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História Proditorium - Kim Taehyung - VII. Imo, Alma.


Escrita por: taexxxxxie

Notas do Autor


¡¡¡¡¡ leiam as notas finais, por favor ¡¡¡¡¡

Capítulo 8 - VII. Imo, Alma.


Fanfic / Fanfiction Proditorium - Kim Taehyung - VII. Imo, Alma.

Nossas respirações pesadas se mesclaram em uma harmonia descomunal assim como o calor de nossos corpos colados. Taehyung me provocou mordendo os lábios, os meus; preso entre seus dentes, o moreno puxou meu lábio inferior para si e fez questão de fixar as íris escuras nas minhas, se deliciando. 

Ele tinha o olhar felino. Sedento. Quase podia sentir no ar o cheiro do desejo, da luxúria. Ele transpirava prazer. 

Soltando minha boca lentamente e roubando outro selar, Taehyung escorregou os dígitos por minha tez. O arfar involuntário vinha sempre em seguida quando éramos obrigados à cessar os beijos ébrios para tomar fôlego. 

Se manter nas preliminares ávidas nunca me tinha sido tão prazeroso. Cada toque, cada aperto, cada deslizar de mãos bobas, cada suspiro e gemido que não se continham em nossas bocas eram surreais demais. Ardentes demais. A tensão no ar era explícita tal como o desejo que sobressaía os olhares. 

Nunca quis tanto ser de alguém como naquele exato instante. Meu corpo o desejava do mesmo jeito que sua alma tornava evidente através do breu de suas orbes que me pertencia. 

Em seu colo, Taehyung segurou com rispidez minha cintura entre as mãos e pressionou o membro duro contra minha intimidade, tombando a cabeça para trás. 

Ao deixar os lábios finos e avermelhados entreabertos, gemeu arrastado em rouquidão. 

Uma vibração desmedida percorreu cada milímetro do meu interior, meus olhos não conseguiram parar de observar atentos o outro encenar estocadas, imerso em um prazer que eu sentia só de ver. Mas, não o daria esse gostinho de vitória tão fácil assim. 

Faria aquele garoto enlouquecer por minha causa, implorar para me ter. E seria divertido.

Aquele era o meu jogo, as minhas regras e o primeiro tempo mal tinha começado. 

— O que acha de uma bebida? 

— Uh? 

Estiquei o braço e tomei em mãos a garrafa de uísque pela metade. Taehyung mirou meus movimentos atento, seus dedos esguios ainda pressionavam minha pele com força. Estávamos ofegantes, o peito subindo e descendo, quando, de um jeito nada discreto, derrubei um pouco do licor em cima do moreno.

— Ei! O que...?!

Tentei segurar o riso o máximo que pude, mordendo os lábios. Taehyung olhou indignado e seu semblante apenas piorou quando eu sai de seu colo embora ele não soubesse que a sensação de vazio que me tomara no mesmo segundo também fosse tão ruim quanto estava sendo para ele. 

— Tenho mais o que fazer, Taehyung. Poderia me dar a honra? — sorri ironicamente ao apontar para a porta.

Na realidade, aquilo não era mentira. Precisava solucionar tudo e estava correndo contra o tempo. Cada segundo é precioso.

— Ah, qual é. Sério isso? 

Tinha descontentamento explícito nas suas orbes e ao mesmo tempo revolta.

— Seríssimo.

Dei alguns passos e apanhei a toalha largada sobre o carpete. Eu estava a beira de delirar em êxtase, a respiração descontrolada era uma das muitas provas do quanto o moreno mexia comigo de maneira inexplicável, eu estava tão molhada que a umidade do ar em noventa e nove por cento naquele dia não seria digno de comparação, mas, eu queria mostrar que estava no comando. Por mais que fosse uma bela mentira.

Meus olhos percorreram o breu do cômodo e logo alcançaram a janela enquanto pegava uma roupa qualquer para vestir. O vidro estava um tanto embaçado, porém aquilo não impediu que meus olhos enxergassem a cena inusitada e umbrosa. Senti um calafrio. 

Engolindo em seco, prendi a respiração brevemente, os dedos apertando a barra do vestido preto e velho que havia colocado, num ato involuntário. 

— Mas o que... — meus lábios tremeram.

— Ei, você ouviu alguma coisa do que eu disse nesses dez segundos? Sooyeon? Yah. — a voz grave irrompeu em meus pensamentos. Ouvi o outro se aproximar, travando o corpo ao meu lado. — Isso... o que... o que é isso?

—  Não faço ideia. Parece — minha voz falhou. Dentre a neblina da noite escura e o clima nefasto que ali prevalecia, a cruz no alto da igreja junto de seus corvos cantantes não era mais a única coisa macabra dali. Três desconhecidos estavam parados na frente do portão, vestidos em um manto escarlate até os tornozelos com um capuz que o adornava tornando em zero a possibilidade de ver seus rostos. Eles carregavam correntes de prata pesada ao redor do pescoço, as quais traziam em si um medalhão de cruz. — uma seita.

Me agachei e me mantive espiando pela fresta, a pele arrepiada resistindo. Apertando os olhos um pouco mais, consegui ver que um dos três tinha uma pá na mão direita, enquanto outro assentia balançando a cabeça calmamente.

— Uma seita? — Taehyung repetiu num sussurro. 

— Não vejo sinal de festa à fantasia. — revirei os olhos.

— Faz sentido. O que acha que eles estão fazendo?

A imagem de Jeongguk se formou em meus pensamentos. Logo, o grito no hall e o sangue desconhecido na Sra. Lee fizeram meu corpo estremecer.

— Seja lá o que for, não tenho um bom pressentimento. — murmurei, fungando baixo. Com os olhos fixos nos encapuzados, observei o que balançava a cabeça segundos atrás fazer uma reverência junto de um lento sinal da cruz no ar. Os três deram as costas e começaram a andar, suas silhuetas sumindo nos fundos da igreja decadente.

Os segundos seguintes foram de um silêncio estarrecedor e completamente confuso. 

Havia sido tão intrigante quanto inacreditável. Minha garganta secou sem que eu sequer percebesse. Num uivar baixo, o vento soprou fraco contra a janela e fez com que algumas folhas secas se arrastassem por alguns metros no chão, porém, aquela brisa trouxe algo a mais consigo. Um tênue resquício de essência de lírio sobressaiu no ar.

Quase pude contemplar a visão do inferno pela minha morte quando uma batida na porta soou sem aviso. Não fui a única, pelo menos. O de cabelos negros arregalou os olhos, vi o pomo de adão subir e descer em sua garganta. Como eu nunca havia notado a tatuagem de rosas ali antes?

De jeito impaciente, a batida na porta soou outra vez. Um barulho estridente me obrigou a fechar os olhos e levar as mãos até os ouvidos irritados, foi como se uma unha arrastasse com força sobre um quadro-negro durante longos e ensurdecedores segundos. Aquele som ecoou dentro da minha cabeça até que cessou.

Taehyung levou a mão até o peito e praguejou quando a voz de Hoseok fora ouvida do outro lado do cômodo. Um suspiro de alivio sobressaiu por meus lábios e meus músculos relaxaram no mesmo ritmo.

— Você quer matar alguém de susto?! 

— Ele é o que parece mais assustado aqui. — empurrei Taehyung para o lado ao me aproximar do outro. Hoseok estava pálido. Seus lábios tremiam, entreabriam, buscavam por palavras e se fechavam novamente apenas para se abrirem outra vez. Com as mãos recuadas para si na altura do peito, engoliu em seco dando para ver seu pomo de adão reagir. — Aconteceu alguma coisa? 

— Eu... E-Eu... — engoliu em seco de novo, sacudindo a cabeça negativamente e fechando os olhos. Gotículas de suor escorriam por sua testa, sua boca estava tão seca que eu poderia jurar que ele não via um copo de água há pelo menos uma semana inteira.   

— O que houve, hyung? O que foi aquele barulho? — foi a vez do moreno emendar as sobrancelhas, um semblante nítido de preocupação e confusão. 

— Eu achei uma cruz suja de sangue. 

Suas íris tremeram, um calafrio se distendeu de meu cóccix até a nuca me causando um breve espasmo. Houve silêncio. Um silêncio arrebatador onde somente nossos olhos conversavam entre si. 

— Do que você tá falando? — Taehyung indagou perdido. 

— Eu vi uma cruz do tamanho da palma da minha mão boiando numa poça de sangue enorme perto da recepção. Parecia um medalhão. Tanto sangue que... que... — ele sacudiu a cabeça como que para afastar a memória. — Eu nem sei. Quem perdeu aquilo tudo não tem como voltar pra buscar. 

Taehyung arqueou uma sobrancelha. Meu olhar despencou diretamente para o carpete que já perdia a cor em uma de suas pontas, e meus dedos se prenderam na barra do vestido. 

— O que isso significa? — o de fios em tom negror estava confuso, curioso e certamente agora arrependido daquela pergunta quando a respondi. 

— Significa que tem uma pessoa morta aqui.

— E isso não é tudo. — Hoseok deu uma pausa gigante, respirou fundo. Suas mãos estavam trêmulas assim com a boca. Nós dois o encaramos. — Eu vi a pessoa morta. Acontece que ela também me viu.


Notas Finais


mesmo ja tendo esse e outros capítulos prontos, demorei muito pra encaixar cada coisinha no lugar, parecia que as palavras nao estavam me agradando mais, fiquei frustrada também por conta da falta de interação dos leitores, poucos comentários, sabe?

é importante pra mim saber o que vcs estão achando da estória, se estão gostando, críticas ou duvidas, suas teorias e afins,

me desculpem por ter demorado tanto, estava me sentindo ruim e fraca como escritora, mas eu quero muito terminar esse plot e espero que gostem mesmo assim ):


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