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História Privileged - Newtmas Fic - In burning red


Escrita por: evilhoney

Notas do Autor


Olá amores.

Surpresa.

Capítulo 33 - In burning red


Fanfic / Fanfiction Privileged - Newtmas Fic - In burning red

Gossip Girl

 

Olá Upper East Siders, vejam quem está de volta? Nosso querido N.

E sabe onde ele foi visto? Visitando uma certa clínica, onde outra conhecida está passando as férias.

Será que foi procurar por tratamento?

Sabemos que muitos jovens costumam se drogar nessa idade, mas nunca pensei que N fosse esse tipo de jovem.

Whatever, vou manter meus olhos abertos para saber o que acontecerá agora.

 

Xoxo, gossip girl!

 

Teresa

 

Quase não acreditei quando o vi em minha frente.

Newt.

Quase não recebo visitas nessa clínica idiota. A única razão pela qual decidi me internar aqui foi para agradar minha mãe e poder voltar para casa, pois Malia cansou-se de mim e me expulsou do apartamento dela.

- Oi, Tess. Como vai? – Newt perguntou, sentando-se ao meu lado na cama.

Pisquei e o encarei por um instante. Sabia porque ele estava aqui.

- Poderia estar melhor, mas... – fiz um pouco mais de suspense. – Sei porque está aqui.

- Sim, para dar um pouco de apoio. – Newt respondeu. – Espero que se recupere logo dos seus problemas com drogas.

Ah, que bonitinho.

- Obrigado, Newt. – disse, olhando-o. Pelo menos era melhor conversar com ele do que assistir aos chatíssimos canais que a clínica disponobilizava. – Mas sei que veio aqui porque quer falar sobre o Thomas, não é verdade?

Newt corou.

- Sim, Tess. – respondeu – Eu voltei de Londres ontem e gostaria muito de falar com Thomas, para nos entendermos.

- Entendo. – respondi – ele está chateado com você.

Newt parecia triste e angustiado, porém a notícia que daria a ele não o faria se sentir melhor.

- Então, onde ele está?

- Ele foi embora. – disse, pondo fim ao suspense. O olhar de Newt cortou-me o coração.

Ele levantou-se e andou pelo quarto, eu apenas observei. O que mais poderia fazer?

- Embora para onde?

- Ele foi para o Havaí. – respondi, lembrando do dia em que Thomas veio até mim e me contou que estava se mudando. Fiquei tão triste, pois sentiria muita falta dele.

- Não pode ser... – Newt parecia desolado. Eu o compreendo.

Ficamos em silencio por um tempo, Newt sentou-se na cadeira e ficou ali, processando o que disse a ele, provavelmente.

Me veio uma enorme vontade de chorar, mas precisei me controlar.

- Newt, eu sinto muito. – disse, precisava consolá-lo – Tommy te amava, ele escondeu o passado dele pois temia que o rejeitasse, ele sofreu muito quando vocês dois se separaram, mas ele nunca deixou de te amar.

Os olhos de Newt estavam cheios de lágrimas, ele estava chorando.

 

 

Newt

 

Aquela notícia, não pude acreditar. Me pegou completamente de surpresa.

Havaí? Tão longe. Tão longe. Como poderei encontrá-lo agora? Meu coração encheu-se de raiva de mim mesmo, eu não deveria tê-lo rejeitado, mas agora é tarde demais.

- Newt, eu sinto muito. – Tess disse, percebi que estava comovida, devia sentir falta dele, assim como eu sinto. – Tommy te amava, ele escondeu o passado dele pois temia que o rejeitasse, ele sofreu muito quando vocês dois se separaram, mas ele nunca deixou de te amar.

Não consegui responde-la, apenas deixei que as lágrimas rolassem pela minha face e que aquele aperto no meu peito parasse. Thomas estava longe, ele foi embora, eu o perdi.

- Obrigado, Tess. – eu disse, após me recompor, dei um abraço nela e sai da clínica o mais rápido que pude, peguei um táxi e fui até o prédio onde ele morava.

Descobri que o apartamento ainda estava vago e consegui convencer o síndico a me deixar dar uma olhada. Quando entrei, as lembranças soterraram-me e novamente, eu desabei.

Sentei-me no chão e chorei, lembrando das vezes em que estive aqui com Thomas. O quanto eu me divertia com ele, o quanto eu sentia prazer com ele. Tommy era tudo para mim.

Fui até seu antigo quarto, agora vazio. Não havia mais roupas no closet, nem cama onde se deitar. As lembranças de quando fizemos amor aqui vinham a mente, o quanto ele era carinhoso comigo e se preocupava, mas também era safado.

Continuei a chorar, o que mais eu poderia fazer?

Enxuguei as lágrimas e fui embora, não poderia continuar ali por mais tempo. Entreguei as chaves para o porteiro e fui caminhando, procurando me distrair, me esquecer por um instante de que eu perdi o amor da minha vida.

Pensei em ligar para Erica, mas não estava em condições de falar sobre aquilo no meio da rua. Entrei em uma cafeteria e pedi um chá. Tomei-o, com uma fatia de bolo de limão, que Tommy adorava. Peguei meu celular e fui olhar nossas fotos. Ele era tão lindo, como fui capaz de deixa-lo ir embora? Como fui capaz de ser tão estúpido. Me sentia culpado por perde-lo.

Quando voltei para casa, o mundo não tinha cor alguma, apenas cinza. Subi até meu quarto e me enfiei debaixo das cobertas e chorei, até dormir.

 

 

Uma semana depois

 

- Sinto muito, Newtie. – Erica disse, abraçando-me em seguida. Finalmente eu tinha saído de casa e decidido caminhar um pouco pelo Central Park, para aproveitar um pouco do ar do verão na cidade. Chamei Erica e contei tudo a ela.

- Me sinto horrível, sabe. – disse, ainda me culpando por tê-lo perdido – Ele está longe, e eu nem sequer me despedi dele.

Observava as pessoas, os casais, sorrindo, e aquilo era como mil facadas no meu peito, nada poderia me fazer voltar a sorrir agora.

- Entendo, mas Newtie, não é sua culpa. Ele deve ter deixado alguma carta, mas nunca devem ter te entregue. – Erica tentava remediar a situação, sem sucesso.

- Ele nem sequer me mandou uma mensagem. Eu o magoei. – respondi – Quando descobri sobre o que ele fez, eu simplesmente o repeli.

- Sim, Newtie. – Erica pegou na minha mão e me fez olhar em seus olhos. – Escute, você agiu por impulso, além isso, sua viagem para a Inglaterra já estava acertada, você pensou que ele estaria aqui quando voltasse, mas a vida te sacaneou, não é sua culpa, é o destino.

A escutei com atenção e tentei consolar-me com aquelas palavras.

- Ele te amava, não é mesmo? Então, guarde essa lembrança no seu coração, e siga em frente. Você quer ir a Georgetown, e estudar Literatura, então se esforce para conseguir o que deseja, quem sabe um dia, você viaje para o Havaí e o encontre lá. – quando terminou, Erica abraçou-me forte e eu me senti acolhido por ela, além disso, seu perfume floral era ótimo.

- Obrigado, por tudo, Erica. – respondi, sentindo-me contente por tê-la comigo. – Porém, eu quero estudar Direito.

Erica largou-me.

- Mudou de ideia?

- Sim, eu mudei. – respondi, rindo em seguida.

- Boa sorte, então. – e me abraçou novamente.

 

 

As palavras que Erica me disse ficaram gravadas em minha mente, e quando me sentia triste, eu as repetia para mim mesmo. Guardei a lembrança do amor de Tommy, de nossos momentos felizes juntos, e segui em frente. Quando consegui entrar em Georgetown para cursar Direito, meu pai presenteou-me com um carro e um apartamento próximo da Universidade.

- Obrigado, pai. – disse, pegando as chaves do Tesla elétrico que ele havia me dado. Nossa relação não havia melhorado muito, mas fiz um esforço para não ser tão frio com ele, apesar de tudo.

Os meses se passaram e a culpa que eu sentia passou a sumir, eu não era culpado, mas ainda assim, sentia um pouco por não ter sido mais compreensivo com Thomas, porém eu aprendi com meus erros.

Depois que comecei a estudar em Georgetown, encontrei novos amigos, comecei uma vida nova, até mesmo me arrisquei a tentar outros relacionamentos, mas sem muito compromisso, apenas para me divertir, pois sentia que não conseguiria substituir Thomas. Jamais.

Por mais que o tempo passe, ele sempre estará no meu coração.

 

Losing him was blue, like I’d never known

Missing him was dark gray, all alone

Forgetting him was like trying to know somebody you’ve never met

But loving him was red

Oh, red

Burning red


Notas Finais


Talvez eu escreva alguns capítulos extras, mas isso vai depender do tempo e etc.

Obrigado a todos que acompanharam.


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