História Problem - Aquela dor de novo não!

See you again ( feat. Charlie Puth) 

Justin 
 Ainda puto com o que aquela garota tinha feito no meu carro mas beleza, eu sou tranquilo, não me irrito fácil. 
Eu olho para o lado do banco do meu carro e vi que tinha colocado meu violão ali, lembrei de tudo que meu pai tinha me falado, e fiquei ali segundos olhando e pensando o que eu queria mesmo para o meu futuro, mas logo acordo do transe.
 Será que isso daria certo? Será que eu cantar era o que eu queria mesmo? Porra Justin é claro que você quer, esse é seu sonho mesmo seu pai deixando bem claro que não aceitaria nunca iria aceitar e nem apoiar. 
- Sim, esse é o seu sonho. - disse afirmando em voz alto pressionando o volante. 
 

Faith 
  Aquele garoto passava dos limites no momento que eu ouvi ele me chamando de maluca, eu perdi a cabeça e joguei mesmo a pedra no carro era a primeira coisa que tinha visto na minha frente depois da minha mochila e não iria jogar ela, ridículo mesmo é ele achar que o mundo gira em torno dele, estava totalmente enganado. 
 Abro a porta de e dou de cara com meu pai sentado na mesa de jantar com vários papeis e super concentrado no que estava fazendo. 
- Oi..pai, cheguei!! - Eu falo me aproximando da mesa de jantar e tentando ver o que era aquela bagunça toda na mesa. 
- Ah, oi filha - ele fala sem olhar pra mim e não perdendo a concentração.
- oi, o que é isso tudo? - eu falo largando a mochila no sofá e me aproximando de novo dele. 
- Acho que vamos conseguir filha! Achar o culpado e vingar a sua mãe filha. - Ele fala arregalando os olhos e sorrindo 
- Pai.....você acha mesmo que dessa vez vai dar certo? E a oitava vez que tentamos reabrir o caso.
- Não filha, dessa vez vai dar certo, tenho contatos, tenho os passos da sua mãe, tudo filha, vai dar certo, vai sim...- ele fala voltando a sentar na mesa e olhando os papeis novamente. 
- Pai, antes você precisa se acalmar, quem sabe tomar um banho e dormir um pouco. - eu falo tocando dele e o fazendo olhar pra mim. 
- Não Faith, eu preciso saber quem foi que matou a minha mulher, eu preciso filha. - ele fala rejeitando minha ajuda. 
- Pai!!! Não vai dar certo!! Nunca da certo, a policia esta chegando ao ponto de fingir que investiga e depois diz que não achou nada e nenhuma pista, para eles existe coisas mais importantes, e depois com a noticia ruim você fica meses em depressão e eu culpada por não conseguir te ajudar, eu não aguento mais ver o senhor chorar pai. - falo segurando o choro a força mas os olhos enchem. 
- Você nem liga mais para ela. - ele diz sem olhar pra mim e sussurrando.
- Como você diz isso pai? Eu sinto tanta a falta dela mas temos que seguir nossas vidas - eu falo ajoelhando na frente dele, fazendo ele olhar pra mim e deixando as lagrimas rolarem pelo meu rosto. 
- Temos que vingar a sua mãe Faith, apenas colocar quem fez isso na cadeia, ela não fazia nada demais, apenas trabalhava e amava a sua família, pare de me contrariar!!! - ele diz se levantando da cadeira e me deixando lá 
 Meu pai estava transtornado, triste e desesperado, ele acredita que dessa vez conseguiria. Eu não falei nada, apenas levantei, e fui em direção ao banheiro, eu estava passando mal e tonta, aquilo era demais pra mim e pensar na hipótese de quem matou minha mãe? Era verdade o que meu tinha dito sobre a minha mãe, ela sabia muito bem cuidar da gente e amava muito a família muito aparentemente. 
Pensar nela me deixava mal, mas mal ainda admitir que meu pai estava certo em relação a isso tudo, eu fazia de tudo pra não lembrar não pensar nela. 
Cheguei no banheiro e olhei para o espelho, lavei o rosto e me tranquei lá dentro sentei no chão e desabei mais ainda, deixando as lagrimas que estavam guardadas desde o enterro dela saírem, lagrimas que eu não queria soltar e me manter forte. 
- Como eu sinto sua falta... - eu falo baixo e repetitivas vezes e ainda chorando de soluçar. 
A dor era absurda mas eu precisava me conter e superar outra vez, era a segunda crise que tinha, a primeira foi pior, quase cometi suicídio, não gosto nem de lembrar. 
 Eu levanto, que te e com o rosto totalmente vermelho e os olhos inchados, precisava de um banho. 
Tiro a roupa com calma e entro no chuveiro, deixo a agua morna cair sobe meu corpo e ainda deixando escapar algumas lagrimas e por um minuto e penso : 
Até onde o meu pai chegaria com isso? 
 

Justin 
 Eu tinha parado em uma lanchonete para comer alguma coisa, ainda não estava nem um pouco afim de voltar pra casa. 
Quando uma menininha me cutuca e fala: 
- Você toca? - Ela fala apontando para o violão do meu lado.
Eu fico surpreso, termino de mastigar e falo : 
- ah.. sim!! 
- Canta? - a menininha continua com o questionário
- Um pouco, talvez. - Falo rindo 
- Então toca e canta pra mim, adoro musica. - a criança diz animada mas logo a sua animação é cortada pela sua mãe pedindo para ela parar de me incomodar. A criança resmunga mas logo corto falando: 
- Tudo bem, eu posso mostrar um pouco. 
No mesmo momento os olhinhos da menina brilharam que motivou ainda mais. Eu pego o violão, posiciono e começo a tocar alguns acordes. 
- Eu vou cantar Be Alright, música composta por mim, apenas um trechinho. - eu falo rindo pra ela que bate palmas baixas
         
"Across the ocean, across the sea 
Starting to forget the way you look at me now 
Over the mountains and across the sky 
Need to see you face, I need to     look in your eyes
Through the storm and through the clouds 
Bumps in the road and upside down now 
I know it's hard to be sleep at night
Don't you worry, cause everthing's 
gonna be alright
ai - ai - ai- aight 
Be alright. " 
   

Quando parei de tocar percebi que praticamente todos da lanchonete em minha volta estavam batendo palmas e falando que eu era bom demais, não existia melhor sensação que essa.