

O homem se sentou e Nicklas também numa cabine no mesmo corredor onde ouvia tudo pelo fone do celular. A música era “Thinking of You” de Lenny Kravitz, a mesma música que ele ensaiava no anfiteatro às vezes. Angelo amava Lenny Kravitz, achava muito sexy.

Ele começou suas evoluções numa luz âmbar um tanto escura demais. Acariciava o corpo, mexia os quadris, passava a mão pelos cabelos, chegava perto do homem. Este se mexeu, incomodado. Angelo se afastou, dando um rodopio em si mesmo e em seguida passando a mão pelo pescoço e bagunçando os cabelos para depois passar a mão pelo rosto e chupar seus dedos.

O homem estava em êxtase. Havia até se esquecido do acordo com Nicklas e estava apreciando além da conta aquilo tudo.

Angelo finalmente, em um só movimento com as mãos, arrancou a parte de cima do terno. Estava brilhando de óleo e acariciava o peito e abdômen sensualmente, enquanto mexia os quadris. Finalmente libertou-se da calça. Olhou para o homem e acariciou o membro ereto por baixo da sunga vermelha tão pequena. Foi até a cama e fez evoluções de maneira sexual, como se estivesse fodendo um corpo qualquer. Até que foi até o homem e dançou quase sobre ele, levando a mão do outro até seu peito.

- Pode tocar, senhor...

Nicklas ouviu aquilo e se levantou fechando os olhos, morto de ciúmes. Até pensou em invadir aquela cabine. Controlou-se.

O tal homem o acariciou sorrindo e olhando todo o seu corpo.

- Delicioso... – Elogiou.

Angelo o imprensou na poltrona com movimentos de quadril como se estivesse em uma relação sexual.

A música acabava já àquela altura como era programado. Angelo afastou-se e começou a recolher suas roupas.

- É só, senhor. – Ele vestia-se.

- Por favor, não se vista...

Angelo parou e o olhou. Nicklas ouvia atentamente.

- Não pode ficar mais um pouco? – Perguntou.

- Não, senhor, tenho mais um cliente. – Sorriu sem graça.

- E se eu lhe oferecer o dobro da quantia que paguei pela dança por essa noite comigo? -  Fez a proposta, nervoso.

Angelo ficou bravo.

- Senhor, é apenas uma dança, certo? Eu não faço sexo por dinheiro. Obrigado pela quantia, não tenho palavras pra lhe agradecer, mas preciso ir.

- Eu dobro!

- Não, obrigado, boa noite.

Nicklas sorria em sua cabine. Então ficou claro, não faziam sexo por dinheiro.

Angelo saiu apressado da cabine. Balançou a cabeça para os lados com raiva e pegou o papel. Cabine duzentos e quatro. Era ali mesmo, no mesmo corredor.  Encaminhou-se para lá e bateu na porta.

- Pode entrar! – Nicklas engrossou a voz para que parecesse irreconhecível.

Angelo entrou. Assim que viu Nicklas sentado na poltrona, levou um susto.

- Quê?!

- Boa noite, dançarino? – Nicklas sorria.

- O que você t... – Angelo parou e pensou. – Foi você quem pagou aquele dinheiro todo pela dança!

- Eu? – Ele sorria, nervoso. – Que dinheiro é esse?

- Cara, como eu sou burro não? – Levou a mão a testa. – Agora você quer me humilhar, porque descobriu algo a meu respeito que não sabia?

Nicklas não pensou que ele se sentiria humilhado. Ficou assustado.

- Humilhar não! Você acha que eu sou homem de querer humilhar alguém Angelo? Eu só quero minha dança.

- Eu te devolvo o dinheiro, centavo por centavo!  - Disse botando a mão na maçaneta da porta.

Nicklas correu até ele e botou a mão na porta, o impedindo de sair.

- Você não vai sair sem a minha dança, agora que eu sei que você não faz programa!

- Ah! Aiolia foi falar besteira não é?! E você e Camus caíram como patinhos... Bem, agora já sabe, mas não precisava desse teatro, bastava perguntar!

- Angelo, eu tenho cara de imbecil? Um homem aborda um de nós pra oferecer o corpo de vocês e vamos acreditar na palavra de vocês sem nenhuma prova? Te conheci há quatro dias, não há quatro anos, pelo amor de Deus! Agora eu sei que não é verdade e sabe o que sinto? Alívio! Alívio de não dividir você com um monte de homens babões e tarados! – Ele imprensou Angelo na parede com seu corpo.

- Me larga Nicklas, eu não quero te machucar!

- Você não vai me machucar, você tem uma reputação a zelar e um trabalho a fazer que é me dar uma dança pela qual eu paguei...

Angelo ficou parado tentando se controlar e refletindo.

Nicklas tentou beijá-lo. Ele se afastou.

- Não quer mais nada comigo? – Perguntou Nicklas com lágrimas nos olhos. – Eu tô apaixonado por você… eu tô louco por você! Eu só penso em você e eu merecia ter a certeza de que não me apaixonei por um garoto de programa Angelo, por favor, não me maltrata... Tenta compreender meu lado!

Angelo bufava por entre os cabelos que caiam diante de seus olhos por conta do movimento brusco que fez ao querer abrir a porta. Nicklas via seus olhos azuis escuros por entre os fios, marejados de lágrimas.

- Me perdoa… eu sou louco por você... Io te voglio bene… por favor...

Nicklas se afastou e Angelo aproveitou para abrir a porta e sair, batendo a porta atrás de si.

- Não... – Nicklas ficou encarando a porta fechada começando a chorar e se odiar. – Por favor não...

Angelo parou no corredor. A vontade que tinha era de ir embora mas, a de ficar com Nicklas apesar de tudo era enorme. Ele tinha alguma razão no que fizera. Outros poderiam mentir se eles perguntassem. Outros poderiam enganar. Não sabia mais o que pensar, mas voltou assim mesmo. Achou que tinha que dar uma lição no milionário.

Angelo abriu a porta e Nicklas olhou para ele entre lágrimas. O italiano fechou a porta atrás de si e foi até o rádio ligando a música. O italiano ficou lá parado, deixando o coração desacelerar. Nicklas chorava.

- O que é isso?

- Você vai ter sua dança...

“Pony” de Genuwine começava a tocar.

Angelo o olhou, enquanto Nicklas se sentava na poltrona. Não sabia se aquilo era um perdão.

O italiano começou a dançar e já tirava a parte de cima da roupa, se encaminhando direto para a cadeira de Nicklas. O objetivo era deixar o sueco enlouquecido de desejo. Angelo rebolava, esfregando o abdômen em Nicklas. Fez o sueco se levantar, o virou de costas para ele e o abraçou colando os corpos, fazendo-o sentir sua ereção. Nicklas fechou os olhos por segundos e gemeu. Em seguida, Angelo o pegou no colo, o levando até a cama onde deitou Nicklas e simulou sexo com ele. O sueco olhava seus lindos olhos azuis por entre os cabelos que caíam livres a frente de seu rosto observando suas reações. Então Angelo levou as mãos do loiro à sua calça e o fez puxar, ficando de sunga.

Nicklas o abraçou. Angelo prendeu suas mãos na cama no alto da cabeça.

I'm just a bachelor

I'm looking for a partner

Someone who knows how to ride

Without even falling off

Gotta be compatible

Take me to my limits

Boy when I freak you out

I promise that you won't want to get off*

 

- É proibido abraçar o dançarino… - Falou baixo e rouco de desejo.

- Você tá me deixando doido de propósito.

Angelo se levantou e enfiou a mão dentro da sunga, acariciando o membro. Nicklas o olhava apoiado nos cotovelos. O italiano então passou a mão pelos cabelos com a cabeça para trás, para em seguida acariciar o próprio peitoral e abdômen, descendo as mãos lentamente enquanto mexia somente os quadris. Suava. Brilhava. Voltou a Nicklas e pôs as mãos do sueco em seu peito para acariciá-lo. Nicklas voltou a abraçá-lo. Angelo retirou suas mãos.

- Sabe o que significa proibido, senhor?

 

Sitting here flossing

Peepin' your steelo

Just once if I have the chance

The things I would do to you

You and your body

Every single portion

Send chills up and down your spine

Juices flowing down your thigh*

 

Angelo fez que ia beijá-lo e quando Nicklas abriu a boca tentando alcançar os lábios do italiano, este se afastou com um sorriso quase imperceptível nos lábios. Esfregava-se em Nicklas, quase se entregava a ele e então recuava. Era muito sensual. Até que a música acabava pela segunda vez. Angelo parou e começou a recolher suas roupas. Nicklas o observava.

- Fica comigo. – Pediu o sueco.

- Quando você tiver certeza que eu não me prostituo, quem sabe... - Angelo respondeu se abaixando para pegar sua calça. Em seguida saiu sem olhar para trás, batendo a porta.

Nicklas se deitou na cama e sentiu ódio de si por um tempo, mas um alívio imenso de ter comprovado que eles não eram o que estava pensando.

Angelo vestia-se no corredor mesmo, enquanto secava algumas lágrimas que teimavam em rolar e fazia o caminho de volta à sua cabine.

Milo já começava seu segundo número daquela noite. 



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