História Problem - Esse seu sonho acaba aqui.

The Monster - Eminem ft. Rihanna) 
Fecho os olhos não querendo ver o estrago que talvez eu terá causado, quando para o meu alivio e raiva no mesmo instante, escuto a maluca da garota bater no meu carro, me insultando e me fazendo abrir os olhos. 
 Ela estava aparentemente muito nervosa e querendo a explicação do por que eu estava dirigindo daquele jeito, eu saio do carro preparado pra outra confusão, falei que rua era lugar de carro caso ela não sabia disso e parecia que falar aquilo irritou ela ainda mais, ela começou a tagarelar um monte de coisas e que eu não escutei a metade por que já estava  de saco cheio. Mas logo voltei ao assunto deles quando o suposto namoradinho dela falou que eu era um "daqueles caras" de Miami que ela já conhecia. 
   Quem aquele playboy pensava que era? Tava viajando já. Eu falei a coisa mais obvia possível, que ela não tinha morrido e nem se machucado e mandei ela ficar quietinha o que fez ela fechar a cara na hora me dando tiros com os olhos. E no mesmo momento mandei o playboy ter mais respeito o que fez ele se mexer rápido e pegar na cintura da garota que ainda me olhava com desprezo, achei aquilo engraçado, mas preferi não demostrar, apenas ri pelo nariz e entrei no carro depressa, para não dar tempo deles falarem nada, apenas dei partida e fui embora. Último dia de férias e já tanta dor de cabeça, ninguém merece. 
   

Faith
   - Eu sei! O Vitor é um amor, e ainda melhor por ser mais velho, isso é tudo! - Eu falava com a Emily pelo telefone sobre ter um namorado formado. 
- Você vai ficar se gabando por mais quando tempo? São quase meia noite e amanha temos aula. - Ela fala me fazendo revirar os olhos. 
- Nem me lembre, eu nem acredito, tudo passou tão rápido.. - Eu falo ficando de cabeça pra baixo na cama
- Ainda lembro da nossa noite romântica no Havaí, que saudades meu amor - Ela fala rindo e fazendo uma voz estranha. 
Eu caio na gargalhada. 
- Você estava totalmente bêbada...
- Nós estávamos - Ela fala me corrigindo e nos duas caímos na gargalhada de novo. 
Não aconteceu nada demais, apenas rolaram muito beijos por culpa do álcool, mas antes que a gente pensasse em algo mais, acabamos adormecendo na praia mesmo, acordamos rindo igual duas loucas, atraindo os olhares das pessoas.
      Emily era o tipo de pessoa que qualquer um gostaria de ter como amiga ou até melhor amiga. 
- A gente é louca- ela falou 
- Você não sabe..Eu quase morri hoje. 
- O que houve?? 
- Um babaca quase me atropelou, ele estava andando em alta velocidade e nem me viu na rua. 
- Mas Faith, lugar de carro é na rua. - Ela fala me fazendo lembrar do jeito arrogante do garoto. 
- Porra, eu podia ter morrido. - falo sentando na minha cama. 
- Ta bom, mas o que você estava fazendo no meio da rua? 
- Ah, só correndo do Vitor que queria me atacar com cócegas. 
- Nossa, vocês são muito melosos, ew!!!!! - ela fala me fazendo rir. 
- Ta, mas não me mate, o cara que quase me atropelou, achei ele super atraente, você tinha que ver. 
- Hmm, você gosta de quase assassinos! - ela fala caindo na gargalhada do outro lado da linha telefônica. 
- não, só achei ele bonito - fui seca 
- Faith, você já tem o Vitor, deixe os homens em paz. 
- Vou pensar no seu caso... - Falo rindo. 
No mesmo momento escuto a mãe da Emily gritando falando para ela desligar por que amanha ela teria aula. 
- Como você já deve ter escutado a minha adorável mãe pedindo para eu desligar - Ela disse bufando 
- Sim, escutei, então.. amanha passa aqui em casa para irmos juntas? 
- Claro! 
Nós despedimos, e deitei na cama na hora, largando o telefone em algum lugar na minha cama. Quando meu pai entra no meu quarto e falando: 
- Já esta na hora de dormir não acha? - ele fala abrindo a porta devagar. 
- Sim pai, já estou indo..
- Como foi seu dia? Passei o dia fora, me conte! - Ele falou, sentando na minha cama. 
- Foi bem legal, porém triste que amanha as aulas voltam. 
- Não se preocupe, você sempre foi uma boa aluna, isso não vai mudar de uma hora pra outra, e olha que bom é o seu ultimo ano. - Ele fala sorrindo e ajeitando meu cabelo. 
   Meu pai era tudo que eu tinha, desde a morte da minha mãe, que até hoje não sabemos o motivo, só que ela foi assassinada mas o por que nem a policia quis continuar com esse caso, mas até hoje meu pai tenta de tudo, reabrir o caso e investigar mais sobre o assassinato mas tudo que ele faz acaba indo em vão. Mesmo com todos os problemas ele consegue sorrir para mim e ser o melhor lai do mundo, ele vive deprimido e pra baixo, mas sempre perto de mim, ele tenta mostrar que esta tudo bem, como minha mãe fazia falta, e sabia muito bem o que ele sentia. 
Eu não digo nada, apenas dou um sorriso, o que faz ele, beijar minha testa e levantar. 
- Te amo pai, boa noite 
Ele para e olha pra mim : 
- Te amo muito filha, boa noite. 
Eu me sinto reconfortada e me ajeito na cama, fecho os olhos e logo pego no sono. 
   

Justin 
 Acordo com o barulho irritante do relógio e já quase me ajoelhando para implorar as minhas férias de volta, única coisa boa nisso tudo que era meu último ano mas para mim isso seria o inicio do meu pesadelo. 
Levanto da cama totalmente a força, vou ao banheiro, lavo o rosto, faço as minhas necessidades e entro no banho. 
Acordei mais cedo para evitar esbarrar com meu pai ou ate minha mãe, noite passada foi demais para todos. Enquanto a agua caia sobre meu corpo eu lembrava do acontecimento. 
    Logo que cheguei em casa, depois de voltar da casa da Ryan que cheguei a dar um tempo lá, para ver se meu pai esfriava a cabeça, eu estava muito enganado, quando entro em casa reparo que meu pai sentado no sofá bebendo alguma coisa que não conseguir identificar no momento, eu fui em direção ao meu quarto, sem nem olhar para ele, só que ele foi mais rápido : 
- Se divertiu? 
Eu apenas paro de costas para ele sem dizer nada. 
- Eu te fiz uma pergunta. 
- Não.. - falo sendo frio 
- ah, uma pena, as pessoas, os jornais, a internet, adoraram o seu show, eu quero ser músico, eu quero fazer as pessoas sonharem..Esse papo que não te da futuro... - ele fala se levantando e indo em minha direção, falando : 
- Esse seu sonho de merda!!! - ele fala gritando perto de mim. 
- Cala a boca! - Eu falo o empurrando para bem longe de mim, mas logo me arrependo. Ele se ajeita e no mesmo instante vai em direção ao meu quarto, abre a porta e sai quebrando todos os meus instrumentos com uma raiva que eu nunca vi, eu vendo ele fazer aquilo poderia mata- lo a qualquer momento, ele estava me deixando louco. 
- Para!!!! - eu gritei, partindo para cima dele e o tentando imobilizar para fazer ele parar, tentei pelo menos proteger meu violão que eu tinha desde criança. 
- Esse seu sonho de merda!!! Você tem que crescer seu moleque, a vida não é baseada nessas suas músicas!!  - ele diz vermelho, rasgando as minhas partituras e quebrando ainda mais o que não tinha quebrado. 
- Chega, chegaa!! 
Eu olho para a porta do meu quarto e era minha mãe em prantos e chorando muito. Eu imediatamente largo meu pai quando vejo que ele parou e se acalmou. 
    Vou em direção a minha mãe e a abraço forte pedindo para ela se acalmar. Meu pai parecendo completamente transtornado e cansado, ele chegou perto de mim e falou : 
- Esse seu sonho acaba aqui. - ele diz saindo do meu quarto e batendo a porta com força. 
Eu escuto minha mãe sussurrando falando que é tudo culpa dela, eu apenas a abraço e nego com a cabeça. 
  Desperto da minha lembrança horrível de noite passada ainda deixando a agua cair, que desperdício. Termino meu banho e me visto, olho em volta dos instrumentos completamente quebrados e as minhas letras de músicas rasgadas, fico mal mas logo passa quando vejo meu violão que eu consegui salvar, pego ele. 
Saio do meu quarto, pego uma maça, tudo muito depressa, coloco meu violão no porta malas no meu carro, entro e dou partida.